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Mundo / Re: União Europeia
« Última mensagem por MMaria em Dezembro 29, 2025, 09:49:08 am »
Interessante, mas muito do que aí está será sentido mesmo é pelas próximas gerações, um exemplo abaixo (é em Espanha, mas creio que serve em geral).

La precariedad y la vivienda marcan el fin de las certezas generacionales: "Nosotros no vamos a tener la vida que pudieron tener nuestros padres"

Solo el 15,2% de los menores de 30 años en España vivieron fuera del hogar familiar en el segundo semestre de 2024, 102.203 jóvenes menos que en el mismo periodo del año pasado

https://www.elmundo.es/economia/2025/12/28/69457ca821efa0c3258b4589.html

Aqui em América ainda estamos menos 'desenvolvidos': minha filha acaba de formar-se na faculdade e já arranjou emprego numa multi coreana que foi contratada para o lançamento no Brasil de uma dessas 'europeias' compradas pelos chineses citadas no texto que colocaste, do alto de seus 21 anos agora está a procurar um apartamento para comprar e ir morar só.

Coisas do 3º mundo.
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Mundo / Re: União Europeia
« Última mensagem por P44 em Dezembro 29, 2025, 08:30:40 am »
Citar
Das internetes:

A realidade do declínio económico, político, tecnológico, social e civilizacional da Europa, torna pertinente a partilha do texto abaixo. Desconheço o nome do autor, mas fingir que está tudo bem deixou de ser opção.

De um Golf para um Dacia: o retrato cruel da “Europa moderna”

Em 2000, o carro mais vendido na Europa era o Volkswagen Golf — o símbolo de uma Europa industrial, produtiva e confiante.

Um carro sólido, fabricado por operários bem pagos, com aço europeu, motores feitos na Alemanha, e orgulho na engenharia.

Em 2025, o carro mais vendido é o Dacia Sandero — feito na Roménia, com componentes espalhados entre a Turquia, Marrocos e a China.

Eis o progresso europeu.

Passámos de produzir o que o mundo comprava, para comprar o que o mundo produz.

De fábricas cheias, para “centros de inovação” cheios de PowerPoints.

De engenheiros de motores, para gestores de “sustentabilidade” e “inclusão”.

A Europa transformou-se no continente dos relatórios bonitos — e das carteiras vazias.

A destruição do setor industrial europeu

Em 2000, a indústria representava quase 20% da economia da zona euro.

Hoje ronda 13%, e em países como França caiu para menos de 11%.

A produção de aço — base de qualquer economia sólida — caiu 30% desde 2008, segundo a World Steel Association.

Entre 2023 e 2024, a produção industrial da zona euro caiu mais 2,2%, segundo dados do Eurostat.

Mas os políticos continuam a repetir o mantra: “Estamos a liderar a transição verde.”

Claro que estamos — diretamente para o desemprego verde.

O resultado é simples:

As fábricas foram para a China, Índia, México e Vietname — onde há energia barata, menos burocracia e governos que ainda sabem o que é proteger a produção nacional.

Nós ficámos com o que sobra: as reuniões do Parlamento Europeu, e a sensação de superioridade moral.

Fechar o campo, importar a comida

O setor primário europeu — aquele que alimentava o continente — também foi “modernizado”.

Entre 2010 e 2020, fecharam mais de 3 milhões de explorações agrícolas na União Europeia.

Os agricultores foram esmagados por burocracia, metas de carbono, e uma avalanche de regulamentos.

Agora importamos fruta do Chile, cereais da Ucrânia e legumes de Marrocos — tudo em nome da “sustentabilidade”.

A lógica é brilhante: deixamos de produzir localmente para reduzir emissões, mas trazemos os mesmos produtos de barco e camião, vindos de 5.000 km de distância.

Genial.

A China agradece

Enquanto nós discutíamos “identidade de género” e “quotas climáticas”, a China comprava a Europa — pacientemente, empresa a empresa.

Hoje, eis alguns exemplos:

Volvo pertence à Geely (China).

MG pertence à SAIC Motor (China).

Pirelli tem capital maioritário chinês.

Mercedes-Benz e Volkswagen têm acionistas estatais chineses (BAIC e FAW, respetivamente).

E as baterias elétricas da nova era verde europeia vêm... da CATL (China).

As importações da UE da China representam 21% de tudo o que compramos fora, mas só 8% das nossas exportações vão para lá.

Resultado: dependência, défice e vulnerabilidade.

A Europa entrega o seu know-how, a China entrega os produtos — e os lucros.

O poder de compra evaporado

Com fábricas a fechar, salários estagnados e impostos em alta, o europeu médio perdeu aquilo que tinha de mais valioso: o poder de compra.

Hoje, para muitos, o sonho de ter um carro novo é o Dacia Sandero — simples, barato, funcional.

Não é culpa do Dacia; é o sintoma de um continente que já não consegue produzir o seu próprio Golf.

Mas continuamos convencidos de que “somos ricos”.

Ricos em dívida, em taxas, em energia cara, e em ilusões.

