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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:30:53 pm »

Pelo que sei, Typhoon, A-400M e MRTT+Caracal.
Lets wait...
Cps

Querem ver que com a nova política externa dos EUA, vai ser 1 Esq. EF novos e 1 Esq. EF usados... :o

Eu acho que a malta aqui está a atirar foguetes, para aquilo que seria uma compra péssima para a FAP.

Criou-se a ilusão que um Governo vai estar disposto a comprar Typhoon e F-35 ao mesmo tempo, quando na verdade a FAP vai engolir o sapo dos Typhoon, e a única opção que vai ser aceite pelo Governo daí para a frente, é com mais Typhoon, adiando o salto geracional por 2/3 décadas.

É mais uma decisão tomada em cima do joelho, que pode ter consequências graves para o futuro do ramo.

E a questão orçamental não é de todo realista. Mesmo um pacote Airbus com apenas 20 Typhoon, 2 A-400 e 2 MRTT, custaria pelo menos 2500M, com a modernização Typhoon a custar uns 1500M. Depois de gastar mais de 4000M, alguém acredita que a FAP vai receber outros 4000M para 20 F-35, pouco tempo depois?  ::)
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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:11:11 pm »
Além de barata, um único avião transportar múltiplos rockets guiados é uma enorme vantagem, permitindo a um único avião lidar com múltiplos alvos no mesmo voo. E já se fala numa versão IR desses foguetes.

Um F-16 pode carregar 6 pods de 7 foguetes guiados, o que dá um potencial de 42 APKWS por caça.


O nosso problema, é que entre a indecisão sobre a substituição dos F-16, e invenções com 2 caças, ou caças em 2ª mão, ou 6G, ou tudo junto, sofremos o "dano colateral" de não se comprar armamento para os nossos caças actuais.

E este problema aplica-se à não aquisição de APKWS, mas também de armamento ar-solo moderno, armamento stand-off, mais AIM-9X, etc.
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Armadas/Sistemas de Armas / Re: U. S. Navy
« Última mensagem por P44 em Hoje às 02:09:55 pm »
SecNav stated a new frigate based on an American design will be pursued after Constellation's cancelation.

"A new frigate, based on an American design, with flexible capability tailored to requirements from our warfighters and @USNavyCNO, and built on a timeline faster than the program we cancelled."

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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por P44 em Hoje às 02:09:29 pm »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.

36000M é muito dinheiro para 20 anos. 25000M ainda poderia haver alguma credibilidade, tendo que se gastar em equipamentos 1250M/ano.

No fim de contas, quando a guerra na Europa acabar, volta tudo ao habitual, e deixa de haver sentido de urgência para investir na Defesa, pelo menos em Portugal, onde nem hoje existe essa urgência.

Não esquecer que está a ser preciso o SAFE para investir em material relevante. Antes do SAFE era negociatas ou programas de pequena dimensão e com quantidades reduzidas.

Neste momento os 3,5% é muito wishful thinking, num país onde já seria um luxo atingir verdadeiramente os 2% do PIB, eventualmente 2.5%, na Defesa.

Óbvio

Não fosse o SAFE e estávamos aqui a "festejar" a "modernização" das Meko e F16 até 2100

O pessoal anda deslumbrado
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:01:58 pm »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.

36000M é muito dinheiro para 20 anos. 25000M ainda poderia haver alguma credibilidade, tendo que se gastar em equipamentos 1250M/ano.

No fim de contas, quando a guerra na Europa acabar, volta tudo ao habitual, e deixa de haver sentido de urgência para investir na Defesa, pelo menos em Portugal, onde nem hoje existe essa urgência.

Não esquecer que está a ser preciso o SAFE para investir em material relevante. Antes do SAFE era negociatas ou programas de pequena dimensão e com quantidades reduzidas.

Neste momento os 3,5% é muito wishful thinking, num país onde já seria um luxo atingir verdadeiramente os 2% do PIB, eventualmente 2.5%, na Defesa.
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Portugal / Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Última mensagem por dc em Hoje às 01:47:05 pm »
Cada vez mais concordo com a ideia de se trabalhar e montar numa estrategia/parceria/pacto estilo NATO 2.0 sem os Estados Unidos.
Exemplo: PAises Europeus que já compõem a Nato actual + Canadá + Reino Unido + Japão + Coreia do Sul +  Austrália + Nova Zelandia.

A Europa necessita tambem (para ontem) de desenvolver armas nucleares para própria proteção

Não é preciso criar uma NATO 2.0, é preciso expandir a NATO para lá do Atlântico Norte (e alterar o nome da Aliança), de formar a englobar membros de outras regiões do globo.

É claro que isto traz desafios, em que os países terão que estar minimamente preparados para apoiar militarmente (directamente ou por exemplo no apoio logístico), mas também funciona nos 2 sentidos.

Numa primeira fase Austrália, Japão, Coreia do Sul e Nova Zelândia, e numa segunda fase adicionar mais países que estejam interessados e que possam precisar de garantias de segurança (ex. Timor Leste).

