Crise Financeira Mundial

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #255 em: Novembro 03, 2012, 12:28:09 pm »
:roll:

 Crise aproxima Europa do federalismo

Mais uma semana de adiamento de decisões na zona euro. Mas o federalismo pode estar mais próximo.
Daniel do Rosário, correspondente em Bruxelas (www.expresso.pt)
9:37 Sábado, 3 de novembro de 2012

Apesar de intensa diplomacia económica ao longo desta semana na zona euro, avolumam-se as dores de cabeça com a Grécia e com Portugal.

Nos bastidores do debate sobre o futuro grego avaliam-se uma segunda reestruturação de dívida ou uma opção de recompra no mercado secundário.

Para onde pender a posição da Alemanha até à cimeira de final deste mês será decisivo.

A situação portuguesa após setembro de 2013, quando o Tesouro terá de começar a financiar-se com emissão de dívida de médio e longo prazo continua a ser uma incógnita.

 

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/crise-aproxima- ... z2BA6Ulavk
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #256 em: Novembro 19, 2012, 02:33:27 pm »
Empresas alemãs “congelam” investimentos perante a crise europeia
19.11.2012 - 12:32 Por Lusa, PÚBLICO

Citar
As empresas alemãs “congelaram” os seus planos de investimento e contratação porque esperam um ano “economicamente débil” em 2013, segundo o resultado de um inquérito divulgado hoje pelo Instituto de Economia (IW) de Colónia.

O questionário, feito a cerca de 2300 empresas alemãs, revela que 28% esperam que os seus negócios piorem no próximo ano, enquanto só 24% contam com um aumento da produção.

A deterioração das perspectivas de produção e exportação faz com que só 19% das empresas consultadas na parte ocidental do país contem aumentar o número de empregados no próximo ano, enquanto 28% calculam que deverão cortar postos de trabalho.

No Leste da Alemanha (nos seis Estados federados que resultaram da reunificação do país) existe um empate de 26% entre quem conta aumentar e reduzir trabalhadores.

O inquérito do IW assinala que o mesmo sucede com os investimentos: 29% das empresas da Alemanha ocidental tencionam reduzi-lo em 2013, quando há um ano apenas 16% consideravam essa possibilidade.

Apesar disso, o IW de Colónia não crê que a Alemanha entre em recessão e calcula que a produção industrial aumente, mas menos de 0,75% com a condição de que a crise na zona euro não se agudize.

E assim começa a quebra do crescimento na Alemanha. Esta quebra de crescimento dará em pouco tempo lugar à recessão.

As empresas investem menos. As receitas dos impostos diminuem. E em pouco tempo também os alemães terão de pagar mais impostos para compensar a quebra da economia.

É também assim que começa agora a parte mais critica do periodo que neste momento a europa atravessa.
 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #257 em: Dezembro 07, 2012, 11:55:26 am »
a hora destes arrogantes está a chegar!!!!


Bundesbank revê em baixa previsões de crescimento da Alemanha

António Carneiro, RTP 07 Dez, 2012, 11:11 / atualizado em 07 Dez, 2012, 11:28


O banco central da Alemanha cortou drasticamente as projeções de crescimento para o próximo ano e reviu em baixa os números da economia germânica para 2012. A previsão para 2013 foi reduzida de 1,6 para apenas 0,4 por cento e, no final do ano corrente, o crescimento ficará pelos 0,7 por cento, quando ainda em junho o Bundesbank apontava para um por cento. As más notícias da economia alemã surgem um dia após o Banco Central Europeu ter previsto a continuação da recessão da economia da Zona Euro em parte devido aos abrandamentos das economias francesa e alemã.

"O ciclo da economia alemã arrefeceu", escreveu esta sexta-feira o banco central alemão. “Existem mesmo indicações de que a atividade económica pode vir a cair no final de 2012 e no primeiro trimestre de 2013”, indica a instituição.

Ainda assim, o Bundesbank refere "haver boas razões para acreditar que a Alemanha vai em breve retomar o caminho do crescimento".

"A boa saúde subjacente à economia alemã sugere que vai superar a estagnação temporária sem grande impacto negativo no mercado de trabalho", diz a nota do banco.

O regulador presidido por Jens Weidmann prevê que, depois de registar um crescimento anémico ou nulo em 2013, a Alemanha possa vir a recuperar algum terreno em 2014, crescendo 1,9 por cento.

