Acho que as MEKO não podem levar o Mk.41 longo, mas mesmo que pudessem, o número de mísseis seria sempre muito limitado (08 no máximo). Enquanto que uma Adelaide pode levar 32 Standard SM-2MR Block IIIA, mais 32 ESSM Block 1 ou Block 2. Mas na eventualidade muitíssimo remota de virmos as adquirir as Adelaide, duvido que houvesse dinheiro para comprar os respectivos 64 SM-2 que devem custar à volta de 100 milhões de euros.
Tecnicamente as VdG poderiam levar 2 MK-41, se fosse colocado um à frente da ponte e outro no sítio do MK-29. Actualmente este MLU já não faria sentido, pois vem com pelo menos 10 anos de atraso. No entanto compreendo a questão.
O carregamento do MK-13 é eficiente? Certamente será muito menos eficiente que um MK-41, que tem vários mísseis prontos a disparar, mas questiono-me quanto tempo demoraria lançar um SM-2 e depois ser recarregado outro numa situação de ataque de saturação.
No entanto, e admitindo que de facto as Adelaide estão muito bem equipadas, mantém o problema da idade dos navios, tudo com idades semelhantes. É este o ponto forte das Anzac na minha opinião e aqueles quase 10 anos de diferença da idade para as BD permitiria que fossem substituídas de forma faseada.
A minha opinião é que se deixou arrastar esta situação durante demasiado tempo. E agora aquele MLU falso das BD, não ajuda nada a situação. Gostava de ver uma lista deste MLU, porque de momento, é muito fraco o que salta à vista.
Quanto às VdG, é pena que a sua modularidade não tenha sido aproveitada quando era tempo, porque tinham um enorme potencial para serem modernizadas. Agora é tarde, e um desperdício de dinheiro estar a fazer um MLU para inglês ver. Mal por mal, esperávamos uns anos, e até lá tentávamos negociar com os australianos 3 das suas fragatas.