Petição pelo resgate dos mortos na Guerra do Ultramar

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SmokeOn

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Petição pelo resgate dos mortos na Guerra do Ultramar
« em: Novembro 30, 2008, 04:01:59 pm »
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   To:  Exmo. Sr. Presidente da Assembleia da República Portuguesa

    As cidadãs e cidadãos abaixo assinados pretendem que o Estado Português cumpra o dever patriótico de trasladar para Portugal – para as suas terras de origem, de onde partiram para a Guerra do Ultramar / Guerra Colonial - os restos mortais dos Combatentes que morreram ao serviço da Pátria e ficaram enterrados em campas espalhadas pelos antigos territórios ultramarinos.

    Assim, e ao abrigo do Decreto-Lei nº. 43/90, de 10 de Agosto, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei nº. 6/93, de 1 de Março, pela Lei nº 15/2003, de 4 de Junho e pela Lei nº. 45/2007 de 24 de Agosto, subscrevemos o requerimento, proposto pelo “Movimento Cívico de Antigos Combatentes”, a enviar à Assembleia da República para:

    1 – Que seja decretada a trasladação para Portugal dos restos mortais dos militares mortos e abandonados em terras africanas, em cumprimento do mais elementar desígnio das nações civilizadas e para dignificar a memória dos que morreram ao serviço da Pátria.

    2 – Que esses restos mortais sejam trasladados para Portugal, entregues às respectivas famílias e/ou depositados junto do Monumento Nacional aos Combatentes, em local apropriado e digno.

    Até esta situação estar resolvida, as Comemorações do 10 de Junho – Dia de Portugal e das Comunidades - continuarão ensombradas pela ausência daqueles que, lutando sob a bandeira de Portugal, por ela deram o sacrifício máximo, a própria vida.

    Apoiam esta Petição, além dos subscritores da mesma, muitas associações de Antigos Combatentes e outras Instituições.

    Sincerely,

    The Undersigned

http://www.petitiononline.com/mcac/petition.html
 
 

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legionario

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« Responder #1 em: Dezembro 02, 2008, 07:15:45 pm »
Se tivessemos Dom Duarte em vez dum presidente nao seria necessaria essa petiçao , tenho a certeza .
 

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TOMSK

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« Responder #2 em: Dezembro 02, 2008, 07:31:24 pm »
Se Dom Duarte estivesse à frente de Portugal aí a justiça iria ser feita aqueles que a merecem, pois também ele já foi combatente e pode dizer " Eu estive lá!"
 

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legionario

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« Responder #3 em: Dezembro 02, 2008, 10:33:58 pm »
Citação de: "TOMSK"
Se Dom Duarte estivesse à frente de Portugal aí a justiça iria ser feita aqueles que a merecem, pois também ele já foi combatente e pode dizer " Eu estive lá!"


Exactamente :)
 

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SmokeOn

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« Responder #4 em: Dezembro 02, 2008, 11:48:18 pm »
Outros como o presidente de agora orgulha-se de trepar palmeiras para a TV. lol
 

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legionario

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« Responder #5 em: Dezembro 03, 2008, 05:06:32 pm »
E fica deliciado com as vacas, ou as vacas é que ficam deliciadas com  ele...ou coisa do género :):)
 

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Normandy44

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« Responder #6 em: Dezembro 16, 2008, 09:42:02 am »
Na minha opinião, nem vale pena trasladar os combatentes que tombaram na Guerra Colonial por devido de custos. Acontece que assisti a trasladação do corpo Ernesto Correia Dias no Domingo passado, durante cerimónia no Regimento Infantaria 14 em Viseu. Que familiar teve algum apoio de autarca de São Miguel de Outeiro, de Tondela, custou 10 mil €. E ainda por cima o Governo está se borrifando de nós.
E os corpos em Iraque? Em Normandia? Nem vale pena...
 

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Lightning

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« Responder #7 em: Dezembro 16, 2008, 12:28:35 pm »
Citação de: "Normandy44"
E os corpos em Iraque? Em Normandia? Nem vale pena...


No Iraque não sei, mas na Normandia além de serem milhares de corpos, os cemitérios dos aliados são bem tratados e respeitados pelos Franceses, pergunto-me é se haverá algum cemitério Alemão na França?
 

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Lancero

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« Responder #8 em: Dezembro 16, 2008, 12:40:13 pm »
Os alemães têm 827 cemitérios militares espalhados por 45 países, com cerca de 2 milhões de campas.
Em França, e só da WWII, há pelo menos os cemitérios de: Orglandes, Huisnes-sur-Mer, La Cambe, St-Desir-de-Lisieux, Marigny,
Champigny-Saint-André, Berneuil.
Têm até uma comissão para os manter - http://www.volksbund.de/kurzprofil/homepage_en.asp
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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André

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« Responder #9 em: Março 11, 2009, 04:10:35 pm »
Portugal vai reabilitar cemitérios militares nos PALOP - CEMGFA


Portugal reabilitará, em breve, os cemitérios militares em Moçambique, Angola e Guiné-Bissau, no âmbito de um projecto de preservação e valorização de sepulturas de ex-militares portugueses que morreram na guerra colonial.

