Tecnologia Portuguesa

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miguelbud

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #510 em: Janeiro 05, 2012, 11:36:56 am »
Radiodifusão: Alemães vão usar plataforma lusa

Um projeto desenvolvido por dois alunos portugueses da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco (ESTCB) fascinou os responsáveis do Instituto para a Radiodifusão Alemã (Institut für Rundfunktechnik - IRT) , que querem utilizá-lo no país e já ofereceram contrato de trabalho a um dos jovens.

Hugo Esteves e Pedro Duarte, recém-licenciados em Engenharia Eletrotécnica e das Telecomunicações, criaram uma plataforma online de agendamento do espetro rádio que planeia, automaticamente, as frequências usadas pelas equipas de som e imagem durante eventos como concertos e espetáculos, o que garante a inexistência de interferência entre os equipamentos no terreno.

A convite de um dos orientadores do projeto, Hugo Esteves apresentou este mês o projeto em Munique, durante um congresso internacional, e atraiu a atenção da indústria graças à capacidade da plataforma de automatizar um processo hoje realizado manualmente.

Graças às características inovadoras do trabalho dos investigadores portugueses, o Instituto para a Radiodifusão Alemã ofereceu mesmo um contrato profissional a Hugo Esteves,  convidando-o a desenvolver a plataforma em terras germânicas, avança o site oficial do IPCB.

O jovem mostrou-se muito satisfeito com a possibilidade de apresentar o trabalho conjunto, que considera "uma prova de que em Castelo Branco se produz do melhor", fora das fronteiras nacionais.

Entretanto, o projeto, que, segundo o IPCB, "ultrapassou claramente as expectativas", continua a ser promovido com a ajuda dos orientadores junto de órgãos da Comissão Europeia e Reguladores de alguns países.
 

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miguelbud

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #511 em: Fevereiro 06, 2012, 03:22:35 pm »
:Palmas:  :Palmas:

Agora é construi-las em série em Portugal e exportá-las.

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Projeto português venceu desafio internacional nos EUA

Uma tecnologia desenvolvida na Universidade de Coimbra (UC), a 'LaserLeap' (seringa a laser), que permite a administração "rápida e eficaz" de fármacos através da pele, venceu um desafio internacional de fotónica nos EUA -- foi ontem anunciado.

Concebida por uma equipa de investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, a 'LaserLeap' foi uma das duas vencedoras no Photonics West 2012, "um dos maiores encontros científicos do mundo na área da fotónica", explicou Carlos Serpa à Agência Lusa.

Do "desafio para em três minutos provar a criação de uma tecnologia inovadora que facilmente se transforma em negócio" saiu vencedora, no domínio mais biológico", esta seringa a laser, enquanto na vertente "mais física" venceu outra tecnologia, adiantou o investigador da UC e diretor executivo da 'start up' LaserLeap.

Carlos Serpa "mostrou que a 'LaserLeap', que permite a administração rápida e eficaz de fármacos através da pele sem utilização de seringas tradicionais, é uma tecnologia do futuro", segundo uma nota da assessoria de imprensa da UC.

O estado avançado do projeto (http://www.laserleap.com), com um protótipo de produto já concluído, impressionou não só o júri, como também "empresários americanos presentes no evento e que nos contactaram para eventuais parcerias", adianta Carlos Serpa no comunicado.

Aplicações no tratamento do cancro da pele e de determinadas doenças dermatológicas, na administração de vacinas ou ainda em aplicações de cosmética, são algumas das utilizações da Laserleap, uma tecnologia indolor e de baixo custo.

Na cosmética, disse Carlos Serpa à Agência Lusa, "pode ser um bom método" para a administração de ácido hialurónico e de outras moléculas.

Além de ser indolor e de dispensar o uso da seringa, este método tem a vantagem de ser reversível, dado que a pele, num minuto, regressa ao estado normal.

O Photonics West 2012, que reuniu mais de 20 mil participantes de todo o mundo -- cientistas, empresários e estudantes - decorreu em São Francisco, Califórnia, de 21 a 26 de janeiro.

No comunicado, o investigador do Departamento de Química adianta que outro aspeto relevante para o júri foi "o potencial" para a empresa vir a adotar um modelo de negócio do tipo 'lâmina de barbear', vendendo o laser e os dispositivos descartáveis.

