O que isto mostra, é apenas mais uma patacoada dos espanhóis.
Ficam irritados quando a CIA disse que havia um problema, e até ridicularizaram a situação.
Depois, foi aquela do mapa de Espanha, em que aparece Olivença e não aparece Badajoz, o que inevitavelmente é uma afirmação política.
O resultado inevitável, é que alguém lembrou os editores do site da CIA, que de facto existe um problema e o problema passou a ser novamente referido.
Os espanhóis tinham feito melhor se tivessem ficado calados.
Agora, a verdade é que se o relatório antigo falava em "dormant claims" ou Reivindicações adormcidas, agora é absolutamente claro quando diz:
Portugal does not recognize Spanish sovereignty over the territory, ou seja,: Portugal não reconhece a soberania espanhola sobre o território.
Mais claro que isto não podería estar e a situação agora é mais explicita.
A colocação de Olivença no mapa, vem apenas mostrar onde está o território que Portugal não reconhece como espanhol, sendo que esse território é efectivamente administrado pela Espanha.
O mapa está correcto do ponto de vista da realidade. A afirmação de não reconhecimento também.
Agora das duas uma:
Ou os espanhóis voltam a "rasgar las vestiduras" e a afirmar que é tudo ridiculo e que não há reclamação nenhuma e que é tudo mentira, ou então ficam calados que nem ratos, porque sempre que abrem a boca só acabam piorando a situação para o lado deles.
Foi absolutamente ridicula a informação que circulou nos jornais espanhóis de que a CIA tinha comparado Olivença à Faixa de Gaza. No entanto foi assim que a notícia foi passada aos jornais espanhóis.
Não sei se agora vão voltar a caír no mesmo erro, mas o mais provavel é que calem.
É importante também lembrar coisas como os motores de busca, que caracterizam o mundo de hoje.
Provavelmente não há nenhuma localidade de Espanha com 24.000 habitantes, que tenha, em português e castelhano, um total de 900.000 novecentas mil referências.
Hoje, escrever nem que seja uma palavra relativamente ao tema de Olivença, tem repercussão. Não adianta os governos calarem, porque não se pode fazer nada contra pessoas determinadas.
Cumprimentos