Na falta de outros meios com FLIR, os MPA deviam estar ocupados e os Merlin como é habitual focados em SAR, só sobrava o P-3. 
Avião MPA é o P-3, ou também já se disse, MPRA, R de Reconhecimento.
O C295 é de vigilância marítima, vimar.
Vimar é o nome tuga para a versão MPA/Persuader do C-295. Oficialmente, é sempre chamado de MPA que eu saiba. Neste contexto, dos fogos florestais, tanto o P-3 como o C-295 MPA/Vimar/Persuader têm capacidades virtualmente idênticas, sendo um C-295 obviamente mais barato de operar, enquanto o P-3 apresenta maior autonomia de voo.
Tweet desta manhã da FAP.
P-3C CUP+, da Força Aérea, com uma tripulação de 10 militares, está a realizar ações de patrulhamento e fiscalização no âmbito da prevenção de incêndios, nos distritos de Aveiro, Braga, Bragança, Castelo Branco, Guarda, Porto, Santarém, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu.

https://twitter.com/fap_emfa/status/1284421396844683264
E recordo que pelo menos em 2017 tanto os Persuader como os P-3 andaram a fazer esta mesma vigilância no terreno com os seus sensores infra-vermelhos, tanto após Pedrógão Grande como mais tarde em Outubro.
https://www.emfa.pt/noticia-1560-forca-aerea-deteta-13-focos-de-incendio
Aí se demonstra mais uma utilidade para os FLIR, que fazem falta aos Lynx, Koala, futuros helis de evac, etc... Mas olhómetro é que é!
Já uns UAVs faziam o serviço a um custo bem menor. UAVs esses que podiam e deviam ir desde algo pequeno/médio como o AR5, até Predators, Reaper ou Global Hawk (que os muricans iam retirar de serviço supostamente

).