"Possibilidade de recessão"

Mesmo assim, o Bundesbank adverte que o equilíbrio dos riscos é negativo e que existe mesmo uma possibilidade de a Alemanha entrar em recessão, que é definida por dois trimestres consecutivos de crescimento negativo.

A Alemanha tem sido um dos motores do crescimento económico da Zona Euro, que neste momento enfrenta a sua segunda recessão desde 2009, mas as novas projeções do banco central indicam que o país de Merkel está cada vez menos imune à crise que afeta os seus parceiros.

Fortemente dependente das exportações, a economia alemã ressente-se da queda das encomendas provenientes da Zona Euro, embora esta esteja a ser parcialmente compensada pelo crescimento registado noutros mercados. A queda nas exportações alemãs regista o seu ritmo mais rápido desde finais do ano passado, apesar de alguns dados recentes mostrarem uma ligeira melhoria do sentimento económico entre os empresários.

Perspetivas sombrias na Zona Euro

Na quinta-feira, o Banco Central Europeu avisou que se avizinha mais um ano sombrio para a Zona Euro, com uma revisão em baixa das previsões para a economia dos 17 que se deverá contrair 0,3 por cento em 2013, em vez de crescer 0,5 por cento, como tinha sido previsto inicialmente pelo BCE.

Mesmo assim, o BCE decidiu manter inalteradas as suas taxas indicadoras de juro, que já estão no mínimo histórico de 0,75 por cento, e Mario Draghi deu poucos sinais de que a instituição a que preside esteja disposta a reduzir ainda mais as taxas para estimular o crescimento.

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?ar ... &visual=49
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #258 em: Dezembro 17, 2012, 03:52:05 pm »
Liikanen
"Não estamos a salvo" de um colapso financeiro

Pedro Duarte  
17/12/12 13:33

O governador do banco central da Finlândia alertou hoje que um eventual colapso do sistema financeiro ainda pode vir a ocorrer.

"A falência de um grande banco pode vir a arrastar todo o sistema financeiro global até ao colapso", disse Liikanen, membro por inerência do conselho de governadores do BCE, em entrevista hoje publicada no jornal alemão ‘Die Welt'.

Para este responsável, que está a trabalhar em conjunto com os peritos da União Europeia numa proposta para uma nova regulação bancária no espaço europeu, notou que a Europa "está melhor preparada do que há alguns anos [para evitar um colapso], mas não estamos nem de perto a salvo" de tal catástrofe. Admitindo que as instituições financeiras europeias estão agora "melhor capitalizadas" do que em 2008, Liikanen avisou que a Europa não tem "legislação para o saneamento e liquidação" dos grandes bancos, em caso de falência dos mesmos.

"O objectivo prioritário de agora deveria ser o de, em caso de uma grande bancarrota na banca, que não voltem a ser os contribuintes que tenham que pagar por tudo, mas sim os proprietários da instituição falida, os seus accionistas, que passem a ser os primeiros a serem responsabilizados. O que aconteceu nestes últimos anos, os resgates estatais aos bancos, deve vir a ser visto no futuro como uma excepção extrema", acrescentou o governador do Banco da Finlândia.


http://economico.sapo.pt/noticias/nao-e ... 58653.html
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #259 em: Dezembro 18, 2012, 11:34:49 am »
Sindicatos alemães propõem plano Marshall para combater a crise na Europa

Paulo Miguel Madeira  18/12/2012 - 09:52

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A DGB deseja contributos de outras centrais sindicais europeias. Pretende a criação de um imposto sobre as transacções financeiras para pagar investimentos de 200 mil milhões por ano.

Os sindicatos alemães propõem que a crise na Europa seja ultrapassada por uma espécie de Plano Marshall à escala do continente,. Um pacote de mais de dois biliões de euros em dez anos, que crie postos de trabalho com investimento pago pelo sistema financeiro.

A ideia foi lançada pela Confederação dos Sindicatos Alemães (DGB, na sigla em alemão), mas está aberta a contributos de outras centrais sindicais europeias, cujo envolvimento é desejado pelos alemães. Já chegou à chanceler, Angela Merkel, e deverá ser também enviado ao presidente da Comissão Europeia, Durão Barroso.

