Indústria Automóvel

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HSMW

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #45 em: Julho 14, 2011, 04:46:45 pm »
Citação de: "miguelbud"
Citação de: "HSMW"
e de preferência que tenha um painel fotovoltaico no tejadilho para dar carga às baterias!!

Para vir uma chuvada de granizo e dar um prejuízo do catano   :rir:
Claro que não podem estar desprotegidos. Os tectos de abrir e panorâmicos tem-se aguentado...

Citar
A soluçao para o recarregamento das baterias nao passa por instalar os paineis nos veículos em si, mas criar uma estrutura de estacionamento com paines solares que recarreguem as baterias. Imaginem, voces vao trabalhar, chegam ao escritório, estacionam o carro este fica a carregar e quando saírem está a 100%.
Claro! toda a gente trabalha em escritórios, com lugar reservado, ninguém estaciona debaixo da ponte ou no meio das ervas...

Na minha opinião deve haver uma possibilidade de carregamento autónomo nem que seja como acessório. Claro que isso não cria negócio...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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miguelbud

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #46 em: Julho 14, 2011, 07:10:38 pm »
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A soluçao para o recarregamento das baterias nao passa por instalar os paineis nos veículos em si, mas criar uma estrutura de estacionamento com paines solares que recarreguem as baterias. Imaginem, voces vao trabalhar, chegam ao escritório, estacionam o carro este fica a carregar e quando saírem está a 100%.

Claro! toda a gente trabalha em escritórios, com lugar reservado, ninguém estaciona debaixo da ponte ou no meio das ervas...
Pois, em Portugal todos querem o comforto do automóvel ao dos transportes públicos e depois estacionam onde nao devem  :wink:  Obviamente estes parques começariam através projectos piloto em grandes pólos empresariais como o Tagus park por exemplo (isto foi o que eu vi num programa e a google tem em marcha um projecto parecido para os trabalhadores). E a partir daí teria-se de evoluir e criar infra-estruturas dentro das cidades e posteriormente passar para o meio mais rural.

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Na minha opinião deve haver uma possibilidade de carregamento autónomo nem que seja como acessório. Claro que isso não cria negócio...
Tudo bem, mas através dos paineis nao me parece viável, pois se nao há sol nao há recarregamento. Para isso devia aproveitar-se a energia produzida pelo deslocamento do veículo para recarregar a bateria. Acho que esta tecnologia já existe nas actuais baterias para automóvel.

No entanto o que me deixa feliz é que Portugal está a ser um pioneiro em tecnologias relacionadas com as energias renováveis e todos devemos estar orgulhosos disso.
 

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sergio21699

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #47 em: Julho 14, 2011, 10:46:36 pm »
Em Guimarães já existem pontos de carregamento de veiculos electricos no ambito do projecto MOBI-E :http://www.noticiasdeguimaraes.com/mobi-e-%E2%80%93-mobilidade-electricaguimaraes-ja-tem/

MOBI-E: http://www.mobie.pt/homepage


-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Malagueta

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #48 em: Julho 19, 2011, 09:50:23 am »
"Autoeuropa precisa de mais 900 trabalhadores
Para fornecer carros para o mercado chinês, a fábrica de Palmela terá de aumentar a produção diária para 840 carros em 2012, mas só conseguirá fazê-lo se reintroduzir um terceiro turno fabril. Para tal, terá de contratar mais 900 trabalhadores


Ler mais: http://aeiou.expresso.pt/autoeuropa-pre ... z1SXUusDPA"
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #49 em: Julho 19, 2011, 02:45:28 pm »
Citação de: "sergio21699"
Em Guimarães já existem pontos de carregamento de veiculos electricos no ambito do projecto MOBI-E :http://www.noticiasdeguimaraes.com/mobi-e-%E2%80%93-mobilidade-electricaguimaraes-ja-tem/

MOBI-E: http://www.mobie.pt/homepage



Também aqui em Castelo Branco. são ideais para servirem de poiso ás moscas, visto que ninguém os usa  :twisted: .

