Combate a fogos pela F.A.P.

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Charlie Jaguar

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1950 em: Agosto 12, 2025, 09:05:42 pm »
Aerial Firefighting in Portugal Grounded—For Now

"Meanwhile, Portugal is acquiring two modern DHC-515 water bombers through a government-to-government deal with Canada’s De Havilland, backed by the EU’s rescEU civil protection mechanism. However, these won’t arrive until 2026 or later, per current delivery schedules."

https://aviationnews.eu/news/2025/08/aerial-firefighting-in-portugal-grounded-for-now

A entrega do 1º DHC-515 para a FAP está programada para Março/Abril de 2029, enquanto o 2º deverá ser entregue no decurso do 1º semestre de 2030. É aquilo que neste momento está previsto, e que naturalmente poderá estar sujeito a alterações. No ano que vem é que não será, com toda a certeza.
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Duarte

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1951 em: Agosto 12, 2025, 09:13:56 pm »

A entrega do 1º DHC-515 para a FAP está programada para Março/Abril de 2029, enquanto o 2º deverá ser entregue no decurso do 1º semestre de 2030. É aquilo que neste momento está previsto, e que naturalmente poderá estar sujeito a alterações. No ano que vem é que não será, com toda a certeza.

Pensei que isto era uma encomenda mais recente, mas este contrato foi assinado o ano passado..  :bang:
« Última modificação: Agosto 12, 2025, 09:14:23 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".

The amount of energy needed to refute misinformation is an order of magnitude greater than the effort required to produce it.
 

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yuwanko

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1952 em: Agosto 13, 2025, 09:09:28 pm »
Aerial Firefighting in Portugal Grounded—For Now

"Meanwhile, Portugal is acquiring two modern DHC-515 water bombers through a government-to-government deal with Canada’s De Havilland, backed by the EU’s rescEU civil protection mechanism. However, these won’t arrive until 2026 or later, per current delivery schedules."

https://aviationnews.eu/news/2025/08/aerial-firefighting-in-portugal-grounded-for-now

A entrega do 1º DHC-515 para a FAP está programada para Março/Abril de 2029, enquanto o 2º deverá ser entregue no decurso do 1º semestre de 2030. É aquilo que neste momento está previsto, e que naturalmente poderá estar sujeito a alterações. No ano que vem é que não será, com toda a certeza.

Na entrevista do NM pareceu-me que ele já estava a apontar para 2030.

E a FA consegue operar os ditos cujos logo no primeiro ano?
Onde têm formação e testes?
 

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goncalobmartins

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1953 em: Agosto 14, 2025, 09:00:44 am »
Portugal a brincar com o fogo

Citar
O ministro da Defesa Nacional (MDN), em declarações ao Nascer do SOL, sustenta que «Portugal só vai ter dois Canadair por decisão deste Governo». Nuno Melo, como deputado europeu, já defendia este investimento, nunca concretizado pelos Governos socialistas. Para vermos essas aeronaves no combate aos fogos será necessário esperar até 2030. Considerando o estado de abandono da floresta, continuarão a ser muito úteis na altura.

Dois aviões, parece evidente, são melhor do que nada. Esta lógica, contudo, é discutível.  Os Canadair são eficazes em carrossel. Na Grécia e na Croácia, por exemplo, bandos de quatro aparelhos atacam um único incêndio, o que lhes permite largar água em permanência sobre as chamas. Enquanto alguns aparelhos reabastecem 6.500 litros de água no mar, num rio ou numa albufeira, em doze segundos, outros atacam as chamas. «Dois Canadair não servem para nada, até por causa das avarias e necessidades de manutenção», critica António Nunes, presidente da Liga de Bombeiros Portugueses.

https://sol.sapo.pt/2025/08/14/portugal-a-brincar-com-o-fogo/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1954 em: Agosto 14, 2025, 09:06:12 am »
Na entrevista do NM pareceu-me que ele já estava a apontar para 2030.

E a FA consegue operar os ditos cujos logo no primeiro ano?
Onde têm formação e testes?

A seu tempo se saberá, isto porque neste momento tudo ainda está num certo plano embrionário dada a data de entrega apontada do 1º aparelho. Porém, parece-me estar a ganhar consistência a ideia de que o treino e formação poderá ser feito aqui mesmo ao lado, em Espanha.
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1955 em: Agosto 14, 2025, 12:29:48 pm »
FAP quer montar um cerco às chamas

Citar
Fonte oficial da FAP refuta esta crítica. Os C-130 devem ser encarados como um «complemento valioso» – e não como substitutos dos Canadair, cuja utilidade é reconhecida no meio castrense. Os bombardeiros canadianos, de resto, são maioritariamente operados por pilotos militares, como é o caso de Espanha. No passado, os Canadair espanhóis atacavam fogos em equipa com os C-130 portugueses, dos dois lados da fronteira e em Marrocos.

[...]

