11
Exército Português / Re: Substituição do Míssil Guiado Anti-Tanque Milan
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 03:42:18 pm »
Oxalá o MLU Pandur não esteja incluído no SAFE. Mas pode não estar directamente incluído, mas sim indirectamente, como dizes, com a compra através do SAFE das torres por exemplo.
Os Boxer devem estar à espera de aprovação da UE, tal como todos os outros programas.
E fundamentalmente não sabemos quantos são nem em que versões. Para já é só rumores. Por falar em rumores, havia o dos Skyranger em Boxer, que não sabemos se tem fundo de verdade ou não. Se for o caso, quantos seriam, e se esta quantidade seria parte dos tais "36-40", ou se um número adicional (ex. 36 IFV + 12 Skyranger).
Teríamos uma variante PM incluída no MLU Pandur? Ou na compra dos Boxer? Não sabemos.
RapidRanger também não sabemos ao certo, para lá das 3 + 3. Fazia sentido encomendar mais lançadores mas também radares ligeiros para complementar o GM200. Com sorte sais com uma bateria completa, com uns 12 RapidRanger, 1 GM200 e 3/4 radares ligeiros.
Os MRAD são a maior incógnita, na fatia do Exército. Há rumores, houve notícias do MDN a falar deste tipo de sistemas, fazemos parte do ESSI, portanto a expectativa é virem os IRIS-T SLM. Vêm mesmo? Ou o SAFE não chega para tanto? Se viessem, seriam quantos sistemas? Não sabemos.
Os CAESAR tinham orçamento LPM, só com um aumento exponencial da encomenda (de 18 para 36 ou lá o que era), é que justifica a inclusão no SAFE.
Os drones são outra incógnita. Um modelo em comum para os 3 ramos? Então não deverá ser nada de espetacular. Enquanto isso a FAP precisa de um UCAV, a MGP precisa de UAVs VTOL (Camcopter por exemplo), o Exército precisa de drones pequenos, e eventualmente UCAVs de médio porte (tipo Bayraktar TB2). Sem falar em Loitering Munitions.
E estou só a falar dos aéreos. Se incluirmos UUVs, UGVs e USVs, as necessidades de cada ramo variam ainda mais.
O resto pode ser muita coisa. Não faltam produtos europeus que podiam ser incluídos no SAFE.
Como já foi referido noutro tópico, em breve saberemos mais detalhes. "Nuno Melo remeteu para os próximos dias mais detalhes sobre os equipamentos em que Portugal investirá no âmbito deste programa europeu para a próxima década, e também sobre os juros a pagar, dizendo tratar-se de “navios, veículos blindados, satélites, munições, drones”.
Esperemos que o MLU Pandur inclua soluções (ou haja projetos separados) para as versões em falta, especialmente PM, mas também soluções para integrar Spike LR2 nas torres RWS, e acho que Rapidranger em Pandur também seriam um projeto a considerar. O problema com estes programas da LPM (tal como o concurso dos PM, os Rapidranger) é que foram orçados a preços de 2019 na LPM... e sabemos bem o que tem ocorrido nos preços de equipamentos militares desde 2022. Sabemos que o Exército recebeu 177 M reforço em 2025 para o projeto da EID de comunicações, mais 3 Rapidranger, ATGMs, mais Stinger, etc.. Eu gostava de saber o que os outros ramos receberam? O sexto KC para a FAP? Mais helis BH? A Marinha talvez recebeu o dinheiro para iniciar o MLU das VdG que parece finalmente avançar?
Em termos de UAV comuns, deverão ser mais que um modelo e de capacidades diferentes e não apenas um único modelo comum como referi (erro meu). , Podem ser os drones suicidas da UAVision? Estes teriam utilidade tanto em navios, como pelos fuzos, exército e até FAP?. AR5 da Tekever também podem ser usados por mais que um ramo. Não hão de faltar opções em drones, muitas delas nacionais.

Mensagens recentes