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Lusitano89

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #50 em: Agosto 02, 2011, 06:11:00 pm »
PSA Mangualde aumenta produção em 18,5% no 1º semestre


A Peugeot Citroën (PSA) de Mangualde aumentou a produção em 18, 5% no primeiro semestre deste ano e consolidou o terceiro turno de laboração, empregando actualmente 1.300 trabalhadores, disse à Lusa fonte da administração. Elísio Oliveira, director financeiro da PSA, sublinhou ainda que nestes seis meses a fábrica acrescentou "valor económico e maior intervenção industrial" nos modelos Peugeot Partner e Citroën Berlingo, produzidos em Mangualde, distrito de Viseu, nomeadamente na área da ferragem, que tem agora mais responsabilidade nesta unidade.

A área das ferragens, até aqui feita quase integralmente na fábrica de Vigo, Espanha, e depois transportada em camiões até Mangualde, deixou de ocorrer, sendo o factor essencial que determinou o aumento de mais 100 funcionários neste mesmo período.

O número de veículos produzidos até final de Julho é de 28.037, mais 18, 5% que em igual período de 2010, o que leva Elísio Oliveira a admitir como "sustentável" o número de trabalhadores da fábrica.

O director financeiro da PSA sublinha ainda que a unidade está agora em férias, mas "não há qualquer indício" de que a força laboral possa sofrer quaisquer cortes, considerando razoável a possibilidade de até haver aumento.

Um dos segredos para fazer crescer o número de trabalhadores, embora existam sinais de contestação a esta medida, foi a criação de uma bolsa de horas para o terceiro turno, com os dois primeiros, diurnos, "perfeitamente consolidados", onde a referência é seis horas pagas, embora os funcionários passam trabalhar menos ou mais. "Quer isto dizer que o trabalho efectivo pode ser menor ou superior, mas no final de um período as contas têm de estar acertadas, têm de estar niveladas a zero", disse Elísio Oliveira, que sinalizou ser possível, no futuro, "aumentar o número de horas de referência ou até o pagamento de horas extraordinárias".

Para já, o que a administração da PSA Mangualde promete é "férias tranquilas" aos 1.300 trabalhadores no mês de Agosto, porque, recorda o director financeiro, "fazer este esforço numa altura de crise grave e manter este crescimento, com mais de 97% da produção exportada, é claramente notável".

Elísio Oliveira notou ainda que, nos primeiros meses do ano, o que estava em cima da mesa era garantir o terceiro turno até Abril, "mas estamos em Agosto e o que se passou foi um crescimento" com expectativas de não haver retracção neste âmbito.

Em 2009, para responder aos efeitos da crise mundial no sector automóvel, a PSA de Mangualde tomou várias medidas, como a não renovação de contratos, a criação de uma bolsa de horas, a passagem de três para dois turnos, a diminuição da cadência de produção horária, a abertura de um plano voluntário de saídas e a antecipação de férias. Deixaram a empresa perto de 500 trabalhadores da fábrica, cerca de 400 contratados e temporários que não viram os seus contratos renovados e 80 efectivos que aceitaram uma rescisão amigável.

Lusa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #51 em: Agosto 23, 2011, 09:38:14 am »
Automóvel
Produção automóvel dispara 40% em Julho
Económico com Lusa  
22/08/11 16:02


Do total de veículos produzidos, mais de 98% destinou-se à exportação.

A produção automóvel em Portugal aumentou 40% em Julho face a igual período do ano passado, tendo sido produzidos 18.463 automóveis, informou hoje a Associação Automóvel de Portugal (ACAP).

"Esta evolução favorável da produção global em Julho foi exclusivamente determinada pelo crescimento da produção de veículos ligeiros de passageiros (mais 59,7%), pois a produção de veículos comerciais ligeiros e de veículos pesados caiu 0,8 e 1,6%, respectivamente", indica a ACAP.

