[Lusitano89]

PJ deteve 12 incendiários numa semana

[Viajante]

Um relato dramático de um senhor que conscientemente deixou morrer os 120 animais que garantiam o seu sustento, para salvar os seus filhos!!!!!

Jorge perdeu 120 animais nos incêndios: “Dói, mas tive de escolher salvar os meus filhos”

Jorge conta que o filho mais velho lhe ligou a chorar, a dizer que "a casa ia arder" e que a família "estava em perigo". O produtor, de uma pequena aldeia de Castro Daire, é uma das muitas vítimas dos incêndios que atingiram o país nos últimos cinco dias

A população de Castro Daire, uma das regiões mais fustigadas pelo fogo em 2017, voltou a chorar as perdas, num tom de lamento e de revolta, após os incêndios deste ano. As chamas neste município de Viseu foram os últimos a serem apagados em Portugal, mas os danos são irreversíveis para muitos.

É o caso de Jorge, um produtor que não pôde salvar os seus 120 animais, na pequena aldeia de Codeçais. “Perdi o meu trabalho e os meus animais queridos, que eram meus amigos”, lamenta.

O homem, uma das muitas vítimas dos incêndios que atingiram o país nos últimos cinco dias, conta que teve de escolher entre tentar salvar os animais ou correr para socorrer os filhos.

“Eu estava a cerca de 7 quilómetros da nossa habitação, onde estavam os meus filhos e os meus sogros, que já têm mais de 70 anos. O meu filho mais velho, que tem 12 anos, telefonou-me a chorar, a dizer que a casa ia arder e que estavam em perigo. (…) Tive de escolher. Doeu, mas os meus filhos estão em primeiro lugar”.
“Não fomos contactados”

Acompanhado da mulher, Jorge diz que só não desiste do trabalho por causa dela, que não o permite, e por causa dos amigos, a maior fonte de apoio num momento em que as autoridades locais “não deram a cara”.

“Não fomos contactados por entidades locais, pela junta de freguesia ou pela Câmara Municipal de Castro Daire. Ninguém veio aqui ao terreno ver se estava bem”, relata Jorge. A mulher diz compreender que “eles não podem estar em todo o lado”, mas “um telefonema não custa nada” e, até agora, ninguém “deu a cara”.

O link com a reportagem em vídeo: https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/jorge-perdeu-120-animais-nos-incendios-doi_66ed65180e27775a898a142f

[P44]

Viajante

Até pode ser que seja tudo mera coincidência mas conhecendo este país fico sempre com a pulga atrás da orelha

Também me interrogo porque carga de água toda a bandidagem tem de ser posta cá fora pelos juízes!!!!
Deve ser a honra entre ladrões...

[P44]

https://www.tsf.pt/2391254472/unidade-militar-espanhola-de-combate-aos-incendios-esta-a-anos-luz-da-nossa-realidade/

[HSMW]

O que é que em Portugal não está a anos-luz do que se faz em Espanha?? 

No entanto, da newsletter do Exército:

Até 12SET24, o Exército desenvolveu 1.753 ações, enquadradas no âmbito do Apoio Militar de Emergência:

a. Ao abrigo dos Protocolos com Municípios, 634 Patrulhas de Vigilância e Deteção (PVD), com um empenhamento de 1.665 militares, distribuídas por nove Distritos;

b. No âmbito do Protocolo Faunos (ICNF), 1.130 PVD, com um empenhamento de 2.380 militares, distribuídas por oito Distritos.

4. No âmbito das Missões de Apoio Geral da Engenharia, foi concluída a Frente de Trabalho no RTm, com a desmatação e limpeza dos espaços verdes, pelo RE3.

[Lightning]

O que é que em Portugal não está a anos-luz do que se faz em Espanha?? 

No entanto, da newsletter do Exército:

Onde está isso?

[Anthropos]

O que é que em Portugal não está a anos-luz do que se faz em Espanha?? 

No entanto, da newsletter do Exército:

Onde está isso?

Síntese interna periódica. É enviada semanalmente a todos os militares do Exército.

