Olivença

  • 2865 Respostas
  • 898519 Visualizações
*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 8072
  • Recebeu: 1383 vez(es)
  • Enviou: 361 vez(es)
  • +5289/-243
(sem assunto)
« Responder #1860 em: Setembro 25, 2007, 03:09:03 pm »
Sem querer entrar na vossa discussão, talvez seja uma referência ao conflito Millan-Astray / Unamuno ("Muerte a la Inteligencia!")

www.elmundo.es/papel/hemeroteca/1996/10 ... 71628.html
http://www.ac-grenoble.fr/espagnol/plc/ ... vencer.pdf
http://es.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_ ... A1n-Astray
 

*

ferrol

  • Analista
  • ***
  • 710
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1861 em: Setembro 25, 2007, 03:10:59 pm »
Citação de: "garrulo"
capullo?.
¿De alhelí?
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +111/-1
(sem assunto)
« Responder #1862 em: Setembro 25, 2007, 03:13:31 pm »
Citação de: "Upham"
Boa tarde!

Portugal formou parte de Espanha durante quase um século, é verdade. Só que perdemos imenso. Começou logo por uma aventura militar comandada por incompetentes contra outro país Europeu com quem tinhamos uma aliança. (É claro que o grande rei FilipeII de Espanha e I de Portugal se estava perfeitamente nas tintas para essa aliançado do reino de Portugal). Que vantajosa integração!


Alêm disso Upham houve impostos pesados a população, os burgueses ficaram afectados nos seus interesses comerciais na América Castelhana, os soldados portugueses eram enviados para guerras que não tinham nada haver com a realidade portuguesa e o Império Português era ameaçado por ingleses, franceses e holandeses perante a impotência ou desinteresse dos governadores filipinos. :(
Foi só desvantagens.

 

*

Lince

  • Moderador Global
  • *****
  • 239
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-3
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #1863 em: Setembro 25, 2007, 03:17:24 pm »
Só para lembrar que estamos no tópico "Olivença"
Cumprimentos

 

*

Upham

  • Perito
  • **
  • 503
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1864 em: Setembro 25, 2007, 05:18:52 pm »
Citação de: "Lince"
Só para lembrar que estamos no tópico "Olivença"


Está re-lembrado Lince.

Cumprimentos!
"Nos confins da Ibéria, vive um povo que não se governa, nem se deixa governar."

Frase atribuida a Caio Julio César.
 

*

rexluso

  • Membro
  • *
  • 22
  • +0/-0
Olivença TERRA PORTUGUESA!
« Responder #1865 em: Outubro 11, 2007, 04:14:58 pm »
Relembro que o tópico é: OLIVENÇA TERRA PORTUGUESA!
 

*

old

  • Especialista
  • ****
  • 911
  • +1/-0
Re: Olivença TERRA PORTUGUESA!
« Responder #1866 em: Outubro 11, 2007, 04:51:55 pm »
Citação de: "rexluso"
Relembro que o tópico é: OLIVENÇA TERRA PORTUGUESA!




Y Filipinas tierra Española :roll:
 

*

Lince

  • Moderador Global
  • *****
  • 239
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-3
    • http://forumdefesa.com
(sem assunto)
« Responder #1867 em: Dezembro 08, 2007, 01:07:17 am »
Diário de Notícias (01/12/2007)

Citar
O mapa com a fronteira só tracejada





Em vez de um risco grosso, um tracejado no mapa. Uma disputa fronteiriça entre a Índia e o Paquistão, a Eritreia e a Etiópia, o Chile e a Bolívia? Não! A desavença, velha de dois séculos e nunca claramente assumida nas cimeiras bilaterais, é entre Portugal e a Espanha, que não colocam marcos fronteiriços entre o rio Caia e a ribeira de Cuncos, o limite fronteiriço que não consta na cartografia oficial portuguesa nem em qualquer documento com o escudo nacional.

