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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por LightningBolt em Hoje às 01:51:32 am »Apaguei a pergunta pois o Subsea já tinha respondido 32.
Eu não tenho dúvidas quando ás capacidades do avião.
Tenho dúvidas quanto ao processo para o adquirir.
A ser verdade a certeza que se tem por aqui que vamos ter 20 F-35 e que a assinatura do contrato já tem data marcada: eu penso que é porque alguém conseguiu convencer o Nuno Melo de que "uhhhhh - é assim porque tem que ser Sr. MDN".
What could go wrong with that?
Se se abrisse concurso internacional para 20 caças de quinta geração, quais seriam os concorrentes?
I rest my case.
20 5G e 20 4,5G usados é o mais lógico neste momento.
Eu não tenho dúvidas quando ás capacidades do avião.
Tenho dúvidas quanto ao processo para o adquirir.
A ser verdade a certeza que se tem por aqui que vamos ter 20 F-35 e que a assinatura do contrato já tem data marcada: eu penso que é porque alguém conseguiu convencer o Nuno Melo de que "uhhhhh - é assim porque tem que ser Sr. MDN".
What could go wrong with that?
O MÍSSlL SS-11
Com a intenção de divulgar alguns conhecimentos
sobre esta nova arma Acar,
produto da fábrica Francesa AEROSPATIA-
LE, que por ser nova entre nós e porque
muito em breve equipará o nosso Exérci-
to, comecemos por chamar a vossa aten-
ção para o seguinte:
Os misseis Acar actualmente em serviço
destinam-se a destruir os blindados a
distâncias compreendidas entre os 75 m
e 4.000 m.
- Autopropulsionados
- Filoguiados, manualmente (l~.Geração)
ou electrónicamente (2~.Geração)
Os SSll Bl, míssil A/C em breve ao nos-
so serviço, é de 1a.Geração, portanto
conduzido manualmente (TCM) se bem que
exista igualmente o SS-11B- TCA, ou
seja, técnica de comando
automátlca, tendo este ultimo como diferença básica
do SSll Bl TCM a existência de mais dois
elementos no posto de tiroi um
localizador de Infra-Vermelhos e um elabora-dor
de ordens Til.
Embora de la.Geração este tipo de mís-
sil equipa ainda as Companhias.de Caça-
dores de carros dec combate do Exército Francês~
montado em viaturas AMX 13 e em helicópteros
do tipo Dauphin, Gazelle e Allouette
III, de fabrico francês sendo este último
da fábrica AEROSPATIALE, equipado
também com outros tipos de míssil A/C,
por exemplo o HOT (2a. Geração).
Condução do míssil fora da viatura
Gazelle
Produto da ajuda militar Canadiana ao
nosso Exército, o míssil SS-11 B1 e o material
necessário à sua utilização chegaram a Portugal.
Verificou-se então a necessidade da for-
mação de Instrutores/Atiradores para o
manuseamento desta nova arma. Assim,des-
locaram-se a França Oficiais e Sargentos
das Armas de Infantaria,Cavalaria e
do Serviço de Material com essa finalidade.
Sistema SS-11 B1 montado no caçador
de carros AMX 13 francês
Alouette III
As condições atmosféricas
não impedem o emprego
do míssil ACar
Os conhecimentos adquiridos em França
estão agora a ser postos em prática com
.a criação de infra-estruturas, com a pre-
paração de salas próprias na E.P.I.e E.
P.C., destinadas à formação de Quadros
Instrutores/Atiradores.
A vinda deste equipamento e a sua integração
nas Unidades levanta alguns pro-
blemas de Manutenção, armazenamento e
criação de campos de tiro adequados pa-
ra os quais se estão a envidar todos os
esforços com vista à sua resolução.
À semelhança de outros centros de mísseis,
nomeadamente em França, a sala de
mísseis da E.P.I. é um conjunto de três
compartimentos:
A sala de simuladores é composta por
dois tipos distintos de simuladores; um
visando a instrução/treino de tiro para
alvos fixos e alvos móveis, outro para
instrução de tiros virtuais contra objectivos
reais, no campo.
- Sala de simuladores
- Sala de aulas
- Arrecadação de material
NOTA: A sala de mísseis da E.P.I. ser-
virá não só para instrução sobre
o sistema SSll 81 mas também so-
bre o sistema TOW. Esta sala tem
igualmente alguns dados sobre ou-
tros sistemas de misseis.