No que refere à variação homóloga da produção total acumulada nos primeiros sete meses do ano, registou-se um crescimento de 34,2%, "determinado pela subida da produção de todos os tipos de veículos": a de ligeiros de passageiros cresceu 42,1%, a de comerciais ligeiros cresceu 16,8% e a de veículos pesados 1,2%.

Do total de veículos produzidos até Julho de 2011, 98,4% da produção destinou-se à exportação, um crescimento homólogo de 35,9% no número de veículos exportados, nota a ACAP
 

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miguelbud

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #52 em: Agosto 27, 2011, 12:03:00 am »
Carros da Autoeuropa vão ter 70% de peças nacionais

Cerca de 70% das peças usadas nos carros fabricados na Autoeuropa vão ser portuguesas daqui a três ou quatro anos. Essa é, pelo menos, a meta anunciada esta sexta-feira pelo director-geral da fábrica, António de Melo Pires.

Em 2010, indicou o responsável citado pela Lusa, a taxa encontrava-se nos 58%, mais um ponto percentual que em 2009, e o número mais elevado registado na fábrica desde 1995.

«O que temos estado a fazer nos últimos meses é aumentar a incorporação nacional [de peças], seja pela relocalização de peças produzidas no estrangeiro para Portugal ou pelo aumento de compras no mercado nacional em termos de serviços», disse António de Melo Pires aos jornalistas no final de uma visita do ministro da Economia e Emprego, Álvaro Santos Pereira, à fábrica automóvel de Palmela.

O director-geral da Autoeuropa disse aos jornalistas que falou com o governante sobre a construção de uma linha ferroviária de mercadorias em bitola europeia, que Álvaro Santos Pereira havia já abordado numa recente visita a Sines.

Na ocasião, o governante defendeu hoje que a construção da linha, entre Sines e a fronteira franco-espanhola, vai gerar «maior competitividade das exportações portuguesas».

«A aposta prioritária deste Governo passa por uma maior competitividade das exportações portuguesas e para tal teremos que apostar na bitola europeia de mercadorias em conjugação, obviamente, com as autoridades espanholas», disse então.

António de Melo Pires realça que a Autoeuropa teve no primeiro semestre «resultados muito positivos» e o segundo semestre «também se afigura muito bom».

«Nos próximos anos temos garantia de uma estabilidade de volume que nos faz para já viver sem grandes preocupações», declarou o responsável, adiantando que a partir da próxima semana haverá um aumento da produção de carros de 600 para 625 veículos por dia.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/emp ... -1728.html
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #53 em: Setembro 15, 2011, 12:05:30 am »
PSA de Mangualde pára produção por falta de parafusos


A fábrica da Peugeot/Citroën (PSA) de Mangualde parou a produção até final desta semana por falta de parafusos, após um atraso no fornecimento, avança esta quarta-feira a TSF. O problema está a afetar também unidades do grupo automóvel francês em Espanha e França.

À agência Lusa, o director financeiro da unidade, Elísio Oliveira, indicou que a paragem foi decidida depois de o principal fornecedor francês de parafusos usados na produção de veículos das duas marcas ter anunciado problemas na reorganização interna, nomeadamente na alteração do sistema informático após nomeação de nova gestão.

O responsável sublinhou que se trata de um problema sério, mas sinalizou que não há «rigorosamente nada» relacionado com problemas de mercado, como aqueles que nos últimos anos afectaram a PSA de Mangualde, dos quais a empresa está agora a recuperar com o aumento de trabalhadores.

O fornecedor francês da PSA Mangualde é responsável por 250 referências de parafusos, que, sendo pequenos e, por vezes, «considerados insignificantes», como explica Elísio Oliveira, «são absolutamente essenciais para a produção de veículos».

A fábrica de Mangualde aumentou a produção em 18,5% nos primeiros seis meses deste ano. Note-se ainda que conseguiu retomar o terceiro turno de laboração, empregando, no momento, 1.300 pessoas.

Lusa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #54 em: Outubro 14, 2011, 10:22:50 am »
Empresa logística da Autoeuropa vai criar 330 postos de trabalho
A Shnellecke Portugal, operador logístico da Autoeuropa, vai criar mais de 330 postos de trabalho, num investimento que prevê que atinja os quatro milhões de euros nos próximos três anos.

