[Desertas]

Exactamente, não é que os chineses não tenham capacidade de vir a produzir um bom avião, mas por enquanto compará-lo com um F22 acho que é um bocado demais. Depois é preciso saber qual é a função que lhe querem atribuir. Que têm capacidade de produzir em massa também não tenho dúvidas, mas para já é preciso entender que muito provavelmente se trata de um protótipo. Quando iniciarem a produção da versão definitiva e conseguirem tirar o máximo rendimento deles, provavelmente já existirão caças de 6ª geração no Ocidente.

E quando é que os pilotos terão horas de voo suficientes para aproveitar as características do avião ao máximo ? Quando é que começará a produção em série deste modelo , e quantos esperam construir ?

Julgo que esta aeronave, é mais uma medida de "propaganda" para transmitir a ideia que a China é capaz de produzir caças de 5ª geração  e que consegue acompanhar a evolução tecnológica do Ocidente . No WAFF , foristas chineses dizem que existem planos para 300 aeronaves destas , e que a mesma por ser maior que o F-22 tem maior autonomia e transporte de armamento .

http://www.network54.com/Forum/211833/t ... r+the+J20-

[AtInf]

E quando é que os pilotos terão horas de voo suficientes para aproveitar as características do avião ao máximo ? Quando é que começará a produção em série deste modelo , e quantos esperam construir ?

Julgo que esta aeronave, é mais uma medida de "propaganda" para transmitir a ideia que a China é capaz de produzir caças de 5ª geração e que consegue acompanhar a evolução tecnológica do Ocidente . No WAFF , foristas chineses dizem que existem planos para 300 aeronaves destas , e que a mesma por ser maior que o F-22 tem maior autonomia e transporte de armamento .

http://www.network54.com/Forum/211833/t ... r+the+J20-

Só se mudarem muito de mentalidade é que os pilotos deles vão conseguir ter o tipo de treino que será necessário para tirarem o máximo rendimento.
Lá por ser maior não quer dizer que tenha maior autonomia. Um Ferrari é maior que um Smart mas tambem consome mais, por isso a autonomia vai depender muito da prestação dos motores com que for equipado, ( quanto maior for o peso, maior o esforço dos motores para o puxarem ).
Quanto ao armamento a mesma coisa: se a capacidade de detecção e precisão não for boa, provavelmente precisarão de maior quantidade de armamento ( mais peso = maior consumo ).
Claro que tudo isso poderá ser resolvido através de uma cuidadosa colecta de informações em laboratórios e empresas ocidentais, poupando muito tempo e recursos, mas isso sou eu a entrar em especulações.  

[Desertas]

Só se mudarem muito de mentalidade é que os pilotos deles vão conseguir ter o tipo de treino que será necessário para tirarem o máximo rendimento.
Lá por ser maior não quer dizer que tenha maior autonomia. Um Ferrari é maior que um Smart mas tambem consome mais, por isso a autonomia vai depender muito da prestação dos motores com que for equipado, ( quanto maior for o peso, maior o esforço dos motores para o puxarem ).
Quanto ao armamento a mesma coisa: se a capacidade de detecção e precisão não for boa, provavelmente precisarão de maior quantidade de armamento ( mais peso, maior consumo ).

Concordo plenamente contigo . Sobretudo terão de mudar a mentalidade e bastante. Fazer cópias de material estrangeiro , modificando o aspecto exterior e depois afirmarem que o produto é 100% chinês já não cola.
A ver vamos o que dará o J20 .

Um Abraço

[AtInf]

Já que o tema é o J20 aqui vão uns "bonecos" do mesmo.  O Photoshop ajuda muito

[HaDeS]

China apresenta primeiras imagens do J-20 - O caça de 5ª geração.

Sites sobre defesa da China,  publicaram imagens de uma aeronave aparentemente furtiva, que poderia ser a primeira evidência concreta do avançado estágio de desenvolvimento de aviões de quinta geração pela China. As imagens mostram a aeronave estacionada sendo  inspecionada e executando testes de rolagem ao longo de uma pista de taxiamento.

Analistas dos Estados Unidos vêem as imagens com algumas dúvidas, por acreditarem que as fotos sejam reais, mas os aviões e suas capacidades nem tanto, embora as fotos publicadas hoje (31.12.2010) parecam genuínas. Notícias recentes vindas da China mencionam que a companhia Chengdu recentemente completou dois caças stealth J-20 demonstradores de tecnologias furtivas, sendo um exemplar usado para ensaios de integração no solo e o outro para ensaios em vôo, para acelerar o programa do caça chinês de quinta geração.

