Corrupção em Portugal

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #795 em: Junho 29, 2021, 10:33:56 am »
Joe Berardo detido por fraude fiscal à Caixa Geral de Depósitos



O empresário madeirense, Joe Berardo, foi detido na amanhã desta terça-feira por suspeitas do crime de fraude fiscal à Caixa Geral de Depósitos (CGD), avança a ‘TVI24’.

Em causa, adianta a estação, está uma “megaoperação” da Polícia Judiciária e do Ministério Público, que visa a detenção, com mandado emitido, de Joe Berardo, suspeito de crimes de burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento de capitais.

A investigação tem como objetivo perceber de que forma o empresário conseguiu obter, em 2006, empréstimos da CGD, que em 2015 ainda revelavam uma exposição do banco público à Fundação Berardo, na ordem dos 268 milhões de euros em créditos mal parados.

As autoridades, segundo a ‘TVI24’, vão também investigar a forma como depois Berardo montou um esquema de dissipação de património e dinheiro, através de empresas-veículo, para conseguir escapar aos credores.

O Ministério Público acredita que os créditos do empresário na caixa foram conseguidos através de uma relação privilegiada com o Governo, na altura liderado por José Sócrates.

Para além disso, revela a estação, é ainda estabelecida uma ligação entre a concessão desses créditos e o facto de ter sido celebrado com o Governo um acordo, para que 862 obras de arte da fundação Berardo fossem expostas no Centro Cultural de Belém.

https://multinews.sapo.pt/noticias/joe-berardo-detido-por-fraude-fiscal-a-caixa-geral-de-depositos/

Vá lá. Confesso que já não tinha esperança de ver pessoas que em nada contribuíem para a sociedade, de os ver pagar pelos crimes que cometem!
Mas este não é o único, o caso BES, BCP, CGD, tem muitos vígaros à solta, deste lado do continente e do outro!
Mesmo que legalmente não os consigam prender, ao menos que os infernizem e incomodem enquanto se arrastarem entre nós!
 
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #796 em: Junho 29, 2021, 02:40:23 pm »
Berardo. Perdas de cerca de mil milhões provocadas à CGD, Novo Banco e BCP na mira do Ministério Público

A investigação de Joe Berardo que desembocou com a detenção hoje do empresário madeirense e do seu advogado André Luiz Gomes, nasceu de queixa da CGD ao Ministério Público, apurou o Jornal Económico. Mas a PJ reconhece que os prejuízos provocados pelas empresas de Berardo a três bancos somam quase mil milhões de euros.



Apesar da detenção do empresário madeirense Joe Berardo estar relacionada com uma denúncia feita pela Caixa Geral de Depósitos por causa de “suspeitas criminais” na concessão de crédito que o banco público fez às empresas de Berardo, no contexto da guerra de poder do BCP contra Jardim Gonçalves, que levou o empresário a tornar-se acionista do banco então liderado por Paulo Teixeira Pinto, o Ministério Público reconhece que “atualmente este grupo económico causou um prejuízo de quase mil milhões de euros à CGD, ao Novo Banco e ao BCP, tendo sido identificados atos passiveis de responsabilidade criminal e de dissipação de património”.

Isto significa que os prejuízos alegadamente provocados aos três bancos (incluindo os bancos privados Novo Banco e BCP) também estarão a ser investigados pelo Ministério Público.

Mas há mais processos de execução dos bancos contra as empresas de Berardo. A 18 de abril foi notícia do Expresso, que o Novo Banco interpôs uma ação de execução ordinária contra a Metalgest e a Fundação José Berardo, duas sociedades ligadas ao empresário madeirense Joe Berardo, exigindo a cobrança coerciva de 3.548.584,66 euros (3,5 milhões de euros). Tratou-se de um processo de execução ordinária que deu entrada no Tribunal da Comarca de Lisboa no dia 15 de abril visando a Metalgest, sociedade presidida por José Berardo com sede na Zona Franca da Madeira, e a IPSS Fundação José Berardo.