“Pretendemos criar entre 330 e 380 novos postos de trabalho, já que a logística é muito intensiva em termos de mão-de-obra”, explicou ao jornal Setubalense Miguel Sousa, diretor-geral da área administrativa. A Shnellecke Portugal, que iniciou a atividade com 300 empregados, tem hoje 640 colaboradores, tendo só no último ano empregado mais de 125 pessoas.

Criada em 2001, a empresa tem vindo a crescer tendo por objetivo atingir uma faturação de 20 milhões de euros na área logística. A filial portuguesa do grupo alemão Schnellecke Logistics, sediado em Wolfsburgo, é responsável por toda a logística da Autoeuropa para a montagem final e pré-fabrica mais de 30 componentes para a carroçaria de modelos produzidos na Volkswagen.

O grupo Schnellecke Logistics conta com 40 empresas distribuídas pelo mundo e mais de 14 mil colaboradores e tem como objetivo tornar-se o líder mundial como operador logístico de valor acrescentado na indústria automóvel.
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #55 em: Outubro 14, 2011, 10:49:12 am »
A unidade portuguesa vai produzir a sucessora da Canter TD para o mercado europeu.

Após um investimento de 20 milhões de euros, a fábrica da Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE), no Tramagal, arranca hoje, sexta-feira, 14, com a produção do novo Canter. É a sétima geração deste veículo que já apresenta actualizações tecnológicas, mas também de ‘design'. A produção da sucessora da Canter TD em Portugal foi oficialmente anunciada em Outubro de 2008, durante a celebração da unidade 150 mil na Europa. Mas só hoje, passados três anos, é que o vice-presidente da MFTBC, Masashi Kogame, e o presidente da MFTE, Jorge Rosa, assinalam o arranque do novo modelo, numa cerimónia oficial no Tramagal.

O primeiro Mitsubishi Canter foi lançado em Portugal em 1980, com o modelo FE100. Desde então, tem sido um dos modelos mais utilizados na distribuição rodoviária nacional. Em Agosto de 2008, a Daimler começou a testar o primeiro modelo híbrido da Canter, tendo sido produzidas dez unidades da Fuso Canter Eco Híbridos distribuídas depois a oito clientes europeus para fazer testes.

O bom ritmo de produção da fábrica no Tramagal no último ano - que chegou a 5.952 unidades com uma equipa de 322 pessoas - ajudou a que fechasse o último ano com um volume de negócios de 129 milhões de euros. Actualmente, Alemanha, França, Reino Unido, Itália, Espanha, Bélgica e Israel são os principais mercados de exportação da empresa - juntos, estes países já valem mais de 80% das vendas.
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #56 em: Outubro 26, 2011, 11:30:51 pm »
Fornecedores põem em causa objectivos da Autoeuropa


A Autoeuropa não deverá atingir os objectivos definidos para este ano devido às dificuldades de alguns fornecedores em acompanharem o aumento de produção do grupo Volkswagen, explicou hoje à Lusa António Chora, da Comissão de Trabalhadores.

"Há alguns fornecedores que estão com dificuldade em acompanhar o aumento de produção do grupo Volkswagen, que este ano deverá vender cerca de oito milhões de veículos, mais dois milhões do que no passado, principalmente nos mercados do Brasil e da China", disse.

"Há alguns fornecedores que estão com dificuldade em responder a esse aumento de produção, até porque não está fácil o acesso ao crédito para adaptarem as fábricas", frisou António Chora, reconhecendo que "há materiais que estão a chegar com algum atraso à fábrica de Palmela".

O coordenador da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa falava à Lusa na sequência do plenário realizado hoje de manhã, em que se falou de alguns ajustamentos na produção e da suspensão do trabalho previsto para alguns sábados, devido aos problemas decorrentes da falta de alguns componentes na linha de montagem.

