Olivença

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Daniel

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« Responder #2490 em: Junho 19, 2009, 05:44:25 pm »
Onurb

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- Porque é que depois de expulsarmos os franceses de Portugal com a ajuda de Inglaterra não ocupamos logo Olivença? Não sei qual o enquadramento na altura mas a ideia que tenho é não seria muito difícil.

- Porque é que quando da guerra civil espanhola não aproveitamos a situação e ocupávamos facilmente o território?

Eu também já me perguntei isso por várias vezes, até porque oportunidades não faltaram, agora claro não adiante se lamentar do passado, algo que já mais posso etender é que, a quando da guerra Penisular em que a Espanha se alia a França para nos invadir e criar a divisão de Portugal, os própios espanhóis cairam na teia que montaram, sendo a espanha acupada pelos fraceses e morrendo milhares de espanhóis, me pergunto, o porque de tropas inglesas e portuguesas terem ajudado a espanha a se livrarem dos franceses, e não os terem deixado a sua má sorte, a morrer como cães, toda a história de Olivença é mais que clara, Olivença nos pertence, mas como a história nos tem ensinado, nos espanhóis não se pode confiar, Olivença tem um história que vai à época da reconquista cristã da península ibérica, ao tratado de Alcanizes, passando pela conhecida guerra da laranjas.

YOMISMO

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Constestando a Onurb, y sin ánimo de causar ningún tipo de conflicto, haber ocupado Olivenza durante la Guerra Civil Española hubiera sido un suicidio desde el punto de vista militar.

El bando de Franco, tras más de 3 años de guerra, se encontraba mucho mejor preparado que el Exercito Portugués y disponía de mucho mejor material y apoyo.

Pois eu digo que foi um grande erro, Portugal não ter aproveitado a guerra civil espanhola, para rever Olivença, voçe diz que teria cido um suicido a nivel militar lol, então :?: que barbaridade, estava em guerra com Napoleão, em que a espanha era um campo de batalha muito importante, vc está bem :?:  vcs se uniram a França para acabar com Portugal, porque os franceses queriam roper a aliança anglo-portuguesa, e assim fechar os portos portugueses ao comércio britânico, a França vos pressionava a invadir Portugal, o que veio a acontecer, vcs espanhóis eram inimigos de portugal e inglaterra, diz-lhe alguma coisa a destruição da armada espanhola ao largo do cabo de São Vicente, enfim se não fosse os ingleses e portugueses vc hoje estavam a falar frances, se uniram aos franceses e acabaram com José Bonaparte.
 

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Daniel

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« Responder #2491 em: Junho 19, 2009, 05:50:20 pm »
TOMSK
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Que contestemos o problema de Olivença compreendo e concordo. Agora mais que isso já me cheira a embirração recorrente com tudo o que tenha a ver com Espanha.

X2

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Deixem os espanhóis.


Isso já é mais dificil, mas vamos tentar :?:  c34x
 

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Falcão

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« Responder #2492 em: Junho 19, 2009, 06:59:04 pm »
Estamos a perder tempo com esta discussão. O que realmente importa, e penso ser isso o que o Jorge queria referir, é exactamente isto:

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Ministério dos Negócios Estrangeiros recusa ocupação espanhola de Olivença


Em carta dirigida ao Grupo dos Amigos de Olivença, de 12-11-07,
o Ministro dos Negócios Estrangeiros esclarece, a propósito do acordo para a reconstrução da Ponte de Nossa Senhora da Ajuda, que o mesmo não constitue qualquer precedente quanto à questão da delimitação fronteiriça e que, assim, «permaneceram intactos os nossos direitos históricos», reafirmando que «nenhum acto, acordo ou solução deve implicar o reconhecimento por Portugal da soberania espanhola sobre Olivença».



 :arrow: Facsimile do Ministério dos Negócios Estrangeiros

O que digam os súbditos espanhóis pouco importa. A solução passa pela divulgação e conhecimento desta questão. Dentro e fora das nossas fronteiras. Depois, é uma questão de tempo: Lembram-se de Timor-Leste? Lembram-se quem era o adversário? O maior país muçulmano do mundo. Não se esqueçam disto é façam a vossa parte! Expliquem a todas as pessoas que conhecem o cerne desta questão. O tempo fará o resto.
Cumprimentos
 

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Daniel

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« Responder #2493 em: Junho 19, 2009, 07:39:22 pm »
Falcão
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Estamos a perder tempo com esta discussão.