Antigamente, a largada de calda retardante era feita pela rampa traseira. Os novos kits estão preparados para serem lançados pelas portas laterais dos aviões, o que melhora a sua eficiência e a velocidade de operação dos aviões. Os C-130 com kits são comuns no Canadá e nos EUA. O investimento é considerado «muito útil» pelo presidente da Liga dos Bombeiros Portugueses, António Nunes.

https://ionline.sapo.pt/2025/08/14/fap-quer-montar-um-cerco-as-chamas/
« Última modificação: Agosto 14, 2025, 12:30:44 pm por goncalobmartins »
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1956 em: Agosto 14, 2025, 01:09:10 pm »
Portugal a brincar com o fogo

Somos o país da Europa com maior área ardida. E o único sem uma frota de Canadair para combater os incêndios florestais. O ministro da Defesa está disposto a entrar no campeonato dos países responsáveis, nos termos que avança ao Nascer do Sol

O Estado português combate os grandes incêndios com aviões alugados, de um modelo com 30 anos, fora de prazo de validade. Quando as chamas se tornam trágicas, o que acontece todos os anos, fica dependente da ajuda internacional. Os Canadair de Marrocos, agora, e os de Espanha e Itália, na carnificina de 2017, serviram de Santa Bárbara ao ‘dispositivo’ português, cada vez mais caro e impotente para travar a trovoada de fogos florestais que nos visita, sem falhas, a cada verão.

A comparação internacional justifica uma medalha de cinzas ao nosso regime democrático.  A Grécia tem Canadair desde os anos 1970, operados pela Hellenic Air Force. Atualmente, dispõe de uma frota de 17 aviões, mas já encomendou mais sete. Espanha e Itália também adquiriram nessa época aviões do modelo original (CL-215). De 1994 para cá, investiram em Canadair (CL-415), com motores turbo, modelo mais avançado em atividade. Em Espanha, são operados pela Força Aérea, em Itália pertencem ao Corpo Nazionale dei Vigili del Fuoco, bombeiros do Estado. Marrocos começou a operar aviões do novo modelo em 2011. Portugal nunca adquiriu qualquer avião.

A produção de Canadair esteve suspensa, por dificuldades económicas dos fabricantes, e foi recentemente retomada. Em março de 2024, a Comissão Europeia anunciou a compra de 12 aviões Canadair DHC-515, financiados com 600 milhões de euros pelo mecanismo RescEU. Esses aviões serão distribuídos entre seis países: Croácia, Grécia, Itália, Espanha e Portugal, com cada um deles a receber dois aviões. A diferença é que países como a Croácia, a Grécia e a Itália encomendaram aviões extra (ver infografia). Marrocos fez o mesmo, para duplicar a sua frota de seis bombardeiros de água.

O ministro da Defesa Nacional (MDN), em declarações ao Nascer do SOL, sustenta que «Portugal só vai ter dois Canadair por decisão deste Governo». Nuno Melo, como deputado europeu, já defendia este investimento, nunca concretizado pelos Governos socialistas. Para vermos essas aeronaves no combate aos fogos será necessário esperar até 2030. Considerando o estado de abandono da floresta, continuarão a ser muito úteis na altura.

Dois aviões, parece evidente, são melhor do que nada. Esta lógica, contudo, é discutível.  Os Canadair são eficazes em carrossel. Na Grécia e na Croácia, por exemplo, bandos de quatro aparelhos atacam um único incêndio, o que lhes permite largar água em permanência sobre as chamas. Enquanto alguns aparelhos reabastecem 6.500 litros de água no mar, num rio ou numa albufeira, em doze segundos, outros atacam as chamas. «Dois Canadair não servem para nada, até por causa das avarias e necessidades de manutenção», critica António Nunes, presidente da Liga de Bombeiros Portugueses.

Em 1997, o então inspetor superior de bombeiros visitou a fábrica destes aviões no Canadá. António Nunes veio de lá convencido, ao ponto de recomendar ao Governo de António Guterres a aquisição de pelo menos três ou quatro Canadair. O então ministro da Administração Interna tentou satisfazer esse sonho, mas o investimento esbarrou na ‘indisponibilidade’ orçamental do Ministério das Finanças. Jorge Coelho ainda tentou montar uma parceria público-privada (PPP), para amortizar a despesa ao longo de 10 anos. Em março de 2001, a Ponte de Entre-os-Rios caiu, morreram 59 pessoas e o ministro abandonou a política ativa antes da constituição dessa empresa.

Cinco anos depois, com António Costa como titular da pasta, o Estado abriu um concurso público internacional para contratar meios aéreos. Nenhuma empresa se apresentou a oferecer aviões Canadair, que em regra são encomendas de Estado. O concurso caiu para o lado da Rússia: seis helicópteros Kamov, originariamente concebidos para missões de guerra, pelo preço de 51 milhões de euros.

A história desses aparelhos foi penosa. Só nos primeiros dois ou três anos andaram a combater fogos florestais. Um a um, todos foram ficando inoperacionais, devido a problemas mecânicos estranhamente irresolúveis. Foram deixados à ferrugem do tempo num hangar da Proteção Civil, em Ponte de Sor. Os Kamov, comprados em 2006 novinhos em folha, eram encarados como sucata. Acabaram oferecidos à Ucrânia, em 2023, que os recuperou com espantosa facilidade e os tem no ativo.