[P44]

O que é que em Portugal não está a anos-luz do que se faz em Espanha?? 

...

A venda de banha da cobra?

(Peço antecipadamente desculpas se alguém se sentiu ofendido ou magoado nos seus sentimentos)

[Lusitano89]

Reportagem - Mais forte que o fogo

[PTWolf]

Os portugueses questionam nas redes sociais, onde anda o Exército. Ninguém vem a público dizer nada, nem sequer publicitar....O RAME existe?
Onde estão os responsáveis do MDN? Onde anda a Dra Carreiras? e António Costa?

Os portugueses são, na sua maioria, imensamente estúpidos, e cheios de confiança. De facto, normalmente, quanto menos sabem, com mais segurança falam.
O Exército não só anda no terreno (a dar refeições, com apoio logístico, com patrulhas e com emprego de meios pesados de Engenharia), como até faz rescaldo com pelotões. No entanto, os militares não são, nem podem ser, bombeiros! Porque se for por serem parte da máquina do estado, porque é que o Sold Freitas que não percebe uma porra de incêndios e se alistou para servir como mecânico de Leopard tem que ir, e não vai também a D. Clotilde das finanças? Ambos são "do estado".

Essa mentalidade do Exército ser uma corporação de bombeiros em part-time tem que acabar! O Exército apoia como pode apoiar, e da forma que sabe apoiar. Se a população não sabe disso, só tem que ser divulgado. Se mesmo assim a população não gosta, azaralho. Porque neste momento, nem uma porra de um pelotão inteiro se consegue fazer num Regimento, nem viaturas há para o transportar.

O RAME tem 0 (zero, nicles, niente, rien) militares para situações de emergência. A CEngAME tem 0 (zero, nicles, niente, rien) militares para situações de emergência. Não gostam? Não deixassem chegar ao ponto que chegou. A única coisa que o RAME faz (e deve fazer) é a coordenação de meios do Exército (Escola dos Serviços, RE1, RE3, e outras que apoiem).

Vou ser contra-corrente mas como popular talvez entenda a visão dos portugueses que criticam o facto de não se ver exercito a ajudar.
O primeiro ponto é que para a população em geral não existe marinha, força aerea, e exercito. É tua a mesma coisa que por facilidade se domina de exercito. Ou seja, para a população em geral as Forças Armadas = Exercito em termos falados.

Acredito que a critica é mais no sentido de existindo um "exercito" que soma escandalos financeiros e de corrupção uns atrás dos outros, porque não existe um miseravel helicóptero ou avião para ajudar a combater os incendios? 

Não acho que alguem espere ver soldados do exercito (agora já sem aspas) a combater fogos.
Poderia (e deveria) sim é ter maquinaria de suporte, como máquinas de rasto, que são bastante importantes para evitar o propagar do incendio.
Também pelo que sei é comum que o pouco que o Exercito tem, costuma colocar no terreno (muitas das vezes até antes do periodo dos incendios).
Nesse sentido a minha critica é à forma como a comunicação disso é feita (ou pelo contrário, não é feita) à população. Sobretudo numa altura em que a imagem das FA e do Exercito em especial é tão frágil.

[Lightning]

Eu acho que esperavam sim, ver soldados a ajudar com as mangueiras, ou a bater com ramos de eucalipto nas chamas, como se via para ai nos anos 80/90.

Mas já não há gente para isso, li comentários do Facebook de gente a criticar existir um quartel ali perto (talvez Viseu) e ainda não tinham visto nenhuma força de lá.

O que as pessoas não sabem, é que existe uma coordenação, não é "toca a sirene e sai toda a gente para ajudar", porque não pode sair toda  gente, porque pode nem ser dos militares daquela unidade mais perto que a Protecção Civil quer.

E se nem todos os bombeiros sairam para o combate aos incêndios, que são quem está preparado para combate incêndios, porque é que deviam ter saido mais militares? Sem roupa própria, sem treino, é só mais gente a correr o risco de lá ficarem mortos.