Estou de acordo, mas os erros pagam-se caro, a história da ponte antiga, nos mostra que por duas vezes foi destruida pelos castilhanos, por várias vezes fomos atacados pela zona de olivença, inclusive a ultima em que perdemos a soberania, sem que ouvesse resistência alguma, isso tudo me leva a pensar qual o motivo de naquela zona nunca termos tido uma força militar enfim. c34x
 

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VICTOR4810

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BUENO...
« Responder #2494 em: Junho 19, 2009, 09:17:39 pm »
Un poco de sensatez está muy bien y si además se aplica en el foro, mejor que mejor..
    Considero que simple y llanamente me he dedicado a esplicar mi punto de vista y únicamente con el bagaje de mis pobres conocimientos, no obstante, si alguien considera que se me debe expulsar del foro, pues que lo diga y si los moderadores lo suscriben, pues me expulsan y en paz.
    Pero..¿ese sería un proceder democrático?, ¿que es lo que se pide aquí?, sometimiento ciego a las tesis de cuatro que solo buscan la confrontación  ¿o un intercambio razonable de ideas entre vecinos?.
     Hoy en día, tenemos objetivos comunes, moneda común, vamos a la ciudadanía común, defensa común, entonces ¿a que viene el incidir sobre viejas rencillas que no son ni siquiera de este Siglo?.
     Vayamos juntos todos en pos del interés común, que es lo importante.¡¡¡
     Yo, personalmente no voy a dejar de ir a Portugal donde por otra parte me encuentro como en mi casa y donde pienso pasar quince días el proximo mes, me gusta pasear por Rossio, subir con el 28 al castelo, tomar un pingao en La Brasileira, pasar por el Caís do Sodré (de tan malos recuerdos para las victimas de la guerrra colonial que embarcaban allí para ir a África a luchar por un ideal que algunos luego abandonaron).
      Cruzar el puente Vasco de Gama y admirar esa gran obra de ingeniería.
      Nunca me he sentido extranjero en Portugal.¡¡¡
      Ni en este Foro, aunque haya quien pida que me expulsen.¡¡¡¡¡
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
"SIN MAS ENEMIGOS QUE LOS DE MI PÁTRIA"
 

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PereiraMarques

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Re: BUENO...
« Responder #2495 em: Junho 19, 2009, 11:24:54 pm »
Citação de: "VICTOR4810"
pasar por el Caís do Sodré (de tan malos recuerdos para las victimas de la guerrra colonial que embarcaban allí para ir a África a luchar por un ideal que algunos luego abandonaron).


 :rir: De certeza que iam de "cacilheiro" para África, o Caís do Sodré é um caís de embarque exclusivamente fluvial, os navios para África saiam de Alcântara e do Caís da Rocha-Conde de Óbidos.
 

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Jose M.

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« Responder #2496 em: Junho 20, 2009, 07:22:27 am »
Citação de: "Daniel"
Jose M.

Citar
Gran Bretaña tenía intereses muy importantes con España como para ofenderla con la devolución de Olivenza a Portugal: estaba la guerra contra Napoleón en la que España era campo de batalla muy importante, y no se podían arriesgar a perder esa baza.

Bom antes demais quero dizer que acompanho os comentários deste senhor, e se nota contradições atrás de contradições, outra coisa este senhor se faz passar por bom tipo, enquanto é o mais castilhano que por aqui vai, morde pela calada, vem para aqui dizer que inglaterra tinha interesses muito importantes com a espanha, qual foi o livro que vc leu  :?:  sério volto a perguntar, vc está bem :?:  vcs se uniram a França para acabar com Portugal, porque os franceses queriam roper a aliança anglo-portuguesa, e assim fechar os portos portugueses ao comércio britânico, a França vos pressionava a invadir Portugal, o que veio a acontecer, vcs espanhóis eram inimigos de portugal e inglaterra, diz-lhe alguma coisa a destruição da armada espanhola ao largo do cabo de São Vicente, enfim se não fosse os ingleses e portugueses vc hoje estavam a falar frances, se uniram aos franceses e acabaram com José Bonaparte.


En primer lugar tengo que agradecerle que lea mis intervenciones, aunque me quedo intrigado por aquello que se notan contradicciones tras contradicciones. Le pediría que me pusiera algún ejemplo o que si en algún próximo post lo detecta me lo haga notar. Gracias anticipadas.

En cuanto que yo sea un buen o mal tipo. Soy simplemente una persona normal, ni ángel ni demonio. Tengo mi código de conducta que no será el mejor del mundo ni tampoco el peor. De todos modos intento participar en este hilo defendiendo mi tésis sobre Olivenza, que además de ser parte de mi nación también lo es de mi provincia y vivo a unos 20 km. de ella. Quiero decir, que lo que presento son mis conocimientos y mis ideas sobre Olivenza, no intento presentarme como buen o mal tipo, que además creo que le importa muy poco a nadie. No creo que el TIJ en un supuesto juicio sobre la soberanía de Olivenza decidiera dársela a uno u otro país por mi carácter. Lo que sí puedo garantizarle es que no soy castellano (que por otra parte son gente muy agradable). Soy extremeño, rayano desde antes de nacer por esas curiosidades que tiene la vida. Muerdo si me atacan, aunque en cuestiones de muerdos prefiero morder a una buena moza que a un forista portugués.

