Viva a todos:
Exactamente Tyr... à excepção de: "uma brigada para manutenção de conhecimentos, apoio a NRF e bandeira do exercito a nivel de material (a Brigmec"... isso não acontecerá, pelo menos ser a bandeira do exército a nível material... para isso a BRR.
A minha compreensão por tal facto é o seguinte:
1º) Actualmente os conflitos são assimétricos, e cada vez mais exigente a aplicação de forças/meios, no seu contexto, quer pela exigência de sustenção, quer pela necessidade de mobilidade e defesa/segurança.
2º) Ameaças, directas, para a soberania e integridade geográfica do país não temos; além do terrorismo...
3º) Cada vez mais, é necessário e imperativa a existência de "task forces", de âmbito especial, para o desempenho de missões, diferentes, tendo em conta o espaço temporal realista dos últimos 7-8 anos.
A resposta para os três pontos acima enunciados é simples:
R-1º) Brigada de Intervenção: Força potencialmente apta para desempenhar missões tipo Kosovo, Bósnia, etc.
R-2º) Brigada Mecanizada: Força que através, para além da capacidade de sustentação, aliada ao facto de ser difícil de se fazer deslocar meios mecanizados, ser ideal para, prevenir e assegurar a defesa de ameaças directas... pena é que sem investimentos, não existem milagres....
R-3º) Brigada de Reacção Rápida: A dita Força cirúrgica... pontual, potencial, e própria para actividades tipo Afeganistão.
A existência de uma 4ª GU (Grande Unidade), penso que deva existir, mas não nos moldes das restantes três. A existir, sim, mas que englobe num único comando (operacional), todas as outras unidades de Serviço/Reforço Geral (PE, Manutenção, Reabastecimentos, etc).
Relativamente aos Arquipélagos, ficaria tudo na mesma, adicionando um pouco mais de equipamento e treino operacional; se no 2º aspecto estamos garantidos pela participação de Pelotões dos RG em missões no exterior, perante o 1º aspecto (equipamento), talvez deixaria algumas Pandur/Chaimite, e re-formularia uma unidade mista de artilharia que garantisse a defesa aérea (curta distância), artilharia de campanha (obuseiros de 105mm) e artilharia de costa.
Por falar em Pandur e Chaimite, desde já fica expressa a minha defesa, pelo possível reaproveitamento de viaturas Chaimite, para que possam, para além de serem utilizadas em conjunto/complemento, dinamizar um possível desenvolvimento da industria em Portugal no fabrico, criação e manutenção de VBR. Com Pandur's, a possível opção de fabrico dos próximos VBL 4x4, tamvel a readaptação dos Chaimites, tal como fizeram os "américas"com o M1117; a sério, uma possível reactivação, de um projecto projecto, que fosse audaz o suficiente, daria uma excelente plataforma para colmatar as deficiências numéricas das Pandur, especialmente em certas versões.
Cumprimentos,