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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Stalker79 em Abril 01, 2025, 05:59:18 pm
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Por acaso já foi contemplada no forum, a hipotese de adquirir o famoso LUS - 222 que ai vem para a FAP!? Podia retirar alguma da carga dos C-295 e se calhar poupar algum em tarefas mais rotineiras. Medivac e vigilancia florestal são alguns dos exempos que me lembro assim de repente. Não é preciso estar a usar os P-3 para vigiar fogos. E já agora, alguem faz idea do custo por unidade?
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https://observador.pt/2025/04/01/portugal-apresenta-seu-primeiro-aviao-civil-militar-lus-222-e-busca-contratos-no-brasil/
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Tenho que louvar a presença do CEMFA no LAAD no Brasil e o apoio que está a dar ao LUS-222 -- aquele que será o mais português de todos os aviões com motores não-portugueses.
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https://www.rtp.pt/noticias/mundo/apresentado-no-rio-de-janeiro-primeiro-aviao-civil-militar-concebido-em-portugal_v1645093
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O Lus -222 será uma boa opção para a FAP com 2 Esq de transporte para aliviar os 295s.
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Tomei a liberdade de sublinhar algumas partes interessantes, nomeadamente a explicação de "o porquê" da força área se ter juntado ao processo, e o porquêdo brasil
https://www.dn.pt/sociedade/portugal-apresenta-o-seu-primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-lus-222-e-procura-contratos-no-brasil
Portugal apresenta o primeiro avião civil-militar LUS-222 e procura contratos no Brasil
O LUS-222 é um bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat.
Representantes da CTI Aeroespacial, incluindo militares da Força Aérea Portuguesa e da empresa Aircraft and Maintenance, apresentaram esta terça-feira a aeronave LUS-222, no Brasil, durante a feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro.
O LUS-222 é um bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat, primeira aeronave projetada e fabricada em Portugal, que deverá realizar o primeiro voo em 2028.
Os desenvolvedores do projeto preveem que o avião terá a capacidade de transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora.
João Cartaxo Alves, chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, disse à Lusa que a aeronave foi projetada inicialmente transporte civil regional, mas com a adesão da Força Aérea houve o desenvolvimento de capacidades e perspetivas para missões militares.
“A Força Aérea se juntou ao projeto por ver as necessidades [do mercado] e também por poder adaptar a aeronave para cumprir determinadas missões fundamentais, nomeadamente, desde logo, o apoio à preservação da vida em evacuações aeromédicas, em busca e salvamento, em transporte e carga, lançamento de carga para sítios em que haja necessidade e que haja impossibilidade de aterrar”, explicou Cartaxo Alves.
“É para isso que a Força Aérea se juntou a este projeto para desenvolver esta característica do ‘dual-use’ civil e militar e é nisso que estamos a desenvolver este projeto”, acrescentou.
O projeto do LUS-222 conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos.
O projeto é financiado por fundos públicos nacionais e europeus, através do apoio do Governo português, por capitais próprios dos acionistas da empresa e fundos de investimento privados.
Miguel Braga, administrador da Aircraft and Maintenance, empresa que está a desenvolver e que vai construir, industrializar e comercializar o avião, apontou que a aeronave portuguesa tem um trem de poiso fixo e pode aterrar em pistas não preparadas, não pavimentadas e muito curtas e, portanto, o Brasil é um bom mercado para sua comercialização.
“Porquê o Brasil? Por duas razões principais. Uma, é público que a Força Aérea Brasileira quer substituir a aeronave Bandeirantes, que continua a operar, mas que já não se fabrica e o Brasil tem mais de 60 aviões Bandeirantes hoje em operação que vão terminar o seu tempo de vida”, afirmou Braga.
“Portanto, o Luz 222 apresenta-se como uma das soluções para a Força Aérea Brasileira substituir a sua frota de aviões do mesmo segmento que já vão deixar de voar”, acrescentou.
Falando sobre a parceria entre Brasil e Portugal no segmento de Defesa e Aviação, que vai além da aeronave apresentada na maior feira de Defesa da América Latina no Rio de Janeiro, Cartaxo Alves classificou a relação entre os países de “virtuosa e fundamental”.
“Nessas parcerias ao nível da aeronáutica aeroespacial, desde logo, vemos o caso do KC-390 da Embraer. A Força Aérea Portuguesa, depois a seguir, veio ajudar também no desenvolvimento de algumas capacidades do Supertucano [da Embraer]”, lembrou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa.
“E, agora, vemos aqui também uma parceria muito interessante entre capacidades de Portugal e do Brasil, nomeadamente a conceção, o pensamento e o desenvolvimento de uma aeronave totalmente portuguesa, mas também com a Akaer, uma empresa brasileira, que vai desenhar estruturas das aeronaves, as asas, a fuselagem, e portanto há uma parceria virtuosa”, concluiu.
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Pessoalmente acho que o LUS 222 pode desempenhar algumas funções que actualmente o C295 faz, em que as vantagens do C295 não sejam tão determinantes, e que me lembro do tempo do Aviocar, como por exemplo.
Instrução de pilotos em pluri-motor.
Instrução de Paraquedistas (Tancos).
Substituir o C295 no destacamento da Madeira.
Apoio aéreo táctico em missões sem ameaça de ser abatido, ou probabilidade muito baixa, que isto de 0% não existe.
Missões que acho que devem continuar no C295.
Destacamento dos Açores, o C295 tem maior velocidade o que é determinante para os MEDEVAC nas ilhas mais distantes, e aguenta melhor má meteorologia que também é comum nos Açores, no tempo do Aviocar muitos MEDEVAC eram cancelados por os valores de vento ultrapassarem os limites do aceitável para o Aviocar e obrigava a ir o helicóptero Puma, sendo um meio que tem um custo hora de voo superior, então se mudarmos para o Merlin ainda é pior, logo, sempre que o avião pode ir e o Merlin ficar no chão, já se está a poupar.
Vigilância Marítima, a bem maior autonomia do C295.
Instrução de navegadores, a nível de performance da aeronave acho que não faria diferença usar o LUS222 nesta função mas como o C295 já possui uma palete instalável com as consolas de instrução de navegadores, acho desnecessário estar a criar uma outra consola para esta função no LUS222 e a primeira do C295 ficaria sem uso, mas seria uma questão de ver os custos e se compensa.
Agora vou inventar, nos PALOP podia ser um avião interessante.
Tal como houve em tempos um Aviocar em São Tomé e Príncipe muitos anos, podia existir pelo menos um LUS222 em São Tomé e príncipe, e igual em Cabo Verde, mas agora não operada por portugueses, podiam ser militares locais, uma espécie de esquadra PALOP ou CPLP.
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Por acaso já foi contemplada no forum, a hipotese de adquirir o famoso LUS - 222 que ai vem para a FAP!? Podia retirar alguma da carga dos C-295 e se calhar poupar algum em tarefas mais rotineiras. Medivac e vigilancia florestal são alguns dos exempos que me lembro assim de repente. Não é preciso estar a usar os P-3 para vigiar fogos. E já agora, alguem faz idea do custo por unidade?
A vigilância florestal pode e deve ser feita com UAVs.
De resto sim, meia dúzia de Lus-222 faziam sentido para complementar os C-295. Digo meia dúzia, porque a falta de pilotos persiste.
Uma hipotética aquisição do 222 para a FAP para missões de transporte, permite depois a libertação dos 5 VIMAR totalmente para patrulha marítima, ISR, etc. Ao modernizar os VIMAR para MPA, e adquirindo 5 módulos MPA e outros 5 módulos ISR, e possibilitando a utilização de armamento, estes serviriam para reforçar a frota P-3.
