Convem corrigir algumas afirmações que aqui faz que não são completamente correctas.
Devem acabar com a guerra das capelinhas etc... alias a reativaçao dos Comandos veio criar ainda mais problemas. Tudo isso porque o CEME é Comando e defende a sua capela.
Para dar espaço ao Batalhao de Comandos, tivemos de acabar com o 3°BPara do RI3.
Os comandos foram reactivados como unidade em 2002, ano em que o gen CEME não era o actual, nem o anterior, sendo que a decisão já vinha de trás.
A especialidade nunca foi extinta, tendo sido ministrado um curso a militares do QP em 1996, no CIOE e tendo estado um segundo curso planeado e com militares já nomeados para o frequentar em 1997 (ou 98, não consigo precisar), mas não se tendo realizado por pressão do CIOE.
Entretanto os militares com a qualificação CMD, desde 1993 e ininterruptamente dão acessória às Forças Armadas Angolanas, a pedido destas.
O 3º Bipara nunca passou do papel pois no RI3 nunca lá esteve efectivo para tal, apenas foram aprontadas lá forças para missões no exterior.
O BCmds e o BPara são unidades com missões distintas, portanto uma não ocupa o espaço da outra.
Agora se me disser que o investimento humano e material num, poderia inviabilizar o outro, em termos de custos globais, tendo em conta o orçamento para o exército, isso ainda posso concordar, sendo no entanto sempre discutivel.
Ou entao acabava se com as tradiçoes "Ranger" que é uma palhaçada da USArmy, e guardava-se o apelido dos Comandos no actual CTOE.
Alias o CTOE foi na realidade constituido de forma operacional com os efetivos da Companhia de Comandos REDES, quando o Regimento Comandos foi desativado.
As tradições, são o que são e tem o seu significado e importancia para os militares dessas mesmas unidades, sendo que obviamente podemos não gostar, não concordar, mas devemos respeitar e queira desculpar-me caro forista miguel, mas "palhaçada" é uma expressão um bocado forte.
E se as tradições das Operações Especiais vem dos EUA, tem a ver com o facto de os primeiros militares a terem a qualificação "ranger" no Exército Português a terem obtido nos EUA e com o tempo ter sido perpetuada e embora o CIOE, actual CTOE, não tenha nada a ver com rangers é dificil desligar as pessoas de tradições enraizadas durante décadas.
A Companhia de Comandos Redes de facto existiu, mas na decada de 80, sendo que era composta exclusivamente por militares contratados, com um efectivo reduzido em relação às restantes e com uma missão especifica de apoio à formação em diversas áreas.
Quando o Regimento de Comandos foi extinto oficialmente em 31DEC93 e na prática durante o ano de 1994, nenhum militar foi transferido para o CIOE com o objectivo de constituir componente operacional, que já existia no CIOE, com a Companhia de Operações Especiais.
Os militares colocados no RCmds foram transferidos para unidades da sua GMP, sendo que o grosso do efectivo, e apenas pessoal voluntário, na sua maioria praças, foram integrar a recem formada BAI.
Quanto ao resto, só posso dizer que infelizmente nos dias de hoje, "o que hoje é verdade, amanhã é mentira"
Cumprimentos