Eis o motivo que faz com que os cerca de 750 associados do Grupo dos Amigos de Olivença (GAO) - que assinalam sempre com ênfase o 1.º de Dezembro - continuem a pugnar para que o Estado Português prossiga o que consideram um "imperativo constitucional": a exigência de que Espanha cumpra o decidido no Congresso de Viena de 1815, isto é, a entrega do território de Olivença.

Na origem da polémica está a Guerra das Laranjas. Em 1801, com o apoio napoleónico, as tropas espanholas tomaram Olivença a 20 de Maio, no dia seguinte conquistaram Juromenha, cercaram Campo Maior e, depois, Elvas. Após duas semanas, Portugal pediu a paz e, a 6 de Junho, assinaria o Tratado de Badajoz, em que os territórios alentejanos eram restituídos, à excepção da praça de Olivença do seu território além-Guadiana, que ficavam espanhóis "em qualidade de conquista".

O documento, em que se selava uma paz eterna entre os dois Estados, seria considerado nulo se alguém violasse qualquer dos seus pontos. E como, em 1807, os espanhóis apoiaram a invasão francesa de Junot, um diploma do príncipe regente (futuro D. João VI, já no Rio de Janeiro, que era, à época, a capital portuguesa), o Manifesto de 1 de Maio de 1808, declara nulo e de nenhum vigor o anterior Tratado de Badajoz.

No Congresso de Viena de 1815, em que se reúnem França, Grã-Bretanha, Áustria, Prússia, Rússia, Suécia, Portugal e Espanha para se desenhar a nova ordem europeia após as Guerras Napoleónicas, o art. 105.º da Acta Final obrigava a Espanha (que só assinaria o documento em 1817) a devolver Olivença a Portugal.

O actual presidente do GAO, Teixeira Marques, sustenta ao DN que aquele grupo de cidadãos pretende o mesmo que tem sido sempre "a política oficial do Estado Português" neste tema, mas insistindo para que o assunto "se reponha em cima da mesa das negociações diplomáticas".

Evocando a História e o Direito Internacional, lembra que o Manifesto de 1808 "nunca foi revogado por qualquer outro documento jurídico idêntico" e que as autoridades nacionais continuam, em seu entender, vinculadas a esse diploma. Além disso, alega que o art. 5.º-1 da Constituição de 1976 - "Portugal abrange o território historicamente definido no continente europeu" - só se entende por ter, implícita, uma alusão a Olivença. E acrescenta que esta tese é subscrita pelos principais constitucionalistas, de Jorge Miranda a Gomes Canotilho.

Neste contexto, admite Teixeira Marques, "não sugerimos que se faça um referendo em Olivença ou se recorra a um tribunal arbitral, que a questão seja debatida no âmbito da ONU ou em Bruxelas", pois isso compete aos legítimos representantes do País. Os Amigos de Olivença insistem é na necessidade do tema integrar a agenda da nossa diplomacia e ser abordado entre os dois Estados.

Parecem distantes, pois, os tempos em que o presidente do GAO era o almirante Pinheiro de Azevedo (primeiro-ministro do VI Governo Provisório e candidato na eleição presidencial de 1976), que publicou um livro com o título Olivença Está Cativa Pela Espanha - Por Culpa de Quem? Olivença! Gibraltar! Malvinas! e sugeriu uma "marcha verde" para libertar a cidade.

E, no entanto, o actual presidente - ou qualquer outro membro dos corpos dirigentes do GAO, onde há gente do CDS ao BE, "com cartão passado", incluindo votantes no PCP, PS e PSD - acredita que, com um período razoável para se fazer um referendo (três ou quatro anos, de forma a criar um "estado de espírito pró-português"), seria "estultícia considerar que o resultado era pró-espanhol". E vai mais longe: "Se, por hipótese, se decidisse fazer uma consulta aos oliventinos já depois de amanhã, haveria 4%, 5% ou 10% que votavam para serem portugueses".

