Então mas agora os helicópteros já servem para a RCA? Mas não eram demasiado lentos e coiso e tal? Agora já é financeiramente viável usar 2 modelos de aeronave, em vez de 1 que consiga cumprir todas as necessidades? Por momentos pensei que um dos argumentos contra o uso de UCAV, é estes obrigarem a que lá tivéssemos 2 meios distintos, ao invés de 1... afinal...
Curioso que o mesmo país que valida essa questão, validou prevendo cenários em que não há acesso a grandes infraestruturas (bases aéreas e/ou aeroportos) de onde operar as ditas aeronaves, quando nós, até ver, estaremos a usar um aeroporto. E se querem usar aquele país como exemplo, porque não falam do uso de V-22 Osprey para aquela função?
Mas que viu nos turboprop a melhor solução para o apoio das forças. Ainda mais que a grande razão para esta escolha pelo turboprop é os custo de operação vs capacidades.
Tu tens este hábito, de mentir ou apenas dizer meias verdades. Viram nos turboprop a melhor solução para apoio das forças,
nos cenários/contextos especificados. Se fosse pura e simplesmente o melhor em todos os contextos, eles adquiriam muitos mais e substituíam muitas outras aeronaves no processo.
Entretanto, não tem nada a ver com ser contra a Embraer (algo que as crianças embirrentas tendem a usar sempre como argumento, quando a narrativa começa a não favorecer), sendo que os mesmos argumentos seriam usados contra o AT-6, AT-802U e demais aeronaves equivalentes. Para Portugal, não importa de que forma pintem a história, existem demasiadas prioridades a ter em conta, antes de se pensar em adquirir meios para funções tão específicas. O que se defendeu, desde sempre, foram meios mais versáteis, que cumpram a missão em África, e que possam cumprir outras missões em vários TOs e em conflitos de diferentes níveis de intensidade. Aeronaves COIN não fazem isto, portanto todo o investimento feito neste meio e o treino nos seus pilotos de combate e mecânicos, não tem qualquer retorno fora de TOs específicos para eles.
Mas lá está, nós estamos a entrar num mundo em que o risco de guerra convencional é cada vez maior, e o único investimento militar que se vai fazer até 2034, será em aeronaves COIN. Isto, sim, é grave, e perante isto, as FA ainda não conseguiram identificar nenhuma necessidade.
Ora, a necessidade de responder à ameaça de drones baratuchos usados por grupos de insurgentes, é bem real e identificada por todos. Mas em Portugal só se consegue identificar uma ameaça de cada vez, a cada 10 anos. Por agora é COIN, daqui a 10 anos, logo se vê.