Este processo de execução surgiu quase dois anos depois de o Novo Banco ter avançado, em conjunto com a Caixa Geral de Depósitos e o Millennium BCP, para um processo de execução contra as mesmas sociedades – Fundação José Berardo e Metalgest – mas também contra a Moagens Associadas e contra o próprio José Berardo em nome individual. O valor reclamado é de 962 milhões de euros, e será este o caso citado pelo comunicado da Polícia Judiciária.

A ação assenta em 864 milhões que a banca lhe emprestou e dos quais só pagou 2,2 milhões entre 2012 e 2019. Segundo uma notícia do “Observador”, nestes sete anos (2012-2019), apenas a CGD e o Novo Banco assumem que houve incumprimento por parte de Berardo. Mas a ação conjunta de execução sumária — no valor de 962 milhões —  foi subscrita não só por estes dois, como também pelo BCP que se juntou à ação. Este valor inclui juros de mora de cerca de 123,7 milhões de euros e juros remuneratórios vencidos que totalizam cerca de 13,2 milhões, segundo o “Observador”.

Em 2019, a dívida de Berardo ao Novo Banco era de 327,7 milhões de euros — não sendo na altura conhecido o valor do aumento das imparidades que diz respeito a esta dívida.

Um dos objetivos desta ação de execução por parte dos bancos é aceder às obras de arte da Coleção Berardo. O empresário tem um acordo com o Estado pela qual as obras de arte estão em exposição no Centro Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, até 2022, não podendo ser vendidas.

O comunicado emitido pela Polícia Judiciária — através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e com apoio de outras unidades – que está a coadjuvar o Departamento Central de Investigação e Ação Penal, faz uma referência aos prejuízos do grupo empresarial de Berardo (que não é identificado no comunicado) causados ao “Novo Banco e o BCP”. No total dos três bancos (Caixa, Novo Banco e BCP), o prejuízo é de mil milhões de euros, “tendo sido identificados atos passiveis de responsabilidade criminal e de dissipação de património”, lê-se na nota enviada às redações.

Esta dívida surge depois de a 31 de dezembro de 2008 ter sido assinado um acordo que trouxe algum alívio aos três principais bancos portugueses no ano da grande crise financeira.

A CGD o BCP e na altura o BES conseguiram evitar, ou pelo menos adiar, o que poderia ser um desastre de maiores consequências para as suas contas. Um dos maiores clientes destes bancos, Joe Berardo, com empréstimos de quase mil milhões de euros, estava em incumprimento dos contratos com os três bancos. O valor das ações dadas em garantia, sobretudo do BCP, caía a pique e o empresário já não tinha, ou não queria dar, património adicional. Foi então que surgiu a garantia de 75% da associação que tinha a coleção que está no Museu Berardo.

Tratou-se de um contrato promessa de penhora, não sobre a coleção, mas sobre os títulos da entidade que era dona da coleção e que era uma associação. O acordo-quadro foi elaborado pela sociedade de advogados Vieira de Almeida, que trabalhava com o BCP, e foi aceite pelos departamentos jurídicos dos três bancos.

O seu advogado André Luiz Gomes conseguiu uma alteração de estatutos que permitiu que os bancos credores de Berardo vissem diluída a garantia prestada pelo empresário junto das instituições financeiras.

Na resposta aos deputados em 2019, Berardo confessou que nunca chamou os três bancos credores para uma assembleia geral da Associação Berardo. “Se me escreverem a dizer que querem [estar presentes], chamo-os”. O que não chegou a acontecer, admitiu o empresário madeirense.

Foi o próprio Joe Berardo que admitiu uma vez aos deputados no Parlamento, na Comissão de Inquérito à CGD, que teve no BCP o “maior desastre” da sua vida, pois que foi com a compra de ações do BCP, a crédito, que perdeu boa parte da fortuna, passando de grande investidor a grande devedor. Foi também neste fórum que reconheceu que foi feito um aumento de capital pela Associação Berardo numa assembleia geral, no qual os bancos credores não participaram,   aparentemente porque não souberam que existiu. Isto fez com a sua garantia de 75% dos títulos da associação dona da coleção de arte que está no Centro Cultural de Belém, fosse diluída.

