Eu diria que a responsabilidade será do seguro da aeronave que embateu no P-3, ou da empresa de handling (não me recordo se estava a ser rebocada ou a taxiar)
E vamos lá ver se essa questão não se vai também transformar num imbróglio. Os alemães já se desligaram completamente deste assunto, agora temos de ser nós a avançar.
Tem todos os ingredientes para se transformar num imbroglio do " kamandru ".
A gestao da area de manobra dos aerodromos, eh da responsabilidade da entidade aeroportuaria, agravada pelo facto de se ocorreu durante um reboque, vai implicar, ou nao, responsabilidades do oficial de placa, do tratorista do tractor de PB e do FM se presente a acompanhar o reboque, e da TWR.
Se foi durante movimentacoes, taxis, dos acft envolvidos implica a TWR, os diversos flight deck crews, e a transcricao das comunicacoes, entre essas entidades, enfim a FAP, foi muito bem " enrabada", e desnecessariamente, quem deveria assumir todos os encargos e ate ser penalizada pela FAP eh a Luftwaffe eh o que digo.
Vamos lah a ver o que este filme vai dar.
Grande Abraco
Em primeiro lugar há que ver o que diz o acordo de cedência dos P-3 por parte da Alemanha - quantos, a que preço, local de entrega, pagamentos, etc, etc. Se a obrigação da Alemanha é proceder à entrega dos mesmo na base onde estavam sediados (por exemplo), bom, parece-me que será a Alemanha a estar em incumprimemnto. Se assimm for, haverá lugar à revisão das condições do contrato, no mínimo.
Quanto ao apuramento das responsabilidade do sinistro lá pelo Caribe, isso até será secundário, embora se de facto se tratou do embate de uma viatura do handling do aeroporto isso será um caso de responsabilidade civil da operadora do veículo ou do aeroporto (que deverá ter cedido através de contrato de concessão essa actividade, provavelmente).
Portanto, e à laia de conclusão, parece-me que:
1 - Resolver a questão da responsabilidade com a Alemanha
2 - Rever as condições do contrato, se aplicável
3 - Só depois equacionar recuperação do P-3, se nisso houver interesse (que há, tudo dependerá do custo de eventual reparação)
Espero que seja mais um caso parecido com o acidente do KC nacional, que ao princípio parecia ser sério mas que acabou por se resolver depressa e bem.