Afortunadamente, España no es una nación étnica y nunca lo será. Aquellos que presumen de pureza étnica dan pena, me recuerdan al nazismo y a las limpiezas étnicas de Europa del Este. Son lo peor de Europa.
O Estado Espanhol é étnicamente castelhano.
O domínio cultural castelhano é absoluto, demolidor e cruel, para todas as culturas não castelhanas que são tratadas como culturas de segunda.
A língua dos castelhanos, é considerada a língua de todos, quando se trata do código linguístico de um dos povos da península. O castelhano fala a sua língua e ponto.
Os outros povos têm o direito de utilizar as suas linguas «inferiores» mas têm
E SÃO OBRIGADOS a utilizar a Lingua do Reich Hispano.
O Estado Espanhol é um exemplo obsceno a absoluto de racismo cultural levado para lá de todos os limites do imaginável.
Só a reacção forte
e igualmente feroz, por parte dos chamados nacionalismos periféricos é que impediu o triunfo da cultura imperial castelhana sobre as restantes.
E o ódio profundo que a extrema direita castelhana tem a catalães e a Bascos, decorre exactamente dessa oposição ao diktat de uma cultura absolutamente Xenofoba como a castelhana.
Não existem regulamentos que protegem o Catalão ou o Basco, porque os castelhanos são bonzinhos e culturalmente abertos, mas porque essas conquistas foram conquistadas a ferros, contra a vontade da elite cultural castelhana.
O problema é que há um precedente.
A resistência portuguesa durante os 60 anos dos Hasbsburgos, foi inicialmente uma resistência cultural
Os portugueses, perante a imposição do castelhano, que se estava a tornar uma língua comum em Lisboa, responderam inicialmente com a resistência linguística. A resistência cultural dos portugueses acabou como todos sabemos numa resistência militar.
E as duas, foram capazes de derrotar a arrogância dos castelhanos. A cultural claro, e a militar também, para horror deles.
A guerra cultural contra catalães e bascos, tem a História como referência.
Não é por acaso, que apareceu a frase em catalão que traduzida quer dizer «A autonomia que queremos é a de Portugal».