Em declarações hoje à Lusa, o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA) português, Valença Pinto, afirmou que Portugal está a preparar projectos de restauro de cemitérios militares nos Países de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), com destaque para Moçambique, Angola e Guiné-Bissau.

"Estamos agora a preparar projectos para recuperar cemitérios em Moçambique, na Guiné-Bissau e temos entendimentos crescentes com as autoridades angolanas para fazer o mesmo. E temos depois cemitérios mais pequenos e, porventura, mais fáceis de conservar em Cabo Verde, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste", disse Valença Pinto.

O CEMGFA, que iniciou terça-feira uma visita de cinco dias a Moçambique, prestou hoje homenagem aos militares portugueses enterrados no cemitério de Lhanguene, em Maputo, e destacou a "preocupação" portuguesa em reabilitar as suas sepulturas.

"Mas estes (cemitérios) de Moçambique, Guiné-Bissau e Angola, que são maiores, por razões históricas que já são conhecidas, justificam a nossa preocupação no respeito pela dádiva desses homens que morreram pela bandeira portuguesa", acrescentou.

O projecto de preservação e valorização dos cemitérios está a cargo das Forças Armadas, através da Liga dos Antigos Combatentes de Portugal, e é descrito como sendo "muito ambicioso".

O CEMGFA afirmou contudo que, por enquanto, o objectivo das Forças Armadas portuguesas restringem-se a conservação dos cemitérios militares e afastou a possibilidade de transladar os corpos dos soldados para Portugal.

"É um processo muito complexo o projecto de remoção e transladação de corpos de portugueses sepultados em cemitérios militares portugueses nos PALOP, pois já passaram 34 anos desde a independência destes Estados africanos", disse.

"Fazer remover estes corpos todos é um projecto muito custoso de ponto de vista financeiro", frisou.

Actualmente, algumas famílias ou pequenas comunidades portuguesas a que esses antigos militares pertenciam têm suportado individualmente os custos de transladação dos restos mortais para Portugal.

"Apesar da comparticipação de Portugal, não há, neste momento, nenhum projecto do Estado nesse sentido (transladação), ao contrário, o projecto de Estado é preservar os locais onde estão esses corpos", disse Valença Pinto.

Além de se deslocar ao cemitério de Lhanguene, o CEMGFA encontrou-se hoje com o seu homólogo moçambicano, Paulino Macaringue, e com o ministro da Defesa moçambicano, Filipe Nyussi, com quem discutiu a cooperação bilateral, considerando-a "muito frutuosa no interesse dos dois países".

Lusa

 

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Cabecinhas

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« Responder #10 em: Março 11, 2009, 04:16:28 pm »
:)  :)
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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FoxTroop

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« Responder #11 em: Março 11, 2009, 07:04:17 pm »
:Soldado2:  Basta que dignifiquem os locais onde repousam. Mais não será necessário.


Quanto a virem para aqui dizer que se fosse o Duarte a estar à frente da "junta" faria isto e aquilo e que viveriamos todos felizes, como a Alice no país das maravilhas, ainda para mais em tópicos onde se trata de assuntos destes, é nojento e pornográfico.

Certamente que o sr. Duarte, combatente e patriota, ficará muito contente por ver como usam o seu nome em cenas piolhosas deste calibre.

Curem-se. :bang:  :bang:
 

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André

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« Responder #12 em: Março 30, 2009, 07:58:50 pm »
Resgatados corpos de soldados portugueses em Gabu


A terceira fase da missão de resgate de restos mortais de soldados portugueses mortos durante a guerra colonial na Guiné-Bissau da Liga dos Combatentes portuguesa começou hoje em Gabu, nordeste do país, com a chegada da equipa forense.

Na semana passada, uma equipa de três elementos da equipa técnica da Liga dos Combatentes Portugal, que coordena a missão, foi para Gabu, preparar o terreno para os trabalhos da equipa forense.

Esta, liderada pela antropóloga Eugénia Cunha, vai fazer a recolha e trasladação dos restos mortais de 17 antigos soldados portugueses para o talhão português do cemitério municipal de Bissau, onde serão depositados na sexta-feira.

Os trabalhos de identificação e concentração dos restos mortais de antigos combatentes das Forças Armadas portuguesas na guerra colonial, na Guiné-Bissau, tiveram início em Março de 2008 e são feitos no âmbito do programa da Liga dos Combatentes portuguesa de Conservação de Memórias.

A primeira fase da operação da Liga dos Combatentes, decorreu em Guidaje, também no norte do país, tendo sido trasladados para a capela de Bissau os restos mortais de oito antigos combatentes e de três pára-quedistas, devidamente identificados, para Lisboa.

