Indústrias Tecnologias da Informação e Electrónicas

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Malagueta

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Re: Indústrias Tecnologias da Informação e Electrónicas
« Responder #30 em: Outubro 03, 2023, 08:46:49 am »
Unidade portuguesa da Amkor, que fatura 55 milhões e emprega 800 pessoas, instala máquinas “topo de gama” para embalagem de chips. Agenda Microeletrónica do PRR já executou 28 milhões (42% do total).

Agigante americana Amkor Technology está a expandir a fábrica de Vila do Conde com novos equipamentos para aumentar a capacidade de produção, no âmbito de um plano que prevê a introdução de novas linhas para packaging avançado de chips e a integração de sensores de última geração e módulos de potência baseados em novos materiais. Em 2022, a subsidiária portuguesa (ATEP), que exporta 100% da produção, registou um volume de negócios de 54,6 milhões de euros, 30% acima do ano anterior.

Segundo avançou ao ECO o diretor técnico e membro do conselho executivo da Agenda Microeletrónica do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), Pedro Almeida, estas primeiras máquinas “topo de gama” já começaram a ser instaladas na unidade industrial onde trabalham atualmente perto de 800 pessoas. O grupo sediado no Arizona, presente em 11 países, há seis anos comprou à Nanium, a empresa que nasceu da falência da Qimonda e era detida pelo Estado (18%, através da AICEP), pelo BCP (41%) e pelo Novobanco

 aquisição destes equipamentos que são “o último modelo disponível e trabalham com as tecnologias mais recentes para esta área da microeletrónica e dos semicondutores” faz parte da componente de inovação produtiva que absorve “o grande volume” de investimento de um dos megaprojetos da “bazuca” portuguesa. Isto é, cerca de 40 milhões dos 68 milhões de euros contratualizados no final do primeiro trimestre de 2023, mais de um ano após arrancar no terreno este programa com ações também na área do design, reciclagem e investigação e desenvolvimento (I&D) de soluções tecnológicas.

Especializada em packaging, montagem e teste de semicondutores, a fábrica da ATEP – Amkor Technology Portugal dispõe de “tecnologia praticamente única na Europa, o que mostra a importância destes investimentos para continuar na vanguarda do ponto de vista dos equipamentos”, frisa Pedro Almeida. A empresa do distrito do Porto, que tem Paulo Queiroz na presidência do conselho de administração, lidera um consórcio constituído por um total de 17 entidades que visa “dar resposta às fragilidades do mercado global de semicondutores e mobilizar o crescimento deste setor em Portugal”.

O prazo contratualizado para esta Agenda termina no final de 2024. De acordo com a informação prestada ao ECO, a taxa de execução do investimento é de 42%, o que equivale a 28 milhões de euros já aplicados. Estão também previstos 25 novos produtos, processos ou serviços (PPS), sendo que neste domínio o progresso baixa para 37%: há 20 em desenvolvimento e três “já concluídos e no mercado”, da responsabilidade da Amkor. Estes resultados vão ser apresentados esta terça-feira à tarde durante a conferência “Micro.electronics: Portugal as a Global Player in the Semiconductor Market”, no Teatro Aveirense.

Além da Amkor Technology, o consórcio integra pequenas e médias empresas industriais de capital português, como a HFA – Henrique, Fernando & Alves (assemblagem e teste de equipamento eletrónico e de telecomunicações) ou a Exatronic (serviços de inovação, investigação, engenharia e fabricação no setor da eletrónica).

Especializada no design, desenvolvimento e encapsulamento de chip ótico, a PICadvanced, instalada em Ílhavo, é uma das protagonistas de outra aposta forte deste projeto, ligada às redes de acesso de alto débito (telecomunicações) e que envolve “mais uma vertente de Investigação e Desenvolvimento (I&D) para se desenharem novos chips que incorporam também tecnologia da fotónica”.


Por fim, além de um capítulo sobre a capacitação das fábricas e a Indústria 4.0 ligada a esta área dos semicondutores e da microeletrónica, Pedro Almeida destaca o tema da reciclagem dos resíduos eletrónicos, como os telemóveis ou os computadores.

“A quantidade de artigos que são produzidos e vendidos vs. a capacidade que existe no terreno para tratar este tipo de resíduos no fim do ciclo de vida está muito desproporcionada. Temos alguns pacotes de trabalho dedicados a esta área, incluindo novos processos e métodos para reduzir a pegada ecológica destes dispositivos. Este problema ainda não está totalmente na agenda do dia nem abre telejornais, mas é cada vez mais premente”, completa.