Perante o cepticismo, Teixeira Marques avança vários argumentos, invocando testemunhos de gente humilde e obras de pessoas letradas, visitas a casas onde os antigos denunciam o seu bilinguismo nas canções de embalar e e-mails de jovens que querem perceber por que motivo "não são iguais aos de Badajoz". "O tempo jogou contra Portugal - até porque o homem comum não conhece a História -, mas agora já não joga. A erosão que o tempo podia fazer está feita: ou conseguiu a castelhanização ou, então, num tempo de globalização, já não o consegue."

E o presidente dos Amigos de Olivença lembra as fases em que Madrid aumentou a aculturação: em 1805, as actas da câmara começaram a ser em castelhano e, em 1840, o uso do português foi proibido nas liturgias e os padres passaram a falar na língua dos funcionários, professores e magistrados, persistindo o português só entre a população rural. No franquismo, que tentou erradicar o basco, o catalão e o galego, não se podia falar português na rua, sob pena de serem aplicadas coimas aos delinquentes linguísticos. Entretanto, a par da escolaridade obrigatória na língua oficial, a rádio e a televisão acentuaram a presença do castelhano no quotidiano.

A questão de Olivença, que muita gente em Portugal considera uma bizantinice, tem afinidades com as polémicas que, oficialmente, Madrid mantém com Londres, a propósito de Gibraltar, e Rabat com Madrid, sobre Ceuta e Melilla. Afinal, o título do polémico livro lançado em 2003 pelo embaixador espanhol Máximo Cajal era Ceuta, Melilla, Olivenza y Gibraltar. Donde termina España. E até o site da CIA, na página dedicada a Espanha, acrescentou há uns anos que "Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território de Olivença, com base em diferentes interpretações do Congresso de Viena de 1815 e do Tratado de Badajoz de 1801" .

E, enquanto aponta para o mapa pendurado numa parede da sede dos Amigos de Olivença, em Lisboa, Teixeira Marques cita uma frase escrita por Henrique Barrilaro Ruas: "Olivença é a chaga do lado no coração de Portugal."
Cumprimentos

 

*

O Portugues

  • 7
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1868 em: Dezembro 08, 2007, 04:19:19 am »
Se Portugal fosse Governado por pessoas de coragem, filhos dos ilustres que um dia fizeram crescer a nação, nada disto estava como agora está. Contudo, os portugueses ainda vão a tempo de reivindicar o que é nosso e que nos foi violentamente roubada pelos “traidores do costume”. Infelizmente Olivença é uma questão desagradavel para os lobbys economicos portugueses, cada vez mais pendurados e comandados no/pelo país vizinho. Ao que chagaste pátria minha...
Macau - Cidade de Santo Nome de Deus, Não Houve Outra Mais Leal

Macau - a ‘Última Praça Do Império’ !
 

*

Sobrevivente

  • 20
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1869 em: Dezembro 26, 2007, 06:30:49 pm »
Citação de: "Shar[K
"]Sou Portugues e muito patriota.


Se você fosse (ou é) português era  (ou é) tudo, menos patriota...USANDO UMA BANDEIRA DO BRASIL :?
 

*

Sobrevivente

  • 20
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1870 em: Dezembro 26, 2007, 06:36:40 pm »
Citação de: "Sobrevivente"
Citação de: "Shar[K
"]Sou Portugues e muito patriota.

Se você fosse (ou é) português era  (ou é) tudo, menos patriota...USANDO UMA BANDEIRA DO BRASIL :?


Olivença foi é e sempre será terra portuguesa, um dia os covardes e traidores da pátria serão substituidos por portugueses de verdade.
Não estou falando nem de homens de "Esquerda" ou de "Direita", apenas de "PORTUGUESES DE VERDADE"
VIVA OLIVENÇA, VIVA PORTUGAL
 

*

Sobrevivente

  • 20
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1871 em: Dezembro 26, 2007, 07:09:44 pm »
Seria bom que os espanhóis não chateassem.
Não passam de súbditos nem cidadãos conseguem ser...