Mi biblioteca tiene muchas cosas y muy variadas, y también utilizo mucho internet. Ahora mismo está a mi lado el libro de Carlos Consiglieri "Olivença. Reflexoes sobre usurpaçao e aculturaçao"  gentileza de un antiguo forista portugués, y junto a él están "En el infierno antes del amanecer" de Ian Fletcher (ya citado), "La cuestión de Olivenza a la luz del Derecho Internacional Público" y "La cuestión de Olivenza" de Fernandez Liesa, y otros libros varios sobre la historia de Badajoz y las fortificaciones abaluartadas, y mi última adquisición, regalo de mis clientes: "Ciudades y núcleos fortificados de la Frontera hispano-lusa. El territorio de Extremadura y Alentejo.Historia y Patrimonio" coordinado por María Cruz Villalón. Muy recomendable para cualquier aficionado a las piedras.

En cuanto a la pregunta de que si estoy bien, me alegra contestarle que estoy estupendamente, aunque ya he llegado a una edad en la que tengo que empezar a cuidarme.

Y por fín llegamos a la parte que realmente interesa: la Historia.

Tiene razón en lo que dice de la Alianza hispano-francesa contra Inglaterra, que trajo como consecuencia la conquista de Portugal. Pero es innegable el cambio de rumbo que toma España cuando Napoleón decide tomar a España como satélite en lugar de como aliado. Recuerde que es entonces cuando España se alía con Inglaterra y Portugal, y los ejércitos anglo-lusos entran en España como amigos, no como enemigos.
Sobre la importancia de España como campo de batalla en 1.808, le voy a hacer unas preguntas ¿qué otro campo de batalla en suelo continental europeo tenía Inglaterra para combatir a Francia?¿Por donde entra finalmente Wellington a Francia?

Mire usted, Daniel. En 1810 se firma un tratado anglo-luso cuyo artículo II decía:

"Sua Magestade Británica, desejando dar uma prova daquela amizade e consideraçao que jamais Sua Magestade deixou de entreter para com e Seu Antigo Aliado o Príncipe Regente de Portugal. Se obriga e promete de empregar os Seus bons oficios en interposiçao para obter a restituiçao à Coroa de Portugal dos Territorios de Olivença e Juromenha" (extraído del libro de Carlos Consiglieri)

¿Por qué piensa usted que en 1.811 Beresford devuelve Olivenza a España una vez conquistada a los franceses?

En fín, permítame no juzgarle como buen o mal tipo porque no le conozco y no voy a hacerlo por unas cuantas palabras en un foro de debate.

Saludos.
 

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Three Of Five

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« Responder #2497 em: Junho 20, 2009, 03:27:16 pm »
Citação de: "Falcão"

O que digam os súbditos espanhóis pouco importa. A solução passa pela divulgação e conhecimento desta questão. Dentro e fora das nossas fronteiras. Depois, é uma questão de tempo: Lembram-se de Timor-Leste? Lembram-se quem era o adversário? O maior país muçulmano do mundo. Não se esqueçam disto é façam a vossa parte! Expliquem a todas as pessoas que conhecem o cerne desta questão. O tempo fará o resto.



Estou a fazer a minha parte nisso, a grande vantagem actual é esta grande ferramenta chamada internet que permite que grandes questões sejam conhecidas por todos e por isso esta questão irá vir ao de cima muito brevemente  :x
 

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teXou

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« Responder #2498 em: Junho 20, 2009, 05:37:29 pm »
Boa leitura  :shock:

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HISTÓRIA DOS AMIGOS DE OLIVENÇA (texto de 1995)
AMIGOS DE OLIVENÇA (TÃO AMIGOS COMO DANTES)
Vítor Luís Eleutério
Jornal "Correio da Manhã" (Revista), 19 de Novembro de 1995


Quando os Templários portugueses em 1228 trouxeram Olivença, por conquista aos Mouros, para convívio lusitano (1), estavam bem longe de admitir que esse territótrio se tornaria, a breve trecho, ponto de divergência diplomática capaz de impedir o natural reconhecimento de limites por parte do Estado português numa questão que a Comissão de Limites Luso-Castelhana, reunida em Lisboa em 1952, deixou em aberto "para que seja resolvida amigavelmente pelos dois países".

    É já longa a história do diferendo, durante os 194 anos que ele dura, e a sua exacta configuração nem sempre é conhecida dos políticos que têm constituído os governos dos dois países da Península.

