Notícias do Exército Brasileiro

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #195 em: Junho 08, 2015, 02:47:31 pm »
VISITA DO MINISTRO DA DEFESA AO COMANDO MILITAR DA AMAZÔNIA (CMA)



























 

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PereiraMarques

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #196 em: Junho 08, 2015, 03:20:00 pm »
Citação de: "mafets"
http://www.janes.com/article/51988/us-army-once-again-seeks-new-ifv-designs
Citar
The US Army has awarded about USD57 million between BAE Systems Land and Armaments and General Dynamics Land Systems for conceptual design work on a future fighting vehicle (FFV) that could potentially replace the Bradley infantry fighting vehicle.

Engano no tópico?  :G-beer2:
 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #197 em: Junho 08, 2015, 03:25:21 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
Citação de: "mafets"
http://www.janes.com/article/51988/us-army-once-again-seeks-new-ifv-designs
Citar
The US Army has awarded about USD57 million between BAE Systems Land and Armaments and General Dynamics Land Systems for conceptual design work on a future fighting vehicle (FFV) that could potentially replace the Bradley infantry fighting vehicle.

Engano no tópico?  :wink:

Cumprimentos
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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #198 em: Junho 09, 2015, 10:17:48 am »
http://www.forte.jor.br/2015/05/06/corte-no-orcamento-do-exercito-ira-diminuir-exercicios-e-treinamentos-na-regiao-sul/
Citar
O Exército Brasileiro terá cortes no orçamento desse ano. A expectativa é que chegue à 40%. Aqui na região o Comando Militar do Sul já trabalha com a redução de exercícios de campo e treinamentos. Na próxima semana haverá uma reunião no Ministério da Defesa que confirmará qual será o tamanho do corte.

Segundo o General Antonio Hamilton Martins Mourão, alimentação, saúde e vestimentas terão as verbas mantidas. Já a manutenção de batalhões e operações terão menos dinheiro. Por exemplo, a Operção Ágata, que combate crimes de fronteira, será suspensa.
Em vez de determinados indivíduos supostamente brasileiros que por aí andam a escreverem constantemente baboseiras (entre outros "mimos") e a fazerem de conta que tudo está bem nas forças armadas brasileiras, deviam-se preocupar era com estas noticias... :roll:

Comentários de Brasileiros  conscientes:
Citar
Claudio Moreno
6 de maio de 2015 at 16:01 #
Lamentável!

Você combate como você treina!

CM
Citar
Este e o golpe de misericordia nas Forccas Armadas Brasileiras.

O Brasil esta sem capacidade para se defender em seu proprio territorio, e muito menos enganjar qualquer inimigo do outro lado das fronteiras.

Lamentavelmente os militares estao cada vez mais servindo so como enfeites.

Isso virou um cabide de emprego para muita gente. A funcao dos militares esta ficando relegada aos desfiles de 7 de Setembro….e muito minguado por sinal.
Entretanto, a revista Verde-Oliva do Exercito Brasileiro, que poder ser consultado online no site indicado (tem de ser um português a dar conhecimento desta excelente revista, quem diria :twisted: : http://www.eb.mil.br/web/noticias-e-multimidia/revista-verde-oliva

Citar
edição 2015

Citar
uma das 4 edições de 2014

Citar
edição de 2013

Cumprimentos  :twisted:

P.S. Não baixo ao nível de quem não o tem, e recorre ao insulto e ao escárnio porque não tem argumentos para debater defesa. E continuarei sempre a postar sobre as Forças Armadas do Brasil o que bem entendo. Temos pena c34x
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Re: Exército Brasileiro
« Responder #199 em: Junho 09, 2015, 05:38:55 pm »
O Jaguar brasileiro – HM-4 Jaguar



O silêncio no terreno é absoluto, o grupo de combate espera pacientemente em sua posição. Armados, equipados e camuflados, esses homens estão prontos para avançar sobre o inimigo a qualquer instante.

Ao longe um ruído que lhes é familiar posta todos em alerta, está vindo! A tropa já exaurida pela missão executada ganha novo ânimo. Todos tomam sua posição para garantir a segurança de uma pequena clareira no meio de um matagal. A cada instante o barulho aumenta, a ansiedade toma conta, o inimigo pode estar perto.

