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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 04:50:33 pm »
Porque é que um país com quase 11M de habitantes e somente 24K militares tem de "recrutar" estrangeiros?
Ainda para mais quando tem uma taxa de emigração jovem de 30%?
Dêem condições,  paguem, valorizem carreiras e ponham-nos a trabalhar,  que neste caso é serem militares,  em condições adequadas.  Vão ver que não faltará pessoal...
Fazer o que se fez até agora, com instalações degradadas, equipamentos que parecem sucata, mal pagos e com carreiras a progredir a passo de caracol, é que nos colocou no ponto em que estamos.
Já disse e repito, entrei várias vezes nas corvetas da Marinha por razões profissionais.
Nenhum funcionário do Estado aceitaria trabalhar naquelas condições,  muito menos a navegar dias seguidos em mar de inverno nos Açores.
Calor, avarias constantes, sanitários em estado miserável e muitas vezes avariados (por vezes sem água quente), acomodações a roçar o campismo, cozinhas obsoletas...
Quem raio aceitaria trabalhar naquelas condições em pleno século XXI?
Se for num qualquer gabinete do Estado, avaria o ar condicionado e vão para casa por falta de condições.  Na "tropa", que se desemerdem que é para isso que são soldados...
Faz-me confusão que, havendo uma pequena hipótese de se melhorar tudo isto,  já se pense sequer em oferecer essa possibilidade a estrangeiros.
Primeiro nós. Depois,  e apenas em caso de necessidade,  os outros.
Quanto a parceiras ou até alianças com outros países,  sobretudo CPLP, excelente ideia. E uma boa forma de podermos também utilizar essa ligação para realizar negócios, também eles importantes.
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 04:46:50 pm »
No fim, não é do interesse da FAP ficar com caças novos já funcionalmente obsoletos.

Sem corrupção, e sem real vontade/capacidade de saltar para 6G, não há forma do F-35 perder um eventual concurso de novos caças para a FAP.

Existem várias formas de ter retorno/envolvimento da indústria nacional, sem que o futuro da FAP saia penalizado (com um produto inferior).

No meio disto tudo:
-a FAP quer o salto geracional com F-35, com uma frota única, havendo sectores dentro desta que tentam agradar a gregos e troianos com uma solução caríssima de 2 caças. O ramo receia que as promessas do Governo não sejam cumpridas na hora de comprar um 6G;

-o Governo prefere uma solução única, preferencialmente europeia, e que envolva a indústria nacional de alguma forma. O MDN mencionou brevemente os 6G, mas nunca nada em concreto;

-as empresas estão interessadas em vender caças novos a curto prazo, do seu modelo actual, e não um 6G no futuro, preferencialmente assegurando que o seu avião substitua a totalidade da frota F-16.

A realidade tuga diz-nos que não vai haver orçamento nem pessoal para operar 2 modelos de caça.
Que escolhendo um 4.5G novo, este teria que durar 35 anos (se calhar mesmo 40), mesmo sendo obsoleto.
Que nenhum Governo é confiável para nos atirarmos de cabeça para os 6G, tanto que comprar eurocanards em segunda-mão a curto prazo, podia não dar origem a uma frota, representando uma opção de risco elevado e bastante cara.

Vemos várias forças, cada uma a puxar para o seu lado, e no fim, indecisão absoluta de um lado, risco de uma decisão de m**** do outro.

Neste caso, como em tantos outros de grande dimensão/investimento (para sa FA's mas não só, veja-se o aeroporto, Alqueva, etc), a posição habitual do Governo Português é a traduzida pelo conceito de " Analysis paralysis".  c56x1
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por dc em Hoje às 04:41:03 pm »
A mim o que me parece óbvio, é que se vemos África como um dos TOs prioritários era por aí que se podia começar. Um "Regimento Antiterrorismo" com portugueses/luso-descendentes residentes em Moçambique, guarnição de um NPC da Marinha formada por portugueses/luso-descendentes em STP.
Procurar soluções multilaterais com a CPLP.

Essencialmente, vai começar a ser necessário maior presença no continente africano, mas também na Ásia (Timor Leste), e temos FA demasiado pequenas para conseguir estar em todo o lado.
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por dc em Hoje às 04:32:50 pm »
Espero que não. Pelas minhas contas ainda falta contabilizar uma fatia grande dos fundos SAFE, se as fragatas serão 3 MM, restam umas centenas de milhões que poderão ser para MRAD.

Oxalá que assim seja.

Quanto é que já foi alocado, para além dos ~3000M das fragatas?
3000M para a MGP e 1400M para cada um dos outros ramos? Qual dos ramos ficaria com a menor fatia, caso não seja igual?
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por saabGripen em Hoje às 04:29:31 pm »
A LM não se viu obrigada a nada e é completamente normal trabalharam com "os mais pequenos", quase todos os países que compraram o F-35 negociaram uma série de parcerias seja a nível de treino/simulação, manutenção, cooperação industrial etc

Aliás, não esquecer que por cá as OGMA trabalham com a LM há décadas


Não é algo único e exclusivo a uma certa empresa

Aquando da Bujarda "Só há Uma Única Hipótese, Já Falamos com a LM, são 5.5Bi por 27, Pagos ao Longo e 20 Anos E MAI NADA"...

... a LM não estava obrigada a nada meu amigo.

Agora está obrigada a tudo.
E como português podes bater palmas.

 
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por dc em Hoje às 04:29:18 pm »
Infelizmente é muita fruta para nós.

Apesar de geograficamente fazer todo o sentido uma frota Tiltrotor (fosse com V-22 ou com MV-75), oferecendo um meio VTOL com ainda mais alcance que o Merlin, e capaz percorrer distâncias muito mais rápido.

