Os Rafale e os Typhoon vão continuar a ser primeira linha bem depois de 2030.
Não. Se fossem de primeira linha, não teria soado o alarme em Espanha mal se falou em F-35 para Marrocos, começando-se logo a falar em adquirir os seus próprios F-35. Em pleno 2021, só são considerados caças de "1ª linha", porque não há meio do SU-57 atingir o FOC, algo que se espera que mude nos próximos anos.
O problema é que os F-35 só é suposto estarem disponíveis depois de 2028, até la vão mudar governos, chefias militares e até o pensamento dentro da FAP.
O que quer isso dizer ao certo? Disponibilidade dos F-35 ou (mais provável) disponibilidade na nossa LPM para procurar substituição dos F-16? É que são duas coisas distintas.
E se a USAF disponibilizasse uns F-35 dos Turcos? Faria sentido investir num avião que em 2028 tinha de receber um MLU?
Por um lado colocava já Portugal dentro da EPAF (European Participating Forces) , por outro lado íamos ter um avião cheio de problemas e que ia ter de ter um MLU em menos de 10 anos.
Os F-35 que iam para a Turquia não foram já absorvidos pela USAF?
Caso estivessem disponíveis para compra, e
caso resolvêssemos comprá-los, alguma vez iriam aguardar até 2030 para nós? Claro que não! Ou estás a sugerir comprá-los brevemente? E neste caso pergunto: com que dinheiro?
Para mim até 2025 temos de ter uma solução para a defesa aérea, o resto logo se vê.
É isso que tem de ser debatido o mais depressa possível, entre as chefias. Começar por ter um pouco de realismo, talvez criar um verdadeiro conceito de defesa nacional, e definir "o que somos". Também perceber a imensa quantidade de programas por resolver na próxima década e como o orçamento não vai dar para tudo, e também perceber que talvez uma frota única de caças não seja o mais adequado.