Logo, um vulto imenso passa por sobre a clareira, retorna e pousa. É um HM-4 Jaguar, helicóptero de origem francesa baseado no Airbus EC725, com um detalhe, fabricado no Brasil. Assim que o pouso é efetuado, a tropa toma posição, os mecânicos saltam para fora da aeronave com o rotor ainda ligado e iniciam a preparação para o embarque. Rapidamente os soldados tomam posição e embarcam. Tranquilamente o monstro de metal ergue voo e retorna a base.

Essa típica cena é comumente vista em filmes de guerra ou em áreas de combate, porém ocorreu realmente em uma fazenda na região sul. Na Semana do Soldado, um desses helicópteros Jaguar atuou em missões por batalhões do sul do país (a missão em questão era de exfiltração), para adestrar as tropas terrestres com esse mais novo meio das forças armadas. Um desses batalhões foi o 62º Batalhão de Infantaria, localizado em Joinville. Durante o tempo que ficou baseado no batalhão, o helicóptero foi aberto a visitação.



O Jaguar é realmente um gigante. Possui capacidade para 31 pessoas em seus quase 20 metros de comprimento (sendo 29 combatentes e 2 pilotos), decola com 11.000 kg e tem autonomia para 909 km. É utilizado também pela Petrobras para transporte entre as plataformas petrolíferas, demonstrando sua robustez. Apesar do tamanho e da potência, voar nele é uma sensação agradável e prazerosa, demonstrando-se firme no voo, mesmo com ventos contrários (experiência própria do autor).

O plano do governo federal é de adquirir cerca de meia centena de helicópteros, o que daria as forças terrestres uma grande capacidade de locomoção e de missões possíveis, já que ele é capaz de executar missões de transporte, reconhecimento, busca e salvamento entre outras.

Além do Brasil, que detém o know-how da aeronave, e da França que a produz originalmente, mais cinco países o empregam: Indonésia, Cazaquistão, México, Malásia e Tailândia.



Fonte:  http://historiamilitaronline.com.br/201 ... rasileiro/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #200 em: Junho 09, 2015, 05:58:44 pm »
Aviação do Exército na Amazônia



























 

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mafets

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #201 em: Junho 10, 2015, 11:02:11 am »
http://www.forte.jor.br/2015/06/09/com-40-da-frota-de-veiculos-renovada-exercito-busca-agora-capacidade-operativa-plena/
Citar
Viaturas – Desde 2012, o governo federal já injetou cerca de 2 bilhões de Reais (uns 650 milhões de dólares) no conjunto de planejamentos de caráter estratégico hoje reunidos sob a sigla OCOP. O dinheiro veio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), lançado no segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Desse total, aproximadamente 1,5 bilhão de Reais foram aplicados na aquisição de 8.500 veículos terrestres de diferentes modelos (de caminhões-tanque de 1.500 litros a cozinhas de campanha), procedimento que, de acordo com os cálculos da 4ª Subchefia do Estado-Maior do Exército, promoveu a modernização de 40% da frota do Exército brasileiro.

Nesse novo conjunto de viaturas 6.500 têm mais de 1,5 tonelada, mas a “estrela da companhia” é a viatura de carga de 10 toneladas, 6×6, produzida pela empresa MAN por solicitação do Projeto OCOP, concebida para transportar obuses de 155 mm ou material pesado das unidades da Arma de Engenharia.

O Exército calculou que precisará de 120 desses veículos.

Atribuições – O EPEx foi criado em 2012, para realizar a gestão do portfólio de projetos estratégicos (PEE) e das Parcerias Público-Privadas do Exército.

Entre as suas atribuições está o gerenciamento dos projetos Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON), Sistema Integrado de Proteção de Estruturas Estratégicas Terrestres (PROTEGER), OCOP, Guarani, Astros 2020, Defesa Antiaérea e Defesa Cibernética.

Cabe também ao EPEx participar do processo de obtenção de fontes de financiamento para esses programas.



Cumprimentos
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nelson38899

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #202 em: Junho 10, 2015, 01:52:55 pm »
De todos os brasileiros que cá andam, o Vitor Santos é dos melhores! Não vejo o porquê de tanta raiva!

Quanto ao exercito brasileiro tenho verificado que o mesmo está a precisar de uma reestruturação, principalmente ao nível das bases e de armamento. Falta uniformização de equipamentos existe uma enorme variedade de equipamentos para a mesma função.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #203 em: Junho 10, 2015, 03:07:27 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "Los Alamos"
Citar
por Vitor Santos » terça 09 jun, 2015 4:58 pm

Meu amigo, guarda essas fotos para vocês, ninguém te aguenta mais.

