Resumindo:
Todo o que vêm da Airbus é bom e todo o que é novo não presta! Não sei como é que continuam a falar em F35 e afins...
As conclusões foram suas. Em ponto algum do texto disse que aquilo que vem da Airbus é o melhor, e tanto assim é que neste caso em particular até prefiro o C-130J Super Hercules.
Tanto o F35 como o Kc390 poderão via a ser grandes aviões, mas o problema é que actualmente não são. Um dá problemas atrás de problemas, o outro voa um protótipo, já que o primeiro saiu de pista e não foi reparado. Ou seja: Quem adquire aparelhos em fase embrionária, arrisca-se a pagar tudo o que for necessário para os tornar operacionais e cumprir as funções que originalmente deveriam fazer. Hoje, os parceiros do F35 e a LM discutem quem vai pagar todo o rol de actualizações e melhoramentos do aparelho, e nós, queremos o mesmo debate com a Embraer caso o KC necessite de melhoramentos e de extras? Recordo que para a defesa vão sempre tostões (não está em causa adquirir os aparelhos num futuro próximo como aconteceu com o F16 já sem bugs e com a maior parte dos problemas resolvidos, o que está em causa é adquirir já quando existem muitas incógnitas e não se sabe o futuro), ... 
Totalmente de acordo contigo, caro amigo.

Afinal, quantos KC-390 poderão ser vendidos?
A notícia está no mundo: cinco KC-390 devem ser vendidos para Portugal por 827 milhões de euros, com o negócio sendo fechado só depois de a Embraer dar um desconto não revelado. Com a primeira notícia de exportação, serão 28 aeronaves para a Força Aérea Brasileira, e cinco para Portugal. Mas o plano é não parar por aí.
Novamente a história do desconto? Hão-de falar nisso até se tornar realidade, não?

Um dos desafios para Portugal será adaptar o sistema de reabastecimento em voo: o KC-390 utiliza o sistema de probe-and-drogue, típico da Força Aérea Brasileira. Já os F-16M portugueses necessitam do flying boom, como o visto nos KC-135. Essa adaptação será fundamental para conquistar vendas para os mais de vinte países que utilizam caças F-35, F-16 e F-15.
Bom, não sendo engenheiro aeronáutico, diria porém que esta premissa é impossível com o actual desenho da aeronave. Com a presente estrutura do aparelho não é possível instalar uma lança de reabastecimento tipo "flying boom", a não ser que se sacrifique a porta de carga traseira. Mas aí o aparelho tornar-se-ia somente num reabastecedor dada a necessidade igualmente de instalar um tanque interno suficientemente grande para ser capaz de fornecer combustível a outras aeronaves. Isto sem falar nas alterações aerodinâmicas necessárias para tal, no entanto visto ser uma aeronave ainda na sua infância é mais que possível a Embraer vir a idealizar uma versão como essa... só não vejo que isso caia muito bem na Boeing que quer, isso sim, promover e rentabilizar o KC-46A Pegasus acima de tudo.

Na minha perspectiva o problema não é comprar mas sim comprar já. Se repararmos o caso de Singapura com o F35, face às duvidas sobre o modelo, o que fizeram foi comprar um pequeno lote para avaliação e depois logo se vê. É o que Portugal devia fazer com o Kc, tal como: 2 a 3 aparelhos e mais 3 de opção.
Exactamente, ou mesmo esperar que o sistema de armas mostre os seus verdadeiros "dentes" e só então se decidir pela sua aquisição para substituir ou eventualmente complementar os C-130 modernizados.
P.S. Relativamente à questão Embraer dois aparelhos com provas dadas: ERJ e Super Tucano. E davam jeito à FAP, qualquer um deles. 
Já deviam ter chegado à FAP ontem. Ao contrário do KC-390, os dois aparelhos que mencionaste tem valor e provas dadas, só peca por tardia a sua introdução na Força Aérea Portuguesa. Assim houvesse ou haja vontade para tal porque para já está difícil.

mafets, de onde saiu esta imagem toda catita?
É claro que os nossos vão ser nato grey, mas gostava que fossem assim vintage 
Todas as aeronaves que entraram em serviço de 2009 em diante envergam ou envergarão o cinza "low-viz" padrão da NATO, assim como as insígnias nacionais de pequenas dimensões e o título "Força Aérea Portuguesa". Excepções apenas ao Alouette III que se encontra em fim de vida útil, e porque tal como o EH-101 Merlin é considerado que a camuflagem táctica que possui é mais eficaz na geografia/relevo nacional que o cinza-escuro NATO.
P.S. Já comprámos o KC? É que se ainda nem LOI é possível assinar...