Estatisticamente é praticamente o mesmo que as 3000 sondagens à boca das urnas. E o erro tem sempre uma margem de 5% que não afecta em nada o resultado final. Fazer 40, 400 ou 4000 inqueritos, desde que a amostra seja bem escolhida e tenha em consideração os diferentes extratos populacionais é exactamente igual às sondagens reveladas no dia de eleições. Acertam quase sempre com pouco erro.
Depende, as estatísticas costumam estabilizar a partir dos 800 inquiridos, à boca das urnas não é dificil prever resultados, votam sempre nos mesmos... lol A cobertura dos restantes partidos é extremamente baixa portanto se não são conhecidos ninguém vota.
Quanto à culpa, esta é sempre de todos. Uns mais que outros como é evidente mas temos de ter a noção que as F.A. refletem a realidade do pais.
Não diria isso. Reflectiriam a realidade do país se não houvesse $ para pagar aos quadros, mas há e as pessoas são pagas e continuam a ganhar acima da média do pago ao trabalhador do privado. Queixam-se que as carreiras estão congeladas, mas no privado há quantos anos os trabalhadores estão sem aumentos? Portanto eu como contribuinte exijo mais de quem recebe impostos meus e durante anos a fio continuou a subir na carreira, viu regalias acrescentadas e pode "córtir a vida". Havendo $ como é o caso não se entende porque não há vontade de trabalhar e fazer melhor. Quero com isto dizer em pegar os problemas que as FA's enfrentam agora e fazer uma reforma séria.
A falta de marketing, o descuido com instalações, o crime, os quartéis ao abandono ou indefinição do que fazer com os mesmos, provas de selecção cada vez mais ridículas, instrução mais leve, é culpa do politico?
Em tempos referi e fui criticado aqui, queixavam-se da falta de praças para fazer guarda, pela lógica sobe-se na hierarquia, se não há praças, faz o cabo, se não há cabos faz o furriel e por aí acima. A meu ver a hierarquia serve para alguma coisa, na falta o mais baixo que existir sujeita-se. Mas não... "não faz parte das funções de quem está acima" não me parece que este tipo de questões se prenda com a forma como o país está ou com salários, mas sim com tiques que actualmente desenvolveram, como não há basicamente o escravo, então também ninguém faz nada, dá a sensação de que quem está no quadro não pode ser obrigado a nada e andam ali em bicos de pés para não se pisarem uns anos outros. Nos anos 60/70 alguém que viesse dizer isso, sabe bem o que lhe esperava.
Porque é que o Regulamento de Disciplina Militar não é cumprido? É o politico que vai a correr ao quartel impedir que tal ocorra? Está tudo para cada lado envolto numa teia de cumplicidade e cunhas ou as chefias militares superiores estão-se marimbando totalmente para tudo isso ou então as chefias militares já não controlam a situação.
Não podemos esperar que quase tudo funcione mal e as F.A. sejam diferentes. Jamais alguem poderá conscientemente dizer que os militares não têm culpa, seja nas decisões que tomam ou nas avaliações mais ou menos correctas. Sejam politicos ou militares responsaveis, a titulo de exemplo, nunca percebi e também não encontro esforço instutucional em explicar as vantagens do Exercito ter uma ala aérea ou porque participou o pais no desenvolvimento do nh-90 quando já operava o Merlin.
Já estruturalmente, para mim ter umas F.A. como a Suiça em que até a pouco tempo se levava a arma para casa ou como na Suécia em que a Força Aérea se desdobra frequentemente fora das bases aéreas, é indiferente, desde que funcione. Deve-se discutir, conversar e debater mas com "pés e cabeça" e de baterias apontadas à funcionalidade. Quando o fundamental é poupar, cortando em operacionalidade, material e prontidão, à que ter a consciência que se está a comprometer a utilidade pública, mas também se abre uma "caixa de pandora" que serve direitinho para camuflar as reais intenções de quem afinal é contra porque vai perder previlégios. Os politicos são eleitos para governar, mas olham sempre para objetivos pessoais, institucionais e partidários em vês de tomarem as decisões certas. Por um lado não sabem pois os tais "especialistas" que ainda cheiram a leite apenas ocupam os cargos porque são do partido, mas na maior parte dos casos tem medo dos lobbys e dos eleitores. Só assim se explica a manutenção de muitos dos gastos da segurança social com RSI, acção social e por aí fora. É muito mais facil cortar ondem existe maior desconhecimento ou as vozes não se ouvem tão alto.
