Separatismos em Espanha

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André

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« Responder #765 em: Fevereiro 10, 2008, 02:44:34 am »
Separatistas bascos protestam durante comício de Zapatero

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Dezenas de manifestantes da esquerda separatista basca saíram às ruas para protestar contra a exclusão do partido Acción Nacionalista Vasca (ANV) das próximas eleições, a 9 de Março.

O Supremo Tribunal Espanhol excluiu o ANV e o Partido Comunista de las Tierras Vascas (PCTV) das próximas eleições, provocando a revolta dos seus apoiantes.  

Ao mesmo tempo, o actual primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, realizava um comício eleitoral na cidade de Donostia (San Sebastián, País Basco).

Os manifestantes tomaram as ruas, gritando «independência» e «respeito aos direitos de Euskal Herria».

Segundo a imprensa local, algumas pessoas foram detidas, mas não houve combates ou feridos. Também foram registados alguns distúrbios urbanos na região basca na noite passada, provavelmente após a decisão judicial contra os dois grupos políticos.

O juiz espanhol Baltasar Garzón já tinha suspendido as actividades de ambos os partidos por três anos, devido à sua suposta ligação com o grupo terrorista basco ETA, mas a ANV ainda tinha intenções de apresentar candidatos às próximas eleições.

Agora, a possibilidade se encontra proibida, com a justificativa de que, caso a ANV elegesse seus candidatos e se tornasse ilegal no futuro, as pessoas eleitas não poderiam ser destituídas dos seus cargos, causando uma situação irreversível e desconfortável.

A esquerda separatista basca convocou para este domingo uma grande manifestação em Bilbao, capital do País Basco, sob o lema «A favor dos direitos de Euskal Herria, pelo fim ao Estado de exclusão», e convidando a população a mobilizar-se a favor da «liberdade e democracia».

Contudo, o mesmo juiz Garzón já expediu uma ordem proibindo a manifestação, informou hoje a imprensa espanhola.

SOL

 

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Akagi

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« Responder #766 em: Fevereiro 10, 2008, 07:10:04 pm »
Citação de: "André"
Separatistas bascos protestam durante comício de Zapatero

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Dezenas de manifestantes da esquerda separatista basca saíram às ruas para protestar contra a exclusão do partido Acción Nacionalista Vasca (ANV) das próximas eleições, a 9 de Março.

O Supremo Tribunal Espanhol excluiu o ANV e o Partido Comunista de las Tierras Vascas (PCTV) das próximas eleições, provocando a revolta dos seus apoiantes.  

Ao mesmo tempo, o actual primeiro-ministro espanhol, José Luis Rodríguez Zapatero, realizava um comício eleitoral na cidade de Donostia (San Sebastián, País Basco).

Os manifestantes tomaram as ruas, gritando «independência» e «respeito aos direitos de Euskal Herria».

Segundo a imprensa local, algumas pessoas foram detidas, mas não houve combates ou feridos. Também foram registados alguns distúrbios urbanos na região basca na noite passada, provavelmente após a decisão judicial contra os dois grupos políticos.

O juiz espanhol Baltasar Garzón já tinha suspendido as actividades de ambos os partidos por três anos, devido à sua suposta ligação com o grupo terrorista basco ETA, mas a ANV ainda tinha intenções de apresentar candidatos às próximas eleições.

Agora, a possibilidade se encontra proibida, com a justificativa de que, caso a ANV elegesse seus candidatos e se tornasse ilegal no futuro, as pessoas eleitas não poderiam ser destituídas dos seus cargos, causando uma situação irreversível e desconfortável.

A esquerda separatista basca convocou para este domingo uma grande manifestação em Bilbao, capital do País Basco, sob o lema «A favor dos direitos de Euskal Herria, pelo fim ao Estado de exclusão», e convidando a população a mobilizar-se a favor da «liberdade e democracia».

Contudo, o mesmo juiz Garzón já expediu uma ordem proibindo a manifestação, informou hoje a imprensa espanhola.

SOL


A capital do Pais Basco, é Vitoria (onde esta o governo basco) e não Bilbao!
 