De todos os brasileiros que cá andam, o Vitor Santos é dos melhores! Não vejo o porquê de tanta raiva!

Quanto ao exercito brasileiro tenho verificado que o mesmo está a precisar de uma reestruturação, principalmente ao nível das bases e de armamento. Falta uniformização de equipamentos existe uma enorme variedade de equipamentos para a mesma função.

Caro Nelson,

Reestruturação de base está ocorrendo. Quando digo "ocorrendo" não é plano futuro, é agora. O maior exemplo foi a implantação da Brigada de Operações Especiais no Centro do País, e o mesmo deve ocorrer com a Brigada Paraquedista, ou seja, em breve será deslocada para o coração do País. Atualmente o Exército é dividido por 8 grandes Comandos com unidade e subunidades em 12 regiões militares e 8 brigadas operacionais: Infantaria Mecanizada, Aeromóvel, Aviação de Exército, Garantia da Lei e da Ordem (GLO), Infantaria de Selva, Montanha, Paraquedista e Operações Especiais. Além dos batalhões e regimentos especializados (Guarda Presidencial, Polícia do Exército, Cavalaria de Guarda, Infantaria de Selva, Fronteira, Química, Biológica, Radiológica e Nuclear).

Não vejo tanta falta de padronização em equipamentos. Pelo contrário. Os velhos, mas eficientes FAL, Para-FAL e FAP por enquanto ainda é o fuzil padrão, até a entrada total dos Imbel IA2. Nosso "Main Battle Tank" é o Leo 1A6 (apesar de ainda termos os Leo 1A1 "belgas" e M-60). O orgulho da artilharia de campanha ainda é o sistema Astros II e agora temos o 2020, sua versão avançada. Os obuses auto-propulsados são os M-108 (105mm) e M-109 (155 mm). Sabe Deus quando vai se completar a substituição total dos blindados sobre rodas 6x6 Engesa Cascavel e Urutu pelos Guarani 6x6 juntamente com sua versão de reconhecimento que será 8x8, dotado de canhão 105mm. Fora isto, o Exército ainda vai de longos anos com os M113. A artilharia anti-aérea continua com Igla, no momento haverá a entrada dos RBS 70. O Exército opera 36 Gepards 1A2, canhões Bofors 40mm e Oerlikon 35mm. Quem sabe o governo não toma juízo e fecha logo o acordo com os russos para aquisição dos Pantsir-S1.  

O padrão do camuflado é o mesmo em todo o Brasil (o País é continental, abriga vários tipos de vegetações como Cerrado que é a nossa savana, Caatinga, o nosso semi-desértico, Amazônia e etc), a única exceção é a farda em couro para Caatinga, vegetação inóspita repleta de arbustos espinhosos. É só observar os fardamentos dos demais exércitos sul-americanos, uma verdadeira salada, uma "mistureba" de woodland, com  multicam, enfim, não há uma identidade clara.

Na aviação do Exército a fabricante matriz ainda é a Helibrás, subsidiária da EADS/Eurocopter, é só observar o inventário:

Helibras Fennec (HA-1)
Helibras HB 350 (HA-1)
Helibras Pantera (HM-1)
Sikorsky UH-60L (HM-2)
Eurocopter Cougar (HM-3)
EC.725BR Caracal

 :arrow:  https://www.youtube.com/watch?feature=p ... -2Gencu4jE

Emfim, trata-se de um Exército grande (cerca de 230 mil militares ativos) e algumas Organizações Militares (OMs) tem um certo grau de liberdade para se adaptar a região e local, mas no final das contas é o mesmo Exército desde Guararapes - a batalha em que portugueses, brasileiros filhos de portugueses, indígenas e negros africanos lutaram lado a lado para expulsar os invasores holandeses, nasce aí o Exército Brasileiro.

« Última modificação: Junho 10, 2015, 04:17:53 pm por Vitor Santos »
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #204 em: Junho 10, 2015, 03:24:39 pm »
Centro de Instrução de Blindados (CI Bld): : O Regime de Utilização Máximo (RUM) e as alternativas de adestramento



Com a aquisição das Viaturas Blindadas de Combate Carro de Combate (VBCCC) Leopard 1A5 BR, o Exército Brasileiro firmou um contrato de obrigações referente à manutenção dos índices de disponibilidade com a empresa alemã Krauss-Maffei Wegmann (KMW), algo até então inédito para a tropa blindada.