OLIVENÇA É PORTUGUESA
 

*

Diogo Ventura

  • 65
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1872 em: Dezembro 27, 2007, 05:09:35 pm »
NOBRE, LEAL E NOTÁVEL VILA DE OLIVENÇA



A origem de Olivença está ligada à reconquista cristã da região fronteira a Elvas pelos Templários idos do Reino de Portugal, cerca do ano de 1230. Nesse território a Ordem criou a comenda de Oliventia , erigindo um templo a Santa Maria e levantando um castelo.

No final do século, pelo Tratado de Alcanices, assinado em 1297 entre o Rei D. Dinis e Fernando IV de Castela, Olivença seria formalmente incorporada em Portugal, pera sempre , juntamente com Campo Maior, Ouguela e os territórios de Riba-Côa, em escambo com Aroche e Aracena. De imediato, D. Dinis elevou a antiga povoação à categoria de vila, outorgou-lhe foral em 1298, determinou a reconstrução da fortificação templária e impulsionou o seu povoamento.

Os seus sucessores reforçaram sucessivamente a posição estratégica de Olivença, concedendo privilégios e regalias aos moradores e realizando importantes obras defensivas. Em 1488, D. João II levantou a impressionante torre de menagem de 40 metros de altura.

Em 1509 D. Manuel I iniciou a construção de uma soberba ponte fortificada sobre o Guadiana, a Ponte da Ajuda, com 19 arcos e tabuleiro de 450 metros de extensão. Do reinado de D. Manuel I, que deu foral novo em 1510, datam também outras notáveis construções como a Igreja da Madalena (por muitos considerada como o expoente, depois do Mosteiro dos Jerónimos, do manuelino), a Santa Casa da Misericórdia ou o portal das Casas Consistoriais.

Seguindo-se ao esplendor do século XVI português, ocorre a união dinástica filipina, entre 1580 e 1640. A pertença de Olivença a Portugal não é questionada. No dia 4 de Dezembro de 1640, chegada a notícia da Restauração em Lisboa, a praça aclama com júbilo D. João IV e é envolvida totalmente na guerra que se segue (1640/1668), período em que se inicia o levantamento das suas fortificações abaluartadas, cuja construção se dilataria durante a centúria seguinte. No decurso do conflito, Olivença foi ocupada em 1657 pelo Duque de San Germán e, na circunstância, a totalidade da população abandonou a vila e refugiou-se junto de Elvas, só regressando a suas casas quando foi assinada a paz (1668) e as tropas castelhanas abandonaram a praça e o concelho.

O século XVIII inicia-se com um novo conflito bélico - a Guerra de Sucessão de Espanha -, em cujo transcurso foi destruída a Ponte da Ajuda (1709). A posição de Olivença tornou-se assim especialmente vulnerável.

Em 20 de Janeiro de 1801, Espanha, concertada com a França Napoleónica, invadiu Portugal, sem qualquer pretexto ou motivo válido, na «Guerra das Laranjas», ocupando grande parte do Alto-Alentejo. Comandadas pelo « Generalíssimo » Manuel Godoy, favorito da rainha, as tropas espanholas cercam e tomam Olivença em 20 de Maio de 1801.

Portugal, vencido às exigências de Napoleão e de Carlos IV, entregou a Espanha, « em qualidade de conquista », a « Praça de Olivença, seu território e povos desde o Guadiana », assinando em 6 de Junho o «Tratado de Badajoz», iníqua conclusão de um latrocínio. «Cedeu-se» Olivença, terra entranhadamente portuguesa, participante na formação e consolidação do Reino, no florescimento da cultura nacional, nas glórias e misérias dos Descobrimentos, na tragédia de Alcácer-Quibir, na esperança da Restauração!...

Findas as Guerras Napoleónicas, reuniu-se, com a participação de Portugal e Espanha, o Congresso de Viena, concluído em 9 de Junho de 1815 com a assinatura da Acta Final pelos plenipotenciários, entre eles Metternich, Talleyrand e D. Pedro de Sousa Holstein, futuro Duque de Palmela.

