Olivença

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garrulo

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« Responder #1215 em: Dezembro 22, 2006, 10:06:10 am »
Y a España qué mas le da que lo reconozca o no.
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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Aponez

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« Responder #1216 em: Dezembro 22, 2006, 01:17:58 pm »
Citação de: "Migas"
Tenham vergonha e honrem os vossos compromissos!


Honrem voces os seus e devolvam primeiro o territorio de Sete Povos, se o Brasil lhes deija claro :lol:
 

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Doctor Z

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« Responder #1217 em: Dezembro 22, 2006, 02:27:39 pm »
Já tens a liberdade de falar livremente na língua da tua escolha aqui neste
fórum português e de expressar a tua opinião, o que não acontece connosco
portugueses nos fóruns espanhóis (como aliás já referi várias vezes). Pelo
o menos naqueles onde fui, as minhas mensagens foram sempre apagadas
e nunca insultei ninguém nem fui inconveniente ...  :roll:
« Última modificação: Dezembro 22, 2006, 02:32:58 pm por Doctor Z »
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

:XpõFERENS./
 

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Migas

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« Responder #1218 em: Dezembro 22, 2006, 02:29:39 pm »
Citação de: "Aponez"
Honrem voces os seus e devolvam primeiro o territorio de Sete Povos, se o Brasil lhes deija claro :lol:

Citar
Em 1750, a pendência entre Portugal e Espanha sobre os limites de seus domínios foi resolvida pelo Tratado de Madrid, segundo o qual aquela região passou a pertencer a Portugal.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%B5es

Citar
Consequências do Tratado de Madrid:
Permuta da Colônia do Sacramento pelo território dos Sete Povos das Missões.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Tratado_de_Madri


Vocês bem tentam escamotear a verdade mas não conseguem!
« Última modificação: Dezembro 22, 2006, 02:47:57 pm por Migas »
 

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Lancero

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« Responder #1219 em: Dezembro 22, 2006, 02:46:40 pm »
Citação de: "Aponez"
Honrem voces os seus e devolvam primeiro o territorio de Sete Povos, se o Brasil lhes deija claro :lol:

Vá ler o Tratado de Madrid de 1750 - http://www.terragaucha.com.br/tratado_de_madri.htm

Ah, é verdade... Espanha voltou depois atrás e
Citar
''Em 17/02/1761, o Tratado de El Pardo anulou as prerrogativas do Tratado de Madri, pois Portugal e Espanha estavam em pólos opostos devido à 'Guerra dos Sete Anos', trazendo novamente ao sul o desacerto e guerras. Disso se aproveitou D. Pedro Ceballos para invadir a Colônia de Sacramento que estava em poder dos portugueses.
Vinte e seis anos após a fundação de Rio Grande, em 1763, o então Governador de Buenos Aires, D. Pedro Ceballos, inimigo radical dos portugueses, dirigiu a invasão espanhola. Avançaram sobre a Colônia de Sacramento, passaram pelas fortalezas de Santa Teresa, São Miguel e a guarda do Chuí, ocupando Rio Grande na barra da Lagoa dos Patos, obrigando a Capital a mudar-se às pressas para Viamão. Esta ocupação espanhola durou 13 anos. Quando conquistou Rio Grande, Ceballos já havia recebido da Europa ordens de armistício por força do Tratado de Paris de 1763.''
QUEVEDO, Júlio e TAMANQUEVIS, José C. RIO GRANDE DO SUL: aspetos da História. 2.ed. Porto Alegre, Martins Livreiro, 1990. p.32
http://www.fotonadia.art.br/tranqueira/tq.html

Uma história interessante:

