O Bin Landen estava num sítio onde era quase impossível que os serviços secretos e militares paquistaneses não soubessem.
Na verdade, a situação é até curiosa e clássica.
O melhor lugar para alguém se esconder, é exactamente onde parece mais improvável que se esconda.
Mas as ligações perigosas entre entidades paquistanesas e o extremismo islâmico não precisam infelizmente de um Bin Laden a viver nas barbas dos militares paquistaneses.
As alegações são antigas, e demasiado perigosas.
Quanto à operação propriamente dita, ainda não sabemos tudo e não é possível neste momento tirar conclusões.
Uma coisa é certa, a história e as informações que vão sendo passadas demonstram que não parece haver uma história bem contada e coordenada. Há referências a um Bin Laden a fugir para o último andar da casa, outras a afirmar que ele disparou contra os americanos e uma mais recente a dizer que estava desarmado.
Podemos dizer que isto dá a impressão de que a operação foi real, mas dúvidas existirão sempre.
Quanto às leis islâmicas, elas são rigorosas quanto ao funeral. A lei manda que o corpo seja imediatamente enterrado. Não é preciso nenhum religioso para fazer o funeral e nem é permitido aguardar por pessoas da família para estarem presentes. Os muçulmanos não permitem a cremação do cadáver nem permitem a autópsia.
Quanto aos problemas com os helicópteros, eles são muito mais comuns que o que seria desejável.
As operações reais implicam sempre uma maior dose de adrenalina e uma possibilidade maior de erros.
Aparentemente foram utilizados dois helicopteros Blackhawk que foram utilizados para transportar a força principal (um perdido) e um ou dois Chinook que deveriam transportar o Bin Laden e eventuais prisioneiros ou material capturado.