O Congresso retirou, formalmente, qualquer força jurídica a anteriores tratados que contradissessem a «Nova Carta Europeia». Foi o caso do «Tratado de Badajoz». E consagrou, solenemente, a ilegitimidade da retenção de Olivença por Espanha, reconhecendo os direitos de Portugal. Na Acta Final, apoio jurídico da nova ordem europeia, prescrevia o seu art.º 105.º : «As Potências, reconhecendo a justiça das reclamações formuladas por Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal e do Brasil, sobre a vila de Olivença e os outros territórios cedidos à Espanha pelo Tratado de Badajoz de 1801, e considerando a restituição destes objectos como uma das medidas adequadas a assegurar entre os dois Reinos da Península aquela boa harmonia, completa e estável, cuja conservação em todas as partes da Europa tem sido o fim constante das suas negociações, formalmente se obrigam a empregar por meios conciliatórios os seus mais eficazes esforços a fim de que se efectue a retrocessão dos ditos territórios a favor de Portugal. E as Potências reconhecem, tanto quanto depende de cada uma delas, que este ajuste deve ter lugar o mais brevemente possível» .

Espanha assinou o tratado, em 7 de Maio de 1817 e assim reconheceu os direitos de Portugal. Volvidos 188 anos, o Estado vizinho não deu, porém, provas do carácter honrado, altivo e nobre que diz ser seu, jamais nos devolvendo Olivença.

Mas em terras oliventinas, sofridos dois séculos de colonização espanhola, com persistente e insidiosa castelhanização (hoje, falar-se-ia de etnocídio e crimes contra a Humanidade...), tudo o que estrutura e molda uma comunidade, a história, a cultura, as tradições, a língua, permanece pleno de portugalidade!

Separados do povo a que pertencem, da sua cultura, da sua língua, alienados da Pátria que é a sua, em austeros e silenciosos duzentos anos, os oliventinos preservam o espírito português e demonstram, pelo sentir da maior parte, não renunciar às suas raízes.

Diogo Ventura

OLIVENÇA É TERRA PORTUGUESA !

+ + +

DEFENDE A PORTUGALIDADE DE OLIVENÇA!

APOIA O GRUPO DOS AMIGOS DE OLIVENÇA!



Grupo dos Amigos de Olivença - Rua das Portas de S. Antão, 58

(Casa do Alentejo)

1150-268 Lisboa

www.olivenca.org

olivenca@olivenca.org

*

Diogo Ventura

  • 65
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1873 em: Janeiro 01, 2008, 03:05:49 pm »
Quero desejar Um Bom 2008 , a Todos que visitam e participam assim como aos administradores do Forum Defesa

Não sei se "meti água " , penso que esta noticia Histórica devia de  estar no Tópico "Guerras Napoleónicas "
Se a Administração  assim entender ,só coloquei aqui porque este Senhor Manuel Godoy (princepe de la paz,assim conhecido ), foi quem "conquistou" Olivença, parece que ,não foi muito bem aceite no final de carreira militar ,foi pena o Reino Espanha ,não Honrar o Tratado de Viena (acta final, art.º105 1815, até aos dias de hoje ).
Aqui fica a debate já agora caros Espanhois que têm a dizer ?



HOY, Badajoz, 31 de Dezembro de 2007
LA VUELTA DE GODOY
Luces y sombras (I)
Vota 2 votosOpina Ver comentarios (0) Imprimir Enviar Rectificar
Cerrar Envía la noticia
Rellena los siguientes campos para enviar esta información a otras personas.

Nombre  Email remitente  
Para  Email destinatario  
 
Borrar    Enviar
Cerrar Rectificar la noticia
Rellene todos los campos con sus datos.