De acordo com o representante dos trabalhadores da Autoeuropa, os dois plenários marcados para esta quarta-feira (7:00 e 15.30), que fazem parte de um conjunto de iniciativas da semana de luta da CGTP/IN, servem também para preparar a greve geral de 24 Novembro.

No passado mês de Setembro, o director-geral da Autoeuropa, António de Melo Pires, previa para 2011 um aumento de produção de 30 por cento na fábrica de automóveis de Palmela.

Esta previsão fica, no entanto, muito aquém do aumento de produção verificado nos primeiros oito meses deste ano, que subiu 53,2 por cento relativamente ao mesmo período do ano passado.

De acordo com os últimos dados disponibilizados pela empresa, de janeiro a Agosto de 2011 a Autoeuropa produziu um total de 89.351 viaturas (58.304 no mesmo período de 2010), sendo 32.122 Volkswagen Sharan, 10.894 Seat Alhambra, 16.694 Volkswagen Eos e 29.641 Volkswagen Scirocco.

Lusa
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #57 em: Novembro 09, 2011, 11:40:09 am »
Autoeuropa faz primeiro embarque directo para a China

A empresa de Palmela fez hoje o primeiro embarque de veículos que seguirão directos para a China, sem necessidade de parar na Alemanha. A novidade deve-se ao facto de as encomendas terem sido suficiente para encher um navio de carga.
Hoje, pela primeira vez, a Autoeuropa fornecerá veículos ao mercado chinês sem necessitar de fazer a habitual paragem no porto de Emden, na Alemanha, avança hoje o site Setúbal na Rede. "Tal só foi possível graças ao elevado número de encomendas para a China, que encheram um navio", adiantou o director geral da fábrica, António de Melo Pires.

Carlos Lopes, presidente do conselho de Administração do Porto de Setúbal e Sesimbra (APSS), adiantou que "a menor distância de viagem e o menor custo de ‘handling’ desta operação traz várias vantagens económicas, quer para o fabricante, quer para a própria economia nacional".

A aposta no mercado chinês por parte da Autoeuropa é clara, não só através da introdução dos modelos Sharan e Alhambra naquele mercado, assim como pelo bom desempenho de marcas que já produz para aquele país (Eos e Scirocco). Carmo Jardi, porta-voz da Autoeuropa, confirmou isso mesmo ao atribuir um "grau de importância enorme" ao embarque, "uma vez que a China pode vir a ser um dos principais destinos da produção automóvel realizada na Autoeuropa".
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #58 em: Novembro 15, 2011, 10:17:51 am »
Nos primeiros dez meses do ano saíram das fábricas nacionais mais de 162 mil veículos. Só em Outubro a produção cresceu 16,5%.

Dados divulgados hoje pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP) mostram que, entre Janeiro e Outubro, saíram das fábricas portuguesas 162.326 veículos, mais 32 mil unidades do que no mesmo período de 2010. Na origem deste aumento de 25% face aos primeiros dez meses do ano passado esteve a subida na produção de ligeiros de passageiros e de comerciais ligeiros, uma vez que a produção de pesados desceu 13%.

A ACAP revela também que, só em Outubro, foram produzidos 17.460 carros, mais 16,5% do que no mesmo mês de 2010. Foi o maior aumento desde a subida homóloga de 40% registada em Julho, devido ao crescimento da produção quer de veículos ligeiros de passageiros (+7,5%) quer de veículos comerciais (+42,9%), explica a ACAP.

Os mesmos dados mostram que, do total de veículos produzidos no mês passado, 17.183 veículos, ou seja, 98,4% da produção nacional, destinou-se à exportação, o que corresponde a um crescimento de 18% em comparação com o mesmo período do ano passado. A exportação afigura-se, de resto, como a única saída para o aumento da produção já que as vendas de carros continuam em queda no mercado nacional.

