Presente e futuro da Marinha de Guerra Portuguesa

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luis filipe silva

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« Responder #135 em: Maio 15, 2009, 09:12:45 pm »
Raul Neto escreveu:
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Luís, esse não foi o engenheiro autor do projecto das corvetas ?

Das corvetas e dos paquetes Principe Perfeito, Funchal e Ponta Delgada.

Citar
Não sei se é verdade, mas por falar nesse projecto consta que na altura a Blohm+Voss e a Bazan foram os estaleiros que benefeciaram com o mesmo em virtude de a Marinha estar "escaldada" com os ENVC, dado o tempo que os mesmos demoraram a construir a fragata Magalhães Correia (F-474).
As razões não foram essas, mas vou tentar saber ao certo. A quilha da Magalhães Correia foi assente em 1-9-1963, foi lançada à água em 26-4-1965 e entregue em 1-12-1967 portanto cerca de quatro anos, o que não é exagerado.

P 44 escreveu:
Citar
oh caracinhas, no post do Raúl, AFFFFFFF  
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 581#159581

 :oops: Lá tenho de comprar óculos outra vez :oops:
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Luis Filipe Silva
 

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Raul Neto

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« Responder #136 em: Maio 15, 2009, 09:49:15 pm »
Bem-haja pelos seus esclarecimentos, de facto tenho bastante interesse em saber quais os motivos que levaram a que os estaleiros nacionais tivessem sido preteridos.

Falando em estaleiros nacionais, tenho ouvido falar maravilhas dos novos salva-vidas construídos no Arsenal do Alfeite, são mesmo tidos como "state-of-the-art".

:wink:
 

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luis filipe silva

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« Responder #137 em: Maio 16, 2009, 12:17:49 am »
Meu caro Raul Neto.
Após consultar um artigo da Revista de Marinha, retirei o essencial que é o seguinte:
O concurso para a primeira série de 6 corvetas foi lançado em 1967. As negociações com os potenciais adjudicatários foram complexas para se obter a maior economia tanto no prço como nos encargos financeiros. Foi decidido construir os navios em dois dos estaleiros presentes ao concurso, para se oter as vantagens do elevado nível técnico da Blohm & Voss, e do baixo custo de produção dos Estaleiros Navais Bazan.
Os contratos foram celebrados em Abril de 1968 para dois navios por estaleiro, sendo aumentado para três por estaleiro por aditamento aos contractos em Julho de 1968.
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Luis Filipe Silva
 

NAVPOL
« Responder #138 em: Maio 17, 2009, 07:51:39 pm »
"A opção pelo NAVPOL, logicamente, exclui a alternativa dos Absalon, sem apelo nem agravo. Mas levanta outro problema: implica a necessidade de se dispor de pelo menos dois navios de defesa aérea para o proteger, enquanto que os Absalon se podem defender a si próprios... "

ponto chave .....eu assino por baixo deste Açoriano :G-deal:
 

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HSMW

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« Responder #139 em: Maio 17, 2009, 08:07:33 pm »


Bem pensado...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

(sem assunto)
« Responder #140 em: Maio 17, 2009, 09:07:02 pm »
vejam isto ....parece bem bom ....para a tal missao na Guine tinha dado bem jeito. E ainda pode servir de hospital.
parecem bem boas e adequadas ao nosso pais.
 :G-clever:

137.6 m
19.5 m
6.3 m
Complement:
100 men, cabins for 169 men.
Total lodging capacity up til 300 men.
Propulsion:
2 ea MTU 8000 M70 engines at 8.200 kW each
2 ea Propellers
1 ea Bow thruster (15 tons pressure)
Range:
9,000 nautical miles
Armament:

1 ea 127 mm Gun Mk M/02 LvSa (5” Mk 45 Mod 4)
From 2005:
8 ea Harpoon SSM (2x4)
2 ea Sea Sparrow SAM VLS Mk. 48 Launcher (1x6)
4 ea Stinger Lv M/93 (2x2)
7 ea 12.7 mm Heavy Machine Gun M/01 LvSa
Later, also:
2 ea 35 mm CIWS Mk M/04 LvSa (2x1)
? ea SEAGNAT/SBROC Mk. 36
4 ea Anti Submarine Torpedoes MU-90 M/04 (2x2)
? ea Mines Additional space for: 2 ea Landing Crafts of the LCP Class
2 ea Agusta-Westland EH-101 Helicopters
Speed:
23 knots (service speed)
 