Agora vou inventar, nos PALOP podia ser um avião interessante.
Tal como houve em tempos um Aviocar em São Tomé e Príncipe muitos anos, podia existir pelo menos um LUS222 em São Tomé e príncipe, e igual em Cabo Verde, mas agora não operada por portugueses, podiam ser militares locais, uma espécie de esquadra PALOP ou CPLP.
O problema da maioria dos PALOP, é não terem dinheiro para pagar estes meios, preferindo cedências. Também teria havido potencial para vender NPOs para lá, mas entre falta de dinheiro deles, e falta de adaptabilidade nossa para mais variantes dos NPOs, não se vendeu nenhum. E desconheço se apresentámos sequer o NPO3S na LAAD deste ano, mas se calhar teria sido inteligente.
O Lus-222 tem potencial de mercado em África, mas também noutros continentes, inclusive para países mais pobres da Europa que não têm capacidade financeira para aeronaves maiores. A Albânia é um exemplo.
Agora era interessante saber que equipamento externo podia ser instalado no avião. Um FLIR, um pod de radar de vigilância marítima, podiam tornar o avião um MPA low cost para países pequenos.
Para escapar às dificuldades financeiras de muitos destes países, é possível que seja necessário "oferecer", e isto teria que ser feito como parte de um plano UE para aumentar a influência em África.
Relativamente a uma esquadra CPLP/PALOP, eu já tinha dado a ideia antes, de se criar uma esquadra de transporte táctico na CPLP, ficando com os nossos C-130 modernizados. Uma esquadra financiada por todos, acessível a todos, e com pessoal de diferentes origens, como parte de uma componente de apoio militar multinacional da CPLP. Esta capacidade podia eventualmente ser expandida com Canadair para combate aos fogos, e eventualmente outros meios aéreos ou navais. A importância da CPLP crescia, e com isto o interesse de novas adesões, tudo com o apoio da UE, permitindo ter mais influência a nível global.
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Sempre defendi a importância da CPLP e o potencial que a mesma tem. Portugal esquece isso a reboque de pormenores e não aproveita praticamente nada dessa organização. São "apenas" mais de 230 milhões de habitantes que nós teimamos em ignorar.
São pobres, são corruptos... mas o certo é que estão lá e alguém vai aproveitando.
Nem nos dignamos a ter embaixadas dignas desse nome em todo eles. Uma vergonha.
Sei do que falo porque vivi e trabalho diariamente com alguns deles. Um mar de oportunidades desaproveitadas enquanto andamos a reboque de outras organizações, também importantes, mas que não deveriam ser as únicas consideradas.
Quanto ao LUS-222, espero que tenha mais sorte do que por exemplo o NPO.
Este tinha tudo para vingar nesses países e tal só não aconteceu por incompetência nossa, sobretudo dos nossos políticos.
Trocados por petróleo, por outro qualquer produto dos que lá abundam, tínhamos de ter vendido NPO's. Alguns desses países efetuaram compras mais significativas fora precisamente assim. Ou alguém pensa que o material deles foi oferecido? Temos é de ser flexíveis e imaginativos.
Da mesma forma que agora teremos de vender LUS-222.
E até pensar em escoar algum material usado para lá.
Temos é de, sobretudo, ter vontade.
A ideia da frota C130 CPLP é um bom exemplo de possíveis soluções.
Porque não o mesmo com os NPO mais antigos?
As compras conjuntas também deveriam ser estudadas. É complexo, mas possível.
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O problema é de ambos os lados. A CPLP tem como membro um país enorme e muito mais rico que Portugal, que na verdade pouco quer saber da organização.
Os restantes membros, sem ser Angola, têm pouca capacidade económica para comprar meios militares, até NPOs. Mesmo o Lus vai precisar de ter um preço extremamente competitivo, para ser vendido para alguns destes países.
Era preciso a CPLP tornar-se de certa forma uma ramificação da UE, tornando-se um mecanismo de influência e de ajuda diplomática, económica e militar. Só com desenvolvimento económico é que aqueles países passam a ter poder de compra suficiente para adquirir produtos ocidentais, e isto é um processo gradual.
Aquilo que muitos daqueles países oferecem, é mão de obra, e barata. Algo tão "simples" como a deslocalização de fábricas de produtos do dia-a-dia da China para alguns destes países, já era um passo na direcção certa.
Investimentos em África, vão depender da segurança e estabilidade, e é aqui que entra a Defesa.
Relativamente aos NPOs, para clientes internacionais dentro ou fora da CPLP, era importante produzi-los em massa (economia de escala) e apresentar configurações novas, mais armadas ou mais especializadas para funções distintas.
Seria interessante que, após os 6 NPO3S, se construísse uma versão "NPO4S" para substituir os 4 originais. Vender os 4 originais, gerava retorno para financiar uma hipotética 4a série, e representava o primeiro cliente internacional do navio.
Se queremos sonhar em exportar este projecto, convinha eventualmente os 3S demonstrarem a sua adaptabilidade de alguma forma, com configurações distintas. Países como o Uruguai poderiam estar interessados numa variante mais armada do NPO. Demonstrar uma variante com 2 Mistral na Marlin, e com 2 lançadores de SSM integrados, mais um radar militar, seria interessante.
Voltando ao Lus-222, o preço vai ditar tudo, tanto enquanto aeronave civil, como para o mercado militar. Depois disto, a pergunta a ser feita é relativamente a outras configurações/versões do avião. E aqui, era importante saber se poderão ter equipamento nas asas e/ou na fuselagem, nomeadamente para um FLIR.
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Meter a União Europeia na história tem-nos saído caro. Ficam com a carne e nós com os ossos...
Quanto à capacidade financeira, tem que se lhe diga. Estão é habituados a fazer negócios com outros e pedir "esmola" a Portugal. Quando é a pagar ficamos sempre fora de jogo.
Angola tem capacidade financeira. A Guiné Equatorial também. Moçambique e Guiné Bissau são casos complicados neste momento pela instabilidade. Mas com riquezas exploráveis disponíveis.
O Brasil é um mundo à parte, mas com esses ainda vamos fazendo alguma coisa.
STP, Cabo Verde e Timor, aí sim a coisa será mais apertada.
Se bem que os 2 últimos ainda têm uma carta na manga...
Mas lá está, provavelmente dos mais interessados em partilha de equipamentos, como o C130 ou algum outro meio.
Penso que o principal é haver vontade, sobretudo de Portugal.
Acreditem, por experiência própria, não mexem uma palha...
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Angola tem posses acima dos outros todos, sem dúvida, mas o caso de Angola é semelhante ao Brasil, onde têm menor dependência de ajudas e mais liberdadeee escolherem o seu próprio caminho. Em Angola para venderes material, primeiro terias que propor os teus produtos (novamente, o NPO3S não tem sido sequer apresentado em feiras de armamento).
Infelizmente, não temos um país que produza material militar que possa ser vendido para as Angolas da vida, para substituir material soviético.
A Guiné Equatorial é um membro cuja presença na CPLP é... contestada, por ser na prática uma ditadura. Por isso acabo a não contar com eles, limitando-me a considerar os restantes, evitando sanções e bloqueios a vendas de material para aquele país. Num futuro em que virem democracia, o caso muda de figura.
E para tornar a CPLP algo sério, precisamos da UE como base de apoio. Desde logo para ajudar a financiar certos projectos.
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Ora pois, parece que o LUS terá um competidor.
Desaer pretende instalar fábrica do ATL-100 no Rio de Janeiro
Codemar assina protocolo de intenções para instalação de fábrica de aeronaves em Maricá.
(https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2025/04/ATL300024C.jpg)
https://www.cavok.com.br/desaer-pretende-instalar-fabrica-do-atl-100-no-rio-de-janeiro
:o
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Ora pois, parece que o LUS terá um competidor.