Com uma expansão da NATO, a percentagem do poder militar dos EUA na dita  reduz-se, e o valor desta aliança militar aumenta até para os EUA, por não se limitar à Europa.
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Mundo / Re: Notícias sobre a OTAN
« Última mensagem por yuwanko em Hoje às 01:43:17 pm »
Whatever

O facto é que corres o risco de teres as duas potências nucleares da Europa a cair na mãos dos muçulmanos daqui a umas decadas

Não sei de onde tiras esses números mas aceitando-os na verdade serão três. A Rússia será o primeiro a ter maioria muçulmana, pela evolução normal das coisas.

Lá os amigos do cabeça piam fininho  :snip:

Por isso é que o Putin vai a mesquitas fazer rezas e elogiar rasgadamente o Islão...
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por Fmfg em Hoje às 01:25:34 pm »
Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.

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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas

O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso
O governo vai fazer o mesmo que o General afirma aí, os programas apresentados pelos 3 ramos ao Governo para a LPM totalizavam cerca de 11 mil milhões de euros o que o governo fez corta, corta, corta até ficar sensivelmente metade inscrito na LPM, depois ainda metem as cativações em cima a cada ano de execução .

A única esperança é mesmo a pressão da NATO, afastamento dos EUA, a ameaça da Rússia junto com o crescimento obrigatório da % do PIB para a Defesa e investimento a cada ano.

Vamos ver o que acontece o que é certo é que o SAFE veio dar felizmente um grande empurrão para as coisas mudarem e praticamente a opinião pública ver como necessário e incontornável o investimento na Defesa, o ideal até será depois de 2030 um SAFE II e pôr os demais programas em andamento nessa década.
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Marinha Portuguesa / Re: Nomes para a nova geração de fragatas
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 01:14:16 pm »


https://warshipsresearch.blogspot.com/2011/09/portuguese-gunboat-afonso-de.html

https://osrikinhus.blogspot.com/2011/01/aviso-classe-afonso-albuquerque-1935.html

Depois tiveste este  :-X

Citar
Navio hidrográfico NRP Afonso de Albuquerque (A526), 1966 / 83
ex-HMS Dalrymple da Royal Navy






Finalmente o nome será usado numa fragata moderna. Não um aviso dos anos 30 ou uma sucata britânica da segunda guerra mundial...
Este país só compra material novo quando se vislumbra uma guerra. Não fosse a guerra colonial, ainda tínhamos algum deste material encostado no Alfeite. De resto a tradição do "velho serve" manteve-se...
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por saabGripen em Hoje às 01:13:57 pm »
A decisão final não está tomada.

Se repararem,  não há comunicado oficial do Governo Português, nem da FINCANTIERI,  nem da NAVAL GROUP...
Ou seja, mesmo havendo supostas fugas de informação sobre eventuais preferências, não há oficialmente uma escolha.
Assim sendo, qualquer dos competidores mantém condições de poder apresentar propostas que possam eventualmente ser aceites.
A única certeza é que até Fevereiro tudo terá de estar definido...
Podemos fazer um paralelismo com a aquisição do novo caça.
Existe (supostamente) uma preferência. O F35.
No entanto não há uma escolha e o processo mantém-se aberto.
A única diferença em relação às fragatas é a data máxima para a tomada de decisão,  Fevereiro.
Pelo que encontrei por aí,  os franceses não dão o caso como fechado e mantém algumas expectativas sobre a possível venda das fragatas, o que para nós poderá até ser positivo,  facilitando as negociações com os italianos, que supostamente estarão na frente da corrida, mas ainda sem garantias.

Tens a imprensa nacional, estrangeira e algumas altas patentes militares a falarem abertamente da escolha pela FREMM-EVO, sem que tenha havido até agora qualquer desmentido por parte do Governo. Diria que isso é um forte indício de que a escolha está tomada e é final, porque caso contrário temos de assumir então que estamos entregues a amadores e incompetentes. O segredo é a alma do negócio já diz o provérbio, porém chegarmos a Fevereiro e a escolha afinal recair sobre a proposta da Naval Group seria um verdadeiro golpe de teatro, e um tiro no porta-aviões na credibilidade deste executivo.

Foi-me dito já por mais de uma vez que em França reina a resignação quanto à derrota no concurso de fornecimento de fragatas português, e a razão para que até hoje nenhum comunicado oficial tenha sido publicado pelo Governo e consórcio vencedor deverá obviamente prender-se com a questão dos muitos pormenores e detalhes que neste momento, e até Fevereiro, estarão a ser acertados minuciosamente entre ambas as partes. Digo eu, naturalmente.

Teres um concurso competitivo de 4Bi pela primeira vez em décadas faz vir ao de cima a incompetência e o amadorismo.

A primeira a mostrar a cabeça é a comunicação social.

Outra é o gabinete de comunicação do MDN - que provavelmente nem existe.

O Nuno tem a filosofia de que falar muito é mau para os negócios. Ao menos isso.

Isto não teria acontecido com o F-35 porque não ia haver negociação nenhuma. Certo?
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