“É um plano para investir no futuro da União Europeia, para criar mais e melhores empregos na Europa, um plano para investir na educação e na energia sustentável. São ideias do movimento sindical alemão e esperamos que outras centrais sindicais europeias se juntem ao nosso Plano Marshall com as suas ideias”, disse Christoph Hahn, um dirigente da DGB, à Rádio Renascença, que avançou com a notícia no site.

“Queremos que seja um investimento para dez anos e, em cada ano, queremos investir cerca de 200 mil milhões de euros na Europa”, sublinhou. O dinheiro seria obtido através de um novo imposto sobre as transacções financeiras, pondo os responsáveis pela crise a pagar este plano de ajuda, disse também à Renascença o mesmo dirigente da confederação de sindicatos alemães.

O Plano Marshall foi concebido nos EUA para ajudar a Europa Ocidental a recuperar da destruição sofrida durante a Segunda Guerra Mundial. Decorreu da doutrina do Presidente Truman, anunciada em 1947, e que consagrou o rompimento com a União Soviética e o investimento na Europa Ocidental, para combater o comunismo e assegurar a hegemonia dos EUA. Foi baptizado com o nome do general George Marshall, secretário de Estado à data, e investiu 14 mil milhões de dólares na recuperação europeia entre 1948 e 1952 – o que representava cerca de 140 mil milhões em valores ajustados da inflação em 2006.

A DGB tem no seu site uma página em que apresenta as ideias para este plano e as principais rubricas de financiamento. O texto tem data de 8 de Dezembro. Porém, apenas agora foi noticiado em Portugal, por ocasião da deslocação de Christoph Hahn a Lisboa, para intervir na conferência internacional “As respostas dos consumidores à crise”, organizada pela União Geral de Consumidores, com o apoio da Fundação Friedrich Ebert.




O que é que eu já tinha dito? A Alemanhã mais cedo ou mais tarde ia estar como os outros. Aguentou-se mais por ser mais industrializada e maior.
Mas aqui se vê a diferença entre uns e outros, os sindicatos alemães apresentam soluções concretas e que possivelmente serão ouvidas fruto do maior peso que têm na europa e porque o governo alemão no fundo não está à merce de interesses extrangeiros como o português.

Mas vá-lá que finalmente perceberam que é com inovação e investimento que isto se resolve e não com austeridade. Só é pena que o mal tenha que chegar aos poderosos para se perceber isto
 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #260 em: Dezembro 26, 2012, 05:36:41 pm »
Lagarde pede à Alemanha que adie cortes e compense a austeridade no Sul

Lusa e PÚBLICO

26/12/2012 - 14:02

Directora-geral diz que, no futuro, o FMI pode deixar de colaborar financeiramente no resgate.


A directora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, pediu ao Governo alemão que abrande o processo de consolidação orçamental, de forma a compensar as consequências negativas que a austeridade dos países em crise tem no crescimento económico da zona euro.

Numa entrevista publicada nesta quarta-feira no semanário alemão Die Zeit, Christine Lagarde afirmou que o Governo alemão pode "permitir-se avançar mais devagar do que outros na consolidação". Desta forma, sustentou, a Alemanha poderia minimizar "os efeitos negativos sobre o crescimento" que resultam dos cortes orçamentais nos países em crise.

O Governo alemão aprovou recentemente os planos para o Orçamento do Estado de 2013, nos quais se compromete a anular o défice orçamental durante os próximos três anos. Para Christine Lagarde, enquanto que a "tarefa" para alguns implica continuar os ajustes orçamentais, no caso da Alemanha significa não tentar alcançar tão rapidamente o "défice zero".

Em 2013, defende Lagarde, a economia global vai registar um maior ritmo de crescimento, graças à retoma do dinamismo económico nos EUA e ao papel da China e de outras economias emergentes. No que toca à zona euro, que actualmente se encontra em recessão, o clima económico também deve melhorar, diz a directora-geral do FMI, que aponta, no entanto, para "tarefas" pendentes dos líderes europeus.

Deste rol de tarefas pendentes, Lagarde destacou a introdução de um programa "completamente funcional" de compra de títulos da dívida soberana por parte do Banco Central Europeu (BCE) e a concretização da união bancária.

A directora do FMI reconheceu ainda que nem sempre tem sido fácil "encontrar um consenso" entre o FMI e a União Europeia. referindo-se às conhecidas divergências em torno do último acordo para reestruturar as contas públicas da Grécia.