Esta imagem é a mais recente e que parece ser a representação mais realista do novo caça de 5 ª Geração multi-funcional J-20, sendo preparado para corridas de táxi. Pelas evidências, o primeiro vôo poderia ocorrer no próximo ano, contrariando todas as previsões dos analistas ocidentais. O desenvolvimento de tal programa era conhecido há algum tempo, mas nunca foi oficialmente atribuído a um determinado tipo de aeronave ou fabricante.

alt

Em 2009, o vice-comandante do Exército Popular de Libertação da Força Aérea,  Elee Weirong, declarou em uma entrevista na TV que a China tinha vários programas em andamento neste sentido e que um ainda não designado, referia-se a um caça de quinta geração desenvolvido conjuntamente pela Chengdu Aircraft Corporation e pela Shenyang Corporation e estaria em serviço entre 2017 e 2019.

Segundo a avaliação da inteligência dos EUA, aeronaves chinesas de quinta geração podem se tornar operacionais até a virada da década, contrariando previsões anteriores.Pela análise comparativa, os analistas ocidentais  concluíram que o caça stealth de quinta geração da china poderá ser radicalmente diferente do caça americano F-22 e do Russo T-50.

"A impressão que temos é que se trata de um avião grande, longo, talvez um pouco maior que o caça russo SU-35, o que faria sentido por um número de razões". Em vários detalhes, o J-20 está mais para o protótipo do Mig 1.42 do que para o F-22 ou o T-50. Rob Hewson, em Jane's informou que a China contratou junto a Rússia a entrega de 117 motores de £32.000 de empuxo para o futuro caça J-20.

"Estes motores seriam adequados para uma aeronave na classe de 80.000 libras - com capacidade supercruise, talvez com menor agilidade do que um F-22, mas com baias de armamento maiores e mais combustível interno", escreve o analista aeroespacial Bill Sweetman, editor da DTI / Aviation Week.

Fontes chinesas afirmam que as aeronaves de produção serão impulsionadas por dois motores turbofan  (WS-10) de 13.200 kg de empuxo,  juntamente com tubeiras de escape com vetoração de empuxo, ambos feitos na China, com assistência da Rússia.

Tem sido especulado que a Rússia forneceu motores turbofan da Classe Salyut - 14.000 Kg para alimentar os protótipos. Os chineses também podem ter recebido a ajuda da Rússia no desenvolvimento de seções da fuselagem com vistas a redução da RCS (seções retas radar), indispensável a uma aeronave stealth.

Por enquanto, pela análise das imagens, não está claro qual será o sistema de vetoração de empuxo do J-20, se será um sistema com tubeiras móveis igual ao sistema russo ou se será um sistema com lâminas defletoras similar ao F-22, ou ainda, se os Chineses planejam por o caça em serviço sem a vetoração do empuxo e só depois instalar o sistema, que além da parte mecânica, envolve complexas simulações, ensaios e ajustes de software, sendo esta notoriamente, a principal causa de atraso no programa de caças avançados.

Fonte: Defense-update

[AtInf]

Agora que os chineses já mostraram o prototipo do J20 e vão avançar com o J10, vamos esperar pela reacção do Japão e quais as consequências no programa de aquisições da India.

[Cabeça de Martelo]

Descoberta do cb_lima do DB:

3 vídeos...

Taxiando

Canards...

Mais 1 taxiando

[AtInf]

Fresquinhas, o J-20 efectua um voo  com escolta de um J-10

mais fotografias em:

http://china-defense.blogspot.com/2011/01/j-20.html

[P44]

A photograph from a Chinese website shows the Changdu J-20 during what is reported to be its first flight. No official photos have been released.

Chinese Stealth Fighter Makes First Test Flight (excerpt)
   
   
(Source: Associated Press; published Jan. 11, 2011)

BEIJING --- China's radar-eluding stealth fighter made its first-known test flight Tuesday, marking dramatic progress in the country's efforts to develop cutting-edge military technologies.

The prototype plane dubbed the J-20 flew for about 15 minutes over an airfield in the southwestern city of Chengdu where it was spotted carrying out runway tests last week, Kanwa Asian Defense magazine editor Andrei Chang said.