    Talvez porque o Termo e a Vila de Olivença são uma região com fraco significado económico e já não contém valor estratégico reconhecido, Portugal não o tem reclamado pelo que, ao invés do que ocorre com Gibraltar, tem vindo a decair no mais completo, rotineiro e cómodo esquecimento oficial.

    Mas para quem esse esquecimento não se oficializa é para o Grupo dos Amigos de Olivença que esta semana celebra meio século de existência, como agremiação, com uma entusiástica actividade em prol da recuperação dos seicentos quilómetros quadrados (2) de ex-Alentejo.

    Para eles o histórico diferendo é uma questão linear e não tem segredos. Conhecem todos os minutos de vida da região desde a sua inclusão na Coroa por conquista e sua incorporação por via dos tratados, dos quais não ignoram um único artigo que seja. A perda de Olivença, na súbita invasão franco-espanhola na campanha de 1801, que mereceu a mavórtica denominação de "Guerra das Laranjas", a qual retira ao acto guerreiro todo o carácter belicista do recontro, mais a não entrega do território que o Tratado de Viena consagrou, em 1815, fazem da região oliventina o motivo para uma grande mágoa nacional e a razão de ser do Grupo dos Amigos de Olivença.

    Há cinquenta anos nascia o movimento que abria de novo uma porta à secular existência (exigência?) da retrocessão incondicional desse território perdido, acção que desde logo cativou o segmento dos irredentistas portugueses. Como o seu aparecimento na ribalta do contencioso não foi de geração espontânea, resta procurar as raízes na pré-história do grupo.

    Em plena Guerra Civil de Espanha, corria o ano de 1937, o memorial dos Restauradores foi pela primeira vez, nesse 1.º de Dezembro, alvo de particular tipo de decoração feita em cartazes cujas legendas saudavam Olivença como território português administrado por Espanha.

    Em torno deste acontecimento cresceu um movimento de opinião com o fim de contrariar a ideia de que Olivença não era portuguesa. No Porto, o Prof. Eleutério Cerdeira, Manuel Rodrigues da Conceição, Comandante Cameira e Veríssimo Alves Moreira encabeçavam a campanha, enquanto em Lisboa o oliventino Ventura Ledesma Abrantes agitava outro grupo de irreverentes.

    A tradicional aposição de um dístico "Saudemos Olivença" no monumento dos Restauradores na data que os consagra, passou a ser legal no dia em que Ventura Abrantes e o então tenente-aviador Humberto Delgado solicitaram autorização oficial para o fazer. As personalidades que os secundavam nesse acto eram, invariavelmente, Francisco VelezConchinha, Jacinto Fernandes Palma e o engenheiro João Roma.

    O movimento ganhou novos aderentes, elementos interessados na divulgação da questão oliventina, uma causa pela qual se haviam já batido, muito particularmente, o duque de Palmela, Solano Constâncio e Estácio da Veiga, no século passado.

    Em 1914, o deputado Ramos da Costa fez uma dura interpelação ao governo de então sobre a necessidade de ser reivindicada Olivença, o que levaria mais tarde Afonso Costa, presente no Tratado de Paz de Versailles, a pedir ao diplomata Teixeira Sampaio que lhe organizasse um "dossier" para colocar aos conferentes, no qual se forçava a linha-mestra do contencioso.

    Também Bernardino Machado se insurgiu em plena Assembleia contra a passividade com que os governos tratavam a questão.

    Tão afincado amor por uma nesga de terra levou a que, já durante o Salazarismo, em 15 de Agosto de 1938 (?), se fundasse a Sociedade Pró-Olivença, projecto reivindicativo a que se juntaram Octávio Rodrigues de Campos, Flório José de Oliveira, Virgílio Baião, Rodolfo Santa Roxo, Atalaião Rui de Andrade, capitão Passos e Sousa, Amadeu Rodrigues Pires, Francisco de Sousa Lamy, Odorico Simões e Saul Horácio Ventura, sendo impossível referir todos os que então se sentiram atraídos pela questão que envolve umas centenas de quilómetros quadrados e que, corre tese, não se troca por nada.
    Fixou-se a sede na Rua Victor Cordon, n.º 31-2.º.    

    Por essa altura a imprensa veiculou as pretensões da sociedade em artigos que o Dr. Hipólito Raposo subscreveu.
    Essa primeira agremiação nunca viria a ser legalizada (3) e terminou a actividade ao fim de pouco tempo.
    A maioria dos associados reunia-se regularmente em almoços no Hotel das Nações. Assim, Olivença continuou a ser tema de conversa e de preocupação.

