Corrupção em Portugal

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miguelbud

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #600 em: Julho 04, 2013, 07:43:38 pm »
No Público
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Câmara da Covilhã apoiou associação durante 11 anos para pagar a ex-mulher do autarca

Era para ser um apoio temporário: a câmara cederia "meios humanos" a uma associação de desenvolvimento local até que fosse assinada uma convenção já aprovada no quadro do programa Leader II, financiado pela União Europeia.

Os meios humanos cedidos resumiram-se a uma funcionária, que tinha sido casada como o então (e actual) presidente da câmara, que era também (e continua a ser) presidente da associação, e do qual tem uma filha. E o prazo, que era "temporário", prolongou-se por 11 anos, até ao final de 2012. Nessa altura começou a correr nos meios políticos locais que a senhora recebia simultaneamente pela câmara e pela associação, e a cedência terminou com o seu regresso à autarquia, onde nunca tinha trabalhado.

Não é uma história simples a que aqui se conta. Mas, diga-se desde já, a Câmara da Covilhã e a Rude - uma associação que integra vários municípios e gere o programa Leader na região - negam que Celeste Valente, a ex-mulher do presidente de ambas, tenha acumulado dois vencimentos durante mais de uma década. Nem uma nem outra, no entanto, esclarecem cabalmente o caso.

A fazer fé nas respostas dadas ao PÚBLICO pelas duas entidades, a ex-mulher de Carlos Pinto, o autarca do PSD que está a terminar seu quarto mandato como presidente da Câmara da Covilhã, foi admitida na Rude em 1998 como chefe dos serviços administrativos. Nessa altura era "assistente administrativa principal" numa escola secundária e foi uma das duas pessoas que responderam a um anúncio publicado pela associação.

Em Dezembro de 2001, já com três anos ao serviço da Rude, o Ministério da Educação autorizou a sua transferência para o quadro da Câmara da Covilhã - que passou a integrar como "assistente técnica". Logo a seguir, em Março de 2002, a autarquia e a Rude celebraram um protocolo, através do qual a primeira se comprometeu a "disponibilizar temporariamente" à segunda "meios humanos" para o seu trabalho administrativo, "enquanto esta não dispuser de recursos financeiros próprios". A cláusula anterior clarificava que isso aconteceria "após a assinatura" da "convenção", já então aprovada, respeitante ao financiamento do "Programa de Acção Local a realizar até 2006".

A concretização deste protocolo traduziu-se apenas na "cedência" de Celeste Valente, que acabara de se tornar funcionária da câmara, mas que nunca deixara a Rude. E o prazo do acordo, que era "temporário", acabou por se prolongar até 31 de Dezembro de 2012. Nessa altura, sem que alguém assuma uma explicação para o sucedido, a senhora - que se recusou a falar ao PÚBLICO - pediu à câmara uma licença sem vencimento até 31 de Julho. No dia 1 do mês passado, todavia, deixou a Rude e tornou-se coordenadora técnica da biblioteca municipal, funções que desempenha actualmente.

Há cerca de três meses, em Abril, a publicação do despacho camarário que autorizou a licença sem vencimento veio acentuar os rumores que já corriam - alimentados pela guerra interna que atingiu o PSD da Covilhã - sobre a alegada acumulação de vencimentos que terá beneficiado a ex-mulher de Carlos Pinto.

O autarca, porém, garantiu ao PÚBLICO que não, que Celeste Valente apenas recebia da Rude a diferença entre o ordenado que lhe era pago pela câmara e aquele que estava previsto no contrato que tinha com a associação. E que mesmo os valores pagos pela câmara foram-lhe integralmente devolvidos pela Rude, quando teve condições para o fazer.

Isto mesmo sustenta a direcção da associação num email, em que afirma que a funcionária começou por ter um salário líquido de 800 euros, em 1998, recebendo 1200 desde 2009. A Rude pagava-lhe apenas a diferença entre o que ela recebia na câmara e estes valores, correspondentes ao previsto no "contrato de prestação de serviços" celebrado entre a funcionária e a associação. Sucede que, conforme se lê no Diário da República, Celeste Valente tinha na autarquia, desde 2009, um vencimento de 1458 euros (ver caixa).

