Somos os melhores do mundo a rasgar contratos e a virar o bico ao prego em matéria de aquisições para a Defesa. As empresas fornecedoras sempre que fecham um contrato com Portugal, aquilo devem estar sempre com um pé atrás a negociar com os governantes portugueses. Basta os exemplos factuais mencionados atrás: A400M, EC635, NH90, para não falar dos VBR 8x8 (programa gerido de forma danosa e com uma incompetência arrepiante, que não foi devidamente concluido). Portuguese very typical.
Por isso é melhor os brasileiros não mandarem muitos foguetes, isto negociar com politicos portugueses da III República nunca é de fiar. Isto está claro que a malta patrioteira não gosta que se diga isto. Mas eu sou também português, mas lúcido.
Contínuo na minha, não vai haver qualquer aquisição de KC-390, o que houve foi uma autorização formal para encetar negociações. Um eufemismo para iludir ou entreter os brasileiros e não lhes dizer já não, por causa dos investimentos em Portugal da Embraer. Mesmo assim Portugal não tem qualquer obrigação moral em adquirir o "ká-cê" só pelo facto de a Embraer estar presente com fábricas e oficinas (que até são subsidiadas com fundos europeus).
Portugal não tem dinheiro para mandar cantar um cego, nem para comprar um EMB-145 em 2ª mão, completamente nas "cascas" com 20 anos. Para o comprar vai ter de se "cagar" para fazer um leasing a 10 anos. Eu sei que em Portugal a verdade ofende, mas é mesmo assim...