Nota na Recruta

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Lancero

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« Responder #15 em: Março 29, 2008, 09:52:18 pm »
[sarcasmo]
Prenda-se todos os rádioamadoristas.
Mas principalmente os escuteiros - esses malandros aos 12 anos já sabem morse, o alfabeto radiotelefônico (fonético), os sinais em semáforo, topografia...
Se caem nas mãos de um taliban...
[sarcasmo/]


Este é usado no Exército como alternativa ao Nato?
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"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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tyr

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« Responder #16 em: Março 29, 2008, 09:56:40 pm »
a questão não é o alfabetico fonetico em si, mas o que pode vir a seguir, procedimentos, taticas, doutrina, etc.

é o principio da coisa, eu não tenho nada contra o alfabeto fonetico ser divulgado, mas ser mostrado num contexto de instrução militar esta errado.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lancero

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« Responder #17 em: Março 29, 2008, 09:59:16 pm »
Percebo a sua posição, embora ache que hoje já não há segredos a esse ponto.
Quem confia segredos a um recruta?
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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tyr

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« Responder #18 em: Março 29, 2008, 10:01:32 pm »
ficarias surpreso (apesar dos recrutas não terem conciencia disso)
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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« Responder #19 em: Março 29, 2008, 10:03:10 pm »
posso dar um exemplo simples, procedimentos de reacção a uma emboscada nunca devem ser divulgados (pois se o IN os descobre, pode tirar proveito disso para nos causar mais baixas)
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lancero

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« Responder #20 em: Março 29, 2008, 10:06:41 pm »
De acordo, mas aqui que ninguém nos ouve, um líder militar (seja ele NT ou IN) só se deixa surpreender a primeira vez, assim como o bem sucedido à primeira tem obrigação de repensar para surpreender novamente ;)
Logo, a teoria é facilmente ultrapassável.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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rorinho

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« Responder #21 em: Março 29, 2008, 10:10:19 pm »
peço imensa desculpa por estar a causar esta confusão eu não queria divulgar nada, so queria tirar umas duvidas que tenho, não o devia ter feito mas podem ter a certesa mesmo sendo um soldado recruta não iria prejudicar a minha patria divulgando nada que o IN se possa aproveitar..
 

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tyr

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« Responder #22 em: Março 29, 2008, 10:16:12 pm »
eu dei um exemplo (que se o inimigo tiver oportunidade e capacidade de observação eventualmente adapta se a nossa doutrina nessa area e nessa altura nós alteramos a nossa doutrina (num conflito a doutrina esta sempre a ser alterada por causa disso, ou tens varias forças com doutrina propria diferente)).
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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tyr

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« Responder #23 em: Março 29, 2008, 10:25:31 pm »
o nosso pessoal no afeganistão só teve uma baixa fatal até agora, porque?

resposta: porque o nosso modus operandi é desconhecido para os Talibans em areas fulcrais.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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rorinho

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« Responder #24 em: Março 29, 2008, 10:36:42 pm »
Tenho mais umas duvidas, a recruta são 5 semanas, juramento de bandeira, 7 semanas, as 12 semanas são feitas sempre no mesmo sitio? ou muda?
 

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Lightning

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« Responder #25 em: Março 29, 2008, 11:26:27 pm »
Citação de: "tyr"
o nosso pessoal no afeganistão só teve uma baixa fatal até agora, porque?


Para ser exacto o numero de baixas mortais portuguesas no Afeganistão é dois.
 

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papatango

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« Responder #26 em: Março 30, 2008, 12:51:48 am »
Qual é o problema em mostrar o alfabeto fonético?

Aliás lembrou-me de bons tempos.
Eu tinha que aprender o alfabeto fonético e tive que aprender morse. Confesso que o código morse sempre foi uma desgraça, mas o alfabéto fonético entrou de uma maneira que ainda hoje o utilizo.

Fui-me habituando ao alfabeto fonético, com a prática, olhando para tudo o que estava escrito, tentando soletrar as palavras.
No entanto, eu lembro-me de ter feito uma prova de meia hora em que precisava utilizar este tipo de conhecimentos, e era uma dor de cabeça. Isto é uma coisa que depende da especialização e da arma.

Confesso, que também ouvia falar bastante na possibilidade de ser reprovado, mas nunca conheci ninguém a quem isso tivesse acontecido :mrgreen:

Citar
ficarias surpreso (apesar dos recrutas não terem conciencia disso)

Bom as coisas devem ter mudado muito, mas a falta de pessoal pode provocar efeitos colaterais desse tipo.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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jmg

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« Responder #27 em: Março 30, 2008, 11:54:26 am »
Eu não penso que a colocação de matérias de cultura geral militar on line seja prejudicial porque ela já existe e posso comprovar com esse documento oficial encontrado após uma pequena pesquisa:
http://www.marinha.pt/NR/rdonlyres/2AC9 ... s_2005.pdf
E como poderão ver existe aí muita informação.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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Nuno Calhau

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« Responder #28 em: Março 30, 2008, 11:57:31 am »
Caro Tyr!


Afinal quais são os seus receios?
Talibãs talibãs talibãs.
Parece que já não é só o novato que está stressado, a peluda conserva ainda os nervos em franja!
Descontraia homem!
Veja as coisas pelos seus próprios olhos, não se deixe manietar por conjunturas e ardis.
 

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tyr

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« Responder #29 em: Março 30, 2008, 06:03:52 pm »
eu não vou dizer a area onde trabalho, pois isso não interessa para o caso, mas se um simples procedimento como avançar pela esquerda ou pela direita chegar a quem não o deve saber, pode implicar o emprego de taticas que facilitam as baixas do nosso lado (é mais importante o segredo dos nossos procedimentos operacionais, do que de procedimentos estrategicos (pois estes normalmente são muito limitados e por isso faceis de delinear)).
Relativamente a cultura militar online, o que ela fala é ou cultura generalista ou material que ja é considerado obsoleto, tudo o resto é fuga de informação ou propaganda.

eu não estou em stress, mas preocupa me a levianidade com que se tratam destes assuntos.

eu falei nos talibãs pois são a ameaça mais conhecida para as NF, mas existem mais na actualidade e no futuro quem sabe (se em 1999 me dissesem que nos proximos 10 anos iriamos ter portugueses em operações de combate, teria ficado muito septico, o que me poderia levar na altura a divulgar taticas, pois não teria medo do aproveitamento disso por parte de inimigos)?

relativamente as baixas só me refiro aos mortos em concequencia directa das acções inimigas, acidentados e feridos, não entram para a minha contabilidade (apesar de tambem serem baixas).
A morte só é terrivel para quem a teme!!