Puxando a brasa à minha sardinha, leia-se Região, parece-me que a BA4 pode ter ganho um valor geoestratégico ainda maior últimos tempos.
Não só pelo conflito na Ucrânia, mas sobretudo pelos desenvolvimentos tecnológicos apresentados recentemente pela Rússia que farão certamente repensar os estrategas da defesa dos EUA.
O controle do Atlântico, mar e ar, serão futuramente ainda mais críticos do que até agora.
Os Açores, e a BA4 em particular, terão de desempenhar um papel fulcral nessa missão.
São a única, ou mais forte possibilidade, posição de instalação daquilo que se desenvolva para contrariar os novos mísseis e torpedos russos, numa perspectiva de defesa dos próprios EUA.
No meu entender, temos uma oportunidade de ouro para daí retirar dividendos. Saibamos fazê-lo...
Por incrível que pareça, na mesma fase em que deveríamos aumentar a nossa capacidade negocial porque, como gosta de afirmar Trump, temos "cartas", somos humilhados com a situação que se está a passar nos pagamentos a pessoal civil da Base, situação impensável, e que apenas não está ainda resolvida porque do outro lado sabem que somos um país frouxo, que não defende os seus interesses nem da sua população, que vive de mão estendida a mendigar trocados...
É pena, sobretudo com os programas de armamento que temos sobre a mesa.