Centro de competências de 50 milhões avança em Aveiro
Outra resposta que este consórcio vai ter de encontrar – e que o porta-voz admite que não consegue dar – é a caracterização desta indústria: quantas empresas existem, qual o volume de negócios, quantas pessoas empregam e são especialistas nesta área, qual a capacidade instalada ou quanto é que o país exporta e importa neste domínio. Aliás, um dos PPS é precisamente a criação do Observatório da Microeletrónica em Portugal para conseguir ter uma radiografia do setor e que possa também ser disponibilizada a empresas estrangeiras “interessadas em investir”.

À margem desta Agenda do PRR, mas impulsionado por entidades ligadas a ela, adianta Pedro Almeida, que é também diretor do Parque de Ciência e Inovação (PCI) de Aveiro, vai ser criado um centro de competências para a área da microeletrónica e da fotónica, com um investimento estimado na ordem dos 50 milhões de euros.

“Vai nascer aqui no PCI, prevê a construção de uma sala limpa e vai permitir fazer a prototipagem de dispositivos. Não será uma unidade produtiva, mas um centro de I&D para acelerar o desenvolvimento destas tecnologias. Porque os equipamentos são muito caros; uma ‘reles’ impressora 3D nesta área custa um milhão de euros”, detalha

E no final deste projeto de investimento, que posição é que Portugal pode ter neste mercado dos semicondutores e da microeletrónica? “Temos de ser realistas. É muito difícil ou praticamente impossível Portugal competir com a Alemanha ou com a França, que é onde está o grosso de investimento neste setor”, responde o especialista, comparando que o PRR espanhol prevê um pacote de 11 mil milhões de euros para ser investido nesta área.

Fora da equação é também onde coloca a hipótese de o país conseguir atrair uma fábrica da Intel ou da TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Company), que são as maiores empresas mundiais nesta área.

“Onde Portugal tem capacidade de crescer e de ter um papel importante na Europa é com este reforço da capacidade produtiva na unidade da Amkor em Vila do Conde e na vertente dos recursos técnicos e da engenharia. Toda a parte de massa cinzenta para o desenho dos chips e de sistemas de fotónica, a criação de novos dispositivos, porque as nossas escolas de formação e os técnicos que temos em Portugal são muito bons – e já hoje trabalham para grandes multinacionais da microeletrónica”, contrapõe

Em abril, durante a visita oficial à Coreia do Sul, o primeiro-ministro, António Costa, foi conhecer uma das fábricas da SK, que é a terceira maior produtora mundial, e apontou como objetivo atrair investimento de multinacionais sul-coreanas para a produção de semicondutores na Europa.

Na ocasião, o chefe do Executivo socialista reclamou que Portugal tem nesta área “recursos humanos muito qualificados” para o design e recordou que a unidade vila-condense da Amkor é “a maior fábrica europeia” para fazer a embalagem final dos chips. Pedro Almeida diz ao ECO que o país pode ter “capacidade de resposta” para captar um centro de desenvolvimento de uma dessas gigantes mundiais, mas não uma unidade produtiva.

Para ter noção, quando se fala em avançar com uma nova unidade industrial nestas áreas dos semicondutores, são investimentos logo na ordem dos mil milhões de euros, e que obrigam a que haja todo um conjunto de recursos muito grande – até pessoas para trabalhar. Um investidor desses teria de trazer equipas de outras geografias para trabalhar cá”, resume o especialista. Notando que, até numa lógica de proximidade em termos de cadeia de abastecimento, esses grupos olharão preferencialmente para geografias na Europa Central para realizar esses grandes investimentos.

É na Coreia do Sul e em Taiwan que estão os grandes tubarões desta área. E embora todos os setores precisam de semicondutores, sendo a Europa “muito forte” na indústria automóvel, Pedro Almeida diz que é particularmente “crítico” para o Velho Continente assegurar que, neste ramo de atividade, o grau de independência face a essas origens extracomunitárias seja “o menor possível”.

“Não é possível montar tudo na Europa e dar resposta completa às necessidades, mas assegurá-lo, pelo menos, para as áreas económicas críticas da Europa, que precisam de ter estes chips para poderem ter os seus produtos. É importantíssimo que a Europa, como um todo, possa ser soberana”, conclui.

https://eco.sapo.pt/especiais/antiga-qimonda-expande-fabrica-de-semicondutores-em-vila-do-conde/
 

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Lusitano89

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Re: Indústrias Tecnologias da Informação e Electrónicas
« Responder #31 em: Novembro 16, 2023, 04:40:52 pm »
Entrevista Carlos Moedas, presidente da CM Lisboa, na Unicorn Factory Lisboa Web Summit 2023


 

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Lusitano89

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Re: Indústrias Tecnologias da Informação e Electrónicas
« Responder #33 em: Abril 07, 2025, 11:02:57 am »
Megacentro de dados em Sines traz investimento de 30 mil milhões para Portugal até 2030

https://eco.sapo.pt/2025/04/04/megacentro-de-dados-em-sines-traz-investimento-de-30-mil-milhoes-para-portugal-ate-2030/

 previsão a cinco anos foi dada esta sexta-feira pela Start Campus e embaixada dos EUA na inauguração do primeiro edifício do data center e envolve os novos projetos de clientes, além da construção.