Nombre*  Email*  
 
* campo obligatorioBorrar    Enviar
Manuel Godoy no fue el amante de la Reina ni Carlos IV fue testa doblemente coronada. La historia ginecológica de Mª Luisa bastaría para desmentir el absurdo de tales relaciones. Pero es que los enemigos de Godoy -¿y mira si los tuvo !- nunca pudieron aportar ni una sola prueba de los supuestos favores ilícitos. Mas aún: el análisis psicológico de la correspondencia íntima de Godoy con los Reyes, secuestrada por Fernando VII tras el motín de Aranjuez, demuestra que las relaciones entre ellos no fueron las de un menage à trois de sainete, sino más bien las propias de un hijo con sus padres, con todas las tensiones añadidas que acarrea el ejercicio del poder. Godoy permaneció junto a los Reyes hasta la muerte. La atracción sexual, aparte de inestable y pasajera, no constituye vínculos tan fuertes y duraderos como los que crean la gratitud recíproca y la dependencia psicológica.

Godoy no debió su fulgurante ascenso a la entrepierna. Esa explicación castiza, de tanto predicamento entre españoles, es la que plasmó Goya al representarlo tras la Guerra de las Naranjas tumbado en el triclinio leyendo la última carta de los Reyes, con un bastón entre las piernas del que cuelgan dos pequeñas borlas. Godoy fue una criatura fabricada por los Reyes, que siendo Príncipes de Asturias habían sufrido ya la amarga experiencia de verse convertidos en juguete en manos de facciones rivales. Cuando acceden al trono, coincidiendo con la Revolución Francesa, le dan su oportunidad a golillas y aragoneses. Pero tanto Floridablanca como Aranda fracasan, son arrollados por los vertiginosos acontecimientos allende los Pirineos. Los Reyes ponen entonces toda su confianza en el joven extremeño y se ven obligados a promocionarlo a una velocidad igualmente vertiginosa. Hasta el punto de hacerlo de su propia familia, casándolo con Mª Teresa de Borbón y creando para él el título i

nédito de Príncipe de la Paz. Colmarlo de honores y riquezas fue el procedimiento para asegurarse su lealtad. ¿Cómo iba a fallarles quien todo se lo debía y, en caso de traición, todo lo perdería?

Godoy, como secretario de Estado y Príncipe de la Paz en su primera etapa de gobierno, y en la segunda como superministro, no gozó en ningún momento del poder omnímodo que se le atribuye. Por encima de él estuvo siempre la voluntad de Carlos IV, muy lejos de ser un idiota bonachón, aunque lo pareciese de cara. Al menos debemos reconocerle que tuvo vista para elegir con tino quien le sacara las castañas del fuego. Godoy fue contrariado por los reyes en numerosos asuntos particulares (le negaron permiso para viajar por Europa en 1798), de política interior ( Jovellanos, Inquisición, cierre del Instituto Pestalozziano ) y de política exterior. Recordemos tan solo la negativa del monarca a bajar de Aranjuez a Sevilla, que le costó el trono. El Príncipe de la Paz, pues, nunca gozó de manos libres. «Yo tengo títulos que parecen ser adornos como se pueden poner a un mono » - escribió quejoso-. Aunque aparentase ser el amo de España, fue sólo el resignado ejecutor de las directrices

 de los Reyes: báculo, cortafuegos, pararrayos. Carlos IV no era un gandulón interesado sólo por la caza. En aquella época, sencillamente, su función no era gobernar, sino reinar. O sea: mudar de caballos cuando estuviesen reventados por las circunstancias.

Protector de Portugal

Godoy tampoco fue martillo pilón de Francia contra Portugal, sino su protector. En 1798, tras el fracaso de nuestras tropas en los Pirineos, cuando él solo pudo encargarse de la paz, la presión del Directorio se hizo insoportable. En su lucha a muerte contra Inglaterra, Francia necesitaba ocupar Portugal. La fachada atlántica de la Península era apeadero de vital importancia estratégica para mantener abiertas las comunicaciones de Londres con el Mediterráneo y la India. En 1798 Godoy no pudo seguir defendiendo, como hasta entonces había hecho, la independencia de Portugal. Estaba quemado. Los reyes le sacrificaron, prescindieron de él. Pero por poco tiempo. A finales de 1800, ya con Napoleón como primer cónsul, lo amarraban de nuevo al timón del Estado. Pero en vez de ser el leal colaborador de la proyectada invasión y ocupación francesa, actuó como colchón amortiguador, retrasando siete años el zarpazo ineluctable. Así lo han venido a reconocer en nuestros días, finalmente,

 historiadores portugueses sin prejuicios, como los profesores Antonio P. Vicente o António Ventura.

