[Templário]

Na série Os Tudors, - Henrique 8, nos primeiros anos do seu reinado, há a referencia cronológica da batalha de Pavia 1525, Ana Bolena, - é absolutamente execravel e abjecto como a corte em Lisboa é representada,....Um bando de bimbos sem classe , lascivos, que deitam a lingua de fora á passagem da "futura rainha"?, um rei que nem os pés lava, que só pensa em fazer muitos filhos, aparte a avançada idade e figura algo repelente,....( salvai-nos diz ela de olhos postos ao céu aquando da sua apresentação na corte, claro que não se coibiu de dar umas valentes trancadas com o escudeiro, ou coisa parecida, que a acompanhou na viagem de barco ).
Reinava em Portugal D.Joao 3 que casou com Catarina de Austria que veio de Espanha.
Portugal esta talvez no seu auge.
Quem seria este personagem?
Ou há algo que me escapa?

Tem razão, aliás D. Manuel, que morreu em 1521 ainda algo jovem, mesmo para o padrão da época, creio que com 52 anos - hoje as pessoas têm muito mais esperança de vida - era pessoa de bom aspecto e mais forte.
E realmente já reinava o jovem D. João III.

Isso provém de um historiador inglês do século seguinte - do século XVII - que acrescentou essa crónica fantasiosa à biografia dos Tudor - cronista em que a série se baseia. Mas podia tê-lo evitado, bastava consultar qualquer historiador.

O grande historiador inglês David Starkey teceu duras críticas a esta versão(perdoêm-me por estar em inglês:

"Dr David Starkey, a specialist in the Tudor period, described the BBC Two series as "gratuitously awful", saying it was riddled with errors and inaccuracies.

Characters wear costumes from the Elizabethan era and travel in Victorian carriages, suggesting that the modes of transport in the series were bought "lock, stock and barrel" from a "Jane Austen leftover".

  Made by Showtime, a US cable network, at a cost of £17 million for the first series alone, the drama stars Irish actor Jonathan Rhys Meyers as Henry VIII.

Dr Starkey said it was a disgrace that the BBC had "squandered" public money on a historical drama which he claimed had been deliberately "dumbed down" to appeal to an American audience.

"It is gratuitously awful," he told The Daily Telegraph. "There are errors in Shakespeare when he handles history but they are there for a purpose. The mistakes in The Tudors are completely gratuitous."

He said he was shocked that the programme makers twisted history to show Henry VIII's sister, Margaret, being sent away to marry the King of Portugal instead of the King of Scotland.

"There's only one reason for that: so that she can have a bonkorama in a supposed ship's cabin with the hunk who plays the Duke of Suffolk," he said. "I think it is shameful for a national channel which has some claim to being a public service broadcaster to broadcast this kind of stuff."

He added: "The series was made with the original intention of dumbing it down so that even an audience in Omaha [in Nebraska] could understand it.

"The BBC has a superb reputation for period drama in which there are high levels of accuracy in costuming. In this film the costumes belong to a Tudor never-never land, and the modes of transport were clearly bought lock, stock and barrel from a Jane Austen leftover as all the Tudors seem to go around in hackney cabs."

Dr Starkey said he was dismayed to learn that in the forthcoming third series of the drama Henry VIII will not gain weight to allow him to retain his sex appeal.

The monarch, who died in 1547, was thought to have eventually weighed more than 20 stone, with a 54-inch waist, and is said to have needed a hoist to lift him on to his horse towards the end of his life.

"I can see no reason why a national broadcaster should be squandering large sums of money on this kind of thing," he said. "It's a mid-West view of the Tudors. Is this really the remit of a public service broadcaster?"

Other historians have criticised the series for depicting Pope Paul III, played by Peter O'Toole, as the man who opposed the move that led to the creation of the church of England.

The pope who refused to let Henry VIII divorce his first wife was Paul's predecessor, Clement VII.

A BBC spokesman said: "The Tudors is not a a drama documentary, which has always been made claear. It is a highly authored and entertaining interpretation of events during a period of history."

[P44]

Caro PILAO251

pesquisando pela net encontrei este interessante comentário referente á série OS Tudors:

Sexta-feira, Outubro 12, 2007
The Tudors e a RTP
A indignação dos portugues já cedeu, aparentemente, à indignidade dos feitores encarregues de gastar o nosso dinheiro, entregue em impostos. Como é possível que a RTP se dê ao desplante de adquirir uma série americana em que os portugueses, através do seu rei e entourage são retratados como um povo sujo, cretino e atrasado.
Que um qualquer americas queira vender imagem e sexo à custa de um substracto histórico já é fórmula habitual. Como é sabido História não é o forte dos americas...
Por mais histórica que uma série se afirme, nunca deixa de ter a sua quota-parte de ficção, mas é de esperar, mesmo assim, que respeite minimamente as suas fontes. Em The Tudors, infelizmente, a aposta foi menos na história e mais na imagem e no sexo gratuito. As inconsistências históricas são tantas que quase acreditamos estarem a falar de uma outra história de Inglaterra: qual seria o problema em mostrar a princesa Mary (e não Margaret, como é interpretada na série por Gabrielle Anwar) a casar-se com o rei de França, como realmente aconteceu, e não com o rei dos portugueses? Seria mesmo necessário alterar a morte do Cardeal Wolsey (Sam Neill), distorcendo-a ao ponto de se transformar numa conspiração, apenas para ter um maior impacto na acção? Seriam mesmo necessárias as numerosas cenas de sexo, que não têm outro objectivo senão mostrar que a Showtime é um medíocre canal de cabo?
Mas mais inacreditável do que tudo isso é a RTP, canal público em que os chorudos cachets e aquisições são pagos com o dinheiro dos contribuintes ter alarvemente adquirido uma tal série que ofende e denigre os portugueses? Incompetência? De propósito?