Mas foi triste ver o destilar de ódio nas redes sociais contra o exército, quem coordena tudo é a Protecção Civil, a principal força de combate aos incêndios são os bombeiros, já existem até outras forças que também combatem incêndios ( UEPS, sapadores-florestais), mas só diziam "onde anda o Exército?"
Ou a criticar as próprias publicações do exército por não fazerem combate directo ao incêndio.

Concordo que a comunicação social foi completamente nula a explicar o que o exército andou a fazer nos incêndios, para a comunicação social foi como se não tivessem feito nada, exepto quando o próprio exército colocou uns videos nas redes sociais, e pelo menos um meio de comunicação partilhou o video e falou na participação do Exército.

[Get_It]

Mas foi triste ver o destilar de ódio nas redes sociais contra o exército, quem coordena tudo é a Protecção Civil, a principal força de combate aos incêndios são os bombeiros, já existem até outras forças que também combatem incêndios ( UEPS, sapadores-florestais), mas só diziam "onde anda o Exército?"
Ou a criticar as próprias publicações do exército por não fazerem combate directo ao incêndio.

Às tantas é para isso mesmo que algum desse pessoal é pago.

Cumprimentos,

[P44]

As FAs em termos de marketing e RPs também não ajudam nada. São uma miséria

[Anthropos]

Eu acho que esperavam sim, ver soldados a ajudar com as mangueiras, ou a bater com ramos de eucalipto nas chamas, como se via para ai nos anos 80/90.

Mas já não há gente para isso, li comentários do Facebook de gente a criticar existir um quartel ali perto (talvez Viseu) e ainda não tinham visto nenhuma força de lá.

O que as pessoas não sabem, é que existe uma coordenação, não é "toca a sirene e sai toda a gente para ajudar", porque não pode sair toda  gente, porque pode nem ser dos militares daquela unidade mais perto que a Protecção Civil quer.

E se nem todos os bombeiros sairam para o combate aos incêndios, que são quem está preparado para combate incêndios, porque é que deviam ter saido mais militares? Sem roupa própria, sem treino, é só mais gente a correr o risco de lá ficarem mortos.

Mas foi triste ver o destilar de ódio nas redes sociais contra o exército, quem coordena tudo é a Protecção Civil, a principal força de combate aos incêndios são os bombeiros, já existem até outras forças que também combatem incêndios ( UEPS, sapadores-florestais), mas só diziam "onde anda o Exército?"
Ou a criticar as próprias publicações do exército por não fazerem combate directo ao incêndio.

Concordo que a comunicação social foi completamente nula a explicar o que o exército andou a fazer nos incêndios, para a comunicação social foi como se não tivessem feito nada, exepto quando o próprio exército colocou uns videos nas redes sociais, e pelo menos um meio de comunicação partilhou o video e falou na participação do Exército.

Junto ao que disse a típica mentalidade do Zé Tuga que andou na tropa nos anos 80 e acha que os quartéis ainda têm mais de mil homens e nada para fazer. É a mesma mentalidade que impede a evolução e acompanhar dos tempos, porque toda a gente sabe que o soldado tuga é melhor do mundo (não dá tiro, não tem equipamento, não tem meios de comunicação, mas rais ma parta se não sabe desenrascar porque leva umas chouriças para assar no mato durante um exercício), portanto não é preciso mexer.

A realidade há muito que deixou de ser preocupação de quem comenta, porque a sua ignorância combativa o impede de perceber que fogos florestais de grandes dimensões não precisam de 30 homens (que os quartéis não têm) com pás e enxadas e um extintor. Precisam de coordenação, muito apoio logístico e meios adequados. Nisto, o Exército só está em condições de ajudar nos dois primeiros, e se não for preciso transportar combustível, porque a capacidade de fazer até isso já é residual (para não dizer vestigial).

E como diz o P44, as relações públicas das Forças Armadas preocupam-se mais com mostrar as celebrações do dia da árvore e visitas de escolas de deficientes do que mostrar atividade, treino ou ações realistas. O desconhecimento gritante de um povo que já de si é naturalmente estúpido é também causado por comunicação muito pouco eficiente daquilo que é a realidade de 2024, e não do que os comentadores que nem sabem escrever vivenciaram em 1987.