En 1801 Napoleón hubiera querido apoderarse de todo el tercio Norte de Portugal, saquear Oporto, base del comercio inglés. Godoy lo evitó, haciendo esta vez tanto la guerra como la paz. Las tropas de Leclerc no llegaron a cruzar la Raya. Sobornando al díscolo y ambicioso Luciano, le hizo cómplice de un tratado que el primer cónsul se negó a firmar y hubo de ser sustituido en septiembre por otro más oneroso. El Tratado de Badajoz se firmó el lunes ocho de junio, pero su fecha oficial se retrasó dos días, para burlar con ese truco cronológico las instrucciones tajantes de Napoleón. El Tratado luso-español, separado del de Francia y Portugal en previsión de la bronca, legalizó la conquista de Olivenza, molesta espina clavada en el flanco sur de la capital de Extremadura desde hacía cinco siglos. Pero gracias a esa diminuta pérdida Portugal duplicó en la Banda Oriental del Uruguay su territorio metropolitano. Fueron 90.000 y más los kilómetros cuadrados anexionados entre agosto

y diciembre de 1801 por los portugueses desde el sur de Brasil. Esta cara oculta o proyección americana de la Guerra de las Naranjas ha pasado inadvertida durante dos siglos a la historiografía española. En 1804, explotando un incidente en la frontera virtual, anexionaron otros 40.000 kilómetros cuadrados. ¿Cómo no ver en el Tratado de Fontainebleau, que partió a Portugal en tres porciones, el desquite por las anexiones americanas de la Corte lisboeta?

El gato y el ratón

Para entonces (1807) Godoy se había quedado sin margen de maniobra en su larga partida contra el Emperador de Francia. A finales del siglo XVIII España no tenía un ejército de tierra preparado para el reto de los nuevos tiempos, como bien se demostró en Los Pirineos. Y nuestra Marina de Guerra fue progresivamente superada por la inglesa, hasta el puntillazo de Trafalgar. Borbónica o revolucionaria, Francia era la única potencia capaz de contrapesar el poderío británico. En esas circunstancias la política de Godoy fue la alianza con el enemigo ideológico, a quien no podíamos vencer, para preservar la Corona de Carlos IV y la integridad territorial de España y su imperio. Careciendo de fuerza, no había otra alternativa sino el oportunismo, ganar tiempo perdiéndolo, enredando, dando largas, mantenerse en el filo de la navaja a base de cintura y capear el temporal de la mejor manera posible. «Náufrago, y no piloto» - dijo de él D. Jesús Pabón. Pero siete años braceando en plena

tormenta debemos reconocer que fue todo un logro

En ese peligroso juego llegó un momento en que Godoy se quedó sin terreno que ceder, acorralado. De ahí que buscara su salvación política echándose en brazos de Napoleón, cuando tras la victoria de Jena una vez más Europa le deja solo frente al corso. Delante tenía a la Marina inglesa y a las imbatidas falanges francesas; al lado a los portugueses, que solapadamente nos habían rebañado en América un territorio equivalente a Andalucía; detrás, a los enemigos internos, agrupados en torno al Príncipe de Asturias. Su poder dependía literalmente de la buena salud del Rey. Después, consciente de que su última maniobra no le había servido de nada, de que el Tratado de Fontainebleau era el desquite por el engaño del Tratado de Badajoz, Godoy propuso a Carlos IV bajar hacia el Sur y embarcarse en Sevilla con destino a América. ¿La solución portuguesa! Pero el motín de Aranjuez lo impidió. En el momento decisivo, el extremeño fue el único que vio claro. Después de él, el diluvio. Fern

ando VII y todos sus consejeros viajaron hacia el Norte, hacia el abrazo mortal de Bayona.

