É difícil delinear o que seria o "ideal" não havendo um verdadeiro conceito estratégico sobre a capacidade AA. Mas devia-se começar por criar de facto capacidades C-RAM, C-UAV, SHORAD/VSHORAD e HIMAD. A quantidade de sistemas adquiridos não precisa de ser avultada, mas o suficiente para criar doutrina, treinar as tripulações dos ditos sistemas e ainda ser capaz de garantir uma primeira linha de defesa contra ataques aéreos (coisa que hoje não conseguimos fazer).
MANPADS é um sistema que todas as forças nacionais deviam ter acesso, ou pelo menos serem treinadas para usar.
SHORAD em veículos deviam ser de dois tipos: míssil e canhão, sendo que um sistema de canhão funciona também como C-RAM e até certo ponto C-UAV. O problema é em que veículos teriam de ser montados, pois um ST5 com um sistema SHORAD de pouco serve se não conseguir acompanhar os CCs (ou mesmo os Pandur).
Sistemas HIMAD são os mais caros, mas também os que podem ser comprados em menor quantidade. No mínimo ter uma bateria em Monte Real e outra em Beja, a juntar a 2 outras que podiam ser destacadas para outros locais, por exemplo os arquipélagos ou um TO no estrangeiro. Esta capacidade devia ser complementada pela capacidade AA de navios modernos para a Marinha.
PS: Eu compreendo "bateria" como 1 radar, respectivos lançadores e sistemas de apoio. Ou seja, uma bateria bastante simples, quando comparado com o que outros países consideram "bateria".