    Foi exactamente num almoço da Rua do Arco do Bandeira, que reunia tanto situacionistas como opositores ao regime, que nasceu de novo a ideia de criar um grupo de pressão que, rejeitando processos violentos, sensibilizasse os governantes para a necessidade e por ser hora de se tomar uma posição sobre o conflito que se arrastava.

    Foi em 21 de Novembro de 1945, pelas 14 horas, que tomaram posse os elementos que constituíram a Comissão Directiva do recém-criado "Grupo dos Amigos de Olivença".

    Tomada como sede provisória a Casa do Alentejo, elaboraram-se os estatutos e procedeu-se à legalização da instituição.

    Era então governador civil de Lisboa o capitão de Mar e Guerra Nuno de Brion. A 19 de Outubro de 1946 foi-lhe feita a entrega do requerimento e dos estatutos. A Direcção Administrativa Política e Civil do Ministério do Interior apreciou-os. Subiram à Secretaria da Presidência do Concelho (Conselho?) e entraram em ciclo-vicioso do qual jamais sairia a desejada legalização.

    Salazar nunca permitiu a aprovação dos estatutos embora, com uma certa "frieza cavalheiresca", tolerasse a actividade da associação mas com algumas reservas. Santos Costa foi pior. Enquanto Ministro da Defesa, militar que ele soubesse pertencer aos "Amigos de Olivença" era por ele passado compulsivamente à reserva (4).
   
 A linguagem anticolonialista dos elementos do grupo, alertando para o facto de haver uma colónia na Europa, administrada pela Espanha, assustou Salazar. Aceitar as razões do Grupo significava um risco que não queria correr uma vez que punha em perigo a sua política colonial. A denúncia de uma situação de colonização com repressão cultural e linguística à mistura era factor de incomodidade para o Estado Novo. Pois essa denúncia foi sempre feita pelos "Amigos de Olivença".


    O ptresidente do Conselho criou um ambiente de isolamento em torno do grupo que continuou a desenvolver uma intensa actividade para a formação de uma consciência nacional sobre a questão oliventina, embora reconhecendo que as perspectivas políticas para a resolução do conflito eram pouco animadoras.

    Depois de anos de disputa pela sua existência, a posição intransigente dos associados enfraqueceu pelo cansaço e pela idade da maioria dos elementos, ficando a actividade do grupo reduzida ao simbólico colocar de flores no monumento aos Restauradores em cada 1.º de Dezembro. A chama da reivindicação empalideceu mas não se extinguiu.

    Pela sua direcção nessa primeira fase da vida do Grupo passaram nomes como os de Ventura Ledesma Abrantes, um intelectual oliventino, Prof. Queirós Veloso, duque de Palmela, Ramos e Costa, Hernâni Cidade, Paulo Caratão Soromenho e tantas figuras da intelectualidade portuguesa. Serviram-no homens como Humberto Delgado, Matos Sequeira, Sidónio Muralha, conde de Almada, Veiga de Macedo, João Pereira da Rosa, Tomás Feteira, Moses Amzalack (este sim, um dirigente salazarista), etantos outros, e mais proximamente Mascarenhas Barreto (5).

    Em 1994 reiniciaram-se as actividades, sendo fortemente impulsionadas pelo conhecimento de existir um projecto de reconstrução da Ponte da Ajuda. A Comissão de Limites do Ministério das Obras Públicas e personalidades do governo foram contactados por elementos directivos no sentido de se dever assumir na globalidade a despesa da reconstrução da ponte a fim de que não se extingam os argumentos para reivindicar a praça (6).

    Foi uma oportunidade mais para ampla divulgação do contencioso fronteiriço. A Faculdade de Direito de Lisboa, sensibilizada pela questão, correspondeu com a organização de um debate que focou o aspecto jurídico da Questão de Olivença, apreciando os tratados à luz do Direito Internacional.

    Nos seus cinquenta anos sde existência o Grupo dos Amigos de Olivença tem como metas conseguir sede própria a fim de dar corpo ao projecto de criaçaõ de um Centro de Estudos Oliventinos. Prosseguir, exigindo que os mapas oficiais de Portugal continuem a configurar a irregularidade de Olivença. Encorajar as entidades oficiais, políticos e governantes a adoptar uma posição de firmeza em relação à anexação daquele território, há 194 anos administrado por Espanha (7).
    (FIM)
(notas de actualização de 2008, da responsabilidade de Carlos Luna)