O contrato instituiu um novo conceito de manutenção e de controle da frota, dentro do denominado Suporte Logístico Integrado (SLI), que estabelece normas entre o contratante (Exército Brasileiro) e a contratada (KMW) a serem seguidas. De acordo com esta nova realidade, uma abreviatura se tornou parte do dia a dia dos Regimentos de Carro de Combate: o RUM (Regime de Utilização Máximo), que impõe limites tanto para as distâncias que cada VBCCC pode percorrer, quanto para o número de tiros que podem ser realizados anualmente.

De início, esta imposição foi um choque, pois era parte da rotina dos Regimentos de Carros de Combate (RCC) o livre trânsito dos carros, tanto no aquartelamento quanto nos campos de instrução e a livre possibilidade de realizar exercícios de tiro. Contudo, o que inicialmente não foi visto com bons olhos pelos pelotões, um impacto na cultura institucional da tropa blindada, veio a trazer muitos benefícios, sobretudo pela maior disponibilidade dos CC.



Em meados da década de 1990, quando os Leopard 1A1 e os M 60 A3 TTS foram adquiridos, este conceito não foi incorporado. Os CC eram utilizados sem a preocupação relativa às distâncias a percorrer. Quanto ao uso do canhão, os Leopard 1A1 possuíam um limite de tiros a serem realizados, que era registrado por um contador existente na torre.

As Viaturas Blindadas Especiais Escola, utilizadas exclusivamente para a formação e manutenção dos padrões dos motoristas, também contam com um RUM diferenciado, permitindo que os RCC realizem a instrução de conduta auto com uma carga satisfatória e possam certificar os motoristas já existentes pelo menos duas vezes no ano.



A aquisição de simuladores, no mesmo pacote de compra dos CC, e a sua distribuição para as Organizações Militares de Corpo de Tropa (OMCT), além dos estabelecimentos de ensino, tornou a utilização destes dispositivos parte da rotina dos militares. Hoje em dia, as guarnições dos RCC passam uma carga horária extensa nos simuladores antes de utilizar as suas VBCCC, evitando danos causados por imperícia e desperdício de combustível e de munição.







Fonte:  http://www.revistaoperacional.com.br/ge ... stramento/
 

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Vitor Santos

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #205 em: Junho 10, 2015, 03:38:10 pm »
10 de Junho – Dia da Arma de Artilharia



A Artilharia é uma das Armas Combatentes do Exército Brasileiro, cuja missão é apoiar as unidades que compõem a Função de Combate Movimento e Manobra, destruindo ou neutralizando alvos que ameacem o êxito de uma operação. Desta forma, a Arma de Artilharia é responsável por apoiar e proteger os escalões de manobra, por meio de fogos e de proteção.

A primeira atribuição é materializada na Artilharia de Campanha (tubo, foguetes e mísseis), cujo objetivo é realizar o emprego coletivo e coordenado de fogos cinéticos e não-cinéticos orgânicos da Força ou o emprego conjunto, integrado pelos processos de planejamento e coordenação de fogos.

Sua presença nos combates modernos tem influenciado sobremaneira o desenrolar de conflitos, como ficou patente em diversos eventos da atualidade (Ucrânia, Afeganistão, Mali e Congo). Comemora-se o dia da Artilharia em 10 de junho, data de nascimento do insigne Marechal Emílio Luís Mallet, patrono da Arma. Nascido no ano de 1801, na cidade de Dunquerque (França), chegou ainda jovem ao Brasil e foi convidado por D. Pedro I a ingressar nas fileiras do Exército Nacional.

 Inserida no Processo de Transformação da Força Terrestre, a Artilharia engaja-se diretamente em dois projetos estratégicos: Defesa Antiaérea e ASTROS 2020. A Artilharia Brasileira será alçada à Era do Conhecimento com a aquisição do obuseiro M109 A5 + BR, que mobiliará o 3º GAC AP e o 5º GAC AP e que está sendo adquirido devido ao PEEx Recuperação da Capacidade Operacional. A Artilharia continua sendo, atualmente, o grande e nobre fator na decisão do combate. Moderna, ágil, silenciadora e vibrante, por meio de suas bocas de fogo, entre clarões, carrega a sinistra melodia da batalha e o poder de definir a quem a glória pertencerá.





