E ainda perdíamos dinheiro.
A mim a opção mais perto do ideal parece-me ser 3 KC-390, 2 A-330 MRTT e fazer parte de um consórcio de C-17.
O MRTT é uma não questão. Ter meio Atlântico para defender, mas ter a frota de caças limitada (em raio de acção) ao continente e pouco mais, é absurdo. Se existisse tal coisa como uma estratégia de defesa nacional, este era um não assunto.
Para não falar das outras valências que esta aeronave trás, uma delas provada nesta pandemia.
Nos anos 80 ainda havia FIATs nos Açores, agora nem equivalente.
Se fossemos uma nação que se desse ao respeito (como Espanha), já tinha-mos uma estação de radar nos Açores, assim como 4 a 6 F-16MLU, em permanência, o mesmo em Porto Santo, no entanto os nossos "estrategas" acharam por bem vender a Roménia.
Como é óbvio, o ideal seria mesmo assim ter-mos 1 A-330MRTT, assim como 2 A-400M, para transporte estratégico, para complementar os 5 KC, que não me chocava que se vendessem 2 deles, ficando com 2 A-400M, 3 KC-390, 1 A-330MRTT e os 12 C-295M.
Vender os 4 C-130 modernizados poderia ser uma opção, em conjunto com a venda de 2 KC-390, de modo a financiar o MRTT e parte dos A-400M.
A FA ficaria com uma boa capacidade estratégica e de projeção de forças, assim como um elemento multiplicador, através de AAR e transporte VIP de longo curso, podendo para isso receber da TAP 1 A-330 e fazer a sua conversão na AIRBUS.
A-330MRTT-> reabastecer F-16, F-35,A-400M,KC-390, e P-8A e mesmo C-295W(hipotéticas aquisições FAP);
A-400M-> reabastecer KC-390,A-400M,C-295,UH-60V e AW-101;
KC-390-> reabastecer KC-390,A-400M,C-295 e (UH-60V e AW101) ?
Já agora:
"Esta dualidade de uso, garante aos países uma maior autonomia no que ao transporte aéreo diz respeito, evitando a necessidade de aluguer de aviões por exemplo para a sustentação de missões militares no âmbito das FND. Conseguem ainda aliar uma resposta positiva às necessidades do TAAI com a criação de capacidades como é o caso do reabastecimento aéreo, essencialmente realizado por aeronaves MRTT, o que no caso nacional representaria a multiplicação do alcance das aeronaves de defesa aérea, capacidade essa que não está prevista ser uma realidade num futuro próximo."
https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/33401/1/Transporte%20a%C3%A9reo%20de%20altas%20individualidades.%20Perspetivas%20de%20futuro_Cap%20Jo%C3%A3o%20Valente.pdf