Não ter sido permitida a entrada da comunicação social nos ENVC não abona nada a sua imagem no país...
O que terão eles mais a esconder?
Europeias: Paulo Portas lamenta que Estaleiros Navais impeçam entrada de jornalistas
18:28 Terça-feira, 26 de Mai de 2009
Viana do Castelo, 26 Mai (Lusa) -- O líder do CDS-PP lamentou hoje que a comunicação social não tivesse sido autorizada a acompanhar a sua visita aos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, e questionou se o Governo tem algo a esconder.
"[Quero] lamentar profundamente que, numa empresa pública, de interesse nacional, que faz serviço de soberania, a comunicação social não possa acompanhar", afirmou o ex-ministro da Defesa, considerando que "não é boa prática".
Portas sublinhou que "toda a vida líderes políticos e partidários puderam acompanhar, com a comunicação social, fosse Jerónimo de Sousa (PCP), fosse Mário Soares (PS), ou Francisco Louçã (BE)".
Paulo Portas, o numero dois da lista do CDS-PP às eleições europeias, Diogo Feio, e o deputado Abel Baptista, visitaram hoje os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, que integra a Empordef, uma `holding´ do Estado para as empresas na área da Defesa.
A visita realizou-se no âmbito da campanha eleitoral do CDS-PP às eleições europeias. A comunicação social que a acompanha já tinha sido avisada de que não poderia entrar.
"Foi-nos dito misteriosamente que a comunicação social não poderia acompanhar a visita. Se o Governo pretendia uma imagem de uma pessoa que não podia entrar nos estaleiros e ficava à porta, tendo dado dias, meses e anos da sua vida àqueles estaleiros para que não fossem à falência, isso não consegue com certeza", afirmou, questionando se "o Governo tem algo a esconder".
O ex-ministro da Defesa frisou que durante três anos "vestiu a camisola", e que, "foi possível ao cabo de três anos" que a empresa "passasse do vermelho para resultados operacionais positivos".
"Volvidos quatros anos os números voltaram a entrar no vermelho", lamentou, destacando que a empresa garante 900 postos de trabalho e que o país precisa de "construção naval militar".
SF.
Lusa/fim