Fonte:  http://www.revistaoperacional.com.br/ex ... rtilharia/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #206 em: Julho 07, 2015, 04:06:03 am »
Ministro da Defesa conhece projetos da Avibras e da Mectron



O ministro da Defesa, Jaques Wagner, visitou duas importantes indústrias da área de defesa sediadas no Vale do Paraiba (SP); Avibras e Mectron. Após as visitas, o ministro assegurou que a pasta vai continuar lutando para permitir os investimentos necessários à continuidade dos principais projetos, apesar do momento de ajuste fiscal.

“Esse ano é de ajuste e vai ser um ano diferente. Mas, com o apoio da presidenta Dilma e da nossa equipe do Ministério da Defesa (MD), estamos conseguindo administrar o ‘touro’, que significa o controle orçamentário para que a indústria de defesa continue sendo estimulada a produzir”, disse o ministro.

Segundo ele, o governo tem seu ritmo e as indústrias também têm o seu, mas os interesses são comuns, ou seja, o desenvolvimento tecnológico dos produtos de defesa nacionais.

O presidente da Avibras, Sami Youssef Hassuani, agradeceu o apoio que o MD tem dado junto à FINEP e ao Banco do Brasil. Para ele, a visita do ministro deu chance à empresa de mostrar a sua tecnologia nacional e a força de trabalho altamente capacitada. O presidente da Avibras destacou que a maior meta da empresa é continuar desenvolvendo a tecnologia brasileira nos produtos de defesa.

Na visita, o ministro conheceu o processo de fabricação do Veículo Aéreo Não Tripulado (VANT) Falcão, de mísseis de tecnologia nacional e o sistema Astros 2020.

Encarregado de gerenciar o projeto Astros 2020, o general de brigada José Júlio Dias Barreto disse que o desenvolvimento do sistema Astros coloca o Brasil num patamar elevado, pois trata-se de equipamento 100% brasileiro produzido por uma empresa nacional.

Para Wagner, o Astros 2020 é a última palavra em tecnologia militar para a defesa terrestre e sua produção continuará apesar da rigidez orçamentária. “Vamos continuar ajudando dentro das nossas possibilidades”, afirmou.

A Avibras é uma empresa de engenharia que apresenta soluções tecnológicas nacionais e possui 16 plantas. O ministro caminhou por uma hora e meia para conhecer seus produtos e a capacidade de produção da empresa. Chamou atenção do ministro, a equipe especializada da empresa formada por 1.446 profissionais, com idade média de 39 anos.

Mectron



Ao visitar a Mectron, o ministro conheceu o laboratório de desenvolvimento do projeto MANSUP com exposição de protótipo do míssil nacional antinavio, que alcança alvos posicionados a até 70 quilômetros de distância em um tempo de quatro minutos.

Ele também conheceu o laboratório de equipamentos de comunicação. Na ocasião, se inteirou do conceito de operações do sistema de Comunicação segura Link BR2 que permite a interoperabilidade entre as Forças Armadas, além dos protótipos do RDS (Radio Definido por Software).

O ministro elogiou o sistema que permite o domínio tecnológico em “forma de onda” que trafega pela rede com alto desempenho, além da segurança e criptografia dos dados.

Jaques Wagner também esteve no laboratório de teste dos mísseis ar-ar A-Darter de curto alcance e o míssil anti-irradiação MAR-1 usado em missões de supressão de defesas antiaéreas inimigas, tendo como principais alvos radares de superfície.

Fonte:  http://tecnodefesa.com.br/ministro-da-d ... a-mectron/

Míssil de cruzeiro AV-MT300 e foguete SS-150 de 150km de alcance:





 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #207 em: Julho 07, 2015, 02:02:17 pm »
Tropas Especiais do Exército Brasileiro - Caatinga






















 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #208 em: Julho 08, 2015, 11:46:37 am »
REMAX apresentado ao Exército Brasileiro



Militares do Exército Brasileiro reunidos no 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada (33º BI Mec), unidade sediada em Cascavel (PR), receberam entre os dias 22 e 26 de junho, treinamento de operação e manutenção (1º escalão) correspondente ao Reparo de Metralhadora Automatizado X (REMAX).

Trata-se de uma estação de armas remotamente controlada, totalmente estabilizada para metralhadoras .50 e 7,62 mm, desenvolvida pelo Centro Tecnológico do Exército (CTEx) em parceria com a ARES Aeroespacial e Defesa S/A. Projetado de acordo com os requisitos do Exército Brasileiro, o REMAX é um sistema de armas destinado a equipar os novos Veículos Blindados deTransporte de Pessoal (VBTP) Guarani.