Desaer pretende instalar fábrica do ATL-100 no Rio de Janeiro
Codemar assina protocolo de intenções para instalação de fábrica de aeronaves em Maricá.
(https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2025/04/ATL300024C.jpg)
https://www.cavok.com.br/desaer-pretende-instalar-fabrica-do-atl-100-no-rio-de-janeiro
:o
Mas eles já tem alguma coisa parecida com um projeto? é que segundo percebi da polémica a Desaer tinha apenas "rascunhos" e uma ideia do que poderia ser o ATL-100, nem financiamento havia.
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Ora pois, parece que o LUS terá um competidor.
Desaer pretende instalar fábrica do ATL-100 no Rio de Janeiro
Codemar assina protocolo de intenções para instalação de fábrica de aeronaves em Maricá.
(https://cdn-cavok.nuneshost.com/wp-content/uploads/2025/04/ATL300024C.jpg)
https://www.cavok.com.br/desaer-pretende-instalar-fabrica-do-atl-100-no-rio-de-janeiro
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O LUS-222 é um ATL-100 fabricado sobe licença. O problema aqui é continuarem a acreditar nos mesmos "empreendedores" do costume.
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Mas eles já tem alguma coisa parecida com um projeto? é que segundo percebi da polémica a Desaer tinha apenas "rascunhos" e uma ideia do que poderia ser o ATL-100, nem financiamento havia.
Penso cá que deve estar num estádio parecido ao LUS: ambos estão anunciando 'fábricas'.
Sinal que algum projeto básico e uma cadeia mínima de fornecedores devem ter.
Sds
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Entrevista com o presidente de Akaer: D328eco, Mosquito, defesa aérea e, de interesse ao tópico, o LUS-222. Trechos:
...
PD: ¿Y cómo es este proyecto con Portugal? Es un avión de transporte militar.
CA: Es un proyecto que está siendo financiado por la Fuerza Aérea Portuguesa. Es el primer avión que Portugal está desarrollando. Hay un gran equipo brasileño ahí ayudando y nos contrataron para fabricar toda la estructura del avión...
PD: ¿Cómo se programó este proyecto?
CA: Eso es lo que se está definiendo con la Fuerza Aérea Portuguesa... El contrato con Portugal cubre el desarrollo, entrega de dos prototipos y cuatro aviones cabeza de serie.
...
A entrevista completa está em Pucará Defensa:
https://www.pucara.org/post/laad-2025-akaer-se-consolida-en-la-producci%C3%B3n-de-aeroestructuras-modificaciones-y-con-proyectos-pr
Sds
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https://www.aereo.jor.br/2025/04/15/primeira-aeronave-de-portugal-lus-222-e-desenvolvida-com-a-participacao-de-brasileiros/ (https://www.aereo.jor.br/2025/04/15/primeira-aeronave-de-portugal-lus-222-e-desenvolvida-com-a-participacao-de-brasileiros/)
O programa LUS-222 conta com a participação direta de engenheiros brasileiros. Cerca de 20 especialistas em aeronáutica integram a equipe do projeto na sede em Portugal, comandando algumas frentes de trabalho. Já a empresa AKAER, de São José dos Campos (SP), será a responsável pela fabricação, no Brasil, da fuselagem, asa completa, estabilizadores e superfícies de controle do primeiro avião português.
Saudações
(https://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2025/04/LUS-222-2.jpg)
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The LUS-222, the first aircraft made in Portugal and which aims to replace the Spanish Aviocar
https://www.outono.net/elentir/2025/04/24/the-lus-222-the-first-aircraft-made-in-portugal-and-which-aims-to-replace-the-spanish-aviocar/
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Parece que não é só o KC que está no Paris Airshow, também o LUS-222, com o MDN e CEMFA
Alguém sabe o ponto de situação do projeto?
https://x.com/defesa_pt/status/1934703288995467481?t=rxMub-imgX7aeP0JsiZ_CA&s=19
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Portugal’s First Indigenous Aircraft Buoyed By Air Force Involvement
https://aviationweek.com/aerospace/aircraft-propulsion/portugals-first-indigenous-aircraft-buoyed-air-force-involvement
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Even as militaries worldwide plan fifth—and sixth-generation fighter jets, a quiet revolution is happening in Canada to revive the almost forgotten De Havilland Short C-23 Sherpa as a military variant.
Pelos vistos vem ai mais concorrência.
(https://live.staticflickr.com/2918/14604761378_824a51d7b8_b.jpg)
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O LUS é mais belo.
c56x1
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Não consigo abrir a notícia completa, mas suponho que o avião a que se referem é o LUS-222
https://www.jornaldenegocios.pt/economia/fundos-comunitarios/detalhe/prr-alem-do-aviao-agendas-mobilizadoras-2-0-trazem-200-novos-produtos-e-servicos#loadComments (https://www.jornaldenegocios.pt/economia/fundos-comunitarios/detalhe/prr-alem-do-aviao-agendas-mobilizadoras-2-0-trazem-200-novos-produtos-e-servicos#loadComments)
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Espero que não haja a tentação ou a ideia de vender isto aos PALOPS sem o dinheiro à vista. Depois já sabemos como isto acaba. Os contribuintes portugueses a pagarem os calotes dos africanos e as caprichos dos abrileiros.
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Não sei como os outros países fazem, mas os tais "palop's" fartam-se de comprar coisas e nunca ouvi ninguém se queixar...
Será que lhes chegam a apresentar a fatura? Já fico com as minhas dúvidas. 😉
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Não sei como os outros países fazem, mas os tais "palop's" fartam-se de comprar coisas e nunca ouvi ninguém se queixar...
Será que lhes chegam a apresentar a fatura? Já fico com as minhas dúvidas. 😉
Nunca ouviste?? Ehehehehe!!! Estás mesmo por fora.
Pede a alguém minimamente informado, que esclareça-te sobre os inúmeros perdões de dívida de bis que o país já concedeu aos PALOP nos últimos 50 anos.
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Não sei como os outros países fazem, mas os tais "palop's" fartam-se de comprar coisas e nunca ouvi ninguém se queixar...
Será que lhes chegam a apresentar a fatura? Já fico com as minhas dúvidas. 😉
Nunca ouviste?? Ehehehehe!!! Estás mesmo por fora.
Pede a alguém minimamente informado, que esclareça-te sobre os inúmeros perdões de dívida de bis que o país já concedeu aos PALOP nos últimos 50 anos.
Lê de novo e reformula... com calma. 😉
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Fábrica do avião português já está em licenciamento em Ponte de Sor. Obras devem arrancar ainda este ano
https://eco.sapo.pt/2025/09/01/fabrica-do-aviao-portugues-ja-esta-em-licenciamento-em-ponte-de-sor-obras-devem-arrancar-ainda-este-ano/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
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Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
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Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
Ou seja o negocio da CEiiA com a Akaer era que a CEiiA ia pagar o prototipo. Afinal quem vai pagar somos todos nós.
Como é bom investir em Portugal quando tens contactos no governo.
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Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
Ou seja o negocio da CEiiA com a Akaer era que a CEiiA ia pagar o prototipo. Afinal quem vai pagar somos todos nós.
Como é bom investir em Portugal quando tens contactos no governo.
O CEiiA não é uma empresa não tem fins lucrativos nem capital para esses investimentos. De qualquer forma o principal associado, creio, continua a ser o Estado através do IAPMEI, por tanto o dinheiro ia sempre sair do mesmo sítio.
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Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
Ou seja o negocio da CEiiA com a Akaer era que a CEiiA ia pagar o prototipo. Afinal quem vai pagar somos todos nós.
