Deve ser os EH101, e com a chegada dos kits medevac, os BH.
Para terem de começar já, só poderão ser os Koala digo eu.
Os Black Hawk ainda estão numa fase inicial de operação (IOC+ a ser alcançada no próximo mês de Novembro, salvo erro), e os Merlin têm de estar reservados para SAR.
Daí que antes tenha perguntado como, com que meios e efetivos é que esta brincadeira se vai fazer. Delegar o transporte médico urgente na FAP, mesmo que temporariamente, sem conferir condições a uma satisfatória execução dessa missão, é meio caminho andado para depois alguma coisa correr mal. E não será pela FAP e seus pilotos, que naturalmente responderão à chamada sem quaisquer hesitações.
Vai ser provavelmente de forma atabalhoada.
Equipamento médico vai ser providenciado pelo INEM, até aí não haverá problema. Para transporte dos doentes não sei como vão fazer, mas provavelmente com uma maca qualquer improvisada.
Na volta põem uma maca amovível no helicóptero e está a andar
Sindicato dos pilotos avisa que rapidez de transporte aéreo de emergência pode ficar comprometida
Em declarações à Lusa, fonte sindical explicou que, na zona Centro, em vez de estar em Viseu (como acontece atualmente), a base dos aparelhos da Força Aérea Portuguesa (FAP) fica em Ovar, assim como acontece no caso de Évora - onde está hoje baseado um dos helicópteros que faz emergência médica – que, a manter-se a atual localização do meio da FAP, ficará em Beja.
[...]
A agência Lusa questionou a Força Aérea sobre quantas aeronaves serão utilizadas nesta solução, qual o tipo específico de aeronave da FAP que será utilizado, quantas equipas médicas serão afetas a esse serviço e sobre se as aeronaves ficarão estacionadas nas bases do INEM em Macedo de Cavaleiros, Viseu, Évora e Loulé, ou se mantém as suas atuais bases, mas até ao momento não obteve resposta.
https://24noticias.sapo.pt/atualidade/artigos/sindicato-dos-pilotos-avisa-que-rapidez-de-transporte-aereo-de-emergencia-pode-ficar-comprometida?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques
INEM adjudica dois hélis e Força Aérea vai operar quatro 24 horas por dia
O INEM adjudicou à empresa Gulf Med Aviation Services Limited a contratação de dois helicópteros de emergência médica para voos diurnos a partir da próxima terça-feira. A estes juntam-se outros quatros helicópteros e respetivas equipas médicas que vão ser disponibilizados pela Força Aérea Portuguesa (FAP) e estar operacionais 24 horas por dia, acionados pelo Centro de Orientação de Doentes Urgentes do INEM. Esta é a solução temporária encontrada pelo Governo para ultrapassar as dificuldades de operacionalização do serviço a partir de 1 de julho. Os outros dois hélis da Gulf Med deverão entrar ao serviço, de forma gradual, até 30 de setembro.
https://www.jn.pt/2281829829/inem-adjudica-dois-helis-e-forca-aerea-vai-operar-quatro-24-horas-por-dia/#iss=https%3A%2F%2Fsso.noticiasilimitadas.pt%2Frealms%2FNI_PRD
"Quando, em junho de 2024, Ana Paula Martins anunciou que ia recorrer à FAP para resolver o problema dos helicópteros, logo surgiram vozes a questionar sobre as aeronaves militares a alocar à emergência médica. Vários peritos, incluindo o médico Vítor Almeida que esteve na calha para ser presidente do INEM, asseguraram que os helicópteros da FAP não servem para a emergência médica. Uns porque não se adequam a missões primárias, outros porque são monomotores e não cumprem os requisitos, e outros porque não tinham a célula sanitária obrigatória para transporte de doentes."
A principal limitação que faz com que os Kualitas civis não possam, devam ser utilizados, sob pena da FAP ser penalizada posteriormente pelas CIAS, que concorrem para este serviço, é mesmo o facto de ser monomotor !!
A redundância em termos de turbinas é requesito mandatório a ser cumprido pelo fornecedor do serviço a ser prestado, faz parte do CE.
Há uns anos atrás quando da aquisição dos Kualitas civis, devo ter sido, senão o único, dos muitíssimo poucos foristas, que se insurgiram e continuo com a mesmíssima opinião, contra esta trampa de aquisição deste brinquedo monomotor.
Na altura fartei-me de comentar, alertando para as limitações da aeronave devido a esse facto, e também quanto à sua muito pequena capacidade de transporte devido ao seu reduzido PMD.
A FAP, actualmente quase com 40% mais helis do que tinha há cinco anos, continua com limitações enormes nesta área, impossibilitando o desempenho adequado desta missão.
Mesmo se já estivessem ao serviço os nove UH-60, tal missão a ser atribuida, seria desempenhada com grandes lacunas, em termos de aeronaves.
Os IrResponsaveis Politicos com esta decisão revelam estar no seu apogeu de completa ignorância quanto à realidade da FAP em termos de meios aéreos, o os Militares, claro, vão atrás destes crápulas, assumindo a sua quota parte de culpa nesta situação!!
Abraços