Tanto a câmara, em resposta formal e escrita, como a associação garantem que os valores pagos pelo município à funcionária durante estes 11 anos foram devolvidos integralmente. A câmara sublinha que essa devolução "não era obrigatória" e que foi feita por decisão da Rude. Tanto uma como a outra recusam-se, no entanto, a dizer quando foi feita a devolução e qual o seu valor. A câmara vai mais longe: recusa-se a fornecer cópia de quaisquer documentos referentes a essa devolução, violando assim a Lei de Acesso aos Documentos Administrativos.
 

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Edu

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #601 em: Julho 31, 2013, 02:08:19 pm »
Tribunal Constitucional suspende acção contra candidatura de Fernando Seara
EM ACTUALIZAÇÃO: LUSA 31/07/2013 - 13:21

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O Tribunal Constitucional classificou de "urgente" o recurso de Fernando Seara e atribuiu efeito suspensivo a este recurso contra a acção judicial para impedir a sua candidatura à Câmara Municipal de Lisboa, refere um acórdão a que a Lusa teve acesso.

Aí está, corrupção nos orgãos judiciais do Tribunal Constitucional, depois de negado por instâncias judiciais anteriores, como Fernando Seara já esperava (pois já tinha comprado quem tinha a comprar) a candidatura do mesmo é aceite.

O mesmo se passa no Porto, com também ali outro candidato do PSD.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #602 em: Setembro 13, 2013, 11:40:52 pm »
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Coronel da GNR condenado a prisão por negócios ilegais

 O tribunal criticou o comando da Guarda e a IGAI pela forma como foi punido o denunciante dos crimes, um jovem tenente. O tenente-coronel foi reformado compulsivamente.

Um tenente-coronel da GNR foi condenado a quatro anos de prisão, suspensos pelo mesmo período, por dois crimes de participação económica em negócio e dois crimes de abuso de poder, quando era o presidente do Conselho de Administração da Escola Prática da Guarda, em Queluz. A sentença do coletivo de juízes da 3.ª vara criminal de Lisboa, presidido por José Lopes Barata, é inédita contra um oficial da GNR por crimes desta natureza.

Foram também condenados dois empresários "amigos" do oficial superior da GNR que beneficiaram com os negócios. Em causa estavam compras de material para a escola a preços muito superiores ao do mercado, pagamentos por bens não entregues, falsificação de documentos e irregularidades várias nos concursos públicos. O tribunal fez as contas ao prejuízo para o Estado, que ficou demonstrado na prova documental apresentada pelo Ministério Público, e determinou a devolução de cerca de 30 mil euros.

http://www.dn.pt/inicio/portugal/interi ... id=3417954

Só?! Então aproveitem e investiguem TODAS as unidades militares que têm negócios directos com empresas civis!
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #603 em: Outubro 12, 2013, 10:00:33 am »
Oeiras: roubo mas faço

Em frente a um estabelecimento prisional, centenas de carros buzinam enquanto os seus condutores gritam o nome de um dos presidiários. Trata-se de um político local preso por corrupção. O seu delfim ganhou as eleições e o povo, feliz, quer dividir aquele momento com o seu herói encarcerado. Esta vitória foi dele. Ninguém nega que ele roubou. Roubou mas fez. Esta cena não se passa numa qualquer pequena cidade perdida no Brasil dos coronéis. Não se passa no México do narcotráfico ou numa nova ditadura nascida da ex-URSS. Passou-se em Oeiras, o concelho com maior percentagem de licenciados de Portugal, um país democrático e supostamente desenvolvido da União Europeia.

Explicar isto sem ser deselegante para com os meus concidadãos não é fácil. Opto, por isso, por falar dos mitos que são abalados pelo resultado de Paulo Vistas e da sua lista de homenagem ao presidiário Isaltino.