É óbvio que a Segurança Social é um assunto tabu, se eu começar a criticar aquela coisa chamada "reforma" vai já criar uns calores, se fores a qualquer lado e dizeres mal disso, estás tramado. Mas o facto é que há coisas que foram dadas durante 39 anos e agora vai ser muito dificil altera-las. Mas o aviso já foi dado: os jovens de agora, nunca irão usufruir tamanhas regalias que os reformados agora andam a usufruir (ver caixa geral de aposentações), nem está garantida a reforma dos jovens actuais. Muito embora pessoalmente não espere nada do Estado (ao contrário dos mais velhos que acham que o Estado tem obrigações), cabe a cada um saber gerir o seu património e não esperar um dia um salário para ficar em casa.
A medida do RSI na teoria fazia sentido que era dar uma pequena ajuda, um empurrão para as pessoas procurarem melhorar, em vez disso passou a servir para comprar as pessoas e tentar diminuir o crime (teorias...).
Para mim o subsídios que fazem sentido são os que estão na Constituição, o resto são tretas.
Correcto, mas a AR é apenas uma em muitas instituições politicas, institutos, empresas públicas, observatórios, etc. Somando isto tudo encontra uma percentagem significativa para em 38 anos de democracia se encontrar o pais com uma divida de 128 % do PIB. Estamos em crise, restruturamos tudo, até porque estando com um plano de assistência financeira que nos obriga a o fazer. Agora falemos abertamente da restruturação das F.A., da restruturação politica, etc. É imoral que responsaveis politicos passem o tempo a falar do estado social, das F.A. etc e quando se fala por exemplo em reduzir os gastos do PR ou dos deputados tenhamos ex-secretarios de estado a dizer que são ajudados pelos pais ou um Presidente a dizer que 10 000 € não lhe dá para as muitas despesas.
Tens aqui os números das despesas:
http://www.pordata.pt/Portugal/Despesas ... uncoes-720 já se sabe que a saúde e educação sempre foram as que mais gastos deram. Na saúde é preciso prevenir e não é possível tratar toda a gente, nenhum país tem tal capacidade, no entanto cai mal, tal como caiu há tempos quando o ministro da saúde chamou atenção sobre o tabagismo, diabetes e obesidade (todas elas à partida de fácil prevenção) e muitas outras há de fácil prevenção, alias o top10 da maioria das doenças que mais mata, são fáceis de prevenir, no entanto as pessoas fazem opções e no fim todos temos que pagar. Já no que toda a educação infelizmente em Portugal é um problema crónico, investe-se muito $ e não se tira grandes frutos pois tem instalados muitos interesses e cada um joga para si.
Quanto a secretários e motoristas, os gastos nisso são peanuts no oceano de gastos e exageros. Não nos esqueçamos que por muito se aponte o dedo aos políticos eles provêm do mesmo povo que mete $ no bolso do GNR, que não passa factura, que paga a carta de condução por baixo da mesa, que forja concursos públicos para meter o amigo e que vive muito à custa da cunha e compadrio. O povo critica mas é complacente com o crime de colarinho branco.
Sem duvida, mas no universo dos foruns á poucas exepções. A maioria deles em 35 segundos já tem 3 ou 4 paginas de insultos que não levam a lado nenhum. A tal falta de interesse publico aliada à incapacidade que muitos tem de não saber discutir com argumentos solidos dá a razão perfeita para "os velhos do restelo" não quererem decidir e o "quero, posso e mando" de alguns corruptos, incompetentes e lembe botas se subemeter aos que vêm com clareza.
Cumprimentos
Os insultos são migalhas, quando existem é porque se toca no quintal de alguém, o que importa é a produção e obtenção de resultados concretos.