Por aquilo que se percebeu no outro tópico, estamos a operar com duas esquadras de 6 a 7 unidades F16.
Penso que não há grandes dúvidas da necessidade de vinda imediata de uma esquadra de qualquer coisa.
E também julgo que é pacífico que essa solução, face à conjuntura actual, sairá da Europa.
Assim sendo, há duas possibilidades. A compra definitiva ou a operacionalidade da FAP durante a transição para essa compra definitiva.
Partindo do princípio que G5 só em 2032-2035, no mínimo, e G6 só lá para 2035-2040, teremos uma "janela" de 5 a 8 anos entre operarmos o F35 e eventualmente podermos operar um G6.
Praticamente o mesmo tempo entre hoje e a possível integração do F-35 na FAP...
Depois ainda temos a instabilidade e incerteza vinda dos EUA até lá.
Julgo impensável, nesta fase, sequer ponderar-se a vinda do F-35.
Venha um europeu, a melhor proposta, e rapidamente.
Se necessário integrando um modelo intermédio até à entrega da nossa escolha definitiva para uma esquadra. Por exemplo, virem EF T2 ou T3 até aos definitivos T5. O mesmo podendo passar-se com o RAFALE ou o GRIPEN.
Depois, até 2028 e as tais eleições nos EUA, definir a continuidade ou não do interesse no F-35.
Caso se mantenha o interesse, a primeira esquadra a operar um europeu será a que fará a transição para o G6, e operaremos F35+EUROPEU até à chegada do G6.
Caso contrário, a primeira esquadra deverá fazer essa transição e a segunda deverá operar com um modelo europeu o mais actualizado possível.
Eu assim de repente estou a ver recebermos em 2 a 3 anos os primeiros EF T2 ou 3, que depois vão evoluir (ou não) a partir de 2028.
E depois uma segunda esquadra, ou de F35's, ou de um modelo europeu full upgrade a escolher entre os disponíveis.