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Mike23

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« Responder #141 em: Maio 17, 2009, 09:16:49 pm »
Citação de: "mentiroso_compulsivo"
vejam isto ....parece bem bom ....para a tal missao na Guine tinha dado bem jeito. E ainda pode servir de hospital.
parecem bem boas e adequadas ao nosso pais.
 :G-clever:

137.6 m
19.5 m
6.3 m
Complement:
100 men, cabins for 169 men.
Total lodging capacity up til 300 men.
Propulsion:
2 ea MTU 8000 M70 engines at 8.200 kW each
2 ea Propellers
1 ea Bow thruster (15 tons pressure)
Range:
9,000 nautical miles
Armament:

1 ea 127 mm Gun Mk M/02 LvSa (5” Mk 45 Mod 4)
From 2005:
8 ea Harpoon SSM (2x4)
2 ea Sea Sparrow SAM VLS Mk. 48 Launcher (1x6)
4 ea Stinger Lv M/93 (2x2)
7 ea 12.7 mm Heavy Machine Gun M/01 LvSa
Later, also:
2 ea 35 mm CIWS Mk M/04 LvSa (2x1)
? ea SEAGNAT/SBROC Mk. 36
4 ea Anti Submarine Torpedoes MU-90 M/04 (2x2)
? ea Mines Additional space for: 2 ea Landing Crafts of the LCP Class
2 ea Agusta-Westland EH-101 Helicopters
Speed:
23 knots (service speed)


Não serve para operações anfíbias!!!! Tem de atracar para desembarcar homens e material: Não serve para nós!!!!
« Última modificação: Maio 28, 2009, 06:09:07 pm por Mike23 »
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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« Responder #142 em: Maio 17, 2009, 09:21:33 pm »
Mas se calhar poderia ser adaptada para ter uma "porta" para operacoes anfibias.....temos que ser inventivos!!!...fazer melhor ainda que os gajos do norte...ou sera que necessita duma GRANDE tecnologia para adaptar uma "porta" anfibia??!!
damn ....nao tenho acentos!!!
 :G-sig:
 

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luis filipe silva

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« Responder #143 em: Maio 17, 2009, 09:24:51 pm »
Citar
Não serve para operações anfíbias!!!! Tem de atracar para desembarcar homens e material: Não serve para nós!!!!
Não substitui de maneira nenhuma o NAVPOL, mas servir serve. Como navio de comando e apoio para qualquer emergência como a da Guiné. Não tem doca? e que navio a tinha ou tem presentemente na nossa armada?
Para desembarcar botes de borracha serve, como hospital de campanha serve, para evacuar civis também serve.
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Luis Filipe Silva
 

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Filipe de Chantal

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Ainda os Absalom...
« Responder #144 em: Maio 17, 2009, 09:41:30 pm »
Caro "mentiroso_compulsivo":

Quando defendi neste Forum a opção pelas Absalom, logo se levantou um coro de protestos em prol do Navpol. E compreendi porquê: é que este projecto ("O Desejado") tem uma doca inundável para lançar lanchas de desembarque directamente no mar; por outro lado, as Absalom apenas têm rampas "roll-on/roll-off", o que implica que têm de acostar a um cais para embarcar/desembarcar viaturas e outro material. Adianto que as capacidades destes navios são de mais de 300 homens cada um, além de poder instalar a bordo um hospital de campanha para missões humanitárias ou de catástrofe  natural; e também podem operar pelo menos 2 EH-101.
Porém, em relação ao que fica dito, o que parece é já existir um consenso indestrutível na Armada portuguesa, no sentido de que é, de facto, o Navpol o navio adequado às suas necessidades de projecção de forças. Acontece é que, infelizmente, ainda estamos todos à espera que ele chegue "numa manhã de nevoeiro", e já há alguns anitos...
A minha ideia, ao falar nas Absalom, era tentar demonstrar que fazia sentido adquirir estes navios, que são relativamente baratos, para, depois, num futuro a médio/longo prazo, então tentar obter também fragatas daquelas dinamarquesas (baseadas no mesmo casco), mediante um contrato com os estaleiros Odense, para se reabilitar tecnologicamente os estaleiros nacionais.
Tanto esta possibilidade como a outra, que também defendi, que era comprar 2 Meko A-200 anti-aéreas, para fazer um contrato com os estaleiros alemães (que já estão a construir os submarinos), no sentido de futuramente substituirmos as nossas fragatas pelas Meko-Delta, por exemplo. Tudo isto tendo sempre em vista fazermos contratos pelos quais pudéssemos garantir a requalificação dos estaleiros nacionais, com a participação na construção de navios tecnologicamente avançados. Não esqueçamos que também o projecto e a construção de um LPD para a Armada passam (de algum modo) pelos estaleiros alemães...
Mas estas hipóteses significariam uma visão estratégica a longo prazo, que infelizmente não encontro na "inteligentzia" deste País!...
 