Juventud y ambición

Si analizamos la biografía de Godoy, nos damos cuenta de que ejerció el Poder desde 1792 hasta 1807, salvando el retiro forzoso de 1798-1800. Es decir, entre los 25 y los 40 años. La juventud, pues, antes que la madurez, fue el rasgo más característico de su mandato, muy en consonancia con la época en que triunfó el joven Pitt y el joven Napoleón. Ya sabemos cómo es la juventud, en cualquier época: petulante, irreflexiva, pagada de sí misma, fatua, alegre, hiperactiva, creadora, un punto irresponsable Los pecados de Godoy , su vanidad sin límite, son los propios de la juventud, acrecentados por su meteórico ascenso. Los propios, también, del político de raza, nato, instintivo: el afán de mando, la ambición también sin límite. En Godoy el sexo fue una pasión secundaria, por mucho que se haya novelado al respecto. Tras los escarceos de sus primeros años, Pepita fue el único y gran amor de toda su vida, después del Poder. ¿Poder, a cuánto obligas !, podríamos decir, dándole la

vuelta al tópico. Godoy, un fortachón dispuesto a comerse el mundo, se tomó en serio su papel como Atlante de la averiada máquina de la Monarquía Absoluta. Absorbente, centralizador, sabelotodo, dominante, factotum, sufrió lo indecible mientras el débil Saavedra y el inepto Urquijo le ocuparon el sillón.¿Nadie había que valiera más que él y supiera hacer las cosas mejor que él ! Víctima de los elogios desmesurados que le llovieron, acabó creyéndose su propia valía y contrajo el mal de altura propio de las altas esferas: la soberbia.

Godoy se puso al mundo por montera. Sabiendo que los reyes eran la fuente única y verdadera del Poder, seguro de su respaldo gracias a su amistad y privilegiada intimidad con ellos, despreció por igual a la rancia e inculta nobleza, a las altas jerarquías de la Iglesia y al populacho vil. Le faltó prudencia y le sobró osadía. En consecuencia, su soledad fue total. Figura de una sola pieza, enteriza, no le importó que el hombre comprometiera al político. Recordemos el escándalo de su ostentosa bigamia en una España en la que aún existía la Inquisición. O algo más intolerable aún: suprimió las corridas de toros. ¿Demasiado para la mentalidad y la opinión pública de entonces!

¿Qué joven y qué político, de cualquier época, no podría reconocerse en este retrato del Príncipe de la Paz? Lo que moralmente podríamos considerar pecados, sus tratos bajo cuerda con Napoleón, políticamente incluso podrían ser virtudes, cualidades imprescindibles para la supervivencia en todas las Cortes que en el mundo ha habido.¿ O acaso no es la primera obligación de todo político conservarse en el Poder? Manuel Godoy disfrutó de él durante trece intensos años, rodeado de las sedas, el mármol, la púrpura y el oro que esmaltaba incluso su bacinilla. Pero expió su ambición con un largo y duro exilio de cuarenta y tres años de plomo.

Manuel Godoy - escribió Larra, compasivo - "condenado en vida a ser espectador del caído Príncipe de la Paz."

 :wink:

*

Rui Monteiro

  • 124
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #1874 em: Janeiro 01, 2008, 09:51:47 pm »
Meu caro amigo Diogo Ventura

Se por causa de Olivença estivessem em causa as carreiras dos Oficiais de carreira das forças armadas como aconteceu em 1974 Olivença já tinha sido invadida por militares com um Salgueiro Maia à frente. Se não lhes tivessem ido ao bolso não tinha acontecido o 25 de Abril.

Como tal não se verifica não interessa a alguns  :lol:
Causa Monarquica : http://www.causa-monarquica.tk
Forum Realistas : http://www.realistas.org
Instituto da Democracia Portuguesa : http://www.democraciaportuguesa.org/