Citar
''Ficaram portanto os espanhóis senhores do Rio Grande. Nesse tempo a nossa fronteira passava pelo centro do território que hoje constitui a Província. A linha convencional que dividia os dois povos começava em São José do Norte e tomando a direção setentrional, passava pelo Rio Pardo e pelos campos da Serra Geral. Todos os campos do sul da província e as Missões ao norte pertenciam aso espanhóis. Nesta posição, apenas separadas no litoral pelo Rio Grande, e no interior divididas unicamente pelas guardas avançadas, as duas populações, a portuguesa e a castelhana, a vencida e a vencedora, viviam num estado de contínuas desconfianças e de interrompidas pequenas contendas diárias.
Entretanto essa situação falsa ia-se arrastando, os dois povos inimigos a suportavam, os vencidos pareciam já resignados à perda irremediável da vila do Rio Grande. Mas, quando no governo do Rio da Prata sucedeu D. João José de Vertiz e Salcedo, os planos de conquista ficaram completamente claros; e, tantos foram os atos arbitrários praticados por esse governador, que aos portugueses não era mais lícito duvidar das suas intenções guerreiras.Várias vezes por ordem desse governador diversas expedições internavam-se pela campanha e chegavam até o Rio Pardo com ânimo de seguir avante. Determinou Vertiz, levantar grande número de tropas, e com elas penetrando pela campanha, atacar o Rio Pardo e apoderar-se de Viamão.
No Rio Pardo estava o tenente-coronel de dragões Francisco Pereira Pinto, com quatrocentos homens. Em São José do Norte ficava o sargento Valério José de Macedo com quinhentos homens. Em novembro de 1771 saiu Vertiz do prata com cinco mil homens; atravessou as campanhas do Uruguai e, chegando no hoje município de Bagé, levantou uma fortaleza a que pôs o nome de Santa tecla. Ao mesmo tempo marchava Dom José Molina da vila do Rio Grande com quinhentas praças a incorporar-se, pelo passo do beca, com o grosso do exército de Vertiz.
Quando o governador José Marcellino soube que o inimigo atravessava o Rio Camaquã, que deságua na Lagoa dos Patos, mandou observa-lo pelo Capitão Rafael Pinto Bandeira à frente de cem homens.
Passando o Camaquã, Vertiz chega a 5 de janeiro de 1774 ao arroio Pequeri, afluente do jacuí. No Pequeri existia uma guarda portuguesa comandada pelo capitão das ordenanças Miguel Pedroso Leite, que mandou fazer fogo sobre o inimigo, apesar de não apresentar-se ele com esse caráter. Vertiz julgava ainda poder iludir os portugueses, mas sendo recebido de um modo pouco amigável pela guarda de Pequeri, tratou de romper com as conveniências e os disfarces de que até então se tinha revestido, e mandou carregar sobre a guarda, que sendo muito menor em número foi obrigada a ceder.
Foi então que Vertiz oficialmente declarou que se os portugueses não abandonassem aquele posto, ele os obrigaria a deixarem-no pela força das armas. Os portugueses não se intimidaram com semelhante ameaça; pelo contrário, mandaram reforçar com setenta praças a guarda do Tabatingaí, que fica a cinco léguas pouco mais ou menos de Rio Pardo. Essa guarda era comandada pelo valente rio-grandense capitão Rafael Pinto Bandeira.
Não tardou que o exército inimigo fosse avistado. Travada a ação, a guarda do Tabatingaí, muitíssimo inferior em número, bateu-se encarniçadamente como quem avista na vitória a felicidade da pátria. Mas, não obstante o valor dispensado o supremo valor dispensado por todos os soldados, a inexcedível coragem dos capitães Cypriano Cardozo e José Carneiro, que solícitos recuperaram a cavalhada já caída em poder do inimigo, e apesar dos esforços magnânimos do comandante Rafael Pinto Bandeira, tiveram os rio-grandenses de abandonar o campo e recuar para Rio Pardo. Perseguiu-os o inimigo acampando a uma légua dessa cidade. No Rio Pardo estaca o governador do Rio Grande, José Marcellino, que determinou afugentar o inimigo por meio de uma estratagema. Ordenou que a fortaleza fosse embandeirada e armada de flâmulas e galhardetes, que troasse a artilharia em contínuas salvas, que os clarins e tambores ferissem o ar com sons marciais, que os soldados se espalhassem, e que finalmente simulasse a fortaleza tanto esplendor e poder, que incutisse terror no inimigo. Foi o que sucedeu. Vertiz julgava encontrar com a defesa imponente de Marcellino, não só julgou-a real e forte, como determinou retirar-se o mais depressa possível para não ser vítima dela. De tal modo iludiu-se o governador espanhol, que chegou a infringir duro castigo aos que tinham informado do estado insustentável em que se achava Rio pardo. Desse modo evitou-se a efusão de sangue. Antes de retificar-se, oficiou Vertiz ao governador Marcellino participando estar completa a diligencia de visitar o território pertencente a
El Rei seu amo.
Assim terminou a expedição que Vertiz qualificou de - visita -
mas que, no fundo, era um verdadeiro plano de conquista. E, se não fossem o patriotismo e o valor dos rio-grandenses comandados pelo capitão Rafael Pinto Bandeira, teria sem dúvida nessa ocasião caído todo o Rio Grande em poder dos espanhóis.
Os espanhóis vendo burlados os seus planos fizeram com que a corte de Madri os autorisasse à conquista franca. Daí nasceu a real ordem de 5 de agosto de 1774, ordenando que o governador de Buenos Aires atacasse, recuperasse e mantivesse todos os territórios que os portugueses haviam consquistado em 1767.
Foram em vão todos os protestos da corte de Lisboa. Nem mesmo a Inglaterra, sua aliada atendeu às suas justas reclamações. Vendo-se isolado a Inglaterra, sua aliada atendeu às suas justas reclamações. Vendo-se isolado na manutenção dos seus direitos possessórios, tratou o governo português de mandar para o Rio Grande mais tropas além das que para lá haviam já partido do Rio e de outros pontos do Brasil.
O comando desse novo reforço foi confiado ao tenente general
João Henrique de Bohn.
Às três horas da madrugada do dia 1º de abril de 1776, depois de festas solenes pelo aniversário da rainha portuguesa, à saída de um baile de gala, puseram-se os portugueses em marcha silenciosa e sorrateira contra os fortes castelhanos da vila do Rio Grande.
Os portugueses comandados por José Manoel Carneiro de Figueiredo e Manoel Marques de Souza investiram com denodo os fortes e os foram tomando sucessivamente. Os espanhóis depois de convencidos da derrota incendiaram os fortes, lançaram fogo aos paióis da pólvora, cortaram as pontes e finalmente no dia 2 de abril abandonaram a povoação. Nesse mesmo dia o general português tomou posse da vila do Rio Grande.''