Photos of the plane in flight and on the ground surrounded by men in civilian clothes and army overcoats were also posted on unofficial Chinese military websites. A J-10 fighter — China's last homegrown jet — flew behind it as a chase plane.

The test flight comes on the second day of a visit to China by U.S. Defense Secretary Robert Gates, and the normally secretive military made no attempt to hide it or remove photos and reports about the J-20 from the Internet.

The timing and hands-off approach is apparently intended to send the message that Beijing is responding to calls from the U.S. and others to be more transparent about its defense modernization and future intentions.

Although likely many years from entering China's inventory, the J-20 is a potential rival to the U.S. F-22 Raptor, the only stealth fighter currently in service. The U.S. is also employing stealth technology on the F-35 Joint Strike Fighter, while Russia's Sukhoi T-50's stealth fighter made its maiden flight last year and is set to enter service in about four years.

In the photos, China's twin-engine J-20 appears larger than either the Russian or U.S. fighters, potentially allowing it fly farther and carry heavier weapons. (end of excerpt)


(EDITOR’S NOTE: Chinese President Hu Jintao confirmed the country had staged its first test-flight of a stealth fighter jet, U.S. Defense Secretary Robert Gates said on Tuesday after talks with Hu. Reuters reported Gates as saying that Hu told him that the maiden test-flight of the advanced fighter jet was not timed to coincide with Gates's visit and had been pre-planned.)


Click here for the full article on the Google website.


-ends-

http://www.defense-aerospace.com/articl ... ight.html#


..............

[nelson38899]

As forças armadas chinesas procederam hoje ao primeiro voo do seu futuro caça-bombardeiro furtivo, aparentemente sem informar o presidente, segundo um responsável norte-americano que assistiu à reunião de Hu Jintao com o secretário da Defesa dos EUA.

A realização deste voo inaugural coincidiu com uma visita oficial de Robert Gates destinada a relançar as relações de defesa entre as duas potências.

"Era claro que nenhum dos civis na sala tinha sido informado" do voo inaugural do caça-bombardeiro, disse o responsável norte-americano que fazia parte da comitiva de Gates, citado pela agência noticiosa francesa AFP sob condição de anonimato.

A imprensa oficial publicou hoje fotografias do voo inaugural do avião de combate, apresentado por Pequim como o primeiro bombardeiro furtivo. A realização do voo mostra que a conceção e fabrico do aparelho evoluiu rapidamente.

As fotografias do voo de cerca de 15 minutos do bombardeiro J-20 sobre a província de Sichuan (sudoeste) foram publicadas nas páginas na Internet da agência Nova China e do diário Global Times. O J-20 é considerado a resposta chinesa ao caça furtivo F-22A Raptor da Força Aérea dos Estados Unidos, único país do mundo que dispõe de um caça-bombardeiro furtivo -- capaz de escapar aos radares - operacional.
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior.aspx?content_id=1754374&seccao=%C1sia

[BC304]

Leading experts on China today expressed surprise at the speed with which the country's J20 stealth aircraft was developed, but said the country's military prowess was still relatively backward and way behind that of the US.

The J20 was not as stealthy as the US F22 stealth fighter, but was "good enough for what China wants to do with it", Gary Li, of the International Institute for Strategic Studies, said.

He noted that it was also bigger than the F22, suggesting that it was designed potentially to carry more bombs and fuel against a "larger variety of targets".

The J20 would provoke more concern in India, South Korea, and Taiwan in particular, analysts said. But Li said the US was not going to be alarmed or dragged into a new arms race "just because of two prototypes".

Kerry Brown, of the Chatham House thinktank, said the J20 demonstrated the ability of the Chinese to conceal military research, but added that they were "still way, way behind the Americans". China's military interests were limited to its region, he added.

"The PLA [People's Liberation Army] is surprisingly defensive, [it thinks about] being hit rather that to hit – it believes it is weak and vulnerable", Brown said.

"It is not going to be a global policeman, but [will] have enough strength to maintain pressure on Taiwan and defend its own maritime borders."

He said that while the Obama administration was pushing hard to develop a proper dialogue with Beijing, the relative influence of China's political leaders and the military was becoming increasingly unclear. The country's current leaders had no military background, he added.

China's defence minister, Gen Liang Guanglie, said after talks in Beijing earlier this week with Robert Gates, his US opposite number, that while China had made progress in developing its military technology, "we can by no means call ourselves an advanced military force".