Em 2016, a encomenda de aviões Canadair voltou à agenda do Governo, tendo sido abandonada em favor da modalidade de aluguer de aparelhos a operadores privados, alegadamente pela preocupação com os custos de manutenção. A então ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, invocou «razões éticas» para declinar prestar informações ao Nascer do SOL sobre esse processo.

O problema é que o mercado, neste caso, já não consegue corrigir 50 anos de atraso no planeamento de meios do Estado. A Força Aérea Portuguesa (FAP) lançou um concurso público internacional para a aquisição de quatro aviões Canadair com motores turbo, dos modelos mais recentes. Esse concurso ficou deserto, à semelhança de outro lançado há dois anos.

Quem não tem cão, caça com gato. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) assume que «as dificuldades na contratação dos modelos pretendidos— evidenciadas nos concursos de 2023 e 2025 — levaram a Força Aérea, entidade responsável pela contratação dos meios aéreos, a comunicar a esta Autoridade a sua intenção de voltar a contratar de novo as aeronaves CL-215 para os próximos três anos», refere José Manuel Moura, presidente da ANEPC, em resposta escrita ao nosso jornal. « A opção que a ANEPC apresentou foi contratar mais dois helicópteros pesados e os dois Canadair mais antigos, que têm vindo a ser utilizados nos últimos anos, e que ainda estavam disponíveis», esclarece igualmente por escrito o gabinete do chefe do Estado-Maior da FAP, Cartaxo Alves.

https://sol.sapo.pt/2025/08/14/portugal-a-brincar-com-o-fogo/
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1957 em: Agosto 14, 2025, 01:18:07 pm »
Os "clássicos" motores radiais em estrela, já é muito raro de ver aviões com esse tipo de motores, é ver história à nossa frente. :mrgreen:

Os Canadair "actuais" com motores turbo-helice


Os Canadair "clássicos"


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« Última modificação: Agosto 14, 2025, 01:26:17 pm por Lightning »
 
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« Responder #1958 em: Agosto 14, 2025, 01:23:30 pm »
Isso era se tivessem sido encomendados no inicio do anterior governo. Aquela compra que ficou prevista em 2015 com financiamento europeu garantido...

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« Responder #1959 em: Agosto 14, 2025, 01:46:40 pm »
Citar
Os Kamov, comprados em 2006 novinhos em folha, eram encarados como sucata. Acabaram oferecidos à Ucrânia, em 2023, que os recuperou com espantosa facilidade e os tem no ativo.
Isto diz muito de tudo isto...
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1960 em: Agosto 14, 2025, 03:34:44 pm »
Citar
Os Kamov, comprados em 2006 novinhos em folha, eram encarados como sucata. Acabaram oferecidos à Ucrânia, em 2023, que os recuperou com espantosa facilidade e os tem no ativo.
Isto diz muito de tudo isto...
Cheira mal, e não é a fumo. 😉🤮🤥

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1961 em: Agosto 14, 2025, 04:15:26 pm »
E o mais engraçado é que alugaram outros iguais...

São da mesma versão (Ka-32T), porém não são propriamente iguais (os nossos Kamov eram Ka-32A11BC). Mas sim, a ironia está lá: possuem matrícula ucraniana, e foram alugados a uma empresa privada suíça (salvo erro a Artic Group).
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1962 em: Agosto 14, 2025, 04:22:39 pm »
Os Canadair "clássicos"


B-17 da 2a GM


Os CL-215 são movidos pelo excelente e venerável Pratt & Whitney R-2800 Double Wasp, que equipou, entre outros, o P-47 Thunderbolt, A-26 Invader, B-26 Marauder, C-123 Provider, Douglas DC-6, o F4U Corsair, o P-61 Black Widow, os caças navais Grumman Hellcat, Tigercat e Bearcat, etc, etc.
« Última modificação: Agosto 14, 2025, 06:44:14 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1963 em: Agosto 14, 2025, 06:31:48 pm »
E o mais engraçado é que alugaram outros iguais...

São da mesma versão (Ka-32T), porém não são propriamente iguais (os nossos Kamov eram Ka-32A11BC). Mas sim, a ironia está lá: possuem matrícula ucraniana, e foram alugados a uma empresa privada suíça (salvo erro a Artic Group).
E ao que parece são dos meios mais eficazes em alguns cenários.
Uma coisa é certa, já os vi atuar quando eram os nossos e agora tenho visto os de Braga passarem diariamente aqui por Guimarães a caminho da zona crítica no centro do país.
Muito activos e carregam quase tanta água como um Canadair, com a vantagem de reabastecerem mais facilmente.
Uma foto na zona de Guimarães, a caminho do centro.
Abraços

João Pereira
 
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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #1964 em: Agosto 14, 2025, 07:07:20 pm »
Não convocam a aviação agrícola? Em muitos países são bastante utilizados nas emergências.


Sds