Este texto foi transcrito do livro abaixo:
HISTÓRIA POPULAR DO RIO GRANDE DO SUL. 3.ed.
Porto Alegre, Martins Livreiro, 1983. p.45-9.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #1220 em: Dezembro 22, 2006, 02:48:48 pm »
O Migas antecipou-se  :lol:

Resta só dizer que o Território dos Sete Povos das Missões inclui territórios do Rio Grande do Sul, Argentina e Paraguai e Uruguai. Não é só Brasil.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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HISPANIXREX

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« Responder #1221 em: Dezembro 23, 2006, 07:23:08 pm »
Más datos:

Tratado de San Ildefonso
De Wikipedia, la enciclopedia libre
ç
Primer Tratado
Tratado firmado por España y Portugal el 1 de octubre de 1777, por el que los portugueses cedían la disputada colonia de Sacramento, en el actual Uruguay, a España, más las islas de Annobón y Fernando Poo en aguas de Guinea, a cambio de la retirada española de otras zonas que había conquistado al sur de Brasil. Este tratado supuso un acercamiento entre ambas coronas, la reina María de Portugal y su tío el rey Carlos III de España, después de décadas de enfrentamientos y disputas desde la independencia portuguesa en 1680 y la alianza lusa con Inglaterra.

Segundo Tratado
Tratado firmado entre España y Francia el 18 de agosto 1796, tras la firma en 1795 de la Paz de Basilea, por el que ambos Estados se obligaban a la defensa y ataque mutuo frente a Inglaterra, que en esos momentos amenazaba a la flota española en sus viajes a América.


Tercer Tratado
Tratado secreto firmado entre España y Francia el 1 de octubre de 1800. Napoleón Bonaparte prometió la creación de un Estado en Italia que dependiera directamente de España, a cambio de tener a su disposición la Armada Real Española para la guerra con Inglaterra y la declaración de guerra a Portugal (Guerra de las Naranjas).

Y más datos:
EXPEDICIÓN A LA COLONIA DEL SACRAMENTO (1776 - 1777)
Conquista definitiva la colonia portuguesa del Sacramento.