Neste contexto, Lagarde considerou que, no futuro, é possível que o papel do FMI passe apenas pela supervisão dos programas de reformas dos países da zona euro sem colaborar financeiramente para os resgates. O FMI "não tem que se comprometer financeiramente em todos os casos", sustentou Lagarde.

http://www.publico.pt/economia/noticia/ ... is-1578626
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #261 em: Janeiro 17, 2013, 10:58:18 am »
ONU alerta para nova recessão mundial

Se não forem adotadas medidas de combate ao aumento do desemprego no mundo poderá vir aí uma nova recessão mundial. O alerta partiu da ONU.

Lusa
8:45 Quinta feira, 17 de janeiro de 2013



A ONU alertou hoje para o "grave risco de uma nova recessão" se não forem adotadas medidas de combate ao aumento do desemprego no mundo e manteve a sua revisão em baixa das previsões de crescimento económico.

O diretor do relatório da ONU sobre a "Situação e Perspetivas da Economia Mundial 2013" , Rob Vos  :arrow: http://www.un.org/en/development/desa/p ... ndex.shtml , afirmou que o "agravamento da crise na zona euro, o abismo orçamental nos Estados Unidos e um abrandamento brusco da economia chinesa poderão causar uma nova recessão global" e salientou que "cada um desses riscos poderá causar perdas produtivas globais entre 1 e 3 %".

A ONU considera que as atuais políticas económicas baseadas na austeridade fiscal e nos cortes orçamentais "não conseguem oferecer o que é necessário para incentivar a recuperação económica e conter a crise do emprego".

"Apesar de os esforços terem sido significativos, especialmente na zona euro, a combinação de austeridade orçamental e de políticas monetárias expansivas teve um êxito desigual na hora de acalmar os mercados financeiros e menor êxito teve na hora de fortalecer o crescimento económico e a criação de emprego", refere o relatório.

Consolidação orçamental

A ONU defende então a alteração da estratégia em prol de políticas de consolidação orçamental a médio prazo, e não a curto prazo, num "esforço que deve ser coordenado a nível internacional e alinhado com políticas de criação de emprego e de crescimento sustentável".

Os especialistas das Nações Unidas consideram que a "economia mundial debilitou-se consideravelmente em 2012" e que a expectativa é que continue "deprimida nos próximos dois anos", mantendo a previsão de crescimento de 2,4 % para 2013 e de 3,2 % para 2014.

O relatório destaca que estas taxas de crescimento estão muito longe de contrariar a crise laboral que vários países enfrentam e alerta que, com as atuais políticas económicas, a "Europa e os Estados Unidos poderão demorar outros cinco anos a recuperar os empregos perdidos por causa da 'grande recessão' de 2008 e 2009".

A ONU considera que a debilidade das economias dos países desenvolvidos é a principal causa do abrandamento económico, principalmente dos países europeus, que enfrentam um "círculo vicioso de altas taxas de desemprego, fragilidade do setor financeiro, riscos soberanos crescentes, austeridade fiscal e baixo crescimento".

Previsões da ONU

A recessão em várias economias da zona euro, o abrandamento económico dos Estados Unidos e a deflação no Japão "estão a afetar os países em desenvolvimento, através de uma procura mais débil das suas exportações e de uma maior volatilidade nos fluxos de capital e nos preços das matérias-primas", aponta o relatório.

A ONU manifestou a sua preocupação com a situação das principais economias em desenvolvimento, como a China, que "enfrentam um enfraquecimento da procura de investimento por causa das limitações financeiras em alguns setores da economia e de um excesso de capacidade de produção noutros".

A ONU prevê um crescimento na zona euro de 0,3 % em 2013 e de 1,4 % em 2014, nos Estados Unidos de 1,7 % em 2013 e de 2,7 % em 2014, no Japão de 0,6 % este ano e de 0,8 % no próximo e na China de 7,9 % em 2013 e de 8 % em 2014.

