Olivença

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C. E. Borges

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« Responder #1170 em: Dezembro 12, 2006, 02:08:47 am »
«(...) Godoy precisava de alguma coisa para não cair no ridiculo de ter invadido Portugal e não receber absolutamente nada em troca e Olivença ficou na posse de Espanha unica e simplesmente para salvar a honra de um homem que se verificou ser um traidor, mesmo para os próprios espanhóis.
Além de que, Olivença tem tido uma única função: Criar problemas entre Portugal e Espanha.
É um problema dormente, que só quem não conhecer os portugueses é que acha que está terminado».


Estou a citar o moderador "Papatango" porque aprecio bastante o que escreve aqui e em outros temas do Forum. Mas não o percebo neste assunto.
Então se, ao tempo, a cavalaria de Elvas não recuperou -à força, militarmente- o território, e se a Praça, ocupada há duzentos anos (duzentos!) tem tido a única função de criar problemas entre Portugal e Espanha, como é que é um "problema dormente" ? O que é que quer dizer um "problema dormente" ? Quer dizer que tem servido para criar problemas entre Portugal e Espanha ? Qual é então a solução ? Ainda por cima os autóctones preferem a Espanha e falam português como segunda língua, a "cereja em cima do bolo". Seria a solução o Rei de Espanha reunir em Cortes e promover a devolução da Praça e território circundante a Portugal, num gesto magnânimo de amizade para com o velho vizinho ? Conhecendo-o, e conhecendo a sua amizade por Portugal, talvez até o quizesse e não possa. Mas é, de novo, o beco sem saída.
O que é então que perspassa pela cabeça dos portugueses que "não largam o osso" ? Não consigo perceber. Se há um projecto de solução, qual é ?
Sinto um pesar na alma e já não sei se é por causa do incumprimento - se não me engano - do Tratado de Viena de 1815, ou se é por me sentir, como Português, ridículo, em face desta questão ... que ráio !
 

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pedro

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« Responder #1171 em: Dezembro 12, 2006, 06:35:33 pm »
E simples o que o papatango deve querer dizer e que para o governo portugues Olivenca sempre foi e sera nossa.
por isso nao e necessaro criar problemas.
Cumprimentos
 

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C. E. Borges

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« Responder #1172 em: Dezembro 13, 2006, 12:29:21 am »
Sabe meu amigo, de duas, uma :
Ou existem conversações confidenciais (e restaria saber desde quando) entre os dois Estados que não são do conhecimento público, ou pura e simplesmente nenhum Governo de Portugal alguma vez se interessou por esta questão. Não é sequer possível haver uma terceira "leitura".
E eu, por minha vez, não pretendo "conflictuar" acerca deste assunto porque, no ponto em que no-lo deixam ver, é trágico e é mesmo cómico. Não faz o meu género em questões de dignidade nacional.
Saúde para todos e um Feliz Natal.
 

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Doctor Z

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« Responder #1173 em: Dezembro 13, 2006, 01:53:06 pm »
C. E. Borges, acho que é o assunto mais complicado de qualquer governo
português ; as tantas eles devem pensar : ainda bem que há pouco gente
sensibilizada por este assunto ...

Se nós referimos ao que foi dito por papatango, o governo português fez
tudo o que era necessário fazer para a retrocessão do termo de Olivença,
agora falta aos espanhóis cumprir a palavra, o que ainda não veio a
acontecer ...

O problema é que, se não cumprirem a palavra deles (o que acho que vai/
está a acontecer), pode ser que ficamos ainda muitos anos (ou até sempre)
sem a retrocessão do território de Olivença ...

O governo é culpado no sentido em que não divulga o problema : muitos
portugueses nem sabem o que é Olivença, quanto mais saber o que se lá
passou ...  :roll:

A situação está complicada, mas o governo não ajuda ...
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
és, Deus te perdoe" (Frase escrita num azulejo
patente ao público no museu do castelo de
Olivença).

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pedro

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« Responder #1174 em: Dezembro 13, 2006, 05:45:12 pm »
E Saúde e um feliz natal para voce tambem e claro tambem para os seus.
Cumprimentos
 

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HISPANIXREX

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« Responder #1175 em: Dezembro 16, 2006, 05:24:03 pm »
Hoy ha aterrizado un  avión de Ibería en Gibraltar por primera vez.