"A ciência em Portugal tem progredido muito nos últimos anos, mas mais na parte de produção de artigos científicos e menos na aplicação", disse Carlos Serpa, ao referir que esta tecnologia desenvolvida na UC resulta do trabalho de três anos de uma equipa de investigadores e que pode passar agora "a ser um produto útil à sociedade e rentável".

A fotónica consiste em "tudo o que tem a ver com a interação da luz com a matéria e com a manipulação da luz", explicou.

http://www.dn.pt/inicio/ciencia/interio ... ia&page=-1
 

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miguelbud

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #512 em: Fevereiro 07, 2012, 09:37:49 pm »
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Revolucionário: vem aí o substituto do ar condicionado

O Departamento de Engenharia Civil da Universidade do Minho (UM) está a criar um revestimento «revolucionário» para paredes e tectos que aquece e arrefece a temperatura interior das casas e escritórios, avança a Lusa.

Segundo José Barroso de Aguiar, coordenador do projecto, aquela inovação ajudará a poupar na fatura eléctrica e contribuirá para um maior conforto térmico e para a ecossustentabilidade.

Baseada em microcápsulas termicamente activas aplicadas na superfície das argamassas, a tecnologia «deverá ser uma prática corrente dentro de dez anos».

Em concreto, coloca-se nas paredes e tectos a argamassa inovadora composta por gesso/cal/cimento, areia, água e cápsulas microscópicas de PCM, um material de mudança de fase.

Esta camada serve como climatizador, transitando de fase líquida para sólida, e vice-versa, em temperaturas próximas da ambiente (20-25ºC).

Por exemplo, passar de fase sólida para líquida faz descer o termómetro e reter energia do compartimento.

«Com estes aditivos nas argamassas, consegue-se reduzir o consumo de energia (eficiência energética), uniformizar a solicitação de energia à rede, aumentar o conforto térmico dos edifícios, evitar o gasto de energias não renováveis e, por efeito, minimizar o consumo de dióxido de carbono», sublinha o investigador.

Para José Barroso de Aguiar, «vai valer a pena pagar mais quando se constrói, mas saber que esse custo inicial, no PCM, se amortiza em poucos anos, graças à poupança em electricidade».

O projecto, designado «Contribuição de Argamassas Térmicas Activas para a Eficiência Energética dos Edifícios», é apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia e termina em 2013. Junta cerca de 25 investigadores das universidades do Minho (promotora), Aveiro, Coimbra.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #513 em: Fevereiro 10, 2012, 09:30:48 pm »
Publicação científica portuguesa triplica em dez anos
 

A publicação científica portuguesa, avaliada em quinquénios, triplicou em apenas uma década. Entre 2006 e 2010 publicaram-se 38.338 artigos com autores de instituições nacionais, um salto em relação às 12.693 publicações lançadas entre 1996 e 2000. Este é o dado que sobressai do novo relatório “Produção Científica portuguesa, 1981-2010. Dados Bibliométricos”, que mostra um aumento de 3421 novos artigos em comparação com o quinquénio de 2005-2009.

O documento, publicado há duas semanas pelo Gabinete de Planeamento, Estratégia, Avaliação e Relações Internacionais (GPEARI), sob tutela do Ministério da Educação e Ciência, reforça a ideia que a produção científica continua a aumentar, eclipsando os 1618 artigos publicados entre 1981 e 1985. A informação tem por base os dados disponibilizados pela Thomson Reuters – Essential Science Indicators, que divide a produção científica em 22 áreas científicas e agrega os dados em quinquénios para relativizar descidas ou subidas anuais abruptas que não têm significado estatístico.

Os dados provisórios mostram que a Química lidera com 5427 artigos publicados no último quinquénio, seguida pela Medicina Clínica com 4389 e a Física com 3833. Embora só em uma das 22 áreas o número de artigos tenha diminuído – a Ciência Computacional –, continua a ser um desafio perceber qual a relação entre o crescendo na produção científica e a qualidade do trabalho que sai das universidades e dos institutos.

“Tem havido uma melhoria significativa na quantidade da produção científica nacional ao longo dos últimos 20 anos. Por outro lado, não dispomos ainda de instrumentos que permitam aferir a respectiva melhoria qualitativa”, disse Joana Mendonça, subdirectora geral do GPEARI, ao PÚBLICO.

