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Realmente as nossas bases aéreas, encontram-se completamente desprotegidas nesse aspecto. Quanto muito contabilizam-se uns quantos Stinger e nada mais.
Quanto aos meios necessários, são sistemas de curto, médio e longo alcance, que é o mesmo que dizer "de tudo um pouco". Os Stinger servem para desenrascar, mas não servem para defender de mísseis de cruzeiro por exemplo.
Devia-se começar por baixo, com sistemas de curto alcance, dividindo em 3: mais Stinger, que temos poucos, sistemas de curto alcance montados em veículo e sistemas de canhões modernos.
Depois vêm os sistemas de médio alcance, algo estilo NASAMS, que sempre confere alguma capacidade de defesa aérea de área (algo que neste momento não temos). Existem outra opções, o NASAMS é apenas um dos mais populares.
Sistemas de longo alcance, apesar de importantes, são extremamente caros, e que apesar de defenderem uma área maior que os sistemas anteriores, e terem, consoante o modelo, capacidade de defesa contra mísseis balísticos (BMD - sigla em inglês que designa esta missão), levantariam a questão se, pelo mesmo preço, não seria preferível reforçar os sistemas de médio alcance. Se uma bateria de Patriot custar o mesmo que 3 baterias de NASAMS, deveria surgir o debate do que faz mais sentido para nós.
Posso também deixar uma achega, no caso de sistemas de longo alcance/BMD como o Patriot, ou melhor a ausência destes, pode ser compensada com sistemas instalados em navios. Ou seja, uma fragata com os sensores e mísseis adequados, consegue desempenhar virtualmente a mesma missão, com vantagem de que sai mais barato ter esta capacidade num navio, do que ter sistemas baseados em terra.