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old

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« Responder #767 em: Fevereiro 11, 2008, 03:55:35 pm »
Citação de: "Akagi"
Citação de: "André"
Separatistas bascos protestam durante comício de Zapatero

A capital do Pais Basco, é Vitoria (onde esta o governo basco) e não Bilbao!


Curiosamente en Vitoria casi siempre gana el PP y hace poco amenazaron con independizarse de Euskadi si Ibarretxe seguia con su plan.

Los putos politicos viven de vender humo a la gente.
 

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Roque

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« Responder #768 em: Fevereiro 11, 2008, 05:43:47 pm »
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Quem praticar o separatismo e terrorismo, cadeia.

A apoloxía ao separatismo non está prohibida, é unha corrente minoritaria (inda que neste foro poida parecer que todos os vascos e catalans son independentistas radicais) coa que no estou dacordo, pero cada quen é livre de pensar como queira.
En canto o terrorismo por suposto é perseguido e castigado en todolos frentes polo goberno central (Garda Civil, Policia Nacional e CNI principalmente) e autonómico (Ertzaintza).

Saudos
 

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Mueda

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« Responder #769 em: Fevereiro 12, 2008, 11:31:45 pm »
Vá lá rapazes...

A Espanha tem comidinhas muito boas:

- um dos melhores presuntos que conheço
- optimos enchidos
- a "cultura" das tapas
- Gaspacho
- polvo à galega
- peixinho e choquinhos fritos
etc, etc

E de bebidas:

- Tinto de Verano
- Rioja e mil Vinhos excelentes
- Debujitos
- Agua de Sevilla
- Cidra das Asturias
etc,etc

E Mulheres:

Conhecem mulheres mais "amigas" dos portugueses que as espanholas ? ... e no topo destas estão as ... Sevilhanas

Aproveitem e passem uns dias por exemplo na "Feria del Rocio" entre Huelva e Sevilha ... logo percebem esta amizade fantástica entre portugueses e espanholas  :D

MUEDA
 

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André

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« Responder #770 em: Fevereiro 13, 2008, 11:41:16 pm »
Juiz Baltasar Garzon ordena prisão preventiva para 11 membros do Batasuna

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O juiz espanhol Baltasar Garzon ordenou hoje a prisão incondicional para 11 dirigentes do ilegalizado Batasuna, detidos na segunda-feira quanto se preparavam para recompor a cúpula do partido, desarticulada em Outubro.

O objectivo, segundo o juiz, era «reconstruir a frente institucional da ETA» através da instrumentalização do PCTV e ANV, duas forças bascas que a procuradoria espanhola quer ver ilegalizadas também pelos seus vínculos à organização basca.

Quatro outros detidos na operação de segunda-feira ficaram sujeitos a fianças de entre 20 e 60 mil euros, acusados de colaboração com a ETA e de associação ilicita.

Os 11 detidos em prisão preventiva - acusados de pertencer à ETA - juntam-se aos 19 que já estavam detidos desde o ano passado, entre eles os dirigentes históricos do Batasuna Arnaldo Otegi, Joseba Permach e Pernando Barrena.

No total, estão detidos 31 dirigentes do Batasuna.

Para Garzon ficou demonstrada a participação dos detidos «no desenvolvimento de uma série de actividades de delito (...) com o objectivo de reconstruir a frente institucional da ETA e assumir o cariz, como referente político, da organização terrorista».

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #771 em: Fevereiro 14, 2008, 01:08:27 am »
Radicais galegos em San Gil


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Medio centenar de estudiantes de ideología independentista abuchearon e intentaron agredir a la presidenta del PP del País Vasco, María San Gil, antes de pronunciar una conferencia en la facultad de Económicas de la Universidad de Santiago de Compostela. A su entrada en la facultad, el equipo de seguridad de San Gil, formado por dos escoltas reforzados por cuatro policías de Santiago de Compostela, mantuvo un forcejeo con un grupo de estudiantes para evitar que la presidenta del PP del País Vasco resultase agredida. Entre los g ritos que se le dirigieron figuró el de "¡Ojalá te peguen un tiro!".

Durante el forcejeo, uno de los escoltas resultó herido con un corte en una mano y otros dos policías sufrieron contusiones. No obstante, alguno de los estudiantes, que se identificaron como miembros de la asociación independentista AGIR, también denunció que recibió algún puñetazo producto del enfrentamiento con los escoltas que intentaban impedir que San Gil fuese agredida.