 

Berardo detido por quatro operações com a CGD no valor de 439 milhões

A investigação de Joe Berardo que desembocou com a detenção hoje do empresário madeirense e do seu advogado André Luiz Gomes, nasceu de queixa da CGD ao Ministério Público, apurou o Jornal Económico.

O presidente executivo da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo, já reconheceu publicamente que o banco está a fazer tudo o que é possível para recuperar parte da dívida do empresário Joe Berardo.

A investigação iniciada em 2016, identificou procedimentos internos em processos de concessão, reestruturação, acompanhamento e recuperação de crédito, contrários às boas práticas bancárias e que podem configurar a prática de crime, diz o comunicado da PJ.

“A operação da PJ incidiu sobretudo num grupo económico [que é o grupo Berardo, apesar de não ser identificado], que entre 2006 e 2009, contratou 4 operações de financiamentos com a CGD, no valor de cerca de 439 milhões de euros”, confirma o comunicado. Foi durante esses anos que decorreu a guerra de poder no BCP entre Jardim Gonçalves (e os seus apoiantes) e Paulo Teixeira Pinto e os seus apoiantes, onde figurava Joe Berardo.

O Ministério Público justifica a ação, que levou à detenção não só de Berardo, mas também do seu advogado André Luiz Gomes (confirmado pelo JE), pelo facto deste grupo económico ter “incumprido com os contratos e recorrido aos mecanismos de renegociação e reestruturação de dívida para não a amortizar”. A Procuradoria-Geral da República confirma as duas detenções no seu site.

“No âmbito de um inquérito dirigido pelo Ministério Público do Departamento Central de Investigação e Ação Penal estão em curso cerca de meia centena de buscas, sendo 20 domiciliárias, 25 não domiciliárias, três a estabelecimentos bancários e uma a escritório de advogado, tendo ainda sido emitidos dois mandados de detenção”, lê-se no comunicado da PGR.

No inquérito investigam-se matérias relacionadas “com financiamentos concedidos pela CGD e outros factos conexos, suscetíveis de configurar, no seu conjunto e entre outros, a prática de crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal qualificada, branqueamento e, eventualmente, crimes cometidos no exercício de funções públicas”, diz a PGR.

O Jornal Económico noticiou há dois anos que os empréstimos concedidos desde 2000 estavam a ser passados a pente fino pela Justiça, e que um dos principais focos eram os créditos de 350 milhões de euros que o empresário Joe Berardo obteve junto da Caixa Geral de Depósitos (CGD) para comprar ações do BCP e que acabaram por se revelar ruinosos para o banco público.

O JE revelava que o Ministério Público suspeita da prática de favorecimento na concessão desses créditos.

No topo da lista dos investigadores estaria assim, segundo a notícia do JE, os créditos a Joe Berardo com suspeitas de terem sido concedidos de forma irregular e sem respeitar pareceres internos e em operações de risco. Só a Fundação Berardo tinha uma dívida de 280 milhões de euros à CGD. Acrescentando o valor do outro crédito, perfaz um valor global de 333 milhões de euros, numa linha de até 350 milhões de euros, com imparidades já assumidas de 152 milhões de euros, segundo a notícia.

A Polícia Judiciária avançou esta manhã com uma megaoperação que visou a detenção, com mandado emitido, do empresário madeirense Joe Berardo (e do seu advogado), por suspeitas de crimes como burla qualificada, fraude fiscal, branqueamento de capitais e administração danosa, pela forma como conseguiu obter, em 2006, empréstimos da Caixa Geral de Depósitos, que em 2015 ainda revelavam uma exposição do banco público à Fundação Berardo na ordem dos 268 milhões de euros em créditos mal parados.

Joe Berardo foi detido na manhã desta terça-feira no âmbito de uma operação que envolveu “180 profissionais”, 138 elementos da Polícia Judiciária e 26 da Autoridade Tributária e Aduaneira, entre outros.

