Eu acho que é um debate interessante, sobre o equilíbrio destas vertentes, face à parte operacional.
Não podemos ignorar a tirania dos números. Termos mais cavalos do que Leopard e F-16 somados, mais bandas nos 3 ramos, do que navios combatentes, quase 20x mais generais do que temos AMRAAMs... são coisas que não cabem na cabeça de ninguém. E existirão muitas mais comparações destas que podem ser feitas.
A isto acresce que, muitas vezes a questão nem são os custos das actividades lúdicas. A questão é mesmo o pessoal que é canalizado para elas, em vez de ser canalizado para vertentes que importam. Por exemplo, o pessoal que trata os cavalos, são civis contratados? São militares que o fazem no tempo livre? Ou é pessoal que o Exército forma de propósito para essa função?
Se for esta última, acham que numas FA com falta de pessoal, faz sentido desperdiçar mão-de-obra nisso?
E como é para outras vertentes? O pessoal das bandas, é dedicado estritamente a elas?
Eu não sou contra estas vertentes lúdicas, mas convém que sejam equilibradas para a real dimensão das FA.
Ter cavalos até pode fazer sentido, no seu nicho. Uma unidade de montanha, com patrulhas a cavalo, talvez faça mais sentido do que usar veículos. Agora ter unidades a cavalo só para desfiles, é estranho.