Entre gritos que reclamaban la "ilegalización del PP" o denunciaban que este acto "trae el fascismo a Galicia", María San Gil se dirigió a algunos estudiantes y comentó que "la democracia se construye con diálogo" y que "hay que sumar y no dividir". Así, afirmó que "estaría mucho más de acuerdo" con que entrasen al acto "a hacer preguntas, que es lo democrático y lo que lleva a poder progresar conjuntamente".

Los estudiantes, por su parte, aseguraron estar en desacuerdo con que el dinero de sus matrículas sirva para financiar "un acto que trae a Galicia el fascismo". María San Gil decidió proseguir con su conferencia bajo el título "La mujer en la sociedad y en la economía", entre pitidos y consignas de corte independentista como "¡Españolistas fuera de Galiza!" y "¡Terrorista, fascista! ".


San Gil advirtió de que este episodio "debería hacer reflexionar a los políticos de Galicia sobre lo que está pasando". Concluida su intervención, la política vasca se negó a abandonar las instalaciones docentes por la puerta de atrás. "¿Hemos hecho algo malo?, pues yo salgo por la puerta, aunque sea más o menos violento", dijo dirigiéndose al medio centenar de personas que asistían a su conferencia.

De esta forma, arropada por dirigentes del PP de Galicia, que habían asistido a la conferencia, volvió a encontrarse con los estudiantes que pretendían boicotear su acto y se reprodujeron los enfrentamientos con los escoltas. La Policía Nacional decidió reforzar la seguridad y trasladó a la facultad tres coches policiales con agentes para escoltar la salida de la presidenta del PP vasco, pero sólo tuvo que separar a algunos jóvenes que empujaba y se lanzaban contra el grupo de personas que acompañaba a San Gil, que abandonó a pie las instalaciones docentes.

En declaraciones a los medios de comunicación, San Gil confesó que estaba "enormemente sorprendida", y advirtió de que este episodio "debería hacer reflexionar a los políticos de Galicia sobre lo que está pasando y cómo puede ser que en una universidad, que se supone que es un foco de libertad de expresión, ocurra un acontecimiento de estas características". Agregó que "por encima de todo, si algo defendemos en el PP es la libertad".

En la misma línea, el secretario general del PP gallego, Alfonso Rueda, declaró que confía en que "todo el mundo tenga claro que estas cosas hay que cortarlas de raíz" y que "no se pueden permitir". "Lo último que querríamos es que María San Gil se lleve la impresión de que los gallegos somos así. Son una minoría radical que hay que cortar de raíz, pero la inmensa mayoría de los gallegos son demócratas y quieren libertad", aseguró tras tachar de "intolerable" que le hubiesen gritado frases como "¡Ojalá te peguen un tiro!".

Por su parte, la facultad de Económicas de Santiago emitió un comunicado en el que expresa su "más enérgica repulsa" por "los acontecimientos violentos provocados por un reducido grupo incapaz de ejercer la libertad de expresión de forma razonable". Además, la institución docente advirtió de que, con esta conducta, "ponen en entredicho sus propias reivindicaciones".


http://www.diarioiberico.com/actualidad/radicales-gallegos-a-san-gil-%a1ojal%e1-te-peguen-un-tiro-18936.html

Video do acontecimento,
http://www.youtube.com/watch?v=cfqaBBHaW_w
 

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comanche

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« Responder #772 em: Fevereiro 14, 2008, 12:15:51 pm »
O Juiz, José María Vázquez Honrubia, nega a que os dois jovens que queimaram fotos do rei utilizem um interprete e tenta obrigar-los a falar em castelhano.

http://www.youtube.com/watch?v=DxnQ1M7zFF0&NR=1
 

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ferrol

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« Responder #773 em: Fevereiro 14, 2008, 05:26:23 pm »
Citação de: "comanche"
O Juiz, José María Vázquez Honrubia, nega a que os dois jovens que queimaram fotos do rei utilizem um interprete e tenta obrigar-los a falar em castelhano.
¡Ostras, e non fixo un copy&paste! :G-sig:
Tu régere Imperio fluctus, Hispane memento
"Acuérdate España que tú registe el Imperio de los mares”
 

