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« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 10:03:15 am »
Da mesma forma que a MP está a dar um salto tecnológico impressionante com a aquisição das novas fragatas, introduzido valências que pareciam miragens há poucos dias, a FAP deverá seguir-lhe os passos num futuro próximo.
Além disso, com a complementaridade e interligação e partilha de dados que os novos equipamentos militares permitem, há uma aquisição que, pelas capacidades acrescidas traria ao nosso sistema de defesa, considero prioritária. Meios AEW&C.
Nesse ponto, penso que seria pacífico olhar para a SAAB como o principal potencial fornecedor, seja na configuração BOMBARDIER, seja noutra entretanto considerada.
E aí, inevitavelmente, deveremos estar a falar da EMBRAER ou AIRBUS.
A AIRBUS nunca chegou a integrar essa capacidade no A330, apesar de a ter proposto ao Reino Unido.
Já a EMBRAER possibilita a instalação no E145 e tem em estudo a instalação no KC-390.
Isso leva-nos a uma conclusão.
Se realmente quisermos avançar nesse sentido, e partindo do princípio que é mais ou menos certa a vinda de um pacote AIRBUS com EF, A400 e 330MRTT, caso este não inclua meios AEW&C, a EMBRAER posiciona-se como principal possível fornecedor, sobretudo se pensarmos que já somos parceiros noutros projectos.
Por outro lado, há uma forte ligação entre esta e a SAAB, com objectivos comuns.
Desta forma, muito provavelmente a SAAB irá preparar um pacote onde incluirá, para além do GRIPEN, um AEW&C instalado numa plataforma EMBRAER, puxando esta para o negócio como argumento de venda, o que se entende.
Independentemente do que se decida, cada vez mais vejo a possibilidade de operarmos 2 caças europeus como uma realidade.
O alinhamento entre questões políticas resultantes das últimas ações americanas, com a inclusão praticamente obrigatória de um caça europeu na FAP e, caso se confirme, a decisão de avançar para AEW&C, faz-me pensar que essa realidade estará cada vez mais próxima, assim como o dito salto geracional.
A outra opção é simples.
EF + F35 e a compra do AEW&C à SAAB.
Resta saber se destes três não teremos de sacrificar um.