A segunda fase decorreu em Farim, tendo sido trasladados para o cemitério municipal de Bissau 15 restos mortais de antigos combatentes.

Em África, e respeitando ao conflito entre o período de 1961-1975, estão cerca de 4000 militares, mas apenas cerca de 1300 homens espalhados por Angola, Moçambique e Guiné-Bissau são naturais de Portugal.

Lusa


 :Soldado2:  :Soldado2:

 

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André

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« Responder #13 em: Abril 03, 2009, 02:09:30 pm »
Terminou o resgate de restos mortais de combatentes portugueses da guerra colonial na Guiné-Bissau


A terceira etapa de resgate dos restos mortais de soldados portugueses mortos na Guiné-Bissau durante a guerra colonial da Liga dos Combatentes portuguesa terminou hoje com a deposição das urnas no cemitério municipal de Bissau.

Durante cerca de um semana, uma equipa da Liga dos Combatentes de Portugal e técnicos do Instituto de Medicina Legal, liderados pela antropóloga forense Eugénia Cunha, recolheram 13 dos 17 restos mortais de antigos combatentes, sepultados no cemitério de Gabu, norte do país.

No final da cerimónia no cemitério de Bissau, o coronel Sebastião Goulão, da Liga dos Combatentes, disse que a "terceira etapa está concluída".

"A terceira etapa está concluída, não também como nós queríamos, não vieram todos. Foi o possível", afirmou visivelmente emocionado o coronel, que lamentou o facto de só terem conseguido resgatar os restos mortais de 13 dos 17 combatentes previstos.

Segundo o coronel Goulão, "só vieram 13 porque as outras quatro campas já tinham sido reutilizadas por naturais de Gabu".

O coronel explicou também que os trabalhos de resgate de restos mortais de antigos soldados portugueses vão continuar em Dezembro.

"Já fizemos um reconhecimento em todo o sul da Guiné-Bissau encontramos mais cinco locais com 12 campas, algumas identificadas outras não", disse.

"Pensamos em Dezembro continuar e de uma maneira geral a missão na Guiné-Bissau fica cumprida", acrescentou.

"Temos depois a preocupação dos 47 homens que ficaram no rio Corobal (sul da Guiné-Bissau). Fizemos já um primeiro reconhecimento, mas como a segurança não era total não fizemos averiguações no terreno", explicou o coronel.

"Vamos estudar a hipótese de vir cá com uma equipa de minas e armadilhas que nos ajude a manter a segurança de modo a que não afecte trabalhadores", disse.

Sobre a identificação dos restos mortais dos antigos combatentes depositados no cemitério municipal de Bissau, o coronel Goulão disse que a "equipa técnica vai levar aquilo que achou conveniente para determinar o ADN de cada um deles de modo a que possam ser entregues às famílias, caso aquelas assim o desejem".

"Alguns deles vai ser muito difícil, temos um supostamente identificado. Todos os outros não sabemos quem são", afirmou o coronel, um antigo combatente na Guiné-Bissau entre 1969 e 1971.

Questionado sobre o tempo necessário para identificar os restos mortais dos antigos combatentes, a antropóloga forense Eugénia Cunha explicou à agência Lusa que depende dos testes.

"Se forem antropológicos são mais rápidos, se forem genéticos são mais demorados", salientou.

"Nos antropológicos significa que vamos comparar os dados que temos sobre as vítimas, enquanto estavam vivas, com os dados que retiramos do esqueleto. Se houver coincidência de características suficientes a pessoa fica identificada", disse.

"Quando não há dados suficientes do esqueleto que nos permita a identificação temos de tirar ADN do esqueleto e comparar com o de um familiar e esse processo é mais demorado", sublinhou.

Questionada sobre o tipo de características para fazer a identificação através do esqueleto, Eugénia Cunha explicou que é feita com base em fractura antigas, terapias dentárias, que ficam marcadas para sempre.

"E se houver um ficha dentária da pessoas, nós fazemos a comparação", acrescentou.

A primeira fase da operação da Liga dos Combatentes, decorreu em Guidaje, também no norte do país, tendo sido trasladados para a capela de Bissau os restos mortais de oito antigos combatentes e de três pára-quedistas, devidamente identificados, para Lisboa.

A segunda fase decorreu em Farim, tendo sido trasladados para o cemitério municipal de Bissau 15 restos mortais de antigos combatentes.

Em África, e respeitando ao conflito entre o período de 1961-1975, estão cerca de 4000 militares, mas apenas cerca de 1300 homens espalhados por Angola, Moçambique e Guiné-Bissau são naturais de Portugal.

Lusa


 :Soldado2:  :Soldado2:

 

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Luso

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« Responder #14 em: Abril 03, 2009, 04:02:09 pm »
Morreram no país deles. Que a sua última morada seja dignificada, pela sua memória e pela nossa.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...