Como é bom investir em Portugal quando tens contactos no governo.
O CEiiA não é uma empresa não tem fins lucrativos nem capital para esses investimentos. De qualquer forma o principal associado, creio, continua a ser o Estado através do IAPMEI, por tanto o dinheiro ia sempre sair do mesmo sítio.
O LUS-222 vai ser vendido pela AERO.NEXT PORTUGAL que faz parte da EEA - Empresa de Engenharia Aeronáutica, S.A que tem participação maioritária da CEiiA.
No fundo vai ser tudo produzido no Brasil, vai a Ponte de Sor levar o carimbo Made in Portugal e no fim quem paga a conta é o tuga.
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Primeiro avião civil-militar português com apoio público de cerca de 100 milhões de euros
O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse o ministro da Economia.
DN/Lusa
Publicado a: 16 Set 2025, 12:48
A construção do primeiro avião civil-militar projetado em Portugal vai contar com um financiamento público na ordem de 100 milhões de euros, anunciou esta terça-feira (16 de setembro) no parlamento o ministro da Economia. “Vamos financiar a conceção, a construção e a certificação de um avião português, um avião regional, com uso civil e militar”, disse o ministro da Economia e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, durante uma audição na Comissão de Economia e Coesão Territorial. O valor do financiamento público será “um pouco mais de 100 milhões”, adiantou. O aparelho em causa terá capacidade para 19 lugares e “uma autonomia de voo de 2 mil quilómetros”, disse ainda.
Manuel Castro Almeida referia-se ao projeto, já conhecido, do LUS-222, uma aeronave bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. O projeto conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos, segundo a informação divulgada em abril, quando representantes do projeto apresentaram a iniciativa na feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro, Brasil.
Os autores do projeto preveem que o aparelho possa transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora. O primeiro voo da aeronave está previsto para 2028, segundo foi divulgado em Abril.
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/primeiro-avi%C3%A3o-civil-militar-portugu%C3%AAs-com-apoio-p%C3%BAblico-de-cerca-de-100-milh%C3%B5es-de-euros
Ou seja o negocio da CEiiA com a Akaer era que a CEiiA ia pagar o prototipo. Afinal quem vai pagar somos todos nós.
Como é bom investir em Portugal quando tens contactos no governo.
O CEiiA não é uma empresa não tem fins lucrativos nem capital para esses investimentos. De qualquer forma o principal associado, creio, continua a ser o Estado através do IAPMEI, por tanto o dinheiro ia sempre sair do mesmo sítio.
O LUS-222 vai ser vendido pela AERO.NEXT PORTUGAL que faz parte da EEA - Empresa de Engenharia Aeronáutica, S.A que tem participação maioritária da CEiiA.
No fundo vai ser tudo produzido no Brasil, vai a Ponte de Sor levar o carimbo Made in Portugal e no fim quem paga a conta é o tuga.
A AERO.NEXT PORTUGAL não é nenhuma empresa, é uma agenda mobilzadora do PRR.
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Isso não interessa... bota abaixo na mesma. :bang:
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Felizmente que, de um modo geral, não somos aqui nada desconfiados com os produtos com ligações a Portugal... aliás estamos sempre a olhar os "nuestros vecinos", com inveja, como o Estado em Espanha apoia empresas para criarem produtos (não diretamente pelos ramos e/ou MDN) e depois os ramos os compram... de certeza que neste caso a esmagadora maioria vai também apoiar o projecto. :mrgreen:
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É impressionante como se tem sempre que dizer mal, nem que seja da pintura. Se o Tuga fosse tão exigente consigo próprio como é com os outros, fazíamos a Suíça parecer o Sudão…
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Estou farto de dizer que o pior de Portugal... são os portugueses.
Pior ainda quando mantém alguns tiques de superioridade herdados de tempos áureos.
Até parece que estamos habituados a construir aviões, de qualquer tipo que seja.
Em vez de congratularmo-nos...
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Avião português ganha disputa judicial no Brasil
https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/ (https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/)
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Avião português ganha disputa judicial no Brasil
https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/ (https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/)
"Avião português"
A Akaer será a primeira empresa do país a fornecer a estrutura completa de uma aeronave de transporte regional e de cargas, consolidando sua posição como Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1). A produção acontecerá na unidade da Akaer em São José dos Campos (SP), e o primeiro voo do LUS-222 está programado para 2027.
A Akaer será responsável pela fabricação da fuselagem, asa completa incluindo a superfície de controle e empenagem horizontais e verticais e todas as superfícies de controle do LUS-222.
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Tipo um Volvo não é sueco porque é feito na China?
Avião português ganha disputa judicial no Brasil
https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/ (https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/)
"Avião português"
A Akaer será a primeira empresa do país a fornecer a estrutura completa de uma aeronave de transporte regional e de cargas, consolidando sua posição como Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1). A produção acontecerá na unidade da Akaer em São José dos Campos (SP), e o primeiro voo do LUS-222 está programado para 2027.
A Akaer será responsável pela fabricação da fuselagem, asa completa incluindo a superfície de controle e empenagem horizontais e verticais e todas as superfícies de controle do LUS-222.
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Tipo um Volvo não é sueco porque é feito na China?
Avião português ganha disputa judicial no Brasil
https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/ (https://eco.sapo.pt/2025/09/17/aviao-portugues-ganha-disputa-judicial-no-brasil/)
"Avião português"
A Akaer será a primeira empresa do país a fornecer a estrutura completa de uma aeronave de transporte regional e de cargas, consolidando sua posição como Fornecedora Global de Nível 1 (Tier 1). A produção acontecerá na unidade da Akaer em São José dos Campos (SP), e o primeiro voo do LUS-222 está programado para 2027.
A Akaer será responsável pela fabricação da fuselagem, asa completa incluindo a superfície de controle e empenagem horizontais e verticais e todas as superfícies de controle do LUS-222.
Ou vários Mercedes e BMW não são alemães porque são feitos nos Estados Unidos… é mais ou menos isso…
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Ainda bem que a Volkswagen é portuguesa... pelo menos alguns modelos.
Siga...
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KC390, C-130J, Pilatus, Embraers, Dassault Falcon, helicópteros da Airbus, são portugueses...
https://ogma.pt/servicos/aeroestruturas/
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O Lus é Português e parece um aviocar. :mrgreen:
(https://kiosquedaaviacao.pt/wp-content/uploads/2025/01/22380-rd.jpg)
Saudações :mrgreen:
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:-X :-X :-X :-X
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Pegaram nos 20 e tal Aviocar da FAP, pintura nova, algum upgrade no cockpit para parecer moderno, e vende-se como novo.
Isto parece esquema de stand de carros duvidoso que vende carros importados. :mrgreen:
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https://eco.sapo.pt/2025/09/25/aviao-portugues-ja-tem-todos-os-fornecedores-identificados/
O bimotor para uso civil e militar receberá um investimento de perto de 250 milhões de euros. Vai empregar entre 180 e 200 engenheiros na fase avançada de desenvolvimento.
Oavião bimotor português já tem todos os fornecedores selecionados. Se a engenharia é 100% nacional, as peças terão de vir do estrangeiro, devido à falta de fornecedores certificados. Com um investimento previsto próximo dos 250 milhões de euros, o projeto irá empregar até 200 engenheiros durante a fase de desenvolvimento.
“Estão identificadas 100% das empresas que estão certificadas em termos aeronáuticos (vulgo OEM) e que tecnicamente e do ponto de vista da regulamentação aeronáutica poderão fornecer os vários sistemas do LUS-222, que vão desde a propulsão, trens de aterragem, aviónica a demais sistemas embarcados que equipam as aeronaves”, afirma o major-general Lourenço da Saúde, administrador do CTI Aeroespacial, uma das entidades responsáveis pelo desenvolvimento do bimotor, em respostas enviadas ao ECO.