Antecedentes (1494 - 1776)
Expedición de Ceballos (1776 - 1777)
Consecuencias (1778 - 1801)




 



Antecedentes (1494 - 1776)
La rivalidad luso-española por la posesión de las colonias americanas se remonta a las tempranas fechas del descubrimiento de América. Ambas coronas ibéricas creían que las tierras recién descubiertas pertenecían a las Indias Orientales, por lo que Portugal se creía con derechos sobre ellas. La Bula del papa Alejandro VI, expedida en Roma el 3 y 4 de mayo de 1493, confirmó el derecho de los Reyes Católicos sobre todas las tierras halladas o por hallar con los mismos derechos y provilegios que los papas anteriores habían concedido a los reyes de Portugal sobre las tierras de África. Sin embargo, la Bula añadía que ese derecho debía ejercerse a partir de cien leguas al occidente de una línea imaginaria trazada de Polo a Polo que pasase por las islas Azores y Cabo Verde.

Portugal no se quedó satisfecha, por lo que España accedió a firmar el Tratado de Tordesillas el 7 de julio de 1494, mediante el cual la línea divisoria se corría a 370 leguas al oeste de Cabo Verde, con lo que Portugal dió comienzo el establecimiento de la colonia del Brasil. Nunca se fijó sobre el terreno una demarcación de límites en América, por lo que las disputas entre España y Portugal eran contínuas. La unión de ambas coronas entre 1580 y 1640 cesó las disputas temporalmente, si bien Portugal aprovechó para extender sus dominios americanos a costa de tierras españolas.

El Tratado de Lisboa de 13 de febrero de 1668 reconoció la independencia de Portugal, pero no fijó los límites en Brasil, por lo que los lusitanos se extendieron hasta el Río de la Plata. En efecto, en 1680 don Miguel Lobo, gobernador de Río de Janeiro, fundó la colonia del Sacramento en la ribera norte del Río de la Plata. A esta fundación siguió la de Rio Grande de San Pedro en 1737, con lo que la ocupación portuguesa se extendió hacia el sur y hacia el territorio de Misiones, en el Paraguay. Estas fundaciones propiciaron una serie de sangrientas luchas entre españoles y portugueses en las que España desalojaba a Portugal de aquellos territorios, pero que Portugal no tardaba en recuperar por medio de tratados diplomáticos:

Desalojados los portugueses de Sacramento en 1680, el Primer Tratado de Lisboa de 17 de mayo de 1681 les devuelve la colonia.

El Segundo Tratado de Lisboa de 1 de noviembre de 1701 les ratifica la posesión de Sacramento.

El rey Juan II de Portugal tomó partido por el archiduque Carlos como pretendiente al trono de España, por lo que los españoles conquistaron de nuevo la colonia de Sacramento el 14 de marzo de 1705. Finalizada la guerra de Sucesión, España devolvió la colonia a Portugal a consecuencia del Tratado de Utrech de 1713.

Fernando VI firmó con Portugal el Tercer Tratado de Lisboa el 13 de enero de 1750, por el que la colonia regresa a España a cambio de siete pueblos jesuítas de las misiones del Paraguay.

Carlos III declaró nulo el tratado de 1750 y firmó con Portugal otro tratado en 1761 devolviendo la colonia a Portugal, con el fin de lograr su neutralidad en la inminente guerra con Inglaterra. Pero Portugal se alió con ésta última, por lo que de nuevo los españoles reconquistaron la colonia en un ataque llevado a cabo por el general Pedro de Ceballos, gobernador de Buenos Aires. Firmada la paz en París el 10 de febrero de 1763, España es obligada a devolver la colonia a Portugal.

Tras la situación creada por el Tratado de París no se llegó a la paz, pues los portugueses, crecidos en su audacia, acometieron a partir de 1767 una serie de golpes sistemáticos, expediciones militares y desembarcos de tropas en territorios del Río de la Plata, llgando al extremo de atacar barcos de guerra españoles el 19 de febrero de 1776.


Expedición de Ceballos (1776 - 1777)

Tras el último ataque portugués de febrero de 1776, el rey Carlos III decidió realizar una expedición de castigo y represalia en la colonia del Sacramento. Para ello organizó una columna de 9.000 hombres embarcados en un convoy de 93 buques mercantes y escoltado por seis navíos, siete fragatas y ocho buques menores.

