O aluguer é uma solução de tempo de paz.
Pode servir para transportar tropas para exercícios, mas não serve para enviar um navio alugado para uma zona de conflito.
Portanto, a não ser que fiquemos à espera para comprar um navio do tipo, até uma semana após o inicio de uma guerra, pura e simplesmente podemos esquecer o aluguer, porque nenhum navio sai do porto sem seguro e nenhuma seguradora segura um navio que vai para uma zona de guerra.
É verdade. Mas...
Na situação actual, podíamos ter o melhor LPD do mundo, que não o podíamos levar para uma zona de guerra, porque não temos escoltas para isso. Até um Nimitz precisa de escolta, quanto mais um LPD. Nem capacidade de desminagem temos, se a área onde quiséssemos fazer um desembarque anfíbio estiver minada, já não há desembarque para ninguém. Se fosse longe, não temos AOR para acompanhar.
Se porventura o opositor for extremamente incompetente, e conseguirmos fazer um desembarque, é só ver que a força desembarcada (Fuzos e unidades do Exército, para encher o dito LPD com uns 500 homens), estará automaticamente em inferioridade numérica, com equipamento desigual, sem baterias AA terrestres (e sem navios capazes de compensar esta lacuna), sem apoio aéreo (Lynx ou Merlin com umas metralhadoras não chega), com apoio de fogos limitado, com capacidade logística muito limitada.
O LPD estaria portanto limitado a cenários de baixa intensidade, e missões civis. Eventualmente poderia contribuir para a NATO, no apoio a algum desembarque anfíbio num TO qualquer. Mas mesmo aí, convinha sermos capazes de fornecer mais, do que apenas um navio logístico, que os outros depois têm o encargo extra de defender, porque nós nem nos demos ao trabalho...
No fim de contas, se comprassem o JdW, e encomendassem fragatas novas para chegar a primeira entre 2027/28, tudo bem. Agora comprar o LPD, e continuar o resto igual até 2035 é que me parece péssima ideia.
A NATO tem a SNMCMG1 por isso dentro de uma operação nato estava garantido. E Portugal faz parte do projeto dos Paises Baixos e da Bélgica para construir um modulo de desminagem novo que deve ser posteriormente instalado nos NPO.
O unico que tem alguma coisa parecida com uma marinha é Angola e foi pelo caminho dos OPV desarmados.
Uma Vasco da gama e um NPO já é um overkill de escolta para a região.
"Os únicos países onde o LPD poderia ser usado para missões militares seria os PALOP de africa. "
Mesmo ao encontro do que eu tenho vindo a dizer, o mega tralha para ir aos palop. aquilo que um General de artilharia disse, para criticar a compra de submarinos em vez do mega tralha.
A sério???
E eles deixavam? Se não deixassem como era, obrigavam? quem?
Tem piada, que o C130 que poisou em Luanda em certa data nos anos 90, durante a guerra civil MPLA/UNITA, com um "determinado" efectivo destilado á reforçar a proteção para a embaixada e resgate de Portugueses em zonas afastadas, nem as portas pôde abrir e foi recambiado de volta.
E na Guiné como foi? Só ficar ao largo, com dois helicópteros a fazer de táxi para os dois lideres da contenda.
Mas para meter gente nossa lá a reforçar a embaixada, foram desembarcados às escondidas numa praia por zebro e, lá foram desenfiados. E passaram fome durante dois meses até aquilo aliviar.
Por acaso era já a seguir, essa força toda sem autorização de pisar solo dos que cá têm andado a lavar milhares de milhões com a conivência e usufruo de alguns responsáveis políticos e "migalhas" para outros, nomeadamente militares e empresários que lá andam nas lides bilaterais em grupo.
Comer gelados com a testa?
E tendo observado tanto, só me faz rir certas coisas.
Quanto a Madeira e Porto Santo, já várias vezes comentei que essa zona devia estar mais sob atenção E atenção não é um "tejo" com a fisga e binóculos, como os dois NPO de turismo. Mas sim meios navais equipados devidamente como deveria ser NPO de Países com gente a sério e infraestrutura de apoio a esses navios. Não chega dizer que sai um da BN. São mil quilómetros e mais se for até as Selvagens. Meios de vigilância marítima com drones de jeito, não aquela trotinetes que a FAP adquiriu a pressa. Mesmo que não sejam armados, possam cobrir grandes extensões e permanecer durante muito tempo em voo com equipamentos de vigilância adequados. Até na eventual detecção de comunicações.
Já que Aviões de patrulha são mais dispendiosos e poucos existem.
Mas isso seria abordar as coisas de um certo prisma de Soberania e interesse nacional e não aventuras coloniais ou interesse pessoais recalcados fora de qualquer contexto possível, dados os exemplos e, que os outros até se riem disso.
Alguém aqui chegou a ver o Eduardo gozar da cara de um embaixador e presidente de Assembleia?
Olharam para o lado nesse dia?
Não viram? deviam ter visto, é muito giro.
Agora não é diferente, com correrias para cá e lá só porque a policia detém um criminoso dos palop.
Só tretas de um País que dobra a espinha e depois se faz fantasias.
Portugal saloio "A aventura continua"