Um dos indicadores que o relatório apresenta, é o impacto de citação mundial da área, que indica se os artigos nacionais de uma dada área são mais ou menos citados do que a média mundial. Um impacto de 1 é igual ao da média. “Vinte das áreas científicas aumentaram o seu impacto internacional, sendo que nas áreas de Ciências Agrárias, Medicina Clínica, Engenharia, Neurociências & Comportamento, Física, Ciências dos Animais e das Plantas, Ciências do Espaço e [a área] Multidisciplinar, o impacto internacional da produção científica nacional é superior ao impacto médio mundial”, disse Mendonça.

Espaço é líder

Quem vem em primeiro lugar no impacto de citação mundial são as Ciências Espaciais. No quinquénio de 2006-2010, só foram publicados 555 artigos nesta área, a quarta menor, (a área Multidisciplinar publicou 38 artigos, Imunologia 325 e Psicologia/Psiquiatria 507), mas o impacto foi de 2,09. Em comparação, a área da Física, que vem em segundo lugar, tem apenas 1,37.

“Não importa o número de artigos, mas a importância que têm para a comunidade internacional”, disse Mário João Monteiro, director do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto, ao PÚBLICO. O cientista e professor defende que estes resultados são fruto de uma comunidade de cientistas jovens, que desenvolveu-se a partir de 1990 e está fortemente internacionalizada.

“Quase duas centenas de investigadores tiveram que ir fazer o doutoramento lá fora, voltámos integrados em equipas internacionais. Pelo facto de estarmos a sair do zero, fizemos um curto-circuito do processo” na evolução da ciência que se faz em Portugal, interpreta o investigador, notando que este apagão não pôde ser feito da mesma forma em outras áreas, que já tinham uma tradição científica nacional.

Por isso, nas Ciências Espaciais, oitenta por cento dos artigos são também assinados por autores estrangeiros. “A astronomia de qualidade tem que ser feita em consórcios, é impossível um país ter dinheiro [para este tipo de investigação]”, explicou.

Mas há lugar para a liderança. “O tamanho do país não é razão para falta de competitividade numa ou em mais áreas científicas (veja-se por exemplo a Holanda, Dinamarca, Suíça, Finlândia)”, defendeu Joana Mendonça. Na área das Astrofísica isso já acontece, disse por seu lado Mário João Monteiro. “Portugal, à medida que vai armazenando massa crítica, vai liderando”, disse o cientista, apontando para o caso do astrónomo Nuno Santos, da Universidade do Porto, que é o representante português do projecto de um instrumento do Observatório Europeu do Sul, um consórcio de quatro países que inclui Portugal. “Liderar é garantir que há portugueses que participam ao mais alto nível nos projectos da área.”

Público
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #514 em: Fevereiro 18, 2012, 11:20:58 am »
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #515 em: Março 05, 2012, 10:47:17 pm »
Invento português permite descolagens a cada 30 segundos


O aeroporto de Lisboa está sobrelotado? As companhias queixam-se da falta de espaço? A portuguesa Active Space Technologies, sediada em Coimbra, deitou mãos à obra e inventou duas tecnologias que permitem poupanças significativas de tempo durante o voo e na descolagem. Uma boa notícia para os aeroportos, para as companhias e para os passageiros. A Airbus comprou os dois inventos e já está a testá-los.

A tecnologia Greenwake é uma espécie de laser colocado bem no nariz da aeronave. Serve para medir os vórtex (remoinhos de ar) que são criados pela descolagem dos aviões. Atualmente, é normal esperar por  mera precaução três a quatro minutos para que esse efeito desapareça e outro avião levante voo. Bruno Carvalho, CEO da empresa, estima que a diferença pode ser entre descolar de 30 em 30 segundos e fazê-lo só a cada três ou quatro minutos. "Diz-se que o Aeroporto de Lisboa está sobrelotado e esta pode ser uma solução", sugere.

O sistema Delicat acaba por ser um complemento do GreenWake na poupança de tempo. Evita turbulências no ar e consequentes atrasos. Ao detetar precocemente poços de ar, os flaps das asas do avião adaptam-se e evitam sobressaltos.

Bruno Carvalho e Ricardo Patrício, ambos engenheiros de formação e com 35 anos, estavam na Agência Espacial Europeia há dois anos quando se lembraram de passar da teoria à prática e fundaram a Active Space Technologies. Corria então o ano 2004 e a aposta deu frutos. A empresa deverá faturar mais de dois milhões de euros em 2012, contra 1,2 milhões em 2011. Tem crescido todos anos, à exceção de 2010. Com filial na Alemanha e escritórios comerciais na Holanda, os negócios têm surgido naturalmente e é previsível que cheguem aos 4 milhões de euros nos próximos três anos.