El rey designó como jefe de la expedición al teniente general don Pedro Ceballos Cortés y Calderón, entonces comandante general de Madrid, cuyo nombramiento se expidió el 25 de julio de 1776. El mando de la escuadra de escolta recayó en el teniente general de la Armada don Francisco Everardo Tilly y Paredes, marqués de Casa Tilly, quien recibió su nombramiento en la isla de León el 4 de agosto y comenzó la preparación de la flota de transporte y escuadra de escolta.

Con objeto de que el éxito de la expedición perdurase en el tiempo, el rey Carlos III creó el virreinato del Río de la Plata con las provincias de Buenos Aires, paraguay, Tucumán, Potosí, Santa Cruz de la Sierra y Charcas, y las ciudades de mendoza y San Juan del Pico, segregadas del virreinato del Perú. sí mismo, nombró a Ceballos como primer virrey del Rio de la Plata.

La escuadra de escolta estaba formada por los siguientes buques:

los navíos "Monarca", "San José", "Poderoso", "América", "Septentrión", "Princesa". No se sabe a ciencia cierta si el "Princesa" era este buque o el "San Dámaso".

las fragatas "Santa Margarita", "Santa Teresa", "Liebre", "Venus", "Santa Clara", "Santa Rosa" y "Júpiter".

un chambequín, dos paquebotes, un bergantín, dos bombardas, una saetia armada, una urca y dos brulotes.

Las tropas del ejército estaban formadas por las siguientes unidades:

Regimiento de Toledo.
Regimiento de Murcia.
Regimiento de Hibernia.
Regimiento de la Princesa.
Regimiento de Córdoba.
Regimiento de Galicia.
Regimiento de Zamora.
Regimiento de Guadalajara.
Regimiento de Saboya.
Regimiento de Sevilla, al mando de su coronel, don Felipe de los Santos Toro, quien embarcó en el navío mercante "Jasón".
Voluntarios de Cataluña.
varias compañías de granaderos.
El 1 de noviembre las tropas iniciaron el embarque en Cádiz. El 13 de ese mismo mes la expedición se hizo a la vela.

El 20 de febrero de 1777 la expedición llegó a la isla portuguesa de Santa Catalina, situada en la frontera con las costas de Brasil. Su guarnición se rindió sin resistencia y se capturaron 3.816 prisioneros. Ceballos despachó a los ayudantes de campo Muzquiz, Imperiali y Rodríguez en tres embarcaciones para España con el fin de dar la noticia. Acto seguido se dirigió a la colonia de Sacramento.

Tras desembarcar las tropas, el 24 de mayo la columna de Ceballos acampó frente a San Antonio del Real, consiguiendo que la plaza se entregara el 4 de junio. A continuación marchó hacia Montevideo, y el 28 de agosto se trasladó a Santa Teresa. Allí estaba preparando el ataque a la colonia del Río Grande de San Pedro cuando recibió la orden de suspender las hostilidades.

Durante las operaciones se organizaron cuatro brigadas, al mando de los brigadieres marqués de Casacagigal y Wauhag, mariscal Navia y el coronel de los Santos Toro. Por su comportamiento, fueron propuestos para su ascenso a brigadier don José de Sotomayor, don Benito Panigo, don Vicente Imperiali, don Plácido Grael, don Juan Roca, don Ventura Caro y don Felipe de los Santos Toro.

Mientras tanto, el 23 de febrero de 1777 había muerto el rey José I de Portugal, siendo sucedido por su hija María I, quien era sobrina de Carlos III. Ante los éxitos españoles en Sacramento, la reina María reanudó las relaciones diplomáticas con España, de forma que su nuevo embajador en Madrid, don Francisco Inocencio de Souza Cotinho, negoció con el conde de Floridablanca el Tratado preliminar de límites en la América meridional, conocido como Primer tratado de San Ildefonso y que se firmó en La Granja el 1 de octubre tras el cese de hostilidades del ejército de Ceballos.

En noviembre de 1777 las fragatas "Santa Catalina" y "Nuestra Señora de la Soledad", al mando de D. José Varela Ulloa y D. Ramón Topete respectivamente, salieron de Cádiz y el Ferrol llevando sendos ejemplares del Tratado preliminar y nuevas instrucciones al virrey Ceballos y al marqués de Casa Tilly, entre las que se incluía la orden de regreso del ejército expedicionario. La fragata "Santa Catalina" llegó el 2 de febrero de 1778; la fragata "Nuestra Señora de la Soledad" llegó el 15 de febrero; ambas incluían otras órdenes reservadas y secretas sobre una nueva expedición al golfo de Guinea.