Não é verdade que a descrença crescente dos portugueses na democracia e nos políticos resulte de uma qualquer exigência ética. Não é a corrupção que cria desconfiança perante a classe política. Mesmo os portugueses mais ilustrados toleram bem a corrupção, desde que "deixe obra" para si. Muito menos é a impunidade que cria revolta. Quando a justiça faz o seu trabalho o eleitor trata de o desfazer.

Muitos dos que votaram na lista de Isaltino aplaudirão com entusiasmo as intervenções públicas de Paulo Morais e até as diatribes de Marinho Pinto. A corrupção incomoda-os. Mas o que os incomoda não é o roubo. É serem eles os roubados. Se o corrupto lhes deixa alguma coisa a corrupção deixa de ser um problema. Porque é apenas o seu interesse pessoal, e não a exigência ética que nasce da pertença a uma comunidade de valores, que determina as suas escolhas políticas. É por isso que, para muitos portugueses, os seus direitos são direitos e os direitos dos outros são privilégios, a sua greve é justa e a greve do outro é um transtorno.

O combate à corrupção não se faz com discursos inflamados contra os políticos. Faz-se através de uma ideia de solidariedade entre cidadãos que veem os recursos públicos como pertença de todos e o seu uso indevido como uma falha sempre grave, seja qual for o beneficiário. Só que, ao contrário do que se costuma dizer, Portugal não é um país especialmente solidário. O que é normal, tendo em conta os seus altíssimos níveis de desigualdade. A solidariedade nasce da pertença a uma comunidade. Essa pertença só acontece quando há empatia. A empatia precisa de proximidade. E a proximidade exige mínimos de igualde social e económica. As sociedades desiguais são egoístas e, por isso, pouco escrupulosas na sua ética coletiva. E assim é Portugal.

O fascínio que os eleitores têm pelas listas independentes não resulta apenas de uma qualquer doença partidária que promova a corrupção e o compadrio. Com isso, a maioria dos eleitores vive sem qualquer problema. A desconfiança em relação aos partidos é, em Portugal, antes de mais, uma desconfiança em relação às suas formas pouco democráticas de seleção de pessoal político. Uma desconfiança justa e legítima (tratarei amanhã), porque retira aos eleitores a possibilidade de escolha. Mas que nada tem a ver com qualquer tipo de exigência ética.

A descrença nos partidos também resulta da crise económica, pela qual estes são responsabilizados. Mas a alternativa em que muitos cidadãos apostam é o atalho mais fácil: alguém que deixe obra passando por cima das regras e da lei. A maioria dos eleitores comunga do pragmatismo amoral de muitos políticos: desde que sobre alguma coisa para mim, que se danem os bons costumes. E se a maioria dos eleitores é egoísta e pouco exigente é natural que os políticos também o sejam. Afinal de contas, vivemos numa democracia representativa. Os que elegemos limitam-se a representar o que nós próprios somos. Não, o país não se divide entre políticos, de um lado, e os portugueses, suas vítimas, do outro.

Por fim, este episódio recorda-nos que, ao contrário do que se costuma pensar, não é a educação que garante uma democracia saudável e exigente. Essa falta de exigência não resulta de ignorância. As pessoas mais qualificadas não são eticamente mais rigorosas. O bom funcionamento da democracia tem a ver com regras. É a definição de poucas mais invioláveis regras que permite não misturar tudo no mesmo saco, como se tudo (do pequeno atraso fiscal à corrupção) tivesse a mesma gravidade e relevância. Definir linhas éticas claras e não nebulosas de suspeição, onde, como todos cabem, nada chega a ser realmente grave. São essas regras que criam, mesmo na cabeça dos eleitores, um ambiente de exigência formal ou um ambiente propício à corrupção. São elas que acabam por instituir que há práticas inaceitáveis.