Dinheiro Vivo
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #516 em: Março 19, 2012, 08:44:19 am »
Refer negoceia exportação de plataforma tecnológica

A Ferbritas criou uma plataforma tecnológica para facilitar o levantamento e expropriações de património imobiliário.

A Ferbritas, participada a 100% da Refer, está a negociar a exportação de uma plataforma tecnológica inovadora (FBSIC), criada pelos técnicos da empresa, que facilita a inventariação, o cadastro e a expropriação de património imobiliário de empresas e particulares.

O presidente da Ferbritas, Luís Mata, sublinhou que "existem, neste momento, contactos para exportamos o FBSIC [Ferbritas Sistema de Informação Cadastral] para o Médio Oriente, em particular, para a Arábia Saudita e Líbano, Brasil, África [Moçambique, Angola e África Central em particular] e América do Norte".

Além do potencial de exportação do FBSIC, Luís Mata está também confiante que esta plataforma tecnológica poderá ser aproveitada por potenciais clientes da Ferbritas dentro do Estado, no âmbito da Administração Central e Local e do Sector Empresarial do Estado, assim como privados.

http://economico.sapo.pt/noticias/refer ... 0602.html#
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #517 em: Março 28, 2012, 10:37:29 pm »
Novo localizador de bens e pessoas desenvolvido na Guarda


Um investigador do Instituto Politécnico da Guarda (IPG) desenvolveu um sistema de localização de baixo custo, que pode ser aplicado em pessoas, bens e animais, segundo informou o responsável pelo projecto.

"É um sistema de localização para pessoas ou bens, que utiliza o sistema global de posicionamento através de satélite, mais conhecido por GPS", explicou Luís Figueiredo, coordenador do projecto «Magic Traking». O responsável adiantou que a aplicação pode ser “muito útil” em situações de desaparecimento de idosos, tendo sido criada a pensar "em pessoas que sofrem de Alzheimer, que facilmente perdem o sentido de orientação, deixam de conhecer os locais onde estão e se perdem".

Utilizando o Magic Tracking, que "funciona como um relógio", os familiares "facilmente" podem localizar os desaparecidos, visualizando a sua localização no computador, através do Google Earth.

Luís Figueiredo esclareceu que o dispositivo também é dirigido às instituições que cuidam de idosos e têm preocupações com a segurança dos utentes. Estando munidas com aquele sistema, durante saídas e passeios, os vigilantes saberiam "sempre onde é que estava cada uma das pessoas", evitando eventuais desaparecimentos, observou.

Adiantou que está também a ser equacionada a possibilidade de o equipamento ser disponibilizado a caçadores, para evitar o extravio de cães durante as caçadas. "Com um dispositivo destes acoplado à coleira do cão, facilmente podem recuperar o animal e isto sempre a custos extremamente reduzidos", declarou.

O serviço "não é uma novidade, mas a diferença está nos preços e nas funcionalidades" disse, indicando que a disponibilidade do sistema tem custos mensais de 0,50 euros. Com custos anuais "extremamente baixos", as pessoas podem proteger familiares e amigos, automóveis e outros bens, observou Luís Figueiredo.

Aplicações Magic

De acordo com o responsável, os equipamentos são comercializados pela empresa MagicKey, sediada no IPG, a preços que variam entre 100 e 150 euros. A empresa, vocacionada para a concepção e desenvolvimento de programas informáticos e tecnologias de comunicação para clientes específicos, tem como sócios o responsável pelo projecto e o IPG.

Também disponibiliza as aplicações MagicEye, MagicKeyBoard, MagicKey, MagicSwitch, MagicWatch, MagicWheelChair, MagicJoystick e MagicPhone, todas destinadas a melhorar a qualidade de vida dos cidadãos com deficiência.

Luís Figueiredo venceu em 2006 e em 2008 o Prémio Engenheiro Jaime Filipe, atribuído pelo Instituto da Segurança Social. Obteve o galardão com as aplicações informáticas MagicKey Eye Control, (controlo do rato do computador apenas com os olhos) e MagicKey (controlo completo do computador movendo o cursor do rato através de movimentos laterais e subtis da cabeça e a tecla do rato pelo movimento de piscar de olho).