Consecuencias (1778 - 1801)

En virtud del Tratado de San Ildefonso del 1 de octubre de 1777, España recobró la colonia del Sacramento y las misiones jesuítas orientales del Paraguay. A cambio devolvió a Portugal la isla de Santa Catalina y otros territorios menores.

Ante la victoria española sobre los portugueses, España no dudó en ceder a Portugal territorios de la colonia del Rio Grande de San Pedro a cambio de los territorios portugueses en el golfo de Guinea, con intención de eliminar el monopolio de esclavos negros que ejercían ingleses, franceses, holandeses, italianos y portugueses. Por ello, en el Tratado de El Pardo, firmado el 11 de marzo de 1778 para confirmar el tratado preliminar de San Ildefonso, se hacen públicas las claúsulas de cesión a España de las islas de Fernando Poo y Annobón, cuya toma de posesión se encomendó al brigadier don Felipe de los Santos Toro, VII conde de Argelejo.

La expedición del VII conde de Argelejo supuso el origen de la presencia de España en la colonia de Guinea Ecuatorial.

Por su parte, el nuevo virrey del Río de la Plata, don Juan José de Vértiz, propuso al rey la realización de una serie de reconocimientos para trazar la línea divisoria entre los dominios españoles y portugueses en América meridional, con objeto de dar cumplimiento al Tratado de El Pardo. Carlos III aprobó la propuesta el 12 de enero de 1779, pero los trabajos no comenzaron hasta el 10 de enero de 1784. Se han encontrado los diarios de los trabajos de campo dia a dias hasta enero de 1790, han servido para dilucidar cuestiones de límites entre las nuevas naciones americanas y el Brasil nacidas tras la independencia americana.

La Guerra de las Naranjas, propiciada por Godoy en 1801, dió al traste con la política de aproximación a Portugal, quien se había mantenido fial al Tratado de El Pardo y permaneció neutral en la guerra entre España e Inglaterra de 1779.

Al final ganó España y se verificó la deslealtad y la poca palabra de caballeros de Portugal (lo mismo que reclaman algunos portugueses respecto a Olivenza).
 

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Jose M.

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« Responder #1222 em: Dezembro 23, 2006, 07:49:46 pm »
Caro Doctor Z, estas pessoas ja vinheram outras vezes a Olivença a incomodar em celebraçoes. Faz anos que entraram na Igreja ao celebrar misa (nao lembro ao certo mas acho que foi no Dia de Extremadura). Estavam lá o Presidente da Junta e governantes quando um grupo entrou com a bandeira portuguesa e gritó OLIVENÇA TERRA PORTUGUESA (o algo assim). A Guardia Civil teve de escoltar o autocarro até a fronteira pois os oliventinos quiseram agredir estes portugueses.

   Numa outra cumbre em Cáceres vinheram mais uma vez com o mesmo resultado.

    E na volta ciclista, como eles estao a dizer procuraram "agitar" a volta. Os oliventinos fizeram um grande esforço económico e organizativo mas estes "senhores" vinheram e tentaram alterar mais uma vez o trabalho dos oliventinos. Tiveram sorte que foi a Guardia Civil quem os expulseu mas nao o povo.

    Eu acho que eles tenhen dereito a manifestarse mas que sigam o procedimento legal.

    É triste que um pequeno grupo de uma imágem pobre de um gran pais.

    Boas festas, cheias de amor, saúde e prosperidade.
 

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typhonman

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« Responder #1223 em: Dezembro 23, 2006, 08:57:33 pm »
que post tão lol..
 

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Lancero

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« Responder #1224 em: Dezembro 24, 2006, 03:08:33 pm »
Citação de: "HISPANIXREX"
Al final ganó España y se verificó la deslealtad y la poca palabra de caballeros de Portugal (lo mismo que reclaman algunos portugueses respecto a Olivenza).

Esta conclusão será aparentemente sua, embora não o consiga perceber com clareza já que não é dado nenhum enlace por onde me guiar. Assumindo que interpretei bem, diga-me por favor: como raio é que chega a esta conclusão?

Lealdade?

