Já dizia o saudoso Vasco Santana:
“Morra o fado! Partam-se as violas! Matem-se os fadistas!”
Ainda há pouco tempo tivemos um debate idêntico por outros motivos, mas infelizmente relacionado com a mesma unidade.
E mais uma vez eu, apesar de respeitar as opiniões dos outros, estando nós felizmente num estado democrático, não posso aceitar de animo leve, que se veja o todo pelas partes e se venha denegrir um conjunto que tem excelentes profissionais, por causa de alguns bandidos que lá estão e que infelizmente o sistema não consegui filtrar, por razoes anteriormente apontadas e já aqui frisadas.
Desaparecem armas em várias unidades das FFAA – já servi em várias onde isso aconteceu e nunca veio a público, mas quando é em determinadas unidades, porque vende jornais o caso é diferente.
Neste caso é obviamente muito mais grave pois são várias armas e não uma como é a maior parte dos casos.
Se formos pela teoria de alguns membros, acabar com as entidade onde há graves falhas ou crimes, então temos que acabar com todos os órgãos do estado, forças armadas, de segurança, empresas publicas, privadas e emigramos para a Lua e começamos de novo.
Foi muito grave, foi sim senhor e não estou a desculpabilizar ninguém e todos os responsáveis devem ser e serão certamente identificados e punidos.
Mas os outros não o são, pois por certa ordem de ideias aqui expressas, se calhar eu também sou culpado, pois já lá servi, fui responsável pela formação de alguns dos actuais quadros, fui responsável por pessoal e material – sou certamente um dos que devem ser extintos, enviado para casa ou para o degredo ( ou para as Berlengas).
Mas em Portugal é a tipica reacção, quando algo esta mal, acaba-se logo com ele - é como no futebol de besta a bestial.