Se a própria Marinha dá pouco orçamento para as fragatas terem aviação embarcada, então se fosse a Força Aérea ainda era pior, eles querem lá saber das missões das Fragatas, levem Lynx sem ser modernizados ou levem dronezinhos, qualquer esquadra de voo da FAP ia ter prioridade sobre os lynx.
Não é a Marinha que dá o orçamento, é o Governo. Se a Marinha pede orçamento de 20M para X, e o Governo dá 5M, não há milagres.
O facto, é que ter os Lynx na Marinha resultou bem, fruto do esforço do pessoal da esquadra, e do relativamente baixo custo dos Lynx. Apesar disso, o estado da frota estava uma lástima segundo o que se contava. Se em vez de Lynx, a MGP operasse NH-90, metade deles já teriam sido encostados.
E é precisamente para prevenir que um ramo mande por completo no que deve ser a prioridade de helicópteros, que um comando conjunto teria feito sentido.
Isto permitia uniformizar frotas, permitia ter uma esquadra de treino em comum, e que os meios fossem alocados para apoiar as unidades onde fazem falta consoante a missão. Também permitia a realização de compras conjuntas, permitia centralizar a manutenção, não havia guerras orçamentais.