El Gobierno Español sigue, después de 300 años, dando pasos para la recuperación de Gibraltar.

España es muy insistente cuando quiere algo al igual que el Gobierno portugués en la recuperación de Olivenza :oops:
 

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pedro

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« Responder #1176 em: Dezembro 16, 2006, 10:07:54 pm »
Sim la nisso voce tem razao agora uma coisa e reclamar o que e devido que e o caso de Olivenca <nos sim temos argumentos> do que reclamar uma coisa sem sentido que e Gibraltar porque voces assinaram o tratado de Utrecht,por isso a Inglaterra tem razao para ficar com a soberania do peñon.
Cumprimentos/Saludos
 

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Lancero

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« Responder #1177 em: Dezembro 17, 2006, 01:27:42 pm »
fotos do voo da ibéria em gibraltar





"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Jose M.

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« Responder #1178 em: Dezembro 18, 2006, 06:23:12 am »
Citar
1ª) Situada en la margen izquierda del Guadiana, Olivenza surge en la Historia después del año 1230 como una aldea castellana. Sus tierras fueron ocupadas temporalmente por la Orden del Temple a partir del año 1258 y entregadas al Concejo y Obispado de Badajoz por Alfonso X el sabio en 1278.
 

2ª) Aprovechando la crítica situación que atraviesa Castilla tras la muerte de Sancho IV, el rey D. Dinis de Portugal impuso a la Regente Dª María de Molina en el Tratado de Alcañices de 1297 la cesión, entre otras plazas y lugares, de Campo Maior y Olivenza, dos enclaves por delante de los ríos Caia y Guadiana.
 

3ª) Portugal hizo de la antigua aldea castellana de Olivenza una villa privilegiada y fortificada de forma ininterrumpida por las dinastías de Borgoña, Avis y Bragança, al constituir un puesto avanzado en tierras de España, especie de espina clavada en el flanco sur de la capital de Extremadura. El paso de una política de inspiración ofensiva a otra puramente defensiva, a finales del s. XVIII, propició su abandono y entrega.
 

4ª) Olivenza es una posesión legalmente española en virtud del Artº III del Tratado de Badajoz del 6 de junio de 1801 que puso fin a la denominada Guerra de las Naranjas. Dicho tratado no ha sido positivamente anulado ni derogado por ningún otro de igual rango o naturaleza. No existe fundamento alguno de Derecho que determine para España la obligatoriedad de la devolución de Olivenza a Portugal. En el supuesto de que Portugal plantease la reclamación de Olivenza ante el Tribunal Europeo de Justicia o el Internacional de La Haya, el caso sería considerado como "no justiciable", ya que no corresponde a la ciencia jurídica examinar el fondo moral de acontecimientos históricos.
 

5ª) Desde la muerte del Duque de Palmela en 1840, Portugal no ha vuelto a reclamar a España ni oficial ni extraoficialmente la entrega de Olivenza. Todos los tratados suscritos entre España y Portugal con posterioridad al Congreso de Viena consagran como la primera de sus obligaciones el respeto mutuo a las fronteras establecidas. En el Artº 2 del Tratado de Amistad y Cooperación de 1977, las partes contratantes "reafirman la inviolabilidad de sus fronteras comunes y la integridad de sus territorios". La pertenencia de Portugal y España al espacio político de la Unión Europea establecido en el Tratado de Maastricht, con la consiguiente abolición de las fronteras entre los países miembros, hace del todo punto irrelevante la negativa portuguesa a reconocer formalmente en Olivenza el río Guadiana como frontera común.
 

6ª) La "reclamación" de Olivenza constituye una especie de tradición secular que la cancillería portuguesa mantiene de forma pasiva y en estado de latencia, en el ámbito más técnico que político de la Comisión Mixta de Límites. Mito historiográfico con hondas raíces en el subconsciente nacional portugués, a su alrededor se han articulado diversos movimientos irredentistas : Sociedade Pro-Olivença (1938), Grupo dos Amigos de Olivença (1944) y Comité Olivença Portuguesa (1988).
 