[Subsea7]

Eu acho que esperavam sim, ver soldados a ajudar com as mangueiras, ou a bater com ramos de eucalipto nas chamas, como se via para ai nos anos 80/90.

Mas já não há gente para isso, li comentários do Facebook de gente a criticar existir um quartel ali perto (talvez Viseu) e ainda não tinham visto nenhuma força de lá.

O que as pessoas não sabem, é que existe uma coordenação, não é "toca a sirene e sai toda a gente para ajudar", porque não pode sair toda  gente, porque pode nem ser dos militares daquela unidade mais perto que a Protecção Civil quer.

E se nem todos os bombeiros sairam para o combate aos incêndios, que são quem está preparado para combate incêndios, porque é que deviam ter saido mais militares? Sem roupa própria, sem treino, é só mais gente a correr o risco de lá ficarem mortos.

Mas foi triste ver o destilar de ódio nas redes sociais contra o exército, quem coordena tudo é a Protecção Civil, a principal força de combate aos incêndios são os bombeiros, já existem até outras forças que também combatem incêndios ( UEPS, sapadores-florestais), mas só diziam "onde anda o Exército?"
Ou a criticar as próprias publicações do exército por não fazerem combate directo ao incêndio.

Concordo que a comunicação social foi completamente nula a explicar o que o exército andou a fazer nos incêndios, para a comunicação social foi como se não tivessem feito nada, exepto quando o próprio exército colocou uns videos nas redes sociais, e pelo menos um meio de comunicação partilhou o video e falou na participação do Exército.

Junto ao que disse a típica mentalidade do Zé Tuga que andou na tropa nos anos 80 e acha que os quartéis ainda têm mais de mil homens e nada para fazer. É a mesma mentalidade que impede a evolução e acompanhar dos tempos, porque toda a gente sabe que o soldado tuga é melhor do mundo (não dá tiro, não tem equipamento, não tem meios de comunicação, mas rais ma parta se não sabe desenrascar porque leva umas chouriças para assar no mato durante um exercício), portanto não é preciso mexer.

A realidade há muito que deixou de ser preocupação de quem comenta, porque a sua ignorância combativa o impede de perceber que fogos florestais de grandes dimensões não precisam de 30 homens (que os quartéis não têm) com pás e enxadas e um extintor. Precisam de coordenação, muito apoio logístico e meios adequados. Nisto, o Exército só está em condições de ajudar nos dois primeiros, e se não for preciso transportar combustível, porque a capacidade de fazer até isso já é residual (para não dizer vestigial).

E como diz o P44, as relações públicas das Forças Armadas preocupam-se mais com mostrar as celebrações do dia da árvore e visitas de escolas de deficientes do que mostrar atividade, treino ou ações realistas. O desconhecimento gritante de um povo que já de si é naturalmente estúpido é também causado por comunicação muito pouco eficiente daquilo que é a realidade de 2024, e não do que os comentadores que nem sabem escrever vivenciaram em 1987.

Os tugas são um povo a ser estudado, são contra o SMO e não querem que os filhos vão para a tropa, mas acham que os quarteis estão a abarrotar de homens, a beber cerveja e a jogar as cartas, enquanto os "soldados da paz" morrem a combater fogos.
 Paralelamente criticam o Exército profissional, porque um praça ganha quase mil euros "sem fazer nada".
Muita cabeças neste país, ainda pensam que o Exército continua em 1987, mas a verdade é que tanto o MDN, como a comunicação social pouco fizeram para mudar isso.
No ínicio do ano 2000, chegou a haver reuniões na RTP, para fazer uma série de 30 programas, onde se ia mostrar cada unidade, o que faziam, o material etc....Depois um iluminado, disse que não valia a pena.
Olhem, metam os olhos no desfile do dia 12 de Outubro no país vizinho...
Cps,