A engenharia é toda nacional. É no polo do CEiiA – Centro de Engenharia e Desenvolvimento, junto ao Parque do Alentejo de Ciência e Tecnologia, em colaboração com a Universidade de Évora, que está a ser trabalhado o projeto aerodinâmico e estrutural, a integração de sistemas, a análise de desempenho, a certificação, ensaios em solo e em voo, bem como a produção da documentação técnica necessária para operadores e a Agência Europeia para a Segurança da Aviação (AESA).
“Este tipo de trabalho nunca tinha sido realizado em Portugal até agora”, salienta o major-general Lourenço da Saúde. “O exemplo mais próximo foram as cerca de 800.000 horas de engenharia do CEiiA no desenvolvimento da fuselagem central, sponsons e cauda do KC-390″, acrescenta, numa referência ao avião da Embraer que é parcialmente produzido nas OGMA.
Já o fornecimento de equipamentos, que tipicamente pesa 60% num programa aeronáutico, virá todo do estrangeiro. “Em Portugal ainda não existem fabricantes certificados pelas autoridades aeronáuticas para fornecimento direto destes sistemas. Por isso, os fornecedores são, por agora, internacionais”, esclarece o administrador da CTI Aeronáutica, entidade com forte intervenção no projeto de engenharia, em particular no que respeita aos requisitos relacionados com a versão militar.
O engenheiro aeronáutico considera, no entanto, que “o país reúne hoje as condições para avançar no desenvolvimento de soluções próprias, desde que sejam assegurados os processos exigentes de certificação aeronáutica, condição essencial para a entrada efetiva na cadeia de fornecimento aeronáutico”.
Investimento de perto de 250 milhões
O LUS-222 foi destacado pelo ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, como um dos principais projetos abrangidos pela reprogramação das Agendas Mobilizadoras do PRR. O projeto integra a agenda Aero.Next, que conta com um financiamento de 90,8 milhões de euros. O investimento total será de perto de 250 milhões de euros, segundo apurou o ECO.
Para já, emprega cerca de 130 engenheiros de várias especialidades, mas o número ainda vai crescer até 180 a 200 durante a fase de desenvolvimento, refere o major-general Lourenço da Saúde. Nas fases de montagem, voos de ensaio e de testes o número será substancialmente menor, voltando a crescer na produção, que irá acontecer na fábrica que será construída no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor e que já se encontra em licenciamento.
O LUS-222 terá capacidade para transportar até 19 passageiros ou 2.000 kg de carga, com uma autonomia de até 2.000 km. Com a reprogramação foi implementado um programa para fazer evoluir a aeronave LUS-222 para versão militar, permitindo a respetiva certificação pela Autoridade Aeronáutica Nacional.
O que distingue o bimotor português? “A principal característica distintiva do LUS-222 face às aeronaves atualmente no mercado é a incorporação de uma rampa traseira de carga. Esta solução surgiu da evolução do conceito inicial civil para uma versão militar, beneficiando de requisitos operacionais-técnicos fornecidos pela Força Aérea”, afirma o também membro do conselho consultivo do EuroDefence Portugal.
“A rampa traseira confere versatilidade operacional, simplificando as operações de carga e descarga tanto no setor civil como no militar, bem como o embarque de passageiros”, explica o engenheiro aeronáutico, acrescentando que “elimina a dependência de equipamentos de apoio em terra e, em contexto militar, permite lançar carga em missões humanitárias ou, em operações de busca e salvamento, lançar equipamentos de apoio, como liferafts“.
Outra característica distintiva do LUS-222 é a capacidade de aterrar em pistas curtas — o que permite operar em aeródromos ou aeroportos regionais — ou não preparadas, incluindo infraestruturas destruídas devido a conflitos ou fenómenos naturais.
Para o major-general Lourenço da Saúde, “Portugal está a criar condições aeronáuticas particularmente favoráveis ao reconhecimento do valor estratégico de iniciativas nacionais que dão contributo para a inovação, a autonomia tecnológica e a resiliência industrial no setor aeroespacial e de defesa na Europa”.
“Os principais fabricantes europeus de aeronaves de transporte militar (Airbus e Leonardo) não oferecem modelos nesta dimensão, tendo optado por aeronaves de maior capacidade e alcance, tendo deixado este segmento a descoberto”, afirma.
O LUS-222 poderá ser configurado para transporte de militares, largada de paraquedistas, largada de carga, evacuação médica (em macas simples e macas com apoio de equipamentos médicos) e busca e salvamento, por ter janelas de vigilância.
Na vertente civil, “foi concebido para responder às necessidades de operadores que valorizam a flexibilidade: por exemplo, aeronaves commutter que durante o dia transportam passageiros e à noite fazem transporte de correio aéreo”, explica.
O LUS-222 será produzido e comercializado pela EEA Aircraft and Maintenance, que é detida em partes iguais pelo CEiiA, responsável pelo projeto de engenharia e produção de protótipos, e por um veículo de cinco investidores individuais.
O processo de certificação civil da aeronave já começou. O primeiro voo está previsto acontecer em 2028.
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The construction of the first civil-military aircraft designed in Portugal will receive public funding of around €100 million, the Minister for the Economy announced today in Parliament.
https://www.portugalglobal.pt/en/news/2025/october/first-portuguese-civil-military-aircraft-designed-in-portugal (https://www.portugalglobal.pt/en/news/2025/october/first-portuguese-civil-military-aircraft-designed-in-portugal)
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
Ok, mas também é verdade que para fazer esse tipo de transporte temos várias aeronaves como o C295, C-130, KC-390, para andar a fazer pequenos transportes inter-ilhas é que ou usas o C295 ou tudo o resto é overkill.
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
O eventual interesse seria para a operação interilhas. Sobretudo evacuações aeromédicas, correio, mercadorias...
Para maior dimensão há muitos.
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
Ok, mas também é verdade que para fazer esse tipo de transporte temos várias aeronaves como o C295, C-130, KC-390, para andar a fazer pequenos transportes inter-ilhas é que ou usas o C295 ou tudo o resto é overkill.
Inicialmente era para substituir o c295, mas agora parece que é só para o complementar!
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
O eventual interesse seria para a operação interilhas. Sobretudo evacuações aeromédicas, correio, mercadorias...
Para maior dimensão há muitos.
Na Madeira também será útil. :G-beer2:
Para não falar em Cabo Verde e São Tomé e Príncipe. c56x1
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
Ok, mas também é verdade que para fazer esse tipo de transporte temos várias aeronaves como o C295, C-130, KC-390, para andar a fazer pequenos transportes inter-ilhas é que ou usas o C295 ou tudo o resto é overkill.
Inicialmente era para substituir o c295, mas agora parece que é só para o complementar!
Poderia substituir o C295 nas missões em que este já é demasiado, e que poderia sem prejuízo ser feito por uma aeronave mais pequena e barata, como levar um doente de Porto Santo para o Funchal, treinos de paraquedistas, instrução de pilotos...
Mas não substitui totalmente as capacidades do C295, só se for decidido que as missões que o LUS222 não conseguir fazer passam para o C-130/KC390, mas não acho, eu acho que o C295 ainda cobre um nicho importante para as capacidades de Portugal.
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
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Porquê "dar"?
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
São os nossos complexos de antiga potência ultramarina.
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Dar? é uma loiça das Caldas. LUS-222 é comprar, se faz favor. c56x1
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?
Saudações
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.
:o
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.
:o
Qualquer coisa serve... havemos de chegar à cor. 😉
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?
Saudações
Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?