_____________________
(1) poderá ter sido conquistada por Templários vindos de Leão, e só em 1297 ter passado para os Templários portugueses.
(2) na verdade, 454 quilómetros-quadrados.
(3) por incrível que pareça, os "Amigos de Olivença" não foram legalizados senão depois de 1974!
(4) apesar disto, muita gente continua a classificar os "Amigos de Olivença" como salazaristas.
(5) na década de 1980, ficou célebre a aventura de Pinheiro de Azevedo. Querendo copiar o
arrojo de Humberto Delgado, promoveu uma invasão pacífica de Olivença, contando com apoios prometidos, que nunca surgiram. O episódio marcou a Questão de Olivença, e quase
levou à extinção do Grupo, salvo pelo livreiro Nuno de Oliveira.
(6) na verdade, foi o facto de haver um acordo tácito sobre as margens do Guadiana de 1964, fundamentado na questão de Olivença, e salvaguardando a posse das águas da Barragem
do Alqueva, já então em projecto, que levaram o Estado Português a rever a sua posição.
(7) as componentes culturais da questão, muitas vezes independentes das políticas, eram
também consideradas, sendo depois reforçadas.


http://jimoesnachune.blogs.sapo.pt/8056.html
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

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teXou

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« Responder #2499 em: Junho 20, 2009, 05:47:07 pm »
Grupo dos Amigos de Olivença (G.A.O)
Citar
São objectivos fundamentais do Grupo:

a) Lutar, intransigentemente, pela defesa da Unidade Nacional, pela salvaguarda da Integridade Territorial de Portugal e pela afirmação da Soberania Portuguesa;
b) Defender, por meios não violentos, a reintegração da Vila de Olivença e seu termo no Território Nacional, do qual foi apartada, à força, pela Espanha em 1801;
c) Pressionar os órgãos de soberania do Estado Português a não alienarem esta parcela do Território Nacional, em obediência ao Artigo 5.º da Constituição da República Portuguesa;
d) Conservar e alimentar o interesse Nacional sobre a História, a Cultura e o Bem-estar das populações de Olivença e seu termo; e) Colaborar com os órgãos de soberania portugueses na defesa dos direitos portugueses sobre Olivença, no sentido de se efectuar o cumprimento das decisões do Congresso de Viena de 1815;
f) Promover, entre os portugueses, o culto do amor pela Pátria e o respeito e a admiração pelas grandes figuras da História de Portugal, muito especialmente relacionadas com Olivença e todo o Alentejo;
g) Participar, activamente, na defesa do Património Cultural Português enquanto matriz da nossa identidade.

Lisboa, 9 de Março de 1997.


Por Portugal e por uma Olivença Portuguesa
O Vice-Presidente da Direcção

(Dr. Mário Rui Simões Rodrigues)


http://www.geocities.com/amigos_de_olivenca/comun13.htm
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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" Não Apaguem a Memória! "

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teXou

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« Responder #2500 em: Junho 20, 2009, 06:15:11 pm »
Reflexões intéresentes, como não sei se são conhecidas de todos. Ponho-vos ... extratos.
Livre à vocês de ler o resto AQUI

Citar
REVISTA NEGÓCIOS ESTRANGEIROS (ligada ao MNE), Outubro de 2008 (n.º 13)

General José Alberto Loureiro dos Santos
EXISTEM CONDIÇÕES PARA RESOLVER A QUESTÃO DE OLIVENÇA (Intervenção em
28 de Fevereiro de 2008, no Instituto Diplomático, na cerimónia de
apresentação do livro "Olivença e Juromenha, uma história por contar",
Edições Colibri.)
....
Passo a citar: "O grande público, curioso da vida naquela zona de fronteira incerta, encontrará seguramente neste livro motivos para não esquecer Olivença, como parece desejar a autora e as associações de "Amigos de Olivença" esperançados em que os seus habitantes continuem a mostrar, particularmente numa época dita de globalização, a sua aptidão para manter e desenvolver as suas diferenças sociais e culturais identitárias lusitanas".
...
Primeira e de acordo com as suas palavras (página 21), indagar "Que identidade cultural se constrói num território situado entre dois locais que durante 500 anos tiveram a mesma cultura e administração política (portuguesa) e que, nos últimos 206 anos, foi administrada por outra cultura (espanhola)?". A segunda pergunta da autora foi por mim deduzida, pois julgo lê-la, se bem que de modo implícito.

É esta. Por que razão o Portugal político-institucional nos aparece apático, pelo menos aparentemente indiferente, perante uma situação que considera ilegal à luz do Direito Internacional, não reconhecendo a fronteira "de facto" que separa Portugal da Espanha, entre Juromenha e Olivença no rio Guadiana, e ordenando a interrupção dessa fronteira nos mapas autorizados. Isto é, faz por manter vivos os sinais de que não abdica dos direitos do país, e, ao mesmo tempo, não toma nenhuma iniciativa conhecida para os repor?
...