Citar
Tratado secreto firmado entre España y Francia el 1 de octubre de 1800. Napoleón Bonaparte prometió la creación de un Estado en Italia que dependiera directamente de España, a cambio de tener a su disposición la Armada Real Española para la guerra con Inglaterra y la declaración de guerra a Portugal (Guerra de las Naranjas).


Leia bem o que postou e descobre a origem de tudo:

Citar
de Tordesillas el 7 de julio de 1494, mediante el cual la línea divisoria se corría a 370 leguas al oeste de Cabo Verde, con lo que Portugal dió comienzo el establecimiento de la colonia del Brasil. Nunca se fijó sobre el terreno una demarcación de límites en América,


Citar
El Tratado de Lisboa de 13 de febrero de 1668 reconoció la independencia de Portugal, pero no fijó los límites en Brasil, por lo que los lusitanos se extendieron hasta el Río de la Plata.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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HISPANIXREX

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« Responder #1225 em: Dezembro 27, 2006, 02:52:39 pm »
Lancero yo me refieria  a lo siguiente:

Carlos III declaró nulo el tratado de 1750 y firmó con Portugal otro tratado en 1761 devolviendo la colonia a Portugal, con el fin de lograr su neutralidad en la inminente guerra con Inglaterra. Pero Portugal se alió con ésta última, por lo que de nuevo los españoles reconquistaron la colonia en un ataque llevado a cabo por el general Pedro de Ceballos, gobernador de Buenos Aires. Firmada la paz en París el 10 de febrero de 1763, España es obligada a devolver la colonia a Portugal.

Tras la situación creada por el Tratado de París no se llegó a la paz, pues los portugueses, crecidos en su audacia, acometieron a partir de 1767 una serie de golpes sistemáticos, expediciones militares y desembarcos de tropas en territorios del Río de la Plata, llgando al extremo de atacar barcos de guerra españoles el 19 de febrero de 1776.
 

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Lancero

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« Responder #1226 em: Dezembro 27, 2006, 03:13:17 pm »
^^^

Tal como agora, as relações entre Estados faziam-se consoante as alianças e 'traições' que melhor serviam os interesses do Estado e/ou seu mais alto representante. Esses acordos ou desacordos desfazem-se com a maior facilidade sempre que há mudança de circunstâncias ou poder.
Nada mais normal.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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balburdio

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« Responder #1227 em: Janeiro 03, 2007, 05:00:51 pm »
Citar
En España, un día en el noticiario se divulgó el "problema" de Olivenza. La razón fue que en el CIA factbook se publicó como conflicto entre nuestros dos países amigos. La consequencia: las camaras se trasladaron a Olivenza a preguntar a sus habitantes, todos, absolutamente todos, se reían del hecho, y de la posibilidad de ser portugueses  :P

Tal como Gibraltar é e será sempre Britânico? É isso que quer dizer?
Convém lembrar que Gibraltar é mais Britânico que Olivença é espanhol!
No caso de Gibraltar os tratados reconhecem a soberania britânica, no caso de Olivença não, apenas sucede que castela nunca cumpriu o tratado que a obriga a devolver Olivença a Portugal, tomada aquando das invasões espanholas a soldo da França Napoleónica.
Na realidade a questão resolve-se quando madrid finalmente ganhar juizo e perceber que é absurdo pedir a Inglaterra a mesma justiça que recusa a Portugal. Convém ainda dizer que também os habitantes de Gibraltar se riem das pretensões de madrid.


Citar
Yo soy de Cataluña, te puedo asegurar que aquí no hay ningun tipo de extermínio ni estamos subyugados. El pueblo vasco no está siendo exterminado, hay una clara diferencia, los que están siendo capturados son los terroristas, y solo ellos.

Não estão subjugados? Deixe-me ver: possuem uma língua diferente, são uma etnia diferente, formam uma identidade nacional diferente, mas ... estão sob a égide de um poder estranjeiro! Há dois tipos de povo nestas circunstancias: os que se sentem subjugados e os que não tem 'cojones'!
Nós por causa de olivença sentimo-nos subjugados e é só uma diminuta parcela do nosso território.


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Yo nunca he oido nada semejante  :shock:  ¿Sabes que partido político gana desde hace muuuuchos años en Galícia? el Partido Popular, ni tan siquiera el partido nacionalista gana, de veras crees que querrían pues unirse a Portugal (más aún, y lo digo con todo el respeto, cuando Portugal es un país un poco menos desarrolado, y, vuestros políticos desde que sigo las noticias de allá son cuanto menos tremendamente horrorosos, corruptos, pedófilos...)