Realizou-se no mês de Outubro de 1982,
na zona do Cabo Espichei, tiro real de
missil SSll 81 tiro este executado por
alguns dos Oficiais e Sargentos que se
deslocaram a França.
Outubro de 1982 é pois a data marcante
simcilador de..exterior
DX 43
simulador de estudio da realização
do 12.tiro de SS-11 B1em Portugal.
Simultaneamente à realização do tiro,
testava-se o sistema SS-11 Bl montado na
futura viatura porta-missil UMM. Por sinal
a primeira vez que se executou tiro
de missil com o sistema montado na re-
ferida viatura.
Muito recentemente, na última fase do
curso SS-11 B1 ministrado na E.P.C. foi
executado· tiro real na zona de Alcácer
do Sal, estando neste caso o sistema
SS-11 Bl montado na viatura Chaimite.
o míssil encontra-se acondicionado
num pequeno contentor em Polyester.
- Peso com míssil - Peso vazio
. 50 Kg
20 Kg
o contentor divide-se em duas partes,
tendo na parte superior a cabeça do mis-
sil e na parte inferior o corpo. Depois
de aparafusada a cabeça ao corpo, o mis-
sil fica pronto a ser lançado.
Vejamos agora algumas características
gerais do SS-11 B1:
- Comprimento .
120 cm
- Diâmetro do corpo .
16 cm
- Envergadura 50 cm
- Peso 29,900 Kg
- Aceleração. 9 gr
- Velocidade inicial 110m/s
- Velocidade final........... 190m/s
- Alcance máximo 3.000 m
- Alcance mínimo... 900 m
- Tempo de voo 20 a 21 s
- Raio de volta no final de
acelaração 1.140 m
Demos assim a conhecer a todos vós, se
bem que algo genericamente, o nosso novo
míssil Acar que vem com certeza contribuir
para o reequipamento e moderniza-
ção do Exército.
Numa próxima oportunidade falaremos mais
detalhadamente sobre alguns aspectos
aqui citados assim como o seu Emprego Táctico.
Começou por se adquirir o sistema
Americano TOW, de 2.ª geração que
devido ao seu considerável alcance
(3000 m), à sua relativa sofisticação,
e ao seu modo de emprego, essen-
cialmente montado em viaturas, se
atribui às Unidades de 1.ª BMI. até
porque havia toda a necessidade de
primordialmente modernizar essas
Unidades de importantes encargos
operacionais.
Apareceu depois o sistema Francês
SS11 81. de 1.ª geração e que teve
como objectivo primordial, ajudar a
criar e desenvolver nas outras Uni-
dades da Infantaria a «mentalidade
míssil».
Isto é, conseguiu dar-se a algumas
Unidades de Infantaria não orgânicas
da 1 . BMI, um «incentivo», algo de
novo, diferente e actual, «obrigando»
os Infantes dessas Unidades a cons-
ta~ar a importância dos MGAcar.
Finalmente, e num esforço muito
grande, porque se dispenderam avul-
tadas somas de dinheiro, chegou em
Fevereiro de 1985 a Portugal o sis-
tema de origem francesa, MILAN, de
2.ª geração destinado a equipar di-
versas Unidades de Infantaria: RI Porto,
RI Vila Real, RI Beja, RI Viseu, RI
Queluz, RCmds e EPI.
Decorreu na EPI, e frequentado por
oficiais das Unidades atrás citadas, o
1.° Curso de Instrutores-Apontadores
de Míssil MILAN, ministrado por ins-
trutores franceses. Estes, formaram
oficiais que nas suas Unidades farão
o levantamento dos Pelotões Anticarro
MILAN, e que formarão Instrutores-
-Apontadores e Apontadores dos futu-
ros Pelotões ACar das Unidades de
Infantaria equipadas com este sistema.
Vamos seguidamente dar a conhecer
algo sobre esta arma que cria uma
nova perspectiva na problemática anti-
carro do Exército Português.
Isto evidentemente sem menospre-
zar artigos já publicados quer nesta,
quer noutras publicações.
O Míssil MILAN é um míssil des-
tinado à Infantaria para fazer face à
ameaça anticarro. É um sistema da
2." geração, ou seja, o apontador só
se vai preocupar com o alvo, quer
esteja fixo ou móvel; o centro do re-
tículo vai estar constantemente no
centro de massa do alvo.
Este sistema de arma MILAN é ·
comercializado pelas firmas AEROES-
PACIAL (Divisão Engenhos Tácticos)
francesa e MESSERCHMITT- BÕL-
KOW alemã, a pedido dos Estados-
-Maiores dos respectivos países.