O contexto estratégico conjuntural que originou o Tratado de Badajoz de 1801, pelo qual Olivença passou paras a soberania espanhola, não se modificara integralmente em 1815, quando foi determinada, pelo Tratado de Viena, a devolução de Olivença a Portugal. A relação de forças na Europa da Época não ordenou de modo peremptório e imediato essa devolução, remetendo-a para o momento que Portugal e Espanha considerassem oportuno. O que significa, de facto, submeter a resolução do problema ao entendimento Portugal-Espanha,
logo aos objectivos nacionais de cada país e às tensões estratégicas
correspondentes. A definição do momento oportuno, se não fosse efectuada por potências extra-peninsulares que o impusessem, teria de ser proposta por Portugal a uma Espanha de quem, naturalmente, nunca partiria a iniciativa.

Para Portugal, o momento oportuno teria de coincidir com uma "oportunidade estratégica" a que se refere Ana Paula Fitas, quando relaciona o posicionamento do Estado Novo quanto a esta questão. Na altura do regime da ditadura, foi dito não ser estrategicamente oportuno levantar o problema.
...

 Por trás de todoo comportamento pacífico e amistoso entre os dois estados, havia sempre a percepção, por parte de cada um deles, que a existência do outro constituía uma ameaça para si próprio. Ou porque poderia servir de cais de desembarque e base de ataque para forças poderosas que visassem a Espanha ou ainda de foco de contaminação política que fizessem perigar o seu regime (absolutista, liberal ou monárquico). Ou porque representava uma ameaça existencial para Portugal ou que, também, poderia contaminar negativamente o seu regime.

Esta lógica de confrontação teve situações mais agudas e outras menos,
mas nunca deixou de existir. Recorde-se que a falta de oportunidade estratégica a que se referia o Estado Novo convivia com a existência do Pacto Ibérico, e, nessa época, houve planos de Hitler para invadir Portugal através e com a Espanha. Convém igualmente recordar que, nos princípios do século XX, eram conhecidas as ambições de Afonso XIII na anexação de Portugal, e eram tais os receios dos republicanos relativamente a Espanha, que justificaram em grande parte que tivéssemos decidido participar na Primeira Guerra Mundial. Para trás, ao longo de todo o século XIX, a lógica de confronto esteve sempre presente: nos períodos das lutas absolutistas/constitucionais, no tempo do liberalismo/carlismo, no parlamentarismo pretoriano, no período
revolucionário dos anos 60 e 70, na restauração e na regeneração, em Espanha; uma sucessão de crises pontuadas espasmodicamente por graves e sucessivos abalos nacionais, como a perda das colónias americanas e o desastre cubano.

A percepção dos responsáveis políticos portugueses ao longo dos
séculos XIX e XX, até à guerra-fria, foi sempre a de que tudo deveria ser feito para evitar uma crise aberta com a Espanha, pois tinham consciência de que a lógica de conflito existente entre os dois países, sob o menor pretexto, se poderia transformar num confronto aberto muito desfavorável a Portugal, confronto aberto que até poderia ser convenientemente provocado pelos governantes espanhóis, para fazerem esquecer os graves problemas internos que os seus súbditos sentiam, bem como os efeitos deletérios dos traumas originados pelos enormes abalos nacionais que, de vez em quando, afectaram o país vizinho.
...

... com a globalização económica, de informação e cultural, com o mercado comum europeu e, acima de tudo o estabelecimento do espaço Shengen, culminando este percurso. Estas novas linhas de força que foram aparecendo tiveram como resultado uma alteração profunda no contexto estratégico do relacionamento peninsular. Não porque surgiram desequilíbrios que nos fossem favoráveis, em termos de confronto, mas precisamente pelo congelamento da lógica de confronto e a sua substituição por uma lógica de cooperação/competição.
...

Finalmente, esta lógica de cooperação/competição que caracteriza as
nossas relações com a Espanha permitiu, desde que se implantou (nos finais do século XX), o aparecimento da oportunidade estratégica para que os dois países - amigos, aliados, que não encaram o outro como ameaça mas como vantagem - resolvam a questão de Olivença. E para que Portugal possa tomar a iniciativa de abrir o diálogo que conduzirá a esse objectivo.

É muito importante que isso aconteça, para pôr fim a um contencioso que pode funcionar como um foco do potencial atrito e de conflito entre os dois países, quando surjam situações de maior tensão entre as suas posições. Lembremo-nos de que a História não acabou. Há muita História no futuro. Um futuro incerto e, provavelmente, muito perigoso. É avisado acautelarmo-nos para o prevenir.

Na resolução do problema, pois é um problema que se pode agravar, não deve ser ignorada a realidade actual de Olivença criada nos últimos dois séculos pela administração política espanhola, ...
...

