Acho que os 5% vieram para ficar devido `a realidade geopolítica. Não interessa quem manda nos EUA. A Europa finalmente acordou para a realidade. Os targets da NATO são para manter-se. Para abandonar os 5% teríamos que deixar a NATO. Not going to happen. Mesmo quando a regime Putin cair, tal como a URSS desmoronou-se como um castelo de cartas numa rajada de vento, a Europa não vai voltar a depender de ninguém para a sua defesa. As ameaças continuarão. Virá outro ditador talvez para mandar na Rússia, e a China continuará com os seus planos.
Não, não vieram. A Europa aceitou relutantemente gastar esses 5%... em 2035. Nessa altura, se a situação geopolítica acalmar, e o futuro POTUS não for tão exigente, a meta vai descer.
A maioria dos países considera exagerada a meta dos 5%. É politicamente insustentável para muitos países (Portugal incluído), manter essa despesa assim que se voltar a sentir um clima mais pacífico.
Era preferível que fossem realistas. Gastassem 3.5% num curto prazo para ganhar/recuperar capacidades, e depois estabilizassem em 2.5% realmente gastos na Defesa para manter.
A Europa acordou, sim, mas não vai fazer loucuras ao ponto de gastar tanto dinheiro na Defesa, se sentir que não tem uma ameaça credível novamente.
Os targets da NATO não são assim tão exigentes por aí além. Ao atingir realmente 2% do PIB, sem truques, em que 1500M/ano fossem para equipamento, comseguias cumprir todos os targets da NATO e ainda te sobrava dinheiro.
Entretanto, Portugal operar 2 modelos de caça não é um uma exigência NATO. A NATO mais depressa exige que Portugal tenha 50 caças iguais, do que tenha 40 de 2 modelos diferentes.
Pelo preço de 20 Typhoon + 20 F-35 (~6000-7000M) compras entre 40-50 F-35.