http://masoreivainu.blogspot.com/2007/10/blog-post.html

e eu que pensava que a série era Inglesa daí se calhar ter ficado surpreendido com tanta falsidade histórica, mas, sendo uma americanada, afinal é perfeitamente NORMAL (para os padrões deles)

como escrito acima:

Made by Showtime, a US cable network

[Templário]

The Kingmaker - A Espada do Rei

«Em 1547, Fernando de Gama, um jovem soldado de Portugal, segue para o Oriente em busca de fortuna e do homem que matou sua família. Uma tempestade no oceano Índico quase acaba com seus planos e entrega-o nas mãos de Árabes, que o levam para a Tailândia, para ser vendido como um escravo. No entanto, é salvo por uma bela rapariga portuguesa, Maria, que o compra aos árabes e lhe devolve a liberdade. Mas o destino reserva-lhe outra missão. O Rei de Sião reconhece a sua experiência e valor enquanto guerreiro e nomeia-o para a sua guarda pessoal, juntamente com o seu novo amigo, Tong. Ambos se entregam de corpo e alma ao serviço do reino e apercebem-se de uma cobarde conspiração contra o Rei. A sua perspicácia leva-os aos mentores do plano de traição, mas apesar de tudo não conseguem evitar o assassinato do Rei, do qual são acusados. O futuro do Reino está agora nas mãos destes fiéis guardiões do reino.»

Trailer
 :shock:
Depois tem ninjas e uma série de disparates.
Tem uma moça que é gira todos os dias, mas não é isso que salva o filme.
Nem a presença de Rhies Davies.

Que os Portugueses do século XVI ao XIX foram a principal comunidade Europeia no Sião, a Tailândia, e muitas vezes a maior comunidade estrangeira no país, formando colónias e inteiros bairros nas principais cidades do país, é um facto. A comunidade portuguesa e luso-tailandesa deu Missionários, políticos, soldados, ciêntistas etc. e participou em guerrras civis, defendeu o Sião de invasões Birmanesas, serviu a Corte e muitos Monarcas e dinastias da mesma Tailândia.

Agora a praticar gestos de artes marciais orientais na ficção cinematográfica ao lado dos seus amigos Siameses é novidade eheheh.

Trailer:

--------------------------------------------------------------------------

Aqui está um blog bem conhecido de um Português radicado na Tailândia, o Nuno Castelo-Branco:
http://combustoes.blogspot.com/

Aliás, a comunicação social portuguesa e brasileira consula o seu blog para ter notícias das crises na Tailândia.

[Cabeça de Martelo]

[João Vaz]

Caro PILAO251

pesquisando pela net encontrei este interessante comentário referente á série OS Tudors:

Sexta-feira, Outubro 12, 2007
The Tudors e a RTP
A indignação dos portugues já cedeu, aparentemente, à indignidade dos feitores encarregues de gastar o nosso dinheiro, entregue em impostos. Como é possível que a RTP se dê ao desplante de adquirir uma série americana em que os portugueses, através do seu rei e entourage são retratados como um povo sujo, cretino e atrasado.
Que um qualquer americas queira vender imagem e sexo à custa de um substracto histórico já é fórmula habitual. Como é sabido História não é o forte dos americas...
Por mais histórica que uma série se afirme, nunca deixa de ter a sua quota-parte de ficção, mas é de esperar, mesmo assim, que respeite minimamente as suas fontes. Em The Tudors, infelizmente, a aposta foi menos na história e mais na imagem e no sexo gratuito. As inconsistências históricas são tantas que quase acreditamos estarem a falar de uma outra história de Inglaterra: qual seria o problema em mostrar a princesa Mary (e não Margaret, como é interpretada na série por Gabrielle Anwar) a casar-se com o rei de França, como realmente aconteceu, e não com o rei dos portugueses? Seria mesmo necessário alterar a morte do Cardeal Wolsey (Sam Neill), distorcendo-a ao ponto de se transformar numa conspiração, apenas para ter um maior impacto na acção? Seriam mesmo necessárias as numerosas cenas de sexo, que não têm outro objectivo senão mostrar que a Showtime é um medíocre canal de cabo?
Mas mais inacreditável do que tudo isso é a RTP, canal público em que os chorudos cachets e aquisições são pagos com o dinheiro dos contribuintes ter alarvemente adquirido uma tal série que ofende e denigre os portugueses? Incompetência? De propósito?

http://masoreivainu.blogspot.com/2007/10/blog-post.html

e eu que pensava que a série era Inglesa daí se calhar ter ficado surpreendido com tanta falsidade histórica, mas, sendo uma americanada, afinal é perfeitamente NORMAL (para os padrões deles)

como escrito acima:

Made by Showtime, a US cable network

Concordo em absoluto com a opinião expressa no blog citado e também com aquela citada pelo colega Templário.