Ciência Hoje
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #518 em: Abril 11, 2012, 08:48:04 pm »
Tecnologia portuguesa previne morte súbita no desporto


Amanhã, em Cascais, é apresentado publicamente o Microchip de DNA, um teste laboratorial criado por investigadores portugueses que se destina à prevenção e combate da morte súbita com especial incidência no desporto.
 
Esta nova tecnologia foi desenvolvida no Instituto Superior Técnico (IST) e no INESC-ID e, neste momento, o objectivo é transformar o projecto numa actividade empresarial que permita vender os testes a quem esteja interessado em garantir que os seus desportistas não sofram do risco de morte súbita.
 
“No lançamento de amanhã a tecnologia vai para o mercado com o apoio de uma empresa [a SHPG-HeartGenetics] que provavelmente começará a fazer testes entre dois a três meses”, afirma Arlindo Oliveira ao Ciência Hoje.
 
Segundo o presidente do IST, o Microchip de DNA “faz a análise de mutações de DNA que permitem detectar se uma pessoa está sujeita a um risco elevado de sofrer de Miocardiopatia Hipertrófica”, que é uma condição especialmente grave nos atletas e que causa morte súbita.
 
A ideia “é poder testar pessoas que estão em risco por serem atletas, por exemplo, e que devem parar de fazer desporto de alta competição porque correm o risco de sofrerem morte súbita”, explica o investigador.
 
De acordo com Arlindo Oliveira, o risco de morte súbita em Portugal ameaça centenas de desportistas. “Há muitas pessoas que têm esta síndrome, claro que nem todas estão em risco se não praticarem desporto. Mas para desportistas o risco é de um em quinhentos. Pode não parecer muito elevado, mas como é uma tecnologia que será exportada para o Brasil e Europa estamos a falar de evitar dezenas ou centenas de mortes dependendo da dimensão do mercado”, sublinha.
 
Actualmente, existem tecnologias semelhantes ao Microchip de DNA fora do País “mas são muito mais caras e não tão precisas”. Os testes que existem “são da ordem dos milhares de euros” enquanto este “pode ser feito mais barato e aplicado a uma população mais vasta”, avança Arlindo Oliveira.
 
Para o cientista, a entrada deste equipamento no mercado “é uma prova que conseguimos desenvolver em Portugal tecnologias que são competitivas a nível internacional”. Para além disso, a exportação deste Microchip pode vir a "aumentar o nosso número de exportações e consequentemente enriquecer a economia nacional”.
 
No futuro, os Microchips de DNA podem vir a ser aplicados a outras patologias, o que pode revelar um “potencial de desenvolvimento de testes genéticos muito significativo”, conclui.
 
Ciência Hoje
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #519 em: Abril 17, 2012, 09:53:43 pm »
'Software' português desenhado para aumentar produtividade de empresas


Uma empresa portuguesa lança na próxima quinta-feira um programa informático que permitirá aos gestores dirigir e saber o que se passa na sua companhia em qualquer ponto do mundo. A Elo – Sistemas de Informação (ELO SI), empresa de engenharia de sistemas, informa que a nova tecnologia, desenvolvida nos últimos dois anos por quatro dos seus engenheiros informáticos, permite “reduzir índices de ineficiência, aumentar a produtividade e garantir níveis de segurança nas empresas”. A empresa está a negociar a sua comercialização internacional.
 
Em comunicado, a Elo diz tratar-se de “uma aplicação 100 por cento ‘web based’, o que permite que, a qualquer hora e em qualquer lugar, os líderes de uma empresa saibam o que se está a passar do outro lado do mundo com a sua própria empresa”.
 
Gerir horários, verificar níveis de autorização de acesso a obras e informações ou confirmar níveis de segurança são outras das aplicabilidades do sistema.
 
“Através de uma identificação biométrica, é possível perceber se determinado colaborador tem, ou não, autorização para entrar numa obra, independentemente do país onde estiver localizada a empreitada”, explica Alcides Cruz, co-fundador e gestor da ELO SI. “O nosso sistema pode estar alojado num país e funcionar noutro”, refere o responsável.
 
Para além destas funcionalidades, a plataforma permite “gerir o tempo que um colaborador passa a desempenhar uma determinada tarefa”, o que na opinião de Alcides Cruz é uma “funcionalidade fundamental na eliminação de ineficiências, produzindo ganhos de produtividade”.
 
