não faz sentido para esta Marinha e para este exercito coxo e maneta, é um grande LPD dedicado.
A capacidade que esta marinha teria para operar navios polivalentes logísticos, quando o comandante em chefe não tem a mais pequena ideia do estado em que a mesma se encontra é uma coisa ...
Mas "dedicado" é todo o navio. Um navio é sempre dedicado. No caso do navio polivalente, ele é dedicado a ser polivalente, e a ter várias valências...
As razões que explicam a sua inclusão na LPM desde há quase vinte anos, são mais que conhecidas, mais que explicadas, mais que lógicas ...
O problema, começou por não sabermos exactamente o que quer dizer polivalente e a quantos vai servir.
A ideia base era que Portugal possuiria três brigadas. Um pesada, com carros de combate e VCI's uma outra mecanizada mais ligeira, à base da mobilidade em viaturas sobre rodas e uma outra com alta mobilidade e capacidade para ser aerotransportada.
Em caso de as forças portuguesas serem chamadas a intervir em um qualquer cenário, deveriam (e friso o deveriam) ter capacidade para agir sem necessidade de esperar por meios de outros países, os quais poderiam não estar disponíveis.
A realidade em que estamos, é a de um outro filme. Se uma realidade poderá no futuro vir a ter alguma ligação com a outra, eu não sei.
À medida que as forças do exército se vão exaurindo e ficando inoperacionais e dependentes das boleias dos outros países, a sua própria existência pode ser posta em causa.
Se o país quer ter forças armadas, se quer ter exército, então tem que ter capacidade para transportar coisas e a via marítima é uma delas.
A tudo isto se soma o facto de um navio logístico também poder ser utilizado para uma miriadade de outras funções, como vimos recentemente tanto no Brasil, como no envio de navios do tipo para a Turquia.
Estes meios, são também importantes na diplomacia, onde a capacidade que um país tem para agir rapidamente, em caso de necessidade de outros países, é tão importante como ter uma embaixada aberta.