É estranho que sermos ajudados pela UE em milhares de milhões de Euros, vamos pagar 827 milhões a Embraer, do outro lado do atlântico.
Sem comentários.
Não é do outro lado do Atlântico, é em Évora e Alverca. Deve ser melhor andar a pagar ordenados a espanhois e franceses.
Originalmente, o racional era de que íamos entrar num projecto (KC-390), que nos permitia envolvimento da nossa indústria,
e no fim ainda adquirir uma aeronave que se prometia custar muito menos que os concorrentes. Como ficámos a saber, o custo dos KC duplicou face ao valor original, e sem a vantagem do preço unitário, o KC deixou de ser apelativo para um mercado que, até aí, estaria cheio de oportunidades. Com o fim da parceria com a Boeing, foi a machadada final.
Mas voltando aos mísseis de cruzeiro, é consideravelmente mais simples, do que aqueles programas que foram cancelados na primeira década deste milénio. A começar desde logo pelos valores envolvidos, mas também a longevidade. Comprar uma vintena de Taurus, é uma compra rápida, estilo "one and done", onde a parte mais importante, é finalmente termos pilotos aptos a usar este tipo de armamento caso seja necessário.
Agora claro, não é só isto que nos falta, falta-nos muita coisa, e é aí que estamos inteiramente dependentes da boa vontade política, para receber o orçamento necessário.