NOTA:
Cada KC390 vendido dá trabalho á Indústria Aeronautica portuguesa.
Portugal tem todo o interesse em manter relações estreitas com a EMBRAER.
Isso inclui a compra e utilização do Super Tucano.
Contrastar isto com, por exemplo, a compra de F-35.
As contrapartidas serão... pesadelos na manutenção.
SAAB Gripen... aí a conversa poderia ser outra...
Só falo por mim, obviamente. Mas do que tenho lido é uma opinião partilhada por muitos.
O problema dos Kacetes não é a sua falta de capacidade ou o não dar retorno à economia nacional. É que, MAIS UMA VEZ, as prioridades em termos de aquisição de material para as FA está virada do avesso. Por muito que os veneráveis C-130 estejam a cair, investir acima de 1B€ em aviões de transporte é construir a casa pelo telhado. Tínhamos e continuamos a ter necessidades bem mais prementes para as Forças Armadas e para a FAP em particular.
Com os ST a mesma coisa. Se vem para fazer missão CAS, como supostamente acontecerá, é o meio "errado". Helicópteros são bem mais versáteis e CAS deveria ser low priority quando nem sequer supremacia aérea conseguimos ter. Ou capacidade anti-aérea "estática" e móvel. Ou AEWC.
Mas já se sabe que para as missóes da ONU é importante fazer boa figura.
Se vem para instrução de voo "a hélice", não sei se não haverá opções mais baratas no mercado.
Quanto aos F-35....
Já temos pesadelos de manutenção transversais a todos os ramos das FA´s. E isto em equipamentos velhos e decadentes.
Num equipamento TOPO DE GAMA, troco bem o custo adicional de manutenção pelo enormíssimo acréscimo de capacidade
Apesar de ser apologista de, a curto-médio prazo, termos um mix de F-35 e de F-16 Viper.
Vou só ali buscar uma poltrona e já venho.