OCEO da Start Campus disse esta sexta-feira que o centro de dados em Sines vai trazer um investimento de mais 30 mil milhões de euros para Portugal nos próximos cinco anos. O valor inclui um montante adicional ao que a empresa alocou para a construção e diz respeito aos novos investimentos dos atuais e futuros clientes, quando instalarem os seus servidores.

“Pode atingir os 30 mil milhões, incluindo o que os clientes vão investir. É tudo uma estimativa”, afirmou Robert Dunn aos jornalistas, à margem da cerimónia de inauguração do primeiro edifício do data center no litoral alentejano, em Sines.


Está cortada a fita (verde) do primeiro edifício do maior centro de dados em Portugal. A Start Campus inaugurou esta sexta-feira o espaço que dá o arranque ao campus de data centers em Sines com capacidade de 1,2 gigawatts (GW), que a empresa informalmente chama “andar modelo” por ser o mais pequeno do investimento de 8,5 mil milhões de euros.

Este primeiro edifício do campus está preparado para tecnologias cloud (nuvem), Inteligência Artificial A e HPC – High-Performance Computing. Os centros de dados considerados de elevada performance de computação (HPC) estão pensados para acolher um conjunto significativo de servidores e supercomputadores para processar massivas quantidades de dados.

O primeiro edifício do projeto (SIN01) está a funcionar desde outubro e, durante a fase de construção, criou aproximadamente 700 postos de trabalho através da sua cadeia de fornecedores. Atualmente, a Start Campus emprega cerca de seis dezenas de pessoas de forma direta.

“É um investimento profundamente empenhado com a sustentabilidade, que vai trazer mais emprego qualificado, diversificando a atividade económica na região e contribuindo para a construção de um ecossistema digital de longo prazo. Junta-se a outros grandes investimentos que têm vindo a demonstrar que Portugal é um país com uma boa proposta de valor para os investidores”, referiu o ministro da Economia, Pedro Reis.

A embaixada dos Estados Unidos em Portugal também esteve presente na cerimónia de inauguração, devido ao capital norte-americano envolvido, que representa “um dos maiores investimentos estrangeiros na história de Portugal”. “É uma mudança de paradigma e estamos orgulhosos de apoiar esta iniciativa, que irá melhorar a conectividade global de Portugal, aprofundar os laços bilaterais e criar milhares de empregos em Portugal e nos Estados Unidos”, assinalou o diplomata Douglas A. Koneff, chargé d’affaires na Embaixada dos EUA em Lisboa.

A construção do segundo edifício do centro de dados em Sines vai começar até ao final deste segundo trimestre, avançou fonte oficial da empresa ao ECO. A segunda fase do projeto de mais de oito mil milhões de euros e 1,2 gigawatts (GW) de capacidade, que estava em licenciamento desde o ano passado, arranca até junho

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Indústrias Tecnologias da Informação e Electrónicas
« Responder #34 em: Maio 27, 2025, 11:28:51 am »
Tecnológica americana ameaça desinvestir em Portugal devido a burocracia “asfixiante”

O CEO da Cloudflare afirmou que o ambiente de negócios no país tem piorado significativamente desde que a empresa iniciou os seus investimentos, acusando o Governo de não cumprir promessas feitas para facilitar a operação das empresas. Não hesitou ainda em comparar Portugal a outros mercados emergentes, como a Colômbia e o Chile, sugerindo que estes países oferecem condições mais atraentes.

André Cabrita-Mendes e Nuno Braga
27 Maio 2025, 07h00

O futuro do investimento da Cloudflare em Portugal enfrenta incertezas, uma vez que o CEO da empresa, Matthew Prince, expressou críticas contundentes à atuação do Governo português.

Em várias publicações na rede social X, Prince afirmou que o ambiente de negócios no país tem piorado significativamente desde que a empresa iniciou os seus investimentos, acusando o Governo de não cumprir promessas feitas para facilitar a operação das empresas.

“Honestamente, Portugal piorou muito desde que começámos a fazer investimentos no país. Se a tendência continuar, deixaremos de investir”, alertou Prince, que destacou a falta de garantias por parte do Governo para as empresas tecnológicas que consideram investir em território nacional.

“Se estiveres a considerar como empresa tecnológica [investir em Portugal], serias louco em fazê-lo sem nenhumas fortes garantias por parte do Governo”, acrescentou.