Para a solução desta questão, são de afastar posições radicais, sem recuo e sem condições,mas sim recorrer-se a uma abordagem gradual e soft, com a tónica no domínio da cultura: considerando a hipótese de permitir que os oliventinos escolham a dupla nacionalidade (portuguesa e espanhola), autorizando o ensino da língua portuguesa por professores destacados por Portugal, além do castelhano que já é obrigatório, não proibindo o uso do português no espaço público, estabelecendo uma delegação cultural em Olivença que promova actividades de exposição da cultura portuguesa.
...

Admitindo mesmo a hipótese de se chegar a uma soberania partilhada
sobre Olivença, como região especial e exemplo de amizade e cooperação entre os dois países que, numa fase inicial, poderia assumir vínculos políticos mais fortes com Espanha do quecom Portugal....
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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VICTOR4810

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LAMENTABLEMENTE.
« Responder #2501 em: Junho 21, 2009, 09:42:13 am »
No conozco ninguna frontera de mas de dos siglos donde no haya problemas de límites, pero las cosas son como son, Olivenza hoy es territorio español entre ottras cosas por la voluntad exprresa de los oliventinos y eso no va a cambiar.
   Cuantas mas vueltas le demos al tema, peor, porque lo irreversible es irreversible, estoy convencido de que incluso aunque Gibraltar fuese devuelto por los piratas ingleses -aliados históricos  de Portugal y en ocasiones mas que eso-, cosa en la que de momento no confio, Olivenza seguiría siendo territorio español, precisamente por la voluntad expresa de sus habitantes.¡
    Lo demás son ganas de marear la perdiz y soliviantar de forma gratuita y estéril al personal.¡¡¡
    Es mi opinión y en este caso creo que no ando muy desencaminado.
1.492, DESCUBRIMOS EL PARAISO.
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teXou

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« Responder #2502 em: Junho 21, 2009, 12:12:56 pm »
O Jose M. faz muito rir-me  :rir:
Quer uma solução para Gilbraltar (que foi dada por tratado) mas não quer solução ou encontrar uma solução para um roubo histórico.

Muito bem ... bonita mentalidade.  cax23
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
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Daniel

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« Responder #2503 em: Junho 21, 2009, 02:25:54 pm »
VICTOR4810
Citar
No conozco ninguna frontera de mas de dos siglos donde no haya problemas de límites, pero las cosas son como son, Olivenza hoy es territorio español entre ottras cosas por la voluntad exprresa de los oliventinos y eso no va a cambiar.
Cuantas mas vueltas le demos al tema, peor, porque lo irreversible es irreversible, estoy convencido de que incluso aunque Gibraltar fuese devuelto por los piratas ingleses -aliados históricos de Portugal y en ocasiones mas que eso-, cosa en la que de momento no confio, Olivenza seguiría siendo territorio español, precisamente por la voluntad expresa de sus habitantes.¡
Lo demás son ganas de marear la perdiz y soliviantar de forma gratuita y estéril al personal.¡¡¡
Es mi opinión y en este caso creo que no ando muy desencaminado.


Não queria comentár mais neste tópico, mas ao ler certas coisas fico :x  meu caro aonde é que vc foi buscar a idéia de que olivença é espanhola porque assim quer o povo, ouve alguma inquérito em Olivença que eu e os portugueses não sabemos  :?:  por favor seja coerente em suas palavras, outra os ingleses são piratas, pois pois, porque estão em gibraltar, e vcs espanhóis são o que c34x
 

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Daniel

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« Responder #2504 em: Junho 21, 2009, 02:44:51 pm »
Jose M.

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y su único éxito ha sido que un juez prohiba al gobierno luso que restaure la parte del puente de Ajuda correspondiente a Portugal, con el consiguiente peligro de desaparición de ese bien. Al menos en la parte española se ha restaurado y quedará algún recuerdo. Luego hablan de "a tonica do dominio da cultura".

Se vc imagina-se o que isso implica, mas claro não tem nem idéia, o governo Português já disse e volta a dizer que, não reconhece Olivença como pertencendo a espanha, agora lhe digo, isto sim é importante,a ponte da ajuda construida em 2000 sabe o que isso significa c34x

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Eso sí, Olivenza es española y mientras ellos se entretienen haciendo planes absurdos, un entretenimiento barato. Todos felices.


Não se preocupe  com o que os outros fazem, Timor levou muitos anos lutando,até massacres ouve, hoje é um País indpendente, Kososvo etc etc nunca é tarde para nada o dia vai chegar, mais tarde ou mais cedo, é como a ferida, quando não é tratada vai alastrar até tomar proporções gigatescas, e olivença é uma ferida que cada vez está a ficar maior, não sei se me fiz etender, de qualquer forma é só paciência nós portugueses temos essa virtude, já não digo o mesmo do outro lado. c34x