“A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e com apoio de outras unidades, em inquérito a correr termos no DCIAP, desencadeou no dia de hoje, em Lisboa, Funchal e Sesimbra, uma operação no âmbito de investigação, em curso, pela suspeita da prática dos crimes de administração danosa, burla qualificada, fraude fiscal e branqueamento. Esta operação envolveu 180 profissionais, 138 da PJ, 26 da AT,9 do MP e 7 JIC. Foram efetuadas 51 buscas, sendo, 22 buscas domiciliárias, 25 buscas não domiciliárias, 3 buscas em instituição bancária e 1 busca em escritório de advogado”.

Joe Berardo está neste processo a ser defendido pelo advogado Saragoça da Matta.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/berardo-perdas-de-cerca-de-mil-milhoes-provocadas-a-cgd-novo-banco-e-bcp-na-mira-do-ministerio-publico-756181

Entretanto, para que os restantes bandidos não sejam esquecidos. Os senhores que provocaram a destruição de bancos e grandes empresas:
" No meio desta podridão que caracteriza a política portuguesa convém lembrar o que dizem os antropólogos, que afirmam que nas sociedades ditas primitivas, o “bode expiatório” era uma figura veneranda.
Pelo sacrifício do “bode”, a tribo podia exorcizar todos os seus demónios e inaugurar um novo ciclo de vida.
 Portugal é uma dessas tribos e Berardo é o seu “bode expiatório”.
Em rigor, nada que o “Comendador” disse ou fez no Parlamento, não é novidade.
Todos os parlamentares e membros do governo sabiam como se tinha formado a organização maçónica corrupta e mafiosa.
A novidade está na fúria com que um regime inteiro – o mesmo regime que produziu Berardo e outros idênticos, que rastejou aos seus pés, lhe ofereceu o dinheiro em créditos ruinosos e até o enfeitou com medalhas –  agora se atirou ao homem como se ele transportasse todos os demónios e pecados da tribo.
O raciocínio é exemplar...
Queimando e sacrificando Berardo, o Bode, nesta teia, salvam-se os selvagens que há uma década atrás lhe deu centenas de milhões de euros sem ele os ter pedido.
Mas a farsa não se resume só a Joe Berardo.
Várias outras figuras pardas do sistema corrupto socialista prestaram-se à destruição de milhares de milhões de euros num sistema de associação criminosa governamental, que levou à destruição de bancos e grandes empresas:
Manuel Fino, da Soares da Costa Construções com centenas de milhões.
Nuno Vasconcelos, da Ongoing, organização pirata que nunca se soube o que fazia mas era apadrinhada pelos socialistas com créditos de 800 milhões.
Empresa espanhola “La Seda”, cujo vice administrador era Fernando Freire de Sousa, marido da socialista Elisa Ferreira, com 900 milhões.
Luís Filipe Vieira do Benfica com as suas empresas falidas com 1.000 milhões.
As autoestradas Ascendi, do Grupo Mota-Engil, cujo administrador era o socialista Jorge Coelho, com centenas de milhões.
E a cereja no topo do bolo nesta teia criminosa, Eduardo Paz Ferreira, marido da actual Ministra da Justiça, que era na altura o responsável pelo Departamento de Inspecção e Auditoria da CGD, nunca soube, nunca viu, nunca ouviu.
Todo o Governo da altura (António Costa, Santos Silva, Vieira da Silva e restante companhia) e a Comunicação Social sabia o que estava a acontecer, mas permaneceram silenciosos e em cumplicidade assustadora.
Para que esta dança seja perfeita, só falta mesmo que José Sócrates apareça por aí para se confessar “chocado” com as maneiras do seu peão “Joe”.
Não desculpando o “Bode”, este é simplesmente e apenas um peão parvito e imbecilizado, que foi usado pelos maçónicos socialistas e que, entre 2005 e 2010, escreveram na História portuguesa, um dos momentos mais tenebrosos, negros e corruptos.
Quando não há vergonha nem memória, assistimos a cenas cómicas ou a tragicomédias farsantes..."

http://aquidaldeia.blogspot.com/2019/06/
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #797 em: Junho 29, 2021, 04:06:09 pm »
Se fosse o Vieira a seguir fazia já uma festa!!!!!  8)
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #798 em: Julho 07, 2021, 05:23:59 pm »
Finalmente o fdp do Vieira detido

Que vá apodrecer para a choldra

Um dia feliz :G-beer2:
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #799 em: Julho 08, 2021, 08:10:53 pm »
Arguidos estavam sob escuta há um ano.