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HELLAS

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« Responder #774 em: Fevereiro 14, 2008, 07:18:22 pm »
 

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comanche

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« Responder #775 em: Fevereiro 15, 2008, 12:25:18 am »
Jogadores da Real Sociedad, contra as ilegalizações

 A maioria dos jogadores da Real Sociedade de futebol assinaram um comunicado no que qualificam de "decisão política" o processo judicial de ilegalização de ANV e EHAK, e advogam por "o diálogo entre todas as partes" como maneira de resolução do conflito vasco. O 70% dos jogadores do plantel fizeram público depois do treinamento um escrito no que consideram como pilares da normalização política "um acordo baseado na vontade de todos e todas", bem como "o respeito à decisão do povo vasco, sem impor nenhum projeto político". Os futebolistas branco e azuis defendem também "o direito" a levar à prática "qualquer projeto" político, incluído "o de independência, sempre que seja por caminhos pacíficos e democráticos".o plantel da Real advoga por "a construção de um marco democrático, que garanta o direito a decidir entre todos os projetos políticos a todos os cidadãos e cidadãs".  

http://www.diarioiberico.com/actualidad/jugadores-de-la-real-sociedad-contra-las-ilegalizaciones-18999.html
 

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ricardonunes

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« Responder #776 em: Fevereiro 15, 2008, 10:34:59 am »
Nacionalistas bascos exigem reconhecimento do Kosovo

Sérvia anula, por antecipação, a declaração de independência kosovar
O Partido Nacionalista Basco (PNV) exigiu ontem ao Governo espanhol que reconheça o novo Estado independente do Kosovo e indicou que vai apresentar uma moção no Parlamento de Madrid, nesse sentido, após as legislativas de 9 de Março.

"Quase com toda a certeza o Kosovo clamará pela sua emancipação nacional a partir da livre determinação dos seus cidadãos", afirmou o presidente do PNV, Iñigo Urkullu, citado pelos media espanhóis.

O responsável basco aplaudiu a intenção que países como os EUA, Reino Unido, França e Alemanha têm de reconhecer o Kosovo. E disse estranhar que a Espanha não esteja neste grupo de países.

Na quarta-feira, a Esquerda Republicana da Catalunha, através de Joan Ridao, também apoiou o nascimento de um novo Estado nos Balcãs ocidentais.

O Governo espanhol está entre aqueles que não pretendem reconhecer logo a independência kosovar, a declarar, de forma unilateral, no domingo ou na segunda-feira. Madrid receia que os nacionalistas bascos usem o exemplo para reividincar o direito à autodeterminação.

Além da Espanha, há na UE outros países reticentes em reconhecer um Kosovo independente, como a Roménia, Eslováquia e Chipre. Mesmo assim os europeus preparam-se para dar luz verde a uma missão policial e judicial que vai substituir progressivamente a das Nações Unidas em território kosovar.

Esse aval poderá ser dado a partir da meia-noite de hoje, segundo fontes diplomáticas citadas pela AFP, de acordo com o princípio do silêncio: isto significa que se nenhum dos 27 países se opuser a missão pode começar a ir para o terreno. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, reunidos na segunda-feira, acertarão os últimos detalhes da missão.

A EULEX Kosovo incluirá 2 200 pessoas, 1 500 das quais polícias, tendo por função guiar as instituições. Portugal ofereceu 13 elementos da GNR e da PSP e, até agora, já foram seleccionados quatro agentes. Alemanha e Itália são os maiores contribuintes da missão que, só em 2008, vai gastar 200 milhões de euros.

A articulação com a missão da ONU, no terreno desde 1999, está a correr "mal", até agora, segundo disse ao DN uma fonte da organização. "A missão da UE não tem cobertura legal, nem aval da ONU, ainda não se sabe como e quando se poderá processar a transferência de competências ou se as duas missões não terão de coexistir [no terreno]".

A Sérvia rejeita a independência e diz que o Kosovo é território seu. O Governo de Vojislav Kostunica anulou ontem, "por antecipação", a declaração unilateral que o Parlamento kosovar começa a preparar hoje.

A Rússia, sua aliada, pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Esta realizou-se ontem, à porta fechada, mas não era esperada qualquer alteração nas posições já conhecidas.