Ler mais: http://expresso.sapo.pt/onu-alerta-para ... z2IEGeLsVQ
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #262 em: Janeiro 23, 2013, 10:06:42 am »
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Economia | 21/01/2013
A recuperação da Europa dependerá do rápido afundamento da Alemanha

A Alemanha, num delírio moralista, não pode destruir as economias europeias com suas políticas de austeridade sem destruir grande parte de seu próprio mercado. É benéfica a pedagogia da realidade: Helmut Schmidt, notável ex-chanceler alemão hoje com 92 anos, disse numa entrevista que a tragédia europeia do momento é que seus principais líderes nada entendem de economia. Quando a crise se instalar na Alemanha, talvez Angela Merkel comece a entender. A análise é de J. Carlos de Assis

J. Carlos de Assis*

Os últimos indicadores negativos de desempenho econômico na Alemanha são os primeiros sinais de perspectivas mais favoráveis para o resto da Europa: a queda de 0,4% do PIB no quarto trimestre de 2012, anunciada juntamente com um crescimento para este ano de apenas 0,4% (contra expectativas anteriores mais favoráveis), é o primeiro passo de uma lição que a senhora Angela Merkel, a durona chanceler alemã, se recusava a aprender. Em outras palavras, que a Alemanha, num delírio moralista, não pode destruir as economias europeias com suas políticas de austeridade sem destruir grande parte de seu próprio mercado.

A Alemanha é uma economia “export led”, ou seja, no jargão dos economistas, conduzida por exportações. O segredo de seu relativo descolamento da crise europeia mesmo sem fazer um esforço fiscal interno significativo foi manter elevados superávits comerciais principalmente com os Estados Unidos, China e Rússia, explorando o filão dos programas de expansão fiscal desses últimos. Entretanto, tradicionalmente, o resto da Europa representa 60% do mercado de exportação alemão, sendo que a Zona do Europa responde por 40% dele. Obviamente que, cedo ou tarde, a crise da Zona do Euro repercutiria na Alemanha.

Isso tem uma importância política decisiva. A postura oficial alemã em relação à crise no sul da Europa é uma mistura de dogmatismo econômico (neo)liberal com moralismo puritano: os países em crise gastaram mais do que podiam e agora têm que pagar a dívida pública como uma forma de purgar os seus pecados. Não importa que a explosão das dívidas públicas europeias tenha sido o efeito de uma ação coordenada dos Estados para salvar o sistema bancário virtualmente explodido na crise privada iniciada em 2008 nos EUA. Na verdade, exceto Grécia, a situação fiscal dos países europeus (relação dívida/PIB), antes da explosão da crise financeira, era reconhecida como absolutamente saudável.

Diante do susto inicial com a crise de 2008, a senhora Merkel, junto com o senhor Sarcozy, aceitou, nas três primeiras reuniões do G-20 – Washington, Londres e Pittsburg -, a recomendação de políticas coordenadas de estímulo fiscal. Com efeito, em fins de 2009 e início de 2010, a economia ocidental dava sinais de recuperação. Aconteceu então que Cameron foi eleito na Inglaterra e com isso Merkel e Sarcozy ganharam, na reunião do G-20 em Toronto, em meados de 2010, e contra a opinião dos dirigentes norte-americano e chinês, um aliado para reverter a política, se não em nível mundial, pelo menos na Europa. É que, na Europa, os países do sul estavam necessitando de ajuda da comunidade europeia e do FMI para continuar o processo de recuperação de suas economias, o que dava á Alemanha, como líder do bloco, a prerrogativa de ditar as condições da assistência. A partir daí foram impostas as políticas de austeridade em todo o sul da Europa e a depressão voltou.

É em função sobretudo da política imposta pela Alemanha que o resto da Europa não se recupera, aí incluída a França socialista, em virtual estagnação. São três as formas reconhecidas teoricamente de um país sair da recessão: ou pela política de expansão fiscal, ou pela política de expansão monetária, ou pela política externa (exportações). A política de expansão monetária, como se está vendo nos EUA, na Europa e no Japão, é ineficaz quando se está diante de uma situação de fraca demanda agregada. A política de aumento de exportações depende de outros países que estejam em crescimento, absorvendo importações. Resta a única eficaz, a política de expansão fiscal: ela cria demanda pública e arrasta a expansão da demanda privada, estimulando o investimento e o emprego. A política de austeridade fiscal imposta pela Alemanha ao resto da Europa é justamente o oposto disso: reduz o gasto público, corta empregos, salários e pensões, deprime o investimento público e privado, gerando ainda mais desemprego numa espiral descendente.