Luís Filipe Vieira, o filho (Tiago Vieira), o empresário José António dos Santos (conhecido como “O Rei dos Frangos”) e o empresário desportivo Bruno Macedo que foram detidos esta quarta-feira vão ser presentes ao juiz de instrução Carlos Alexandre, esta tarde às 14h30, no Ticão. Seguidamente Carlos Alexandre autorizará a consulta pelos advogadas de defesa dos detidos das partes do processo que têm os actos que constam do mandado de detenção.

O i sabe que a operação cartão vermelho começou em 2018 e há um ano que os arguidos estavam sob escuta.

Tal como i avançou, a venda de 25% do capital do capital da Benfica SAD a um empresário estrangeiro, obtendo com esta alienação ganhos milionários, sem a ter comunicado ao regulador dos mercados (o que representa uma contraordenação considerada muito grave, sujeita a multa elevada) é um dos objetos da investigação de que Luís Filipe Vieira está a ser alvo.

A este ilícito juntam-se ainda as suspeitas da prática de crimes de burla qualificada ao Fundo de Resolução bancária, de fraude fiscal qualificada e de branqueamento de capitais. Que estarão relacionados também com a transferência de jogadores (nomeadamente César Martins, Galeano e Cláudio Correa Ganiza) e quantias milionárias que foram desviadas da Benfica SAD para contas de Vieira.

As buscas decorram nas áreas de Lisboa, Torres Vedras e Braga e contaram com mais de cem operacionais. De acordo com a PGR estão a ser investigados “negócios e financiamentos em montante total superior a 100 milhões de euros, que poderão ter acarretado elevados prejuízos para o Estado e para algumas das sociedades”.

Aliás, nesta operação dois polícias tiveram um acidente rodoviário na noite de quarta-feira, em Braga. Segundo a PSP, a viatura policial foi embatida por uma outra que circulava sem luzes, na estrada nacional 205, na zona de Vila Verde, distrito de Braga, que "foi de imediato intercetada e o acidente registado", tendo-se constatado que circulava também sem seguro de responsabilidade civil válido.

A operação está a ser coordenada pelo procurador da República Rosário Teixeira, pelo coordenador da delegação de Braga da IT, Paulo Silva, e pelo juiz Carlos Alexandre, o trio que há quase sete anos deteve o ex-primeiro ministro José Sócrates por suspeitas de corrupção passiva, evasão fiscal e branqueamento de capitais, no âmbito da Operação Marquês.

Tanto o clube como a SAD já garantiram que não estão a ser são alvo de investigação. "Nem a SAD nem o Sport Lisboa e Benfica (ou qualquer entidade por si controlada) foram constituídos arguidos no âmbito desta investigação, tendo sido prestada toda a colaboração solicitada pelas autoridades relevantes", comunicou o Benfica à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). Mas isso não impediu que as ações fossem afetadas pelas suspeitas que recaem sobre o seu presidente: os títulos do Benfica caíram 5,52%, para 2,91 euros, na sequência das buscas e detenção de Luís Filipe Vieira.
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #800 em: Julho 10, 2021, 09:35:06 am »
Se fosse o Vieira a seguir fazia já uma festa!!!!!  8)

Então e o Pintinhoooo é para quando ?
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #801 em: Julho 10, 2021, 09:40:15 am »
Vieira esconde fortuna em nome dos filhos. Conheça as suspeitas do Ministério Público
https://www.cmjornal.pt/desporto/futebol/detalhe/vieira-esconde-fortuna-em-nome-dos-filhos-veja-as-suspeitas-do-mp?ref=HP_PrimeirosDestaques
Citar
O Ministério Público (MP) suspeita de que Luís Filipe Vieira terá escondido a seu fortuna pessoal em contas bancárias tituladas pelos filhos. Vieira terá transferido dinheiro para a esfera de Tiago e Sara Vieira, mas continuará a ser o verdadeiro controlador do destino dos fundos. Quando fez o levantamento do património de Vieira, o Novo Banco, do qual Vieira é um dos maiores devedores, apenas encontrou três bens em nome do empresário: uma moradia, uma loja e uma casa para palheiro, ambos em Alverca, esta última que vendeu à Câmara de Vila Franca de Xira por cinco mil euros, em 2016.