E no futuro a FAP terá em mãos o problema de substituir os Merlin, e não há propriamente novos modelos de heli com as características dos Merlin. Ou a fábrica dos 101 se mantém aberta, e nessa altura renova-se a frota com unidades novas, ou salta-se para um tiltrotor com mais alcance e velocidade para SAR.

Tecnicamente, um destacamento V-22 provavelmente podia substituir os destacamentos de Merlin e C-295 nos arquipélagos.  :conf:
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Ghidra em Hoje às 04:26:49 pm »
Sobre a legião estrangeira é uma situação que se tem de pensar a nível europeu, porque a russia vai expandir as suas actividades por africa e não tem nenhum pudor com histórias de legiões estrangeiras ou nacionalidades... Relativamente a Portugal existem vários cenários podem ser pensados. Luso-descendentes é o cenário mais fácil ser implantado nos consulados terem informação para quem quer se alistar com prespectivas de carreira e se  possível com sessões de esclarecimento, já os estrangeiros em Portugal a meu ver não existe muitos problemas em aceitar pessoas da união europeia e países associados aliás já é pratica em alguns...
Também gestão das unidades militares pelo território tb não é a melhor, a parte litoral norte do país que tem uma grande população não é tão abrangida e no caso na marinha é mesmo total.
Existe muito a ser feito não é só melhorar o ordenado...
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 04:23:03 pm »
Há 2 "Legiões Estrangeiras" e uma delas muito mais reconhecida... existem desde desde meados século XIX (a Francesa) e do início de século XX (a Espanhola) ie têm uma tradição e história bem assente; não é um modelo fácil de implementar (e fruto de uma época muito especifica) e, no caso da Espanhola, nunca teve uma maioria de estrangeiros e já nem os aceita... e colocam a hipótese de nós criarmos uma?!

Mas eu também não percebo ser essencial em um país onde no continente se cobre, por carro, em 6 horas ter "patrulhas navais regionais"...

Depende dos módulos a serem aplicados. Podes ter uma "Legião Estrangeira" em território nacional, que permite o ingresso de estrangeiros residentes em Portugal. Uma unidade de infantaria que permitisse o reforço de pessoal do EP.

Podias ter uma solução que permitisse pegar em cidadãos portugueses residentes nas ex-colónias, e com o aval do país em questão, ter um "Regimento de Guarnição", sob a alçada das FA portuguesas, e que apoia as autoridades locais quando necessário, dá formação às forças daquele país, etc.

Se calhar com 4000 portugueses em STP, conseguias arranjar 20 ou 30 para guarnecer um NPC lá estacionado em permanência. Isto permitia defender os interesses nacionais, sem ter que destapar deste lado.


Patrulhas regionais são uma necessidade, face aos problemas de pessoal que a Marinha tem.
Existe um problema em que as pessoas, em particular jovens, não têm interesse em abandonar a sua região, para ir para a MGP a 200km de casa. Para isso preferem ir para um supermercado.

A região de Lisboa, e distritos em redor, já tem que dar vazão de pessoal para um grande número de unidades militares. É escusado que o pessoal que vai guarnecer um NPO a operar nos Açores, ou um NPC em Faro, venha todo de Lisboa/Setúbal.

Também temos os Gurkhas, em vsários exércitos, mas principalmente conhecidos por integrarem o exército britânico. Com a quantidade deles que por aí andam se calhar conseguia-se formar um ou dois batalhões sem problemas de maior....  c56x1
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 04:17:51 pm »
No fim, não é do interesse da FAP ficar com caças novos já funcionalmente obsoletos.

Sem corrupção, e sem real vontade/capacidade de saltar para 6G, não há forma do F-35 perder um eventual concurso de novos caças para a FAP.

Existem várias formas de ter retorno/envolvimento da indústria nacional, sem que o futuro da FAP saia penalizado (com um produto inferior).

No meio disto tudo:
-a FAP quer o salto geracional com F-35, com uma frota única, havendo sectores dentro desta que tentam agradar a gregos e troianos com uma solução caríssima de 2 caças. O ramo receia que as promessas do Governo não sejam cumpridas na hora de comprar um 6G;

-o Governo prefere uma solução única, preferencialmente europeia, e que envolva a indústria nacional de alguma forma. O MDN mencionou brevemente os 6G, mas nunca nada em concreto;

-as empresas estão interessadas em vender caças novos a curto prazo, do seu modelo actual, e não um 6G no futuro, preferencialmente assegurando que o seu avião substitua a totalidade da frota F-16.

A realidade tuga diz-nos que não vai haver orçamento nem pessoal para operar 2 modelos de caça.
Que escolhendo um 4.5G novo, este teria que durar 35 anos (se calhar mesmo 40), mesmo sendo obsoleto.
Que nenhum Governo é confiável para nos atirarmos de cabeça para os 6G, tanto que comprar eurocanards em segunda-mão a curto prazo, podia não dar origem a uma frota, representando uma opção de risco elevado e bastante cara.

Vemos várias forças, cada uma a puxar para o seu lado, e no fim, indecisão absoluta de um lado, risco de uma decisão de m**** do outro.
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por Drecas em Hoje às 04:08:59 pm »
A LM não se viu obrigada a nada e é completamente normal trabalharam com "os mais pequenos", quase todos os países que compraram o F-35 negociaram uma série de parcerias seja a nível de treino/simulação, manutenção, cooperação industrial etc

Aliás, não esquecer que por cá as OGMA trabalham com a LM há décadas


Não é algo único e exclusivo a uma certa empresa
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