Se Isaltino Morais tivesse sido travado no primeiro momento em que prevaricou e tivesse perdido imediatamente o lugar não teria tido oportunidade de criar as teias de interesses que criou. E não teria conseguido passar a ideia de que o crime compensa. E que compensa a ele e compensa aos eleitores, que se comportam como seus cúmplices. Nunca se poderia dizer, sobre ele, que "rouba mas faz". Porque a regra seria esta: "quem rouba não faz". Porque não roubar tem de ser a primeira condição para fazer seja o que for no Estado. Não precisamos de políticos puros, que nunca tenham falhado como cidadãos. Até porque eles não existem. Precisamos de poucas regras cuja violação represente, para todos, a imediata impossibilidade de exercer cargos públicos.



Daniel Oliveira
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #604 em: Julho 24, 2014, 04:43:53 pm »
Vivemos tempos interessantes!

Ricardo Salgado foi detido

 :arrow: http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... iro%20Vivo
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #605 em: Julho 25, 2014, 09:29:50 am »
Há hipóteses de isto se tornar para Portugal numa revolução mais importante que o 25 de Abril. Há quem defenda que Ricardo Salgado era quem mexia todos os cordelinhos em Portugal e este poder já vinha de antes de 74.

Tempos interessantíssimos sem duvida. Será que a corrupção começa verdadeiramente a ser combatida no nosso país?

Isto é também uma mensagem para outros corruptos poderosos. De que afinal talvez não sejam assim tão impunes.

Espero só que no final isto não fique só pelo pagamento dos 3 milhões de caução e que haja arrasto das propriedades da família.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #606 em: Julho 25, 2014, 01:03:33 pm »
Citação de: "Edu"
Será que a corrupção começa verdadeiramente a ser combatida no nosso país?
Deixe-me só cá olhar para quem está no poder neste momento (PR) e pensar um pouco. Nope, não.

O Ricardinho deve é ter zangado alguém e lá ficou sem protecção política. De resto: business as usual.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #607 em: Julho 25, 2014, 05:51:09 pm »
TAMBém acho que isto vai dar em nada
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #608 em: Julho 25, 2014, 10:36:46 pm »
Esqueçam o Ministério Público.
Isto já não é um estado de direito, se é que alguma vez foi nestas últimas décadas.
O verniz é que está a estalar em grande e as pessoas começam a abrir os olhos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #609 em: Julho 29, 2014, 12:01:23 pm »
Negócios militares

Os ex-ministros são todos corajosos.

Álvaro Santos Pereira explicou ontem os negócios militares. Comprámos cinco mil milhões em submarinos, fragatas, etc, a fornecedores que ficavam obrigados a investir em Portugal. São as famosas ‘contrapartidas'.

Ora, Santos Pereira veio dizer o que já se sabia mas tem mais importância na boca dele: estas ‘contrapartidas' são negócios feitos a fingir. Foi assim em todos os governos. Santos Pereira só não disse que todos eles são negócios de luvas muito chorudas.

Para isso não chega a coragem de ex-ministro. São necessárias provas, mas essas estão fechadas na lei de silêncio reinante entre alguns políticos, banqueiros e militares.

 :arrow: http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... -militares
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #610 em: Julho 29, 2014, 07:56:18 pm »
Por ainda ir sendo uma das pessoas mais integras no governo é que foi afastado.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #611 em: Agosto 22, 2014, 11:27:11 am »

Nada como entrar e querer partir a loiça toda.

 :G-bigun:  :G-bigun:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #612 em: Setembro 05, 2014, 02:30:52 pm »
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Ex-ministro Armando Vara condenado a 5 anos de prisão efetiva

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Manuel Godinho foi hoje condenado a 17 anos e meio de cadeia no âmbito do processo Face Oculta.

http://www.dn.pt/politica/interior.aspx?content_id=4109992


Parece-me que hoje é dia de festa. Talvez se devesse decretar feriado nacional.
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #613 em: Setembro 05, 2014, 02:54:25 pm »
Espera pelo recurso, Edu.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Corrupção em Portugal
« Responder #614 em: Setembro 05, 2014, 02:56:31 pm »
Citação de: "Luso"
Espera pelo recurso, Edu.

Pois, sem duvida que deverá haver recurso, mas já é um bom principio. Durante muito tempo nunca ninguém era condenado.

17 anos e meio de cadeia por corrupção é obra. Venham mais juizes assim.