A bandeira é apenas um pano. Absolutamente nada mais que isso.
Há uma lei que determina como se desenha o pano em Portugal.
Essa lei, determina que o pano com essa configuração passa a ser um símbolo, o simbolo da Nação.
Qualquer bandeira pode por isso representar a Nação.
A mistura de verde e vermoelho, creio que toda a gente está de acordo, é infeliz do ponto de vista visual.
A mistura do verde e do vermelho, mesmo com o branco já existe, e o verde é uma cor característica dos países árabes e africanos.
Na Europa, têm cor verde na bandeira a Itália e a Hungria. Na itália o verde tem a mesma significação que em Portugal: O positivismo de Auguste Comte.
As faixas diagonais não são exactamente comuns entre países ditos sérios e muitas vezes são sinónimo de regiões administrativas, vide as bandeiras de alguns estados brasileiros, que têm a mesma configuração.
Clubites àparte, a bandeira azul e branca, limita-se a manter as antigas cores, que eram as cores nacionais e não a cor de um partido político.
A manutenção da esfera armilar, conforme o que diz o Pereira Marques no inicio, deve-se à necessidade de manter elementos da bandeira antes e depois de 1910.
Uma alteração da bandeira só poderia existir (ou só faria sentido) com uma nova constituição que efectivamente produzisse alterações significativas na organização e gestão do país.
Não há de facto uma questão monarquia/república.
Parece-me óbvio que muitos dos problemas que o país hoje tem, também os tinha antes da implantação da república.
Creio que hoje aprendemos com a História e sabemos que o problema não tem a ver com o sistema republicano, como não tinha há 100 anos atrás a ver com a monarquia.
O ataque ao sistema monárquico, serviu apenas para que a clique repúblicana, que não conseguia chegar ao poder através das eleições passasse a controlar o país.
Foi o desastre que se viu. E a incompetência e os tiques degenerados que os Maçons tinham há 100 anos, continuam a tê-los hoje.
Talvez possamos ter uma nova bandeira, no dia em que proibirmos as sociedades secretas e tivermos capacidade para levar casos como o «Casa Pia» até ao fim.
ESta bandeira, começa a ser desprezível porque representa o Portugal subsidiário, estúpido, analfabeto, debochado e decadente.
Estou de acordo que não vale a pena mudar de bandeiras, quando não se pode mudar a cadavérica e obscena classe política que nos desgoverna.