7ª) Aunque todos estos grupúsculos irredentistas carecen de peso político y han fracasado en su principal objetivo - obligar a la diplomacia portuguesa a retomar de forma activa la reclamación de Olivenza frente a España - despliegan no obstante una intensa labor de propaganda falseando de forma sistemática la historia de Olivenza y escamoteando su posición geográfica. El irredentismo reduce la historia de Olivenza a una mera cronología en la cual, previamente despojados de su contexto, se incluyen los hechos y textos que favorecen sus tesis. Los que la contradicen, sencillamente, se omiten.


http://www.dip-badajoz.es/municipios/comarcas/c_olivenza/olivenza/historia.htm#inicio

 Postura oficial espanhola. O autor, D. Luis Alfonso Limpo Piriz é oliventino e grande conhecedor da historia de Olivenza.

Cumprimentos.
 

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Doctor Z

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« Responder #1179 em: Dezembro 18, 2006, 09:00:18 am »
É incrível, apenas vêem e recordam o que vos convém ... lá vamos nós
sempre a bater no mesmo ...  :roll:
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HISPANIXREX

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« Responder #1180 em: Dezembro 18, 2006, 08:12:47 pm »
Lo que es increible es que no entendais la realidad.Se ha dicho por activa y por pasiva:

1- España no reconoce ninguna reindivicación portuguesa sobre Olivenza ni la permite.

2- Portugal no reivindica ante la ONU, ante España, ante la UE, etc la reintegración de Olivenza.

¿que es lo que no entendeis?..... :?
 

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Jose M.

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« Responder #1181 em: Dezembro 18, 2006, 08:42:45 pm »
Amigo HISPANISREX, Portugal tiene razones para reclamar Olivenza, lo mismo que nosotros las tenemos para afirmar que es nuestra. Hemos de recordar, ante todo, que estamos ante personas serias. Tenemos derecho a defender nuestra postura, al igual que nuestros amigos tienen el derecho a mantener la suya. Pero sobre todo no hemos de olvidar el respeto. Dar datos y opiniones es enriquecedor (aunque sean contrarias a las nuestras serviran para conocer mejor una realidad al verla con otros ojos). Pero la prepotencia y la provocación fácil conduce a poco más que a desvirtuar un diálogo.

Digamos lo que digamos en éste foro no va a servir para nada más que para intentar entendernos. No perdamos esa oportunidad ni convirtamos esto en una discusión de tráfico.

Saludos cordiales
 

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manuel liste

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« Responder #1182 em: Dezembro 19, 2006, 08:33:27 am »
Una discursión seria sobre Olivenza no da para 79 páginas.

Después de exponer mi postura en más de una ocasión, creo que lo más sensato es adoptar la tesis del gobierno portugués: silbar y mirar hacia otro lado  :lol:
 

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Doctor Z

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« Responder #1183 em: Dezembro 19, 2006, 09:41:32 am »
Citação de: "Jose M."
Amigo HISPANISREX, Portugal tiene razones para reclamar Olivenza, lo mismo que nosotros las tenemos para afirmar que es nuestra. Hemos de recordar, ante todo, que estamos ante personas serias. Tenemos derecho a defender nuestra postura, al igual que nuestros amigos tienen el derecho a mantener la suya. Pero sobre todo no hemos de olvidar el respeto. Dar datos y opiniones es enriquecedor (aunque sean contrarias a las nuestras serviran para conocer mejor una realidad al verla con otros ojos). Pero la prepotencia y la provocación fácil conduce a poco más que a desvirtuar un diálogo.

Digamos lo que digamos en éste foro no va a servir para nada más que para intentar entendernos. No perdamos esa oportunidad ni convirtamos esto en una discusión de tráfico.

Saludos cordiales


Infelizmente, muitos dos teus irmãos (=espanhóis) não entendem isso ...
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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #1184 em: Dezembro 19, 2006, 03:55:10 pm »
Uma correcção, são só os castelhanos que não entende porque Galegos, Catalães, Bascos estão-se borrifando para o caso de Olivença ou de Espanha (Opressão castelhana sobre os povos ibericos, menos sobre um nobre povo chamado PORTUGAL)
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."