He was referring to the J20 and to reports of China's development of a long-range anti-ship missile.

Guanglie added: "The gap between us and that of advanced countries is at least two to three decades.

"I also want to emphasise that the efforts that we placed in research and development of our weapons systems is by no means targeted at any third country and it will by no means threaten any other country in the world."

Gates said the US and Chinese militaries must become closer partners.

[P44]

Ensaio de novo caça chinês incomoda comitiva dos EUA

14:24
11 janeiro '11


O secretário da Defesa dos Estados Unidos adiantou ter questionado Hu Jintao sobre a oportunidade do teste

Andy Wong, EPA

O primeiro ensaio de um novo avião militar furtivo de produção chinesa causou esta terça-feira um embaraço à comitiva liderada pelo secretário da Defesa dos Estados Unidos, de visita a Pequim. Em público, Robert Gates procurou esvaziar de significado as experiências iniciais com o caça J-20, ao redirecionar o discurso para a “ameaça direta” da Coreia do Norte. Mas o voo deixou alguns rostos franzidos entre a delegação do Pentágono.

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Quinze minutos de voo bastaram para ensombrar o encontro, em Pequim, entre Robert Gates e o Presidente chinês, Hu Jintao. A poucas horas de uma conversa que tinha por finalidade aliviar as tensões latentes entre as máquinas militares da China e dos Estados Unidos, numa altura em que a corrida ao armamento é um ponto quente nas relações das duas potências, o caça furtivo J-20, capaz de escapar aos radares, deixava o solo pela primeira vez. Mais do que o gesto em si mesmo, o que inquietou a comitiva norte-americana foi o aparente desconhecimento manifestado pelos responsáveis políticos chineses.

Após a reunião, o secretário da Defesa dos Estados Unidos adiantou ter questionado Hu Jintao sobre a oportunidade do teste. Ao que o Presidente chinês terá respondido que o voo “nada tinha a ver” com a visita da comitiva norte-americana. Todavia, uma fonte do Departamento da Defesa, citada pelo diário The New York Times, revelou que quer Hu Jintao quer os demais responsáveis chineses presentes no encontro mostraram desconhecer a realização de qualquer ensaio. O próprio Robert Gates deixaria escapar que tem experimentado “preocupações” com a possibilidade de as chefias militares do colosso asiático estarem a operar à revelia da liderança política do regime.

O caça J-20 foi dado a conhecer na semana passada, num cerimonial que foi de imediato interpretado como um significativo cartão de visita estendido à delegação do Pentágono. Na viagem para Pequim, Gates chegou mesmo a empregar a ironia, perguntando-se o “quão furtivo” seria, na verdade, o novo avião chinês. O primeiro voo estava previsto para a passada quinta-feira. E foram muitos os responsáveis chineses que se juntaram no aeródromo do Instituto de Projetos de Aviação de Chengdu, segundo Andrei Chang, um especialista de Hong Kong em assuntos militares chineses entrevistado pelo New York Times. Condições atmosféricas adversas terão impedido a descolagem.

Holofotes apontados a Pyongyang

Sem embargo do embaraço, o antigo diretor da CIA, que o Presidente Barack Obama fez transitar do elenco governativo de George W. Bush para a sua Administração, emprestou a voz, em Pequim, a uma revisão do posicionamento da era democrata face ao programa de armamento da Coreia do Norte: o regime estalinista de Pyongyang deixa de ser encarado apenas como um potencial agente de proliferação nuclear, capaz de fornecer mísseis e outros equipamentos a países como o Irão, para ser visto como uma crescente ameaça direta à segurança nacional dos Estados Unidos.

Gates deixou no ar a expetativa de que a Coreia do Norte alcance, dentro de cinco anos, uma capacidade limitada de atingir o Alaska, ou a Costa Oeste dos Estados Unidos, com armamento intercontinental: “Com o desenvolvimento contínuo de armas nucleares, por parte dos norte-coreanos, e o seu desenvolvimento de mísseis balísticos, a Coreia do Norte está a tornar-se uma ameaça direta aos Estados Unidos”.

Ao mesmo tempo, continuou o governante norte-americano, aumenta o risco de uma guerra na Península Coreana, dadas as “provocações” de Pyongyang e a crescente impaciência de Seul. “Consideramos que esta é uma situação de verdadeira preocupação e pensamos que há alguma urgência em prosseguir o caminho das negociações e do compromisso”, vincou o secretário da Defesa.