O despacho do MP que determina a realização de buscas a Vieira levanta a ponta do véu sobre as operações que o empresário terá realizado para a esfera dos filhos. Os autos do processo indiciam, segundo o MP, que "Luís Filipe Vieira tem efetuado diversos movimentos de salvaguarda de património, nomeadamente colocando-o sob a alçada dos filhos Tiago Vieira e Sara Vieira, quer através da abertura de contas em nome destes, para as quais transfere fundos que são controlados por si, quer fazendo-os constar como administradores de sociedades da sua esfera, detentoras de património imobiliário e que têm gerado rendimentos com a comercialização de empreendimentos."
Para colocar o seu património a salvo na esfera dos filhos, Vieira terá tido a colaboração de várias pessoas próximas. Uma delas terá sido António Folgado, ex-funcionário da Promovalor (empresa de Vieira), a quem o empresário terá confiado a guarda de documentos sensíveis e a movimentação de meios financeiros.

Tiago Vieira é um dos arguidos no processo: é suspeito de ter dado uma "colaboração essencial" aos esquemas de fraude do pai e Bruno Macedo, empresário do futebol. Sara Vieira não é arguida.

 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #802 em: Julho 10, 2021, 04:09:47 pm »
Se fosse o Vieira a seguir fazia já uma festa!!!!!  8)

Então e o Pintinhoooo é para quando ?

Tudo isto vai muito para lá do futebol! Espero eu!
Envolve burla de dívidas (O Vieira tinha uma dívida ao BES/Novo Banco de 54 milhões de euros que foi vendida por 7 milhões e com perdas no Novo Banco, pagas por todos nós, recomprada por 8 milhões pelo Rei dos Frangos e por sua vez vendida ao Vieira por menos de 1 milhão. Ou seja, o Vieira só aqui ganhou 53 milhões de euros e quem perdeu fomos todos nós com o dinheiro que enterramos no Novo Banco), envolve roubos do Benfica com comissões, etc, tráfico de influências, envolvia juízes, funcionários judiciais, etc.

E mais grave, o Vieira diz que foi o Ricardo Salgado quem o pôs à frente do Benfica!!!! Ou seja, era um testa-de-ferro do Salgado!!!!!

Espero é que este show off dê resultados para além da prisão preventiva de alguns dias!!!!!

Mas há muitos mais em lista de espera para serem incomodados!!!!!!

Nota: O Vieira tem muitas mais dívidas, de quase mil milhões de euros, mas uma das que claramente enganou o estado, foi a recompra da sua própria dívida, para que o fundo "abutre" que tinha adquirido a dívida de 54 milhões (uma pequena parte das dívidas) não executasse as garantias reais que o Vieira tinha dado a título pessoal!!!!!
« Última modificação: Julho 10, 2021, 05:04:47 pm por Viajante »
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #803 em: Julho 11, 2021, 07:53:11 am »
Meus caros, o gajo do banco do fomento responsável pela distribuição da bazuka ao que parece também está metido nas negociatas do orelhas, portanto já podem imaginar o que vai acontecer à dita cuja, nada que surpreenda, visto serem os xuxas do costume
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« Responder #804 em: Julho 11, 2021, 10:52:30 am »
Isso já era de prever, independentemente de quem seja responsável pela bazuka, vai haver gente já a estender a mão. O oportunismo vai ser visível, e no fim continuaremos a ser mal vistos perante o resto da Europa.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #805 em: Julho 11, 2021, 11:27:35 am »
Nomeado pelo Governo para o Banco de Fomento, Vítor Fernandes, enquanto administrador do Novo Banco, é visado pelo MP como tendo ajudado Luís Filipe Vieira a concretizar uma operação lesiva da instituição e do Fundo de Resolução.   


