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Estamos a falar da blindagem dos veículos e não da forma como são utilizados.
O que sabemos da prática no AFeganistão, é que os militares estão-se cag&%$ para as tácticas dos políticos, e o que querem é um veículo que coloque tanta blindagem quanto possível entre eles e a ameaça.
Os norte-americanos têm MRAP's para as duas funções de que você fala, MRAP-CAT-1 e CAT-2.
O que estamos a ver com as compras que têm sido feitas, é que na prática é a CAT-2 que está a ser mais considerada e além do mais os veículos são comprados com a possibilidade de aplicação de blindagem modular pelo que podem passar de CAT-1 para CAT-2
Na Grã Bretanha eles compraram LMV's mas também compraram MRAP's de vários tipos. Por alguma razão será.
Se calhar é porque têm soldados que estão em áreas de
GUERRA e não em áreas menos complicadas onde o perigo é o das emboscadas ocasionais.
O problema português, é que as funções das tropas portuguesas não são as mesmas dos italianos ou dos espanhóis ou alemães.
Leia um pouco sobre a questão para entender a diferença.
Por isso, o que os espanhóis e os italianos compram não pode ser considerado como referência.
Devemos preocupar-nos com o que os países que de facto estão envolvidos em combates a sério têm ao serviço.
E esse tipo de veículos são os MRAP e derivados, como o australiano
BUSHMASTER (embora tenha sido recusado pelos americanos foi adquirido pelos holandeses)
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Não estamos a falar da versão básica do URO-VAMTAC. Estamos a falar da versão que esteve ao serviço em Portugal, que pelo que sei não era a versão básica e (e aqui falo de cabeça) chegava à pretecção STANAG-II.