As declarações de Gates parecem dar corpo aos receios, entre a comunidade militar dos Estados Unidos, de que o regime norte-coreano venha a conseguir, em breve, fabricar uma ogiva de dimensões suficientemente reduzidas para encabeçar um míssil intercontinental. Em Washington especula-se sobre a possibilidade de Pyongyang ter obtido especificações técnicas de países terceiros. A começar pelo Paquistão, que, recorda o New York Times, já vendeu equipamento para enriquecimento de urânio à Coreia do Norte.

http://tv1.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=7

[HaDeS]

[HSMW]

Continuo a acreditar que esta máquina é derivado do MIG- 1.44.
Quais são os projectos 100% chineses? Assim de repente só me lembro de material copiado ou evoluções de cópias.

E agora, com alguns anos de investigação, inventavam um caça furtivo que está entre os mais avançados da actualidade...  

Não é que duvide das cada vez maiores capacidades desta civilização milenar. E muito menos que será esta a futura super potência mundial.

O mundo será chinês.

O espaço será chinês.  


Talvez para mal dos nossos filhos ou netos...

[papatango]

A questão tem várias formas de se ver.

O J-20 é uma aeronave, com caracteristicas exteriores que podem reduzir (em principio é esse o objectivo) a assinatura radar.

A questão que temos que considerar, é que o simples facto de um país apresentar uma aeronave com um aspecto moderno, isso não implica que a aeronave seja automaticamente uma super hiper mega arma super moderna.
Nós acabamos por ser influenciados por um lado pelas opiniões dos entusiastas da aviação (que são quase uma raça àparte) e pelas questiunculas politicas das pessoas que odeiam a america e tudo o que seja americano, e sobrevalorizam por isso tudo o que pode aparecer como contraponto aos americanos.

Já assistimos à mesma cantilena quando os russos apresentaram o T-50, que também é uma casca modernizada, mas que não tem meios para se aproximar do que os norte-americanos conseguiram ao longo dos últimos 20 anos.

O caso chinês é no entanto interessante, porque eles investiram pesadamente nesta aeronave (eu dou crédito aos que referem que há outro modelo em desenvolvimento) e parecem ter desenvolvido algo que há que dize-lo, se apresenta como novo.
Ao contrário dos russos, que investiram apenas entre 10% a 15% do dinheiro e desenvolveram um derivado do Sulhoi Su-27 (basicamente é um Su-27 com um facelift) os chineses seguiram outro caminho: Um caminho mais arrojado, que começou antes, e que custou muito mais dinheiro.

Temos que nos habituar principalmente a dois nomes distintos:

Shenyang : Na provincia de Liaoning na fronteira nordeste da China
Chengdu : Na China central, provincia de Sichuan

O caça J-20 veio aparentemente da fábrica de Chengdu. Os problemas com a versão chinesa do caça Su-27, o J-11 ocorreram a mais de 2.000 de km de distância na fábrica de Shenyang.
Acontece que Shenyang é a maior fábrica aeronautica da China, muito maior que a de Chengdu, mas a fábrica de Chengdu é mais especializada nos desenvolvimentos próprios enquanto que a de Shenyang normalmente faz as cópias (isto grosso modo, que a coisa é mais complicada, como todos devemos perceber).

O J-20 aparentemente veio da fábrica que normalmente se responsabiliza pelos desenvolvimentos de origem chinesa e aquela que melhor estaria em condições de desenvolver uma aeronave moderna.
Portanto, tudo leva a crer que de facto se trata de um novo projecto, ainda que provavelmente, e ainda que a China esteja a andar mais depressa que o que o resto do mundo pensa está longe de ser uma super máquina de quinta geração.

Temos que ser conservadores nas análises e pensar que os entusiastas da aviação, normalmente julgam as características técnicas dos aviões, pela beleza estética da aeronave e ficam limitados a isso.

Eu por mim, vou ficar à espera da eventual existência de um segundo protótipo, de um caça mais pequeno, também com características Stealth.

Mas de qualquer das formas, achar que este caça, assim como o Sukhoi T-50 da Russia são uma ameaça para os americanos e acabaram com o mundo unipolar, é um exagero.
A America estará a lançar o primeiro caça de sexta geração antes que os T-50 e os J-20 da vida estejam operacionais.