Mas há mais, segundo o líder da Cloudflare. “Prometeram-nos mundos e fundos para contratar muitas pessoas em Portugal. Contratámos estas pessoas e o Governo português não cumpriu nenhuma das suas promessas”, pode-se ler, apelidando a situação de “palhaçada”.

O CEO mencionou que a Cloudflare, que inaugurou a sua sede europeia em Lisboa em outubro de 2024, tinha ambições de contratar entre 400 a 500 novos colaboradores, mas agora depara-se com um panorama que considera desanimador.

As principais queixas de Prince incluem a burocracia excessiva, com foco particular nos processos de imigração e licenciamento, que descreveu como “asfixiantes”. Além disso, lamentou a falta de um aeroporto funcional, o que, segundo o administrador da Cloudflare, agrava ainda mais as dificuldades enfrentadas pelas empresas.

Mas quais os problemas? “A maioria sobre imigração, mas também licenciamento e burocracia asfixiante no geral. E uma completa falta de um aeroporto funcional”.

“Acima de tudo, estou farto que digam que as coisas vão melhorar se investirmos mais, apenas para continuarem a piorar”, rematou.

O executivo disse que já contratou “mais de 400 trabalhadores”, mas apontou que o valor seria “duas vezes superior com um Governo competente”.

Prince não hesitou em comparar Portugal a outros mercados emergentes, como a Colômbia e o Chile, sugerindo que estes países oferecem condições mais atraentes do que as que se encontram em território português.

“Colômbia, Chile e agora talvez até a Argentina. Tudo países mais sérios do que Portugal”, respondeu a um utilizador que elogiou a América do Sul.

Recordou ainda experiências passadas, como a longa espera na imigração no Aeroporto Humberto Delgado, que já havia manchado a sua primeira impressão do país.

Mas há mais, segundo o líder da Cloudflare. “Prometeram-nos mundos e fundos para contratar muitas pessoas em Portugal. Contratámos estas pessoas e o Governo português não cumpriu nenhuma das suas promessas”, pode-se ler, apelidando a situação de “palhaçada”.

Prince diz que está farto de ouvir que o país é “mais amigo do investimento”, e que ouviu bastante a expressão nos últimos 6 anos. “Muita conversa. Nada muda”.

Sobre o aeroporto acrescentou: “A situação no aeroporto de Lisboa é muito má. As multinacionais a pensarem a investirem aqui deviam pensar duas vezes”.

Como é fazer negócios em Portugal face ao Médio Oriente ou Ásia? “Portugal promete mais e entrega muito menos”.

Mais: “a qualidade de vida vai desaparecer quando os empregadores sérios começarem a retirar-se. Somos um empregador bastante sério e estou farto que me mintam”, escreveu quando questionado sobre a qualidade de vida do país.

O Jornal Económico pediu uma reação ao ministério da Economia, mas não obteve resposta.

As declarações do CEO da Cloudflare não são um caso isolado; refletem um histórico de descontentamento com o ambiente de negócios em Portugal.

Em 2022, a companhia foi contratada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), mas houve polémica por os dados dos Censos 2021 ficarem sujeitos a programas de vigilância dos EUA, pois a companhia está sediada na Califórnia, segundo uma fiscalização levada a cabo pela Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD). O contrato foi suspenso e os dados pessoais dos portugueses não foram enviados para os EUA ou para outros países que não cumpram as regras europeias do RGPD. A Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) acabou por aplicar uma coima de 4,3 milhões de euros ao INE por violações do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD).

Em 2020, a companhia queixava-se de “decisões arbitrárias do SEF”, dificuldades com a Alfândega ou renovações de cartas de condução. “Chegámos a enviar pessoas à Madeira para ir buscar documentos, porque lá não há os problemas burocráticos que temos em Lisboa”, disse Matthew Prince em novembro de 2020 em entrevista ao Diário de Notícias”

Mas o gestor também fez duras críticas noutros países, como na Irlanda. “Ninguém quer viver na Irlanda a não ser que seja irlandês”, disse em dezembro de 2020, citado pelo “Irish Independent”.

Na sua opinião, a Irlanda não recebe bem as pessoas e que a “comida e o tempo não prestam”.

Com a atual insatisfação, o investimento futuro da Cloudflare em Portugal poderá estar em risco, caso o Governo não tome medidas para cumprir as promessas feitas e melhorar o ambiente de negócios.

A companhia gerou receitas de 1.670 milhões de dólares em 2024, mais 29% face a 2023.

O lucro bruto atingiu 1.291 milhões de dólares, com o lucro líquido a atingir 79 milhões uma quebra face aos 184 milhões registados em 2023.

Para 2025, a empresa esperava, no final de 2024, receitas de quase 2.100 milhões de dólares.


https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/tecnologica-americana-ameaca-desinvestir-em-portugal-devido-a-burocracia-sufocante/
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...