Saudações
Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...
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Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...
E é isto... "softpower", influencia geoestratégica, etc; "quem quer rir tem de fazer rir". :G-beer2:
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Estão a complicar o simples. O estado só vai pagar o prototipo.
Olha que não!
Não sei se o estado não irá dar a países africanos.
Não deu os Aviocar e vai dar os Lus222?
Saudações
Poderá não ter oferecido mas até fez algo 'melhor': durante 20 anos ou coisa parecida manteve um C-212 em Cabo Verde (ou S. Tomé, não tenho a certeza) 'de borla' a fazer transportes e evacuações aero-médicas inter ilhas e etc...
A isso chama-se soft power e é um instrumento vital em diplomacia e relações internacionais... mas essa seria uma outra discussão...
Pois. Mas de soft powers com antigas colónias acho que estamos um pouco fartos e cheios. Sou mais a favor de uma diplomacia económica e sem 'pendurices' constantes. A ilusão dos benefícios da CPLP é uma via de sentido único. E falamos de países que já atingiram a sua maturidade política há muitos anos.
Mas isto seria, sim, uma outra discussão...
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As antigas colónias são muito diferentes - apoiar STeP ou Cabo Verde, para além de excelentes bases aeronavais, pode ser feito com pouco investimento (ie o Aviocar, etc); já Angola é outro campeonato.
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Mercados e origens sub-aproveitadas.
Um potencial enorme que nos passa ao lado.
Depois fica a fama disto ou daquilo quando, na realidade, Portugal (entidades) não demonstra qualquer interresse.
Já vivi num deles e lá mantenho relações comerciais (a muito custo). Além de amizades.
Apoio... zero. Antes pelo contrário.
Tudo é difícil, complicado, demorado...
Agradecem chineses, turcos, libaneses, indianos... e nós ficamos a ver com a ideia que eles vivem apenas de esmolas.
Totalmente errado.
Embaixadas inúteis, por vezes sem embaixador, tudo lento.
Um visto para um empresário vir a Portugal? Semanas ou meses.
Os chineses em 24h resolvem. Vai daí é vê-los a caminho da China com paragem no Dubai para as compras...
Para cá vêm os tesos e aqueles que dão má imagem. Se calhar convém.
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As antigas colónias são muito diferentes - apoiar STeP ou Cabo Verde, para além de excelentes bases aeronavais, pode ser feito com pouco investimento (ie o Aviocar, etc); já Angola é outro campeonato.
Caro LM: bases aeronavais?? Com que meios? Com aqueles que nos faltam para vigiar e controlar a nossa costa e mar???
Quando é que vamos ganhar a consciência de pouco mais sermos do que uma família nobre falida?
Nem necessitaríamos de uma base aeronaval, quanto muito de uma espécie de PAN onde pudesse atracar um NPO. Mas isso já fazemos... Outra coisa será se a NATO ou até a UE, no âmbito do reforço dos meios de vigilância da área, quiser estabelecer algum tipo de acordo com a Guiné ou CV...
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"Base aeronaval" pode ter sido um exagero... apesar de "controlarmos" a "Marinha" de STeP, termos um conhecimento profundo - e excelente relações - com as infraestruturas aéreas, portuárias e as forças de defesa e segurança de lá (e de CV); e se a UE quiser uma presença mais forte será através de nós - e isso é "softpower" para um país pequeno e qb pobre.
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É um CEIIA que está por detrás da construção do LUS. há que manter essa organização a trabalhar, ao ofereceres os aviões estarás a manter o CEIIA
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Fica aqui um feedback: o avião só chega aos Açores vazio.
A verdadeira questão é se o avião poderá receber depósitos externos.
Se isto não está acautelado, devia estar, já que se pretende que seja um avião "civil/militar". Isto abria caminho para assegurar que pode receber suportes nas asas, tanto para depósitos, como para outro equipamento.
O povo cá é engraçado, sempre a imaginar missões para as quais o avião não foi projetado.
Recordou-me a outrem a maledizer o Supertucano noutro tópico.
:o
Vocês é que dizem que o ST faz tudo e mais alguma coisa, e que é adequado para tudo, e é a última bolacha do pacote. Ao ponto de haver maluquinhos a querer STs na Lituânia para enfrentar os russos.
Que o ST tem muitas limitações, já todos nós sabemos.
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O tema ex-colónias e soft-power é extremamente interessante. Mas isso implica uma estratégia com pés e cabeça. Para o fazer com eficácia, não basta ceder material e está feito.
Até porque se assim fosse, bastava à China, país com muito mais dinheiro que nós, fazer cedências de material muito mais relevante e caro, que tornava a nossa tentativa de soft-power irrelevante.
Tens que juntar vantagens económicas, garantias de segurança, algumas cedências aqui e ali.
Por exemplo, as nossas empresas têm sempre dificuldade competitivas devido aos preços, falta de mão de obra e capacidade de produção reduzida. Vamos pegar no exemplo da indústria têxtil, em que uma empresa portuguesa não consegue competir com as empresas estrangeiras. Podes expandir a capacidade de produção para, por exemplo, Cabo Verde, aumentar o volume de produção e ter mão de obra mais barata.
Imaginem este exemplo, mas aplicado ao fardamento das FA. Imaginem conseguir fornecer este fardamento também ao país em questão, ao invés de andarmos a ceder fardamento velho.
Desta forma ganha Portugal e as empresas portuguesas, ganha a economia do outro país parceiro, e ganha o tal soft-power.
Além disto, a melhor maneira que temos de fazer soft-power, é através da CPLP. Ou melhor, devia ser.
Dava para ceder os 4 C-130 para a CPLP, criando uma unidade conjunta, financiada por todos, para operar esta aeronave, com formação de pessoal ministrada em Portugal, com a OGMA a criar uma unidade de manutenção em África (selecionar um país) com mão de obra local. Esta iniciativa servia de teste para perceber a exequibilidade deste tipo de ideias, que, se tudo corresse bem, podia ser expandida e/ou replicada.
O Lus-222, podia entrar aqui, seja em negócios estado a estado, seja para a CPLP. Mas primeiro é preciso saber o preço do avião e que variantes terá.
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O projecto SWAIMS financiado pela UE e com a marinha portuguesa a dar formação com cedências de material de comunicação e RHIBs para os países costeiros do golfo da Guiné foi um sucesso com a pirataria a ser reduzida, a manter alguma influência europeia na costa em contraste com o sahel. Mais iniciativas dessas é que era preciso...
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Está visto que o LUS-222 será a nova Bimby para o pessoal arranjar defeitos.
O avião nasceu para ocupar um segmento pouco explorado. Civil e militar.
Até 19 passageiros, 2700kg de carga, 2100km alcance, pistas curtas e não preparadas... simples.
Voar para os Açores ou Madeira? Só para ficar depois lá a operar. Não tem qualquer interesse uma trotinete destas com 2t de carga a demorar 4h de viagem...
Já para a distribuição de correio e carga interilhas, sobretudo nas mais pequenas. Excelente.
Evacuações de doentes interilhas? Serve e desocupa os EH's e os CASA.
Transporte de passageiros? Em casos de necessidade. Exemplo, reforço de pessoal da protecção civil, bombeiros, médicos em casos de catástrofe...
Carga? A mesma coisa, algum material das forças de segurança ou militares, correio, medicamentos. Exemplo? O Corvo sofre constantemente de falhas de abastecimento devido ao mau tempo. Provavelmente este avião terá muito menores limitações de operação no aeródromo local do que os que lá actualmente operam. Mas não vai substitui-los. São coisas diferentes.
Na Madeira? Não há de ser muito diferente.
No continente?