O europeu moderno acha-se desenvolvido porque tem Netflix, painéis solares e delivery vegan,
mas já não tem independência económica, nem indústria, nem segurança alimentar.

A ironia do “progresso”

A Europa passou 25 anos a lutar contra tudo o que a tornava forte:

Contra a agricultura (“polui”).

Contra a indústria (“não é sustentável”).

Contra o carvão, o gás, o nuclear (“não são verdes”).

Contra a propriedade (“é privilégio”).

E agora olha à volta e pergunta-se:

“Porque é que estamos a ficar mais pobres?”

Talvez porque confundimos progresso com autoflagelação económica.

Conclusão: o caminho errado com orgulho

Em 2000, comprávamos o Golf — feito na Europa, por europeus, para europeus.

Em 2025, compramos o Dacia — feito na Roménia, montado com peças chinesas e vendido como ‘europeu acessível’.

A diferença não está no carro. Está em nós.

O velho continente tornou-se o novo cliente.

E enquanto a China fabrica, a Índia cresce e a América se reindustrializa, nós continuamos a discutir quantos “géneros” existem e quantas vacas é que emitem CO₂ a mais.

Parabéns, Europa.

Conseguimos o impossível: empobrecer com orgulho!
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Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por Duarte em Dezembro 29, 2025, 04:29:52 am »
A Ucrânia é a única que deseja um cessar-fogo. A Rússia não pode suportar um cessar-fogo, nem politicamente, nem geopoliticamente e, principalmente, nem economicamente.

A Rússia está desesperada porque a sua transição para uma economia de guerra está a acelerar e há sinais de fissuras na fachada. Querem que todas as sanções económicas sejam levantadas e que sejam reintegrados na comunidade global, de preferência com o apoio económico da UE e dos EUA, para evitar um grande colapso económico, uma vez que a sua economia de guerra precisa de regressar a uma economia civil.

O facto de a Rússia estar a agir como a Coreia do Norte, ameaçando com uma guerra umas impressionantes 17 vezes nas últimas 72 horas, é um grande sinal de desespero, de que estão "presos" à economia de guerra e não conseguem escapar sem ajuda externa.

Isto é extremamente perigoso porque significa que a Rússia está agora numa posição em que não tem mais nada a perder. Presumo que o regime de Putin cairá como o regime nazi alemão, lutando e morrendo sabendo que a guerra está perdida.
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Conflitos do Presente / Re: Invasão da Ucrânia
« Última mensagem por MMaria em Dezembro 29, 2025, 12:31:20 am »
Trump após reunião com Zelensky: Estamos na reta final para paz na Ucrânia

Presidente norte-americano citou que Ucrânia e Rússia estão se aproximando de um acordo de paz e que fez progresso para o fim da guerra
...
Ainda segundo Trump, os russos querem acabar com a guerra. Zelensky citou que iria discutir a desmilitarização da região de Donbass.

Horas antes, o líder dos Estados Unidos disse que teve uma "boa conversa" com o presidente russo, Vladimir Putin.


https://www.cnnbrasil.com.br/internacional/fizemos-progresso-para-o-fim-da-guerra-diz-trump-apos-reuniao-com-zelensky/
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Mundo / Re: Húngria
« Última mensagem por MMaria em Dezembro 28, 2025, 11:25:05 pm »
Prime Minister of Hungary, Orbán Viktor REVEALS the Reason Ursula's European Union Will go to War.

"European Bankers Demand War in Europe. They want to recover the money lost through defeating Russia."


https://x.com/HungaryBased/status/2005330405290131554

 :mrgreen:
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por Lampuka em Dezembro 28, 2025, 11:19:17 pm »
Citar
Uma das motivações para a eventual aquisição de Typhoons, será a de voltar a dispor de air defense baseada nas ilhas...
O último reduto... 😉
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Forças Aéreas/Sistemas de Armas / Re: Fotos de aeronaves antigas — vintage aircraft
« Última mensagem por Lusitano89 em Dezembro 28, 2025, 11:02:30 pm »
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por Subsea7 em Dezembro 28, 2025, 09:58:22 pm »
Uma das motivações para a eventual aquisição de Typhoons, será a de voltar a dispor de air defense baseada nas ilhas... Algo que com 14 a 16 F-35A se torna impossível.
Cps
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Força Aérea Portuguesa / Re: P-3 Orion na Força Aérea Portuguesa
« Última mensagem por Subsea7 em Dezembro 28, 2025, 09:56:45 pm »
Está previsto, para a frota de P-3C e eventualmente C-130H.
Cps
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Livros-Revistas-Filmes-Documentários / Re: Livros que recomendo...
« Última mensagem por Lightning em Dezembro 28, 2025, 09:18:22 pm »
Comecei a ler este hoje



e mais dois na mesma temática que me foram recomendados aqui por um colega do FD

https://purl.pt/12121/4/

https://purl.pt/7030/4/

Este canal de YouTube tem feito vídeos sobre os Descobrimentos portugueses inspirado nos textos desse livro.

https://youtube.com/playlist?list=PLpA6sZxl1jJvGMOnq41RZfEm9M4lKAEBC&si=ujE6kZ_x-jQEagVA
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