https://ionline.sapo.pt/artigo/740306/boy-do-ps-ajudou-vieira-a-lesar-novo-banco?seccao=Portugal_i
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« Responder #806 em: Julho 11, 2021, 03:00:24 pm »
Nomeado pelo Governo para o Banco de Fomento, Vítor Fernandes, enquanto administrador do Novo Banco, é visado pelo MP como tendo ajudado Luís Filipe Vieira a concretizar uma operação lesiva da instituição e do Fundo de Resolução.   


https://ionline.sapo.pt/artigo/740306/boy-do-ps-ajudou-vieira-a-lesar-novo-banco?seccao=Portugal_i

Um país de corruptos e FDP, volta Salazar estas perdoado e já agora, limpa estes FDP.
 

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« Responder #807 em: Julho 12, 2021, 08:47:34 am »
Filho de Vieira suspeito de usar residência fiscal em Moçambique para fugir aos impostos
Polícia encontrou mais de 1,1 milhões de euros em notas nas instalações de sociedade de empresário amigo de Vieira e fundador do grupo Valouro, José António dos Santos.


O filho de Luís Filipe Vieira, Tiago Vieira, que, segundo o Ministério Público, começou há vários anos a substituir o pai na presidência do conselho de administração de diversas sociedades do principal grupo empresarial da família, a Promovalor, tem residência fiscal em Moçambique há pelo menos quatro anos apesar de nunca ter deixado de viver em Portugal.

O Ministério Público suspeita que o objectivo de oficialmente residir em Moçambique será fugir aos impostos, já que Tiago Vieira, segundo os investigadores, só se desloca duas vezes por ano, por curtos períodos de tempo, àquele país africano para renovar a documentação oficial.

Desde 2015 que Tiago Vieira passou a assumir a administração de várias empresas do pai, como a Inland, a Cofibras e a Votion, altura em que passou a residir fiscalmente em Moçambique. No entanto, o procurador Rosário Teixeira e a sua equipa sustentam que o presidente do Benfica, que suspendeu o mandato na sexta-feira passada, manteve o controlo e gestão das empresas. Estas mudanças são entendidas pelo Ministério Público como uma forma de Vieira colocar o seu património a salvo, já que o dirigente desportivo também abriu contas em nomes dos filhos para onde transferiu fundos.

Apesar de ter a sua vida profissional e familiar concentrada em Portugal, Tiago Vieira, reside formalmente num apartamento do Bairro de Polana Cimento, em Maputo, a capital moçambicana. Por isso mesmo, desde 2015 que o gestor de 44 anos não apresenta declaração fiscal em Portugal, onde residem os diversos filhos menores resultantes de três casamentos.

Tiago Vieira assumiu ao juiz de instrução ter rendimentos anuais na casa dos 200 a 250 mil euros, mais do dobro dos reconhecidos pelo seu pai. Mais comedido foi o empresário José António dos Santos, fundador do maior grupo do sector agro-alimentar em Portugal e o maior accionista individual da SAD benfiquista, que garantiu a Carlos Alexandre que auferia cerca de seis mil euros mensais, quatro mil como reformado e dois mil como presidente da Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã. Curioso é que os investigadores encontraram nas instalações da Avibom, uma das suas empresas, onde o octogenário amigo e sócio de Vieira tem escritório, mais de 1,1 milhões de euros em notas distribuídas por diversos sacos, uma caixa e uma mala. Só esta última tinha no seu interior cerca de 400 mil euros.



Os procuradores sustentam que José António dos Santos, também conhecido como “rei dos frangos”, era uma espécie de testa-de-ferro de Vieira e simultaneamente seu financiador. Daí que o dirigente desportivo tivesse necessidade de o recompensar pela ajuda que este lhe terá prestado, nomeadamente a camuflar a compra das dívidas ao Novo Banco, através de fundos que seriam controlados pelo empresário do sector agro-alimentar.