No início deste mês, a ACAP revelou que a venda de carros desceu 40% em Outubro, a quebra mensal mais acentuada em dois anos e meio
 

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Re: Indústria Automóvel
« Responder #59 em: Novembro 29, 2011, 10:45:35 am »
Autoeuropa planeia reforço de ligações ferroviárias


A fábrica de Palmela quer receber, todos os dias, mercadoria transportada por comboio.
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A Autoeuropa quer apostar no transporte ferroviário entre a Alemanha e Setúbal. A empresa do grupo Volkswagen (VW) recebeu na passada sexta-feira, dia 25, a primeira carga de componentes para a produção de automóveis, após uma viagem de mais de 50 horas entre Kassel e Palmela. Nesta incursão inicial transportaram-se oito caixas móveis de componentes, o que equivale a quase oito camiões.

 

A segunda experiência-piloto tem partida agendada já para 3 de Dezembro. "O objectivo é ter um comboio diário" entre a Alemanha e a fábrica portuguesa, revelou ontem Sandra Augusto, directora de logística da Autoeuropa, ao Diário Económico, à margem do encontro "Mobilidade na fachada atlântica - o sector ferroviário", promovido pela AEP (Associação Empresarial de Portugal).

 

A responsável da fabricante automóvel garante que esta é uma aposta estratégica de médio e longo prazo da Autoeuropa, justificada pelos previsíveis aumentos de custos dos transportes rodoviários.

 

Neste momento, a componente custo "é neutral" entre o rodoviário e o ferroviário, reforçou. Mas "a curva para os próximos dez anos obriga-nos a pensar noutras soluções", adiantou Sandra Augusto. Uma equação que inclui o preço dos combustíveis, o custo ambiental e também questões de âmbito laborai, explica a directora de logística da unidade de Palmela. Para já, e a partir de Janeiro, está prevista a chegada de um comboio todas as sextas-feiras.

 

Sandra Augusto frisou que este projecto da Autoeuropa está também dependente da empresa encarregue da operação: a Deutsche Bahn Schenker (DBS). Isto porque o comboio não traz só carga para a fabricante de Palmela. "Tudo depende da quantidade de material e de clientes que a DBS consiga" até porque, no sentido Palmela-Alemanha, a Autoeuropa só envia "uma pequena quantidade de contentores vazios, uma quantidade pequena face ao que vem", explicou. A Autoeuropa já envia 75% dos carros que produz, de comboio, até ao Porto de Setúbal, de onde seguem de barco para Emder. O restante é transportado de camião para os mercados nacional, espanhol e no Sul de França.

 

O encontro "Mobilidade na fachada atlântica - o sector ferroviário", que reuniu especialistas de transportes, líderes de opinião e dirigentes das principais associações empresariais, serviu para debater as principais deficiências do transporte ferroviário português e avançar soluções para a integração deste sistema de transportes na Europa. José António Barros, presidente da AEP, defendeu que a "prioridade é o transporte ferroviário" e a solução para o tornar eficaz "tem que ser articulada entre Portugal e Espanha".

 

 

PROPOSTAS PARA MELHORAR O SISTEMA FERROVIÁRIO

 

Uma rede ferroviária mista

Mário Lopes, vice-presidente da Associação para o Desenvolvimento de Sistemas Integrados de Transportes, defendeu ontem que a rede ferroviária "deve ser mista" (para comboios de passageiros e de mercadorias). O especialista defende que a prioridade são as linhas de mercadorias e que liguem aos portos.

 

Poceirão-Caia é a prioridade

A linha Poceirão-Caia deve ser prioritária, até pelos compromissos que o País tem com Espanha, considerou ontem José António Barros, presidente da AEP. "Se fosse por racionalidade portuguesa deveria ser Aveiro-Vilar Formoso", disse. José António Barros defendeu também uma linha entre Sines e Vigo, que ligue todos os portos.

 

Avançar com a bitola europeia

Apostar na bitola europeia é uma das medidas defendida no debate, mas esse investimento não é consensual. Actualmente, os comboios que circulam na Península Ibérica têm uma bitola distinta da restante Europa. Esta situação tem sido superada pelos designados 'cambiadores' e com relativo sucesso nos comboios de passageiros.


2011-11-29 09:45
Sónia Santos Pereira, Diário Económi