Limpe as orelhas, e leia mais:

Resistência Galega : grupo independentista que defende uso de violencia politica, tendo sido encontrados explosivos artesanais junto de publicidade do grupo numa habitação florestal
www.agal-gz.org/modules.php?name=News&f ... le&sid=806
www.mundogaliza.com/confidencial/explos ... cia-galega

MOCIDADE GALEGA:
http://www.primeiralinha.org/paraumhagz ... miguel.htm

Frente Popular Galega:
http://galiza.indymedia.org/pt/2006/07/7734.shtml

Mocidade Revolucionaria Galega:
http://galiza.indymedia.org/pt/2006/07/7704.shtml

Na realidade (coisa a que qualquer espanhol parece ser averso) o actual governo na Galiza é uma coligação formada pelos partidos: Partido Socialista da Galiza e Bloco Nacionalista Galego, ambos pró independencia mas por via não violenta.
Esta coligação já veio a publico alertar para a necessidade urgente de rever o estatuto de autonomia regional de forma a que a Galiza passe a gozar do estatuto de nação. É o principio do fim do imperio castelhano!
« Última modificação: Janeiro 04, 2007, 08:41:42 pm por balburdio »
 

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balburdio

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(sem assunto)
« Responder #1228 em: Janeiro 03, 2007, 05:06:34 pm »
Citação de: "HISPANIXREX"
Lancero yo me refieria  a lo siguiente:

Carlos III declaró nulo el tratado de 1750 y firmó con Portugal otro tratado en 1761 devolviendo la colonia a Portugal, con el fin de lograr su neutralidad en la inminente guerra con Inglaterra. Pero Portugal se alió con ésta última, por lo que de nuevo los españoles reconquistaron la colonia en un ataque llevado a cabo por el general Pedro de Ceballos, gobernador de Buenos Aires. Firmada la paz en París el 10 de febrero de 1763, España es obligada a devolver la colonia a Portugal.

Tras la situación creada por el Tratado de París no se llegó a la paz, pues los portugueses, crecidos en su audacia, acometieron a partir de 1767 una serie de golpes sistemáticos, expediciones militares y desembarcos de tropas en territorios del Río de la Plata, llgando al extremo de atacar barcos de guerra españoles el 19 de febrero de 1776.


É sempre hilariante ver os castelhanos a falar de traições
toda a construção da actual "espanha" castelhana é um longo corolário de traições.
Só assim se justifica que um povo miserável como o de castela se tenha imposto aos povos vizinhos mais ricos e poderosos.
 

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mllom

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Para Barbudio
« Responder #1229 em: Janeiro 04, 2007, 09:29:45 am »
¿Cómo se atreve a escribir tantas idioteces y ni siquiera sonrojarse? Usted no tiene ni la más remota idea de mi país. Es un resentido y no sé quién le ha llenado la cabeza de odio hacia España pero es una vergüenza.
Habla de que somos un pueblo de exterminadores ¿qué hizo Portugal en Brasil? ¿quienes eran los reyes de la trata de esclavos africanos junto a Ingleses y Holandeses?. TODAS las potencias europeas se dedicaron a eliminar a los habitantes de las zonas conquistadas en mayor o menor medida sólo que si usted vá a México o Perú comprobará que el 70% de la población es amerindia (por tanto descendientes de los pueblos que usted dice exterminados) mientras que en Norteamérica no encuentra un indio ni yendo con un detective (si lo encuentra será en una reserva y probablemente alcoholizado por desgracia).
Pone enlaces de grupúsculos nacionalistas gallegos  :shock:  :shock: . Lo dicho no tiene ni idea.
Algo más yo soy andaluz, por tanto no soy castellano y el tema recurrente por algunos foristas portugueses de que estamos subyugados o somos víctimas del imperialismo castellano es patético, una muestra más de que no tienen ni la más mínima idea de lo que es España. Deje de tratar con radicales, que es lo que me parece que hace para tener un concepto así de mi Nación y lea un poquito de Historia, le vendrá bien.
Por favor no escriba más chorradas y lo de preguntar a ETA :shock: , verá, no tengo la costumbre de hablar con ANIMALES.