Apenas contribuo com o seguinte: "The Tudors" trata-se, na minha humilde opinião, da pior série alegadamente histórica que já tive oportunidade (e o azar) de entrever na TV (continuo a preferir a família "The Simpsons" bem mais inteligente  :roll:

[João Vaz]

A minha lista de filmes de guerra favoritos:

Cruz de Ferro (1977)

Apocalypse Now - Redux(1979)

Kagemusha (1980)

Das Boot (1981)

Ran (1985)
 
Full Metal Jacket (1987)

Henrique V (1989)
 
Braveheart (1995)

O Resgate do Soldado Ryan (1998)

O Último Viking (1999)

Jeanne D'Arc (2001)
 
300 (2006)

Sacanas sem Glória (2009)


Incluindo outros filmes que, não sendo exclusivamente "de guerra", têm sequências tão boas ou melhores que muitos filmes do género:

O Caçador (1978)

Gladiador (2000)
 
Master & Commander - O Lado Longínquo do Mundo (2003)

Reino dos Céus (2003)

[HSMW]

No Sábado fui ver este:

Aconselho para quem gosta da saga.

[João Vaz]

Mais uma efeméride bélica transposta para filme:




Após mais de um ano de atraso, anuncia-se para a próxima segunda-feira, dia 13 de Setembro, a antestreia da longa metragem portuguesa O Assalto ao Santa Maria no Cinema São Jorge, em Lisboa. A estreia nacional está marcada para 23 de Setembro.

Realizado por Francisco Manso em 2008, o filme retrata o assalto liderado pelo capitão Henrique Galvão ao paquete de luxo Santa Maria em Janeiro de 1961 ao largo da Venezuela, conhecido por Operação Dulcineia, "incidente" que há mais de 40 anos marcou a denúncia internacional do salazarismo. As cenas foram rodadas recorrendo ao antigo navio-hospital Gil Eanes, actualmente em Viana do Castelo.

Making of




Relato do capitão Henrique Galvão
O Assalto Ao "Santa Maria, Henrique Galvão, tradução de Manuel Pires de F. Matos (título original My Crusade For Portugal), Edições Delfos, 1973



Trabalho de pesquisa histórica realizada por alunos de História da Universidade Nova de Lisboa

Resumo da operação

[Lusitano89]

[teXou]

  Agora, só falta apenas um film-homenagem ao "Sem medo".  

[Duarte]

Agora, só falta apenas um film-homenagem ao "Sem medo".  :roll: Já sabemos como acaba o filme.  :twisted:
 

[teXou]

...  Já sabemos como acaba o filme.  :twisted: E nós o regime.  

[Duarte]

Este grande herói, Galvão tinha umas ideias interessantes...

Terão contribuído também para este decréscimo da reputação política de Galvão as suas posições contrárias à neutralidade assumida pelo governo português em relação à II Guerra Mundial, defendendo uma maior aproximação à Alemanha nazi.

em http://www.revistasapiens.org/Bibliotec ... galvao.pdf

O grande opositor a Salazar tinha simpatia pelos Nazis, e era contra a neutralidade de Portugal na II GM.  :roll:

[Duarte]

...  Já sabemos como acaba o filme.  :twisted: E nós o regime.  

[teXou]

Este grande herói, Galvão tinha umas ideias interessantes...

Terão contribuído também para este decréscimo da reputação política de Galvão as suas posições contrárias à neutralidade assumida pelo governo português em relação à II Guerra Mundial, defendendo uma maior aproximação à Alemanha nazi.

em http://www.revistasapiens.org/Bibliotec ... galvao.pdf

O grande opositor a Salazar tinha simpatia pelos Nazis, e era contra a neutralidade de Portugal na II GM.  :roll:

Porque não faz copy/past dos pontos bem  mais interessantes relativos às práticas do regime nas colónias, dos maus tratamentos nas colónias e das práticas de corrupção da ditadura.
Aparentemente é um percurso mental que 36 anos após o fim da ditadura alguns não são ainda capaz de fazer.    
Obstinar-se numa via sem saída sobre a cena mundial, hipotecou as possibilidades de encontrar uma solução que teria trazido benefícios ao país.
Recusando todas as soluções negociadas conduziu os gestores do após 25 de abril a agir na precipitação e sem reflexão sobre as consequências.

  Os verdadeiros traidores à grandeza e a causa da nossa nação foi o Estado Novo e os seus membros.