Segundo o comunicado, são já várias as empresas, nacionais e estrangeiras, que adoptaram um “sistema de informação tipo ELO SI”, tais como o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Guarda Nacional Republicana, Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Banco de Portugal, CP, Metro do Porto, STCP, Pescanova, Portucel, Sonae, Rádio Popular, e o IPO do Porto.
 
“Trata-se de um sistema com capacidade de cálculo, no qual podem ser introduzidas diversas variáveis na gestão diária dos colaboradores, que são lidos automaticamente pelo software. Os resultados possibilitam adoptar medidas de gestão, simplificando processos e com ganhos ao nível da produtividade”, explica o comunicado.
 
A ELO – Sistemas de Informação, com sede no Porto, é uma empresa 100 por cento portuguesa, criada em 1994, que conta com 25 colaboradores.
 
Dispõe de duas unidades de negócios: uma em Lisboa e outra em Vigo, Espanha, sendo este o “primeiro país para o qual começou a exportar as suas soluções, em 2008”, seguindo-se Angola, Moçambique, Cabo Verde e Dubai.

Ciência Hoje
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #520 em: Maio 03, 2012, 09:12:17 pm »
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #521 em: Maio 15, 2012, 08:35:26 pm »
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #522 em: Maio 17, 2012, 12:36:08 pm »
Empresa nacional lança tecnologia para o espaço

A empresa Sinergiae, do sector das renováveis, construiu uma peça que vai integrar a nova sonda espacial europeia.

A sonda espacial europeia Pilot vai integrar uma peça inteiramente desenvolvida e fabricada em Portugal pela empresa Sinergiae, do sector das renováveis. Esta nova tecnologia da empresa sediada em Coimbra,vai permitir que a sonda não fique "cega" na viagem para a estratosfera.

A equipa de investigadores do departamento Space & Techhnology da empresa portuguesa desenvolveu uma tecnologia que permite impedir o aparecimento de cristais de gelo na janela da sonda onde dão entrada os dados provenientes do espaço, como explica o presidente e o maior accionista da empresa, José Pimentão, ao Diário Económico, sem revelar o valor do investimento.

Sobre a importância desta nova tecnologia para a empresa e para a economia nacional, o mesmo responsável não deixa de assinalar como "extremamente positivas" e recorda que se trata de mais uma iniciativa para o "reforço de competências das empresas nacionais num sector tão competitivo como é a área espacial". E recorda que este reconhecimento pela inovação nacional, por parte Centro Nacional de Estudos Espaciais (CNES-França), entidade que gere a sonda Pilot, resulta de um trabalho que começou em 2007, com a celebração das primeiras parcerias. Mais recentemente a empresa passou a ser considerada fornecedor de primeira linha de componentes ‘hardware' para missões espaciais.

http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... 44709.html
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #523 em: Maio 29, 2012, 11:16:11 pm »
 

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Re: Tecnologia Portuguesa
« Responder #524 em: Junho 06, 2012, 07:32:36 pm »
Portugueses desenvolveram "outdoors" biodegradáveis


Investigadores das universidades do Minho (UMinho) e Fernando Pessoa (UFP) desenvolveram "outdoors" biodegradáveis, feitos à base de fibras de soja, milho e bambu, um projeto pioneiro que visa a proteção ambiental, foi hoje anunciado. O projeto está a ser alvo de patente e conta com apoio de empresas nacionais e internacionais.

Segundo os investigadores, esta inovação surge 24 anos após a Lei 97/88, que proíbe o uso de materiais não biodegradáveis para publicidade, "mas que, na verdade, não está a ser cumprida".

"Espero sinceramente que os anunciantes deixem de usar materiais com propriedades tóxicas e que são prejudiciais à saúde", refere Jorge Neves, docente do Departamento de Engenharia Têxtil da UMinho.

O professor considera que os novos "outdoors" biodegradáveis poderão ter um custo "semelhante" ao dos suportes convencionais, que utilizam poliéster laminado ou revestido a resina de PVC (policloreto de vinilo).

"A União Europeia restringiu muito o uso do PVC, face aos danos causados no sistema imunitário, reprodutivo e endócrino", realçou Fernanda Viana, doutorada em Engenharia Têxtil na UMinho e docente da UFP.

A engenheira publicitária confia na aceitação desta inovação, mas lembra que, face à situação económica atual, "o anunciante tende a optar pelo baixo custo, mesmo que acarrete consequências ambientais e legais".

Os primeiros cartazes ecológicos deverão ser afixados "em breve", estando igualmente prevista para dentro de pouco tempo a produção do material em série.

Lusa