DN
Potius mori quam foedari
 

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HELLAS

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« Responder #777 em: Fevereiro 15, 2008, 11:19:34 am »
Citação de: "ricardonunes"
Nacionalistas bascos exigem reconhecimento do Kosovo

Sérvia anula, por antecipação, a declaração de independência kosovar
O Partido Nacionalista Basco (PNV) exigiu ontem ao Governo espanhol que reconheça o novo Estado independente do Kosovo e indicou que vai apresentar uma moção no Parlamento de Madrid, nesse sentido, após as legislativas de 9 de Março.

"Quase com toda a certeza o Kosovo clamará pela sua emancipação nacional a partir da livre determinação dos seus cidadãos", afirmou o presidente do PNV, Iñigo Urkullu, citado pelos media espanhóis.

O responsável basco aplaudiu a intenção que países como os EUA, Reino Unido, França e Alemanha têm de reconhecer o Kosovo. E disse estranhar que a Espanha não esteja neste grupo de países.

Na quarta-feira, a Esquerda Republicana da Catalunha, através de Joan Ridao, também apoiou o nascimento de um novo Estado nos Balcãs ocidentais.

O Governo espanhol está entre aqueles que não pretendem reconhecer logo a independência kosovar, a declarar, de forma unilateral, no domingo ou na segunda-feira. Madrid receia que os nacionalistas bascos usem o exemplo para reividincar o direito à autodeterminação.

Além da Espanha, há na UE outros países reticentes em reconhecer um Kosovo independente, como a Roménia, Eslováquia e Chipre. Mesmo assim os europeus preparam-se para dar luz verde a uma missão policial e judicial que vai substituir progressivamente a das Nações Unidas em território kosovar.

Esse aval poderá ser dado a partir da meia-noite de hoje, segundo fontes diplomáticas citadas pela AFP, de acordo com o princípio do silêncio: isto significa que se nenhum dos 27 países se opuser a missão pode começar a ir para o terreno. Os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, reunidos na segunda-feira, acertarão os últimos detalhes da missão.

A EULEX Kosovo incluirá 2 200 pessoas, 1 500 das quais polícias, tendo por função guiar as instituições. Portugal ofereceu 13 elementos da GNR e da PSP e, até agora, já foram seleccionados quatro agentes. Alemanha e Itália são os maiores contribuintes da missão que, só em 2008, vai gastar 200 milhões de euros.

A articulação com a missão da ONU, no terreno desde 1999, está a correr "mal", até agora, segundo disse ao DN uma fonte da organização. "A missão da UE não tem cobertura legal, nem aval da ONU, ainda não se sabe como e quando se poderá processar a transferência de competências ou se as duas missões não terão de coexistir [no terreno]".

A Sérvia rejeita a independência e diz que o Kosovo é território seu. O Governo de Vojislav Kostunica anulou ontem, "por antecipação", a declaração unilateral que o Parlamento kosovar começa a preparar hoje.

A Rússia, sua aliada, pediu uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU. Esta realizou-se ontem, à porta fechada, mas não era esperada qualquer alteração nas posições já conhecidas.

DN


Os independentistas vascos nao tem nenhum interes no povo kosovar, apenas querem ter un precendente para justificar as suas pretençoes.
Eu gostaria saber se alguna vez no Pais VAsco ou em Portugal mesmo, muitos emigrantes estrangeiros juntaram-se num territorio de alguna destas dois partes da peninsula e pelo facto de ser maioria frente a povoçao original quiseram independiçar esse territorio do pais. Que iam a pensar voces?.
Eu pessoalmente o que se passa em Serbia com o Kosovo é una vergonha, apenas é o pagamento que estao a querer cobrar a Serbia pelo seu passado nos anos 90 com as guerras, mas de certeza nao tem nada.
 

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nelson38899

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« Responder #778 em: Fevereiro 15, 2008, 11:57:14 am »
Eu pessoalmente sou contra esta independencia, pois mais cedo ou mais tarde eles vão se juntar a à albania
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Jose M.

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« Responder #779 em: Fevereiro 15, 2008, 08:07:14 pm »
¿Que el PNV, exije al Gobierno qué? ¿Y quién es el PNV para exijir?