Diante disso, a salvação da Europa (e do mundo, pois a economia mundial, inclusive a chinesa, sofre inevitável influência da demanda europeia) encontra-se numa inversão de prioridades políticas da Alemanha. E, para inversão dessas prioridades, a economia alemã tem que ser parte da crise a fim de sair de sua posição moral de querer fazer os países pobres europeus pagar pelos supostos pecados de gastar muito. É benéfica a pedagogia da realidade: Helmut Schmidt, notável ex-chanceler alemão hoje com 92 anos, disse numa entrevista que a tragédia europeia do momento é que seus principais líderes nada entendem de economia. Quando a crise se instalar na Alemanha, talvez Merkel comece a entender.

*Economista, professor de Economia Internacional da UEPB, autor, entre outros livros, de “A Razão de Deus”, pela editora Civilização Brasileira.

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #263 em: Fevereiro 08, 2013, 12:26:08 pm »
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Grécia morre à fome: esta imagem está a correr o mundo

Fotografia mostra milhares de pessoas a tentar chegar à comida que alguns agricultores distribuem

Por: Redacção    |   2013-02-08 11:28



A fome está de volta à Grécia. E esta é a imagem de um país onde a miséria não para de crescer de dia para dia.

Há dois dias, os agricultores gregos distribuíram frutas e legumes de graça em frente à porta do Ministério da Agricultura, em protesto contra o aumento dos custos de produção.

Para muitos, foi a única oportunidade de conseguir comida em vários dias. Centenas de pessoas rodearam os camiões de comida, de mãos estendidas, gritando e implorando pelos alimentos, empurrando-se uns aos outros. É a imagem do desespero dos gregos, que há muito que perderam a vergonha de mostrar que têm fome.

As imagens são impressionantes e, por isso mesmo, estão por todo o lado: nos jornais e agências de notícias internacionais, e também nas redes sociais.

A Grécia tem a segunda taxa mais alta da Zona Euro (26%) e de acordo com o instituto de estatísticas do país, viu surgirem 400 mil novos pobres num ano (entre 2010 e 2011). Atualmente, um terço da população vive abaixo do limiar da pobreza.

Citado pela Reuters, o deputado Kostas Barkas, do partido da oposição Syriza, revolta-se: «Estas imagens deixam-me zangado. Zangado por um país que não tem comida para comer, que não tem dinheiro para se manter quente, que não consegue chegar ao fim do mês».

A referência ao frio traz à memória mais um caso que é ilustrativo da miséria que se vive na Grécia: sem dinheiro para combustível de aquecimento, muitas famílias gregas estão a queimar madeira e até mobília para se aquecerem no Inverno. Além de estar a provocar um aumento da poluição em Atenas, estes atos de desespero culminaram já na morte de três crianças, num incêndio em Mesoropi, perto de Salónica.

Também citado pela Reuters, o site grego Newsit escreveu que «estas pessoas não são pedintes. São vítimas de uma crise económica que como um furacão passou e deixou por terra famílias inteiras. São vizinhos que até ontem tinham empregos e uma vida normal. Hoje estas pessoas, engolindo o seu orgulho e dignidade, vão onde quer que seja preciso para encontrar um pouco de comida gratuita, como fizeram aqui».
http://www.tvi24.iol.pt/economia---econ ... -6377.html
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #264 em: Fevereiro 26, 2013, 05:46:03 pm »
Ministro francês diz que BCE deve juntar-se à "guerra cambial"

O BCE deve desvalorizar o euro, juntando-se à "guerra cambial" para fazer face à crise económica na região, defendeu um ministro francês.

"O euro está demasiado forte e não parece corresponder aos fundamentais económicos", referiu hoje o ministro da Indústria francês, Arnaud Monteburg, reclamando maior intervenção "política" na gestão da moeda única. "O Banco Central Europeu (BCE) tem de fazer o seu trabalho", considerou.

Para o responsável político, o BCE "deve preparar-se para confrontar uma nova guerra cambial, segundo a qual a desvalorização da moeda se torna uma ferramenta política".

"O BCE deve gerir a taxa de câmbio" de acordo com as "preferências do Eurogrupo sobre a taxa de câmbio face ao dólar e ao iene", frisou Monteburg.

Aumenta assim de tom as críticas do lado francês quanto à actual taxa de câmbio, depois de o Presidente francês, François Hollande, ter revelado que o euro não deveria flutuar livremente nos mercados, considerando que a moeda única estava excessivamente valorizada. Na resposta, o Governo alemão repetiu por diversas vezes que o nível do euro correspondia aos seus fundamentais de longo-prazo.