Evacuações aeromedicas a partir de aerodromos do interior, órgãos, transporte de bombeiros e outras forças dentro do território, cargas até determinada dimensão/peso, treino paraquedistas...
Exportação? Paises africanos e sul americanos... encaixa na perfeição em muitos deles.
Complicar com suportes nas asas, FLIR, armas, sondas de reabastecimento... só vão estragar o conceito. Simples e versátil.
Para o resto há outros.
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Está visto que o LUS-222 será a nova Bimby para o pessoal arranjar defeitos.
O avião nasceu para ocupar um segmento pouco explorado. Civil e militar.
Até 19 passageiros, 2700kg de carga, 2100km alcance, pistas curtas e não preparadas... simples.
Voar para os Açores ou Madeira? Só para ficar depois lá a operar. Não tem qualquer interesse uma trotinete destas com 2t de carga a demorar 4h de viagem...
Já para a distribuição de correio e carga interilhas, sobretudo nas mais pequenas. Excelente.
Evacuações de doentes interilhas? Serve e desocupa os EH's e os CASA.
Transporte de passageiros? Em casos de necessidade. Exemplo, reforço de pessoal da protecção civil, bombeiros, médicos em casos de catástrofe...
Carga? A mesma coisa, algum material das forças de segurança ou militares, correio, medicamentos. Exemplo? O Corvo sofre constantemente de falhas de abastecimento devido ao mau tempo. Provavelmente este avião terá muito menores limitações de operação no aeródromo local do que os que lá actualmente operam. Mas não vai substitui-los. São coisas diferentes.
Na Madeira? Não há de ser muito diferente.
No continente?
Evacuações aeromedicas a partir de aerodromos do interior, órgãos, transporte de bombeiros e outras forças dentro do território, cargas até determinada dimensão/peso, treino paraquedistas...
Exportação? Paises africanos e sul americanos... encaixa na perfeição em muitos deles.
Complicar com suportes nas asas, FLIR, armas, sondas de reabastecimento... só vão estragar o conceito. Simples e versátil.
Para o resto há outros.
Nem mais... disguem o complicómetro...
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Além disto, a melhor maneira que temos de fazer soft-power, é através da CPLP. Ou melhor, devia ser.
Dava para ceder os 4 C-130 para a CPLP, criando uma unidade conjunta, financiada por todos, para operar esta aeronave, com formação de pessoal ministrada em Portugal, com a OGMA a criar uma unidade de manutenção em África (selecionar um país) com mão de obra local. Esta iniciativa servia de teste para perceber a exequibilidade deste tipo de ideias, que, se tudo corresse bem, podia ser expandida e/ou replicada.
O Lus-222, podia entrar aqui, seja em negócios estado a estado, seja para a CPLP. Mas primeiro é preciso saber o preço do avião e que variantes terá.
Nem mais...
A CPLP é algo totalmente desaproveitado por Portugal.
290M de pessoas.
Um crime o comportamento das nossas entidades relativamente a essa realidade.
Sempre "agarrados" ao politicamente correto e a questões de pormenor. Outros aproveitam...
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Além disto, a melhor maneira que temos de fazer soft-power, é através da CPLP. Ou melhor, devia ser.
Dava para ceder os 4 C-130 para a CPLP, criando uma unidade conjunta, financiada por todos, para operar esta aeronave, com formação de pessoal ministrada em Portugal, com a OGMA a criar uma unidade de manutenção em África (selecionar um país) com mão de obra local. Esta iniciativa servia de teste para perceber a exequibilidade deste tipo de ideias, que, se tudo corresse bem, podia ser expandida e/ou replicada.
O Lus-222, podia entrar aqui, seja em negócios estado a estado, seja para a CPLP. Mas primeiro é preciso saber o preço do avião e que variantes terá.
Nem mais...
A CPLP é algo totalmente desaproveitado por Portugal.
290M de pessoas.
Um crime o comportamento das nossas entidades relativamente a essa realidade.
Sempre "agarrados" ao politicamente correto e a questões de pormenor. Outros aproveitam...
Isso do politicamente correcto e de outros se aproveitarem fez lembrar-me desta história, quando os primeiros batalhões do exército chegaram à Bósnia, faziam segurança às localidades que lhes estavam atribuídas, as infraestruturas desses sítios estavam todas destruídas, e as autarquias locais, com o fim da guerra civil e a presença das forças NATO sentiram que a situação já estava mais tranquila e já podiam avançar para a reconstrução (talvez com fundos da UE, ONU, etc), mas não havia empresas locais, tinha tudo sido destruído, mais que uma vez os presidentes da câmara das zonas onde era Portugal a fazer segurança pediaram ajuda aos comandantes portugueses, queriam que Portugal enviasse empresas de construção para os ajudar a reconstruir escolas, pontes, etc, e das duas uma, ou os comandantes militares não queriam saber desse assunto, a missão deles era garantir a paz, o resto não era com eles, ou mesmo algum comandante que via um bocadinho mais longe e até tentava chamar a atenção dos seus superiores da situação, na tentativa que isto chegasse ao poder político, alguém lá dizia ao militar para não se meter, e fazer só o trabalho que lhe competia. Claro que passado pouco tempo lá apareceram empresas de construção civil, alemãs... holandesas... etc.
Não tínhamos visão nenhuma para o negócio e deixamos passar a oportunidade, como estávamos como forças de manutenção de paz, devíamos achar que as nossas empresas irem para lá ganhar dinheiro de um país devastado pela guerra seria talvez algo imoral, deve ser a nossa veia católica, mas pronto, foram para lá outros ganhar dinheiro, os europeus mais do norte.
Actualmente já estamos melhor, ainda me lembro de no início da guerra da Ucrânia, numa visita do António Costa como PM dizer que Portugal queria ajudar a Ucrânia na reconstrução das suas escolas.
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Está na história a constatação desse facto. Somos os "heróis das causas" e não passamos disso.
Não se vê nada da parte dos diplomatas portugueses na tentativa de facilitar ou apoiar negócios lá fora. Sobretudo em África. Antes pelo contrário.
Vão para lá viver, organizam uns concertos e jantares temáticos, a visita (muito pontual) de algum navio ou entidade...
Tratar de um simples documento, apoio judicial, potenciar negócios... zero.
Vivi num em que a língua principal é o espanhol, mas o português também é oficial. Não vamos discutir se deveria ou não, porque mais não seja pela história, deve ser.
Certo é que nunca vi a embaixada a organizar um simples curso de língua portuguesa e, acreditem, não faltam interessados.
Não há uma escola em português, penso que nem a língua faz parte dos planos curriculares. Mas faz o espanhol, o francês, o inglês, o turco, o árabe...
A nossa "embaixada" não emite um visto, um passaporte, um cartão de cidadão... às vezes nem tem embaixador.
Se quiserem viajar em negócios ou qualquer outra coisa para a Europa entregam o pedido e este é direcionado e tratado pela embaixada de Espanha.
Depois viajam via Espanha, França, Alemanha, Marrocos, Etiópia... que têm lá aviões todos os dias. Já nós...
Produzem petróleo, têm grandes reservas e Portugal não toca em nada. Ainda por cima não têm refinarias. E nós tínhamos duas...
Ah e tal, tem uma ditadura, comem criancinhas, são maus...
Os americanos, os franceses, os chineses, os turcos, os libaneses e os espanhóis, entre outros, agradecem.
No fim, somos clientes da Nigéria, mesmo ali ao lado, esse modelo de democracia...
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"Base aeronaval" pode ter sido um exagero... apesar de "controlarmos" a "Marinha" de STeP, termos um conhecimento profundo - e excelente relações - com as infraestruturas aéreas, portuárias e as forças de defesa e segurança de lá (e de CV); e se a UE quiser uma presença mais forte será através de nós - e isso é "softpower" para um país pequeno e qb pobre.