O acesso a informação privilegiada terá sido uma das formas de Vieira pagar ao amigo, que os procuradores do Departamento Central de Investigação e Acção Penal garantem ter sabido da oferta pública de aquisição (OPA) a 28% do capital da Benfica SAD, lançada em Novembro de 2019, pelo menos quatro meses antes. Pelo menos desde Julho, diz o MP, que o empresário - já então o maior accionista individual da SAD benfiquista, com quase 13% do capital - saberia que o clube tinha a intenção de lançar aquela operação, oferecendo um valor de cinco euros por acção, quase o dobro do montante a que os títulos estavam a ser transaccionados em bolsa. Esta versão foi negada pelo próprio ao juiz Carlos Alexandre, a quem garantiu que era comum ir comprando acções do Benfica.


Facto é que José António dos Santos terá comprado entre Julho e 18 de Novembro de 2019, data do anúncio da OPA, cerca de 16.500 acções no valor de mais de 45 mil euros, a valores que variaram entre os 2,7 e os três euros por título. Também dois colaboradores próximos do fundador do grupo Valouro, na Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã, adquiriram, cada, perto de 15 mil euros em acções do Benfica. O Ministério Público garante que tal ocorreu a pedido do empresário. A investigação calcula que a informação privilegiada valeu a José António dos Santos um benefício de 50 mil euros, o valor adicional que teria que ter desembolsado para comprar as mesmas acções depois do anúncio da OPA. Logo após o lançamento da oferta, que acabou por ser chumbada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, o octogenário continuou a comprar acções: só no dia 21 de Novembro adquiriu à volta de 167 mil euros de títulos.

Outro negócio que o Ministério Público está a investigar é uma oferta que terá sido feita por um investidor americano que estaria interessado em adquirir 25% da Benfica SAD, estando disponível para desembolsar 50 milhões de euros pelas acções. Os procuradores garantem que foi Vieira que promoveu o negócio (o que este e José António dos Santos negam) e que o dirigente em grande sigilo terá feito diligências junto de outros accionistas da SAD para estes venderem as suas acções ao amigo. Tal teria o intuito de compensar o fundador do grupo Valouro por este ajudar Vieira nos seus negócios pessoais, uma situação que terá sido ocultada de accionistas e associados do clube.

https://www.publico.pt/2021/07/12/sociedade/noticia/filho-vieira-suspeito-usar-residencia-fiscal-mocambique-fugir-impostos-1970010
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Daniel

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #808 em: Julho 13, 2021, 04:18:44 pm »
Ministério Público suspeita de que Vieira terá alegadamente ocultado 6,2 milhões de euros na Suíça (com áudio)
https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/ministerio-publico-suspeita-que-vieira-tera-alegadamente-ocultado-62-milhoes-de-euros-na-suica-761932
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O Ministério Público (MP) suspeita que Luís Filipe Vieira terá alegadamente ocultado 6,2 milhões de euros numa conta na Suíça entre 2009 e 2012 e que terão sido doados em 2017 para entrarem na posse do presidente do Benfica (que está suspenso de funções), conta o “Observador” esta terça-feira, 13 de julho.

Este é um dos crimes de fraude fiscal qualificada que o Ministério Público (MP) imputa a Luís Filipe Vieira, tendo como base a alegada relação privilegiada que o MP acredita que existia entre Luís Filipe Vieira e Ricardo Salgado, presidente executivo do Banco Espírito Santo (BES) entre 1991 e 2014.

O procurador Rosário Teixeira acredita que metade deste valor foi obtido através de mais-valias com a venda de ações do BES que terão sido adquiridas com crédito ordenado por Ricardo Salgado. O BES emprestou a Luís Filipe Vieira cerca de quatro milhões de euros para que este adquirisse 2.507.847 ações no aumento de capital de abril de 2009.

Luís Filipe Vieira investiu mais 3,2 milhões, num total de 7,2 milhões de euros, e vendeu as mesmas ações entre julho e agosto de 2009, obtendo uma mais-valia de 3,8 milhões de euros, verba que depositou numa conta aberta no ST. Galler Kantonalbak, localizado no nordeste da Suíça.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #809 em: Julho 14, 2021, 01:03:05 pm »
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