Também Mario Draghi, presidente do BCE, considerou a valorização do euro era um sinal de confiança dos mercados na moeda única, mas admitiu, contudo, que uma sobreapreciação teria um impacto muito negativo na economia do euro, ameaçando a sua recuperação.

Recorde-se que o BCE tem como "target" de política monetária a taxa de inflação, actuando apenas no sentido de estabilizar os preços na região, não assumindo qualquer postura quanto à evolução da taxa de câmbio.



 :arrow: http://economico.sapo.pt/noticias/minis ... 63523.html
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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« Responder #265 em: Março 08, 2013, 09:36:41 pm »
Choremos pelos contribuintes do norte da Europa
Daniel Oliveira  8:00 Sexta feira, 8 de março de 2013

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O Banco Central Europeu aumentou os seus lucros no ano passado. Em apenas um ano, 37%. Segundo o próprio e o "Wall Street Journal", isso deveu-se, em parte, ao resgate à Grécia. O seu excedente, por exemplo, que em 2011 já fora de 1,894 milhões de euros, passou, em 2012, para 2,164 milhões de euros .

Mas o BCE está longe de ser o único beneficiário público da desgraça das economias do sul da Europa. Recentemente, o governo da Holanda fez saber que, "no total, o Banco da Holanda irá lucrar 3,2 mil milhões no período 2013-2017 com a participação em operações relacionadas com a crise ". O Estado holandês, através de engenharia financeira, assumiu uma garantia de 5,7 mil milhões ao Banco da Holanda . Em contrapartida, o banco transferiu para o Estado os lucros resultantes das suas operações de ajuda a Estados e bancos. Esse dinheiro permitiu a nacionalização do SNS Reaal (que se arruinou com operações imobiliárias em 2006, apostando em ativos tóxicos em Espanha) e o cumprimento das metas do défice. Vale a pena recordar que Jeroen Dijsselbloem, ministro das Finanças holandês, é presidente do Eurogrupo. E ele mesmo assumiu que, apesar dos riscos destas operações de ajuda às economias em aflição, a Holanda terá "ganhos substanciais".

Sabe-se também que, graças a turbulência na generalidade das economias europeias, a Alemanha, dos poucos portos seguros que restam para quem queira guardar o seu dinheiro - e nunca houve tanto dinheiro para guardar -, tem conseguido financiar-se sem custos ou mesmo com juros negativos.

Sempre que ouço os comentadores domésticos verterem lágrimas pelos contribuintes do norte da Europa, vítimas da irresponsabilidade grega, portuguesa e italiana, não consigo deixar de sorrir. Pelo contrário, enquanto a crise económica não chegar a sério a estes países, a situação aflitiva dos países do Sul e os resgates que têm sido obrigados a aceitar - e que têm tido como únicas consequências o agudizar das suas crises e aumento das suas dívidas -, têm sido excelentes notícia para os contribuintes do norte da Europa obrigados, como nós, a pagar as irresponsabilidades dos banqueiros.

Não, Alemanha, Holanda e outras economias europeias não estão a financiar a dívida dos países do Sul. Pelo contrário, as dívidas dos países do sul é que estão a financiar estes Estados. Os contribuintes dos países intervencionados têm pago a relativa estabilidade financeira dos países que financiam os resgates.

Dirão que as coisas são assim mesmo e que só nós somos responsáveis pela nossa situação. Não é bem assim, mas guardo esse debate para a próxima semana, mostrando aqui como a moeda única acentuou os desequilíbrios estruturais já existentes na Europa. Mas mesmo que isso fosse verdade, seria talvez altura de abandonar tanta gratidão para com os nossos credores, sobretudo pelos pobres contribuintes alemães e holandeses. Às vezes, e sobretudo na finança e na política, um pouco de cinismo não é mau conselheiro.
Ler mais: http://expresso.sapo.pt/choremos-pelos- ... z2MzEJEM8E


E esta em?
 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #266 em: Março 10, 2013, 06:57:43 pm »
alguns começam a abrir os olhos...

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HOJE às 17:14



Juncker: «Os demónios de uma guerra europeia estão apenas a dormir»

O primeiro-ministro do Luxemburgo e ex-chefe do Eurogrupo, Jean-Claude Junker, acredita que a crise europeia pode resultar numa futura guerra, segundo a revista alemã Der Spiegel.

«Quem acredita que a eterna questão da guerra e paz na Europa não pode voltar a ocorrer, está completamente errado. Os demónios não desapareceram, estão apenas a dormir, como foi demonstrado pela guerra na Bósnia e no Kosovo», disse, comentando os efeitos da crise sobre a sociedade.