Esse programa de treinamento coordenado pela equipe de Suporte Logístico Integrado (SLI) da ARES é considerado mais um marco significativo na nova fase do projeto. Esse foi o primeiro contato do usuário com o REMAX .“Os primeiros treinamentos são muito proveitosos tanto para a tropa quanto para a empresa, pois é o momento de perceber a expectativa do usuário e receber as críticas de quem realmente irá usar o sistema ao longo de sua vida dentro da força” ponderou Heitor Chagas, gerente de suporte logístico da ARES.

Durante o curso foram ministradas instruções teóricas e práticas, e os militares tiveram a oportunidade de operar o sistema e os avanços desde a primeira versão.



Foram habilitados e certificados 14 militares, entre oficiais e praças, integrantes do 30º, 33º e 34º BI Mec, do 16º Esquadrão de Cavalaria Mecanizado e do 15º Batalhão Logístico. Os militares habilitados no curso farão parte da Avaliação Complementar e Doutrinária do Sistema REMAX a ser realizada pelo Exército Brasileiro.

Ao final do curso foi realizado um exercício de tiro real que contemplou cenários de tiro parado e em movimento. O exercício contou com a presença do Comandante da 15ª Brigada de Infantaria Mecanizada (15º Bda Inf), general de brigada Paulo Roberto de Oliveira, do comandante do 33° BI Mec, coronel Paulo Geraldo Madureira Rocha, do avaliador operacional do Centro de Avaliações do Exército, major Leandro Nery Alves Vargas, e outros oficiais.

Histórico do Projeto

Em 2006 a ARES foi contratada pelo Exército Brasileiro para pesquisa e desenvolvimento de uma Estação de Armas Remotamente Controlada (EARC) para uso nos veículos do Projeto GUARANI. Em 2009, foram apresentados dois protótipos que foram aprovados em 2012 nas avaliações de tiro (parado e em movimento) e de resistência. Neste mesmo ano, foi assinado o contrato para produção do lote piloto de 76 unidades.



Fonte: http://tecnodefesa.com.br/remax-apresen ... rasileiro/
 

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Re: Exército Brasileiro
« Responder #209 em: Julho 09, 2015, 02:34:22 pm »
Exército transfere para Ponta Grossa a 11ª Bateria de Artilharia Antiaérea

A 11º Bateria de Artilharia Antiaérea foi transferida para Ponta Grossa, com 16 viaturas blindadas Gepard. Unidade está alojada dentro do 3º Regimento de Carros de Combate



O Exército Brasileiro transferiu a 11º Bateria de Artilharia Antiaérea Autopropulsada, integrante da 11º Brigada de Infantaria Leve, de Itu (SP) para Ponta Grossa, onde a organização militar passa a fazer parte da 5º Brigada de Cavalaria Blindada. O grupo é formado por 16 viaturas blindadas, de origem alemã, Gepard M1A2 equipada com dois  canhões Oerlikon 35 mm KDA. Cada canhão tem 310 tiros  para AA e 20 tiros para AT (anticarro).  O engajamento do alvo ocorre a 3.000 a 5.000 m com rajadas de 20 a 40 tiros. Além de uma equipe de 16 militares que formam o núcleo da divisão que está sediada dentro do 3º Regimento de Carros de Combate, no bairro Contorno.

“A transferência aconteceu porque Ponta Grossa é um ponto estratégico e a bateria fica mais próxima da divisão que faz parte, a 5º Brigada de Cavalaria Blindada, em Curitiba”, explica o comandante da 11º Bateria de Artilharia Antiaérea, Major Fornasin. Dos 16 antiaéreos Gepard que formam a organização, 5 já estão em Ponta Grossa e os demais ainda estão sendo transferidos.

Cada Gepard é manuseado por um motorista e dois operadores. O veículo dispara 1.100 tiros por minuto, pesa 47,5 toneladas e conta com um radar que detecta aviões há 15 km de distância. O alcance das armas do Gepard chega há 5 km e o calibre dos tubos de disparo é de 35 mm.

O Exército Brasileiro comprou da Alemanha em 2013, por um valor de R$ 37 milhões de euros, 36 antiaéreos Gepard, cursos para manusear as máquinas, munição, oficinas, simuladores e suporte logísticos por 15 anos, segundo informações do comandante Fornasin. A partir de agosto, os 16 veículos devem estar em Ponta Grossa.

Fonte: http://www.defesanet.com.br/leo/noticia ... ntiaerea-/
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