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« Responder #145 em: Maio 17, 2009, 10:04:23 pm »
Se os nossos dirigentes tivessem miolo era agora em epoca de crise que iriam negociar contratos desses. Os estaleiros europeus estao todos desejosos de manterem os postos e fariam tudo para obterem ordens dessa magnitude. Poderiamos negociar a muito bom preco agora.

As absalon poderiam ser construidas em Portugal??....temos capacidade para isso?
 
 :?:
 

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JLRC

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Re: NAVPOL
« Responder #146 em: Maio 17, 2009, 10:51:02 pm »
Citação de: "mentiroso_compulsivo"
"A opção pelo NAVPOL, logicamente, exclui a alternativa dos Absalon, sem apelo nem agravo. Mas levanta outro problema: implica a necessidade de se dispor de pelo menos dois navios de defesa aérea para o proteger, enquanto que os Absalon se podem defender a si próprios... "


Eu já uma vez o disse mas parece que ninguém ligou, portanto vou voltar a repetir.
Porque é que o NAVPOL tem de ser protegido por 2 fragatas anti-aéreas? Ainda não percebi nem a necessidade nem a quantidade. E porquê? Porque o NAVPOL (já agora alguém se lembrou de fazer uma comparação entre o preço de 1 NAVPOL versus 2 Absalon?) é para ser usado como navio de ajuda humanitária e apoio a catástrofes, como por exemplo um terramoto nos Açores e para isso não é necessário escolta anti-aérea, ou para ser usado numa intervenção em África (como o caso passado da Guiné) e volta a não ser necessária escolta anti-aérea ou se quiserem uma VdG ou 1 BD chega e sobeja, ou será usado num conflito de alta intensidade e nesse caso não iríamos sozinhos e teríamos apoio anti-aéreo fornecido pela coligação (se fosse necessário). Eu não vejo nenhum país africano (dentro da nossa área de actuação, essencialmente o golfo da Guiné) com capacidade para um ataque aéreo ao NAVPOL, com mísseis anti-navio. Qualquer outro tipo de ataque até pode ser contido com os meios de defesa do NAVPOl, como por exemplo o Goalkeeper previsto. Por isso gostava que me explicassem porque a compra do NAVPOL implica a compra de 2 fragatas anti-aéreas.
 

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luis filipe silva

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« Responder #147 em: Maio 17, 2009, 11:29:20 pm »
JLRC escreveu:
Citar
Por isso gostava que me explicassem porque a compra do NAVPOL implica a compra de 2 fragatas anti-aéreas.

Primeiro, porque a Espanha tem 4+1, e segundo porque com os nossos destacamentos no estrangeiro que variam entre dez e uma centena e meia, o NavPol terá que ser protegido dos ataques aéreos ao Alfeite, que é onde ele passará a maior parte do tempo.
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Luis Filipe Silva
 

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JLRC

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« Responder #148 em: Maio 17, 2009, 11:36:02 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
 
o NavPol terá que ser protegido dos ataques aéreos ao Alfeite, que é onde ele passará a maior parte do tempo.


 :mrgreen:  :mrgreen:
 

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Filipe de Chantal

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Resposta?
« Responder #149 em: Maio 18, 2009, 02:35:56 am »
Os últimos "posts" dos foristas JLRC e LFS pecam por uma visão miserabilista da nossa Marinha e, por isso, não mereceriam qualquer resposta séria.  :roll:
Na realidade, não nos fazem falta nenhuma fragatas AAW, até porque, por exemplo, Holanda, Dinamarca, Noruega, etc., também não precisam delas, nem sequer as têm!!!...  :lol:
Não é assim???...