«A maneira como alguns da política alemã se têm referido à Grécia, um país severamente atingidos pela crise, deixou feridas profundas na sociedade helénica. Da mesma forma, assustou-me ver manifestantes em Atenas dar as boas-vindas à chanceler alemã, Angela Merkel, envergando uniformes nazis. De repente ressurgem ressentimentos que se pensava terem ficado completamente para trás. Também a campanha eleitoral italiana foi excessivamente anti-alemã e anti-europeia», disse na entrevista à revista.

Juncker lembrou novamente a importância de estarem todos juntos: «É a única oportunidade de não ficarmos de fora do mundo. Os chefes de governo da França, Alemanha e Grã-Bretanha estão conscientes de que a sua voz apenas é ouvida internacionalmente porque é transmitido através do megafone da União Europeia», frisou.

Olhando para as recentes eleições italianas, o ex-chefe do Eurogrupo considera que o resultado não pode ser interpretado principalmente como um voto contra o euro e as reformas políticas europeias.

«Beppe Grillo é principalmente um crítico da classe política do seu país. Silvio Berlusconi prometeu baixar os impostos aos cidadãos. O partido que se posicionou em Itália fortemente contra o euro foi a Liga do Norte, que perdeu muitos votos», disse.

Reiterou ainda que não há outro caminho a não ser uma sólida política orçamental, por mais impopular que possa ser.
«Não se pode fazer uma má política só pelo medo de não ser reeleito novamente. Quem governa deve assumir a responsabilidade pelo seu país e pela Europa», acrescentou.

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=620269
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #267 em: Março 11, 2013, 08:22:04 pm »
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #268 em: Março 17, 2013, 08:15:31 pm »
The Stunning Bailout Of Cyprus Is A Reminder Of Who's Really In Charge ...
Business Insider By Joe Weisenthal | Business Insider – 4 hours ago

In the recent Italian elections, incumbent Prime Minister Mario Monti recieved a paltry 10 percent of the vote.

In part it was because people didn't like his austerity/reform policies, but the real reason he was so disliked is that he was seen as a "puppet" for Brussels or Angela Merkel, doing their bidding in Italy.

People do not like it when outsiders are calling the shots.

Since the Eurozone crisis started, Germany has basically called the shots. This may be more de facto than de jure, but as the richest country, with the largest coffers, policy has essentially gone by what the Germans want.

This is an unfortunate political reality.

And now we see this on display again.

Frederik Ducrozet, an economist with Credit Agricole, tells Business Insider:

I think the Cyprus deal as it stands a big deal indeed, mostly in terms of bad signaling (as the ongoing normalisation in Eurozone capital flows remains fragile and vulnerable to sudden stops) and politics ( Germany still imposing its rules despite growing discontent in the South ).

There were multiple reports which indicated that Germany told Cyprus: Confiscate your depositors' money or leave the Eurozone.

That's a terrible political dynamic, and on top of Italy it exacerbates a bad overall political situation.

http://finance.yahoo.com/news/stunning- ... 38715.html

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REPORT: Germany Told Cyprus They Could Tax Their Depositors, Or Leave The Eurozone

Joe Weisenthal   | Mar. 16, 2013, 12:19 PM

The drama out of Cyprus Saturday continues to get more interesting.

The country has been ailing for quite some time, and everybody knew that a bailout was coming.

But the big surprise is that depositors in banks will be subject to an instant one-off tax to raise nearly 6 billion euros.

The background is that because Cyprus has an enormous banking system -— and houses a lot of offshore Russian money — there was not much political appetite to bail it out, even though the amount of cash was minimal.

In fact it seems, Germany was comfortable letting Cyprus go completely.

Faisal Islam — who is the crack economics reporter at U.K. network C4 — tweets that Germany basically gave a quid-pro-quo. Take the deal, or leave the Eurozone.



http://www.businessinsider.com/report-g ... one-2013-3
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Edu

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Re: Crise Financeira Mundial
« Responder #269 em: Março 18, 2013, 11:50:06 am »
Eu diria que esta acção no Chipre vai-se simplesmente mostrar como um verdadeiro tiro no pé para a união europeia.

As consequências serão mais graves do que eles inicialmente previram, e tudo para tentar salvar as grandes fortunas.