Não esquecer os meios navais em S. Tome. São 2 mais existem. ;)
(https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Imagens%20Noticias/NAVIOS/NRP%20CENTAURO/406205585_741983637959060_9165799101741108127_n.jpg)
(https://www.marinha.pt/pt/media-center/Noticias/Imagens%20Noticias/2024/Embarca%C3%A7%C3%A3o%20de%20Alta%20Velocidade%20da%20Marinha%20Portuguesa%20%C3%A9%20projetada%20para%20S%C3%A3o%20Tom%C3%A9%20e%20Pr%C3%ADncipe%208.jpeg)
Saudações
P.S. A questão não é o Lus 222 e o que pode fazer no apoio inter-ilhas. Foi o facto do Aviocar ter sido desactivado e agora ao que parece, até dava jeito. Afinal o 295 não faz tudo.
(https://i0.wp.com/newsavia.com/wp-content/uploads/2015/09/Aviocar_004_AG.jpg?resize=1024%2C683&ssl=1)
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Também existiam (se a memória não me falha) 24 Aviocar que foram substituídos por 12 C295. E se em capacidades estes 12 superam os 24 Aviocar, continuam a ser apenas 12 e não 24, isto é, não podem estar em tantos sítios em simultâneo como os 24 Aviocar.
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P.S. A questão não é o Lus 222 e o que pode fazer no apoio inter-ilhas. Foi o facto do Aviocar ter sido desactivado e agora ao que parece, até dava jeito. Afinal o 295 não faz tudo.
Fazer até faz. Só que para certos casos, certas missões mais simples e corriqueiras, é simplesmente um meio pesado demais, e por conseguinte mais caro de operar. Isto sem mencionar o seu complicado histórico de disponibilidade.
A retórica vigente anteriormente tem vindo a adaptar-se; antigamente dizia-se que o C-295M vinha substituir na totalidade as missões executadas pelo C-212 Aviocar. Assim não foi, e é por isso que agora se diz que o Lus-222 irá "complementar" os C-295. O mesmo se passou com o KC-390 e C-130: o Millennium vinha substituir o Hércules, agora irá complementá-lo, e não necessariamente devido à intenção de usar os C-130H no combate direto aos FF. Fora da época de incêndios, para além do treino, os Hércules muito provavelmente deverão continuar a assegurar algumas missões de transporte aéreo geral e tático.
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Está visto que o LUS-222 será a nova Bimby para o pessoal arranjar defeitos.
O avião nasceu para ocupar um segmento pouco explorado. Civil e militar.
Até 19 passageiros, 2700kg de carga, 2100km alcance, pistas curtas e não preparadas... simples.
Voar para os Açores ou Madeira? Só para ficar depois lá a operar. Não tem qualquer interesse uma trotinete destas com 2t de carga a demorar 4h de viagem...
Já para a distribuição de correio e carga interilhas, sobretudo nas mais pequenas. Excelente.
Evacuações de doentes interilhas? Serve e desocupa os EH's e os CASA.
Transporte de passageiros? Em casos de necessidade. Exemplo, reforço de pessoal da protecção civil, bombeiros, médicos em casos de catástrofe...
Carga? A mesma coisa, algum material das forças de segurança ou militares, correio, medicamentos. Exemplo? O Corvo sofre constantemente de falhas de abastecimento devido ao mau tempo. Provavelmente este avião terá muito menores limitações de operação no aeródromo local do que os que lá actualmente operam. Mas não vai substitui-los. São coisas diferentes.
Na Madeira? Não há de ser muito diferente.
No continente?
Evacuações aeromedicas a partir de aerodromos do interior, órgãos, transporte de bombeiros e outras forças dentro do território, cargas até determinada dimensão/peso, treino paraquedistas...
Exportação? Paises africanos e sul americanos... encaixa na perfeição em muitos deles.
Complicar com suportes nas asas, FLIR, armas, sondas de reabastecimento... só vão estragar o conceito. Simples e versátil.
Para o resto há outros.
Começaste bem e acabaste mal.
Se tu queres que o avião seja exportado, tens que oferecer algo que a concorrência não oferece.
Não digo armamento nas asas, mas ter capacidade de receber outro equipamento, nomeadamente sistemas FLIR, faria dele uma opção viável e barata para países pequenos que precisam de uma aeronave de vigilância marítima e SAR.
Não acautelar isto, é um erro de amador e, mais uma vez, uma tremenda falta de visão.
Relativamente aos (eventualmente) nossos, temos que nos lembrar que o número de missões que podem fazer, vai depender do número de aeronaves a adquirir, e do número de tripulações disponíveis.
A falta de pessoal na FAP continua a ser uma realidade. E eu não estou a ver termos Lus-222 e pilotos suficientes (além do pessoal de terra) para tanta missão em 3 áreas distintas (continente e arquipélagos).
É que neste momento, serão 4 C-130, 6 KC-390, 12 C-295, e um número incerto de Lus-222, aos quais se somam os Canadair (em quantidade que toda a gente concorda devia ser superior ao planeado), além da intenção de ter mais P-3 operacionais.
Portanto, mais do dobro das aeronaves plurimotor, sem que entretanto tenhas duplicado o pessoal na FAP. FAP esta que até há bem pouco tempo só tinha 2 ou 3 tripulações completas de P-3!
Alguma coisa vai ter que ceder, ou então terá que ocorrer um milagre, ao se inverter a falta de pessoal no ramo, havendo gente suficiente para pilotar tanto avião.
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Dc, lá fora é para fazer o mesmo que cá. Não falta mercado. Não precisa complicar.
Vigilância e outras missões há diferentes opções e certamente mais eficazes.
Já quanto aos pilotos, ou há falta deles, tudo muito bem.
E para as dezenas de caças que todos pedem, como vai ser?
Por isso já repito há anos, antes de determinados "voos" é preciso criar as condições. Desde logo com pessoal.
Não temos nem conseguimos criar essas condições em 10/15 anos. No mínimo 20 ou 25.
Daí a história do saltar (se necessário) uma geração, independentemente de podermos ou não ficar ligeiramente atrás tecnologicamente (mas muito à frente em relação ao panorama actual). Falando dos caças.
No fundo, por falta dessas condições, provavelmente não conseguiremos aproveitar essas supostas vantagens.
Mesmo com valores de investimento similares, é preciso avaliar bem a melhor opção/negócio.
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Simples, muitas vezes tende a ser inimigo do versátil. Quanto mais variantes e mais opções de equipamento tiveres para o Lus-222, mais versátil se torna, e consequentemente mais potenciais clientes podem surgir.
Muitos dos potenciais clientes do Lus, serão países pobres. Muitos destes países não têm capacidade financeira para comprar Lus-222 e em simultâneo comprar uma aeronave dedicada a vigilância marítima/SAR. Se o Lus-222 conseguir suprimir as 2 necessidades, tem muito mais chances não só de ser escolhido, como de ser encomendado em maiores quantidades.
A questão dos pilotos nada tem a ver com salto geracional dos caças. 25 F-35 requerem o mesmo número de pilotos que 25 F-16. Neste contexto é uma não-questão.
Por outro lado, aumentar de 25 F-16, para 32 F-35, requer um aumento de 7 pilotos, um aumento muito mais reduzido do que se sentiria com o aumento do número de aeronaves de transporte em mais 10-12.
Para conseguirmos mais margem de manobra, de forma a reforçar os meios de patrulha marítima, transporte ou caças, a solução lógica teria sido cortar no treino avançado, enviando